POEMA 05:
À ISAURA | |||
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És para mim no mundo a flor dileta e de encantos a vida me perfumas. Minha vida na tua se completa. És luz fulgente em minha vida em brumas. |
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És gárrula e pequena, e, assim, discreta, são para ti fugaces, como espumas, o viso são e a pena mais abjeta. É que do berço à vida agora aprumas. |
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Entanto, eu vivo para a tua vida, toda carinhos para mim — querida como é querido o sol pelo levante. |
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Sejas ao meu amor sempre devota e no meu coração sejas a nota mais nitente, mais clara e mais cantante. |
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