Filhos
de BG
Pedro B. Guimarães
Horácio Guimarães
Afonso Guimarães
Netos
Alphonsus de Guimaraens
(sobrinho)
José Guimarães Alves
Armelim Bernardo Guimarães
Bisnetos
Alphonsus de Guimaraens Filho (sobrinho)
Mª Ap. Guimarães A.
Palma [Mariah]
Isabel Teresa
Guimarães Alves
Lívia Alves Guimarães
Rúbio Gama Alves
Trinetos
Maria Fernanda Alves
Guimarães
André Nigri
João Bernardo Guimarães
Juliana Rennó Bernardo Guimarães
Marcelo Guimarães
Parentesco dos Guimarães
com os Guimaraens
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Depoimento de
descendente
Marcelo Guimarães, trineto
Minha
relação com a literatura de Bernardo Guimarães não vai além de minha
admiração por esse poeta e prosador ainda mal compreendido por alguns críticos.
Sempre senti, sendo ele meu ancestral, o dever de bem compreender a literatura do
criador de “A Escrava Isaura”.
Reconheço
que como prosador ele foi um descuidado no estilo e na elegância, porém tem
mérito de reviver o Brasil todo, e não só ficar com o do ciclo do cacau, do
açúcar, do café.
Bernardo
Guimarães não se esqueceu da escravidão, com “A Escrava Isaura”,
da mineração, com “O Garimpeiro”, do erro das famílias em sua época
de obrigar os filhos a se tornarem padres para o cumprimento de uma promessa, com
“O Seminarista”. Tampouco do banditismo do cangaço, com “O Índio Afonso”,
das tradições de Minas Gerais, com “A Voz do Pajé”, e, como em
“Lendas e Romances” e “O Pão de Ouro”, do desenvolvimento de
lendas nacionais.
Bernardo
foi um pioneiro nos temas que abordou.
- Bernardo
Guimarães, na poesia, foi admirável. Escreveu várias obras (volumes), como
“Cantos da Solidão”, “Inspirações de Tarde”, “Novas Poesias”,
“Evocações” e “Folha de Outono”.
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- De minha relação com a literatura de Bernardo
Guimarães saliento que, em que pese algumas deficiências e críticas
cabíveis, observo o que há de notável nessas produções.
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- Itajubá, MG, 1 de maio de 2004
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