VERAS
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DE LONGE | |||
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Ontem, quando falavas, eu te ouvia mui prazeroso, quase embriagado — numa embriaguez de aromas e harmonia que sinto quando estou, flor, a teu lado. |
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A tua voz possui certa magia e possui um tão raro predicado, que atrai e prende e enleva e acaricia de modo tal que estou escravizado. |
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Dona do olhar brilhante e da voz doce. A ouvir-te a voz minha alma escravizou-se e enlouqueceu, fitando teu olhar. |
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E hoje, esse olhar mais essa voz cadente dão-me a sofrer, de ti agora ausente, uma saudade que não é vulgar. |
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