POEMA 04:

  

 

  ENTRE ROSAS  
 
 

À DILETA FILHA ISAURA

 

 

 

 

Costumo, de manhã, ir ver as minhas flores

diletas — rosas cuja essência grata e fina

embriaga a gente e inspira os pássaros, cantores,

da orquestra matinal que a primavera afina.

 

 

 

 

Fui hoje. A brisa entoava plácidos rumores,

oscilando as hastes das flores — peregrina,

seus beijos evocando e uma ascensão de olores.

Cheios de aroma e luz à brisa matutina.

 

 

 

 

Inclinam-se os botões. Há ósculos ardentes

e frêmitos de amor, nas flores inocentes:

As rosas e os botões se beijam com alegria

 

 

 

 

E eu penso ver — o enlevo a nossa mente ilude —

criancinhas virginais, puras como virtude,

beijando sua mãe, num berço de luz do dia.

 

 

 

 

Theodomiro Cruz.

 
 

 

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