VERAS

=====================================================================

 

 

  Súplica  

 

 

 

É primavera. O dia claro aclara

toda a amplidão fluídica, infinita.

A brisa corre e pelo espaço agita

uma canção de amor sonora e clara.

 

 

 

 

Entretanto, uma tristeza vil amara,

tenho no peito em que a saudade habita.

Porque não levas, Natureza avara,

a dor que no meu peito já dormita?

 

 

 

 

Leva a tristeza atroz que hoje me broma

o riso, ao negro báratro profundo

e dá-me estros e risos — luz e aroma.

 

 

 

 

Acossa de minha alma a noite feia,

e dá-lhe um dia festival, jucundo,

cheio de tudo o que ela aspira e anseia.

 
 

 

Go to the Poem in English

Ir para o primeiro Poema

Ir para o primeiro Poema

Ir para o próximo Poema

Ir para o último Poema

Ir para a Página de Abertura

Ir para o Menu em Português

Ir para o Sumário em Português