POEMA 04:
ENTRE ROSAS | |||
|
|||
|
|||
Costumo, de manhã, ir ver as minhas flores diletas — rosas cuja essência grata e fina embriaga a gente e inspira os pássaros, cantores, da orquestra matinal que a primavera afina. |
|||
|
|||
Fui hoje. A brisa entoava plácidos rumores, oscilando as hastes das flores — peregrina, seus beijos evocando e uma ascensão de olores. Cheios de aroma e luz à brisa matutina. |
|||
|
|||
Inclinam-se os botões. Há ósculos ardentes e frêmitos de amor, nas flores inocentes: As rosas e os botões se beijam com alegria |
|||
|
|||
E eu penso ver — o enlevo a nossa mente ilude — criancinhas virginais, puras como virtude, beijando sua mãe, num berço de luz do dia. |
|||
|
|||
|
|||