VERAS

=====================================================================

 

 

  PASSEIO MATINAL  

 

 

 

Ela, bem cedo, quando o sol levanta

as sombras lúridas e acende o dia,

e quando a passarada ao longe canta,

o seu passeio matinal fazia.

 

 

 

 

Depois de longa ausência, afinal vi-a

eu de novo. Era a mesma, doce santa,

que teve meu altar, minha dulia

e cujo olhar aceso ainda me encanta.

 

 

 

 

Seguimos juntos e falando fomos

em a dos velhos dias grata historia.

Ainda idílios ternos em assomos

rimavam-me seus olhos radiantes.

 

 

 

 

E eu tinha (gozo raro de vitória!)

sensações que nunca tive dantes.

 
 

 

Go to the Poem in English

Ir para o primeiro Poema

Ir para o anterior Poema

Ir para o próximo Poema

Ir para o último Poema

Ir para a Página de Abertura

Ir para o Menu em Português

Ir para o Sumário em Português