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UNITECA



1.1. SÍNTESE HISTÓRICA E PROCESSO DE FABRICO

A UNITECA é uma empresa química dedicada à produção de cloro, soda, hidrogénio e dos seus principais derivados, sendo eles o hipoclorito de sódio e o ácido clorídrico.

Até final de 1984 existiu ainda uma actividade têxtil, com instalações fabris localizadas em Valongo.

A actual denominação da companhia é resultante da alteração efectuada em 1956, da empresa "União Industrial Têxtil, Lda.", a qual tinha sido estabelecida a 4 de Dezembro de 1950. Esta alteração na designação social foi devida à aquisição de uma pequena unidade de cloro e alcalis situada em Estarreja sendo constituída por células de diafragma, com o objectivo de assegurar o fornecimento de soda cáustica, a uma associada produtora de rayon.

Tiveram início largos investimentos de modernização e inovação tecnológica.

Assim, em 1959, todas as células iniciais foram substituídas por células electrolíticas, bastante inovadoras para a época.

Entre 1959 e 1971, a capacidade de produção foi aumentada dez vezes com base nesta tecnologia.

De 1971 a 1977 foram modernizadas todas as instalações complementares de apoio à produção de cloro e soda e às produções de derivados.

Foi iniciada uma nova mutação tecnológica em 1978, com a instalação de uma nova fábrica com tecnologia avançada para a época, em que as células trabalhavam com intensidades de corrente significativamente superiores e ânodos metálicos. Este período prolongou-se por 4 anos e permitiu triplicar a capacidade instalada.

No final deste período uma empresa produtora de sal gema foi adquirida, integrando deste modo a UNITECA a montante.

Entretanto, as infra-estruturas foram melhoradas entre 1983 e 1990. Estas melhorias visavam a optimização do consumo energético e do aspecto ambiental.

Paralelamente, foram realizados abastados investimentos na protecção ambiental e foi desenvolvido um plano interno de segurança adequado aos perigos inerentes a uma empresa do sector químico.

É realizada uma terceira revolução tecnológica a 1990, instalando-se desta vez uma electrólise de células de membrana, não utilizando cátodo de mercúrio.

Hoje, a capacidade instalada é cerca de 40 vezes superior à existente nos primórdios da empresa, e a tecnologia de produção é completamente diferente.

Mas, o espírito continua o mesmo de há 40 anos, melhorar a qualidade da produção, progredir no relacionamento com o mercado de uma forma contínua e minimizar os impactos ambientais.

Um dos principais objectivos desta empresa é a qualidade dos seus produtos e serviços. Para isso a empresa organiza-se por forma a controlar não só os factores técnicos, administrativos que afectam a qualidade dos seus produtos, mas também a redução, eliminação e prevenção de todas as anomalias , visando a satisfação dos seus clientes. Os pilares que ostentam esta política são os recursos humanos e os objectivos estratégicos. Neste contexto, a empresa optou pelo processo de certificação através das normas internacionais NP EN ISO 9002.

1.2. POLÍTICA DA QUALIDADE

1) Princípios:

A administração da UNITECA estabeleceu como objectivo a implementação de um sistema de Garantia da Qualidade fundamentado nos seguintes princípios do TQM - Total Quality Managment: Melhoria Contínua e Satisfação de Accionistas, Clientes, Fornecedores e Colaboradores da Empresa.

Um dos degraus para atingir este objectivo, e uma referência permanente nas actividades e atributos da empresa nas suas relações internas e externas, é a implementação de um Sistema de Garantia da Qualidade baseado na norma NP EN ISO 9002 (1995) e consequente Certificação por entidade reconhecida, tendo presente a aplicação da Legislação Portuguesa, Normas internacionais e Regras de Gestão da Empresa.

2. Objectivos:

Com a implementação do Sistema de Garantia da Qualidade a Administração da UNITECA, pretende:

- Aumentar a competitividade da empresa a nível Nacional e Internacional;

- Reduzir os custos da Não-Qualidade através do cumprimento das regras da Gestão da Qualidade;

- Optimizar produtos e serviços com vista à satisfação dos clientes;

- Promover a investigação e desenvolvimento nas áreas de actividade da empresa

3. Envolvimento;

A implementação destes princípios requerem o envolvimento e motivação de todos os colaboradores da empresa a todos os níveis e em todas as circunstâncias.

1.3. LABORATÓRIO

O laboratório da UNITECA tem existido desde a fundação da empresa. Tem sofrido a evolução tecnológica necessária ao desenvolvimento dos processos de produção e aos desafios apresentados à empresa.

No início o laboratório tinha uma papel quase exclusivo no acompanhamento do processo produtivo e controlo da qualidade dos seus produtos.

Neste sentido foram sendo desenvolvidas técnicas sofisticadas de análise inorgânica para uso na condução e optimização dos processos, assim como para controlo dos impactos ambientais da sua actividade há mais de duas décadas.

Desde 1992 a UNITECA desenvolveu um processo capacidade de produção com tecnologia limpa (electrólise membrana), que implicou um novo salto na capacidade laboratório, exigindo um abastado investimento em novos métodos.

Deste modo, o laboratório da UNITECA possui as técnicas analíticas para apoio ao controlo da qualidade do processo, produtos e controlo ambiental, seguidamente descritas:

=> Análises titrimétricas

=> Análises potenciométricas

=> Espectrofotometria UV - Vis

=> Espectrofotometria de emissão de plasma (Inductively Coupled de aumento de com células de tecnológica do equipamentos e Plasma)

=> Cromatografia Gasosa

=> Espectrofotometria de Emissão de Fluorescência

O laboratório da União Industrial Têxtil e Química SA, UNITECA SA tem implementado um sistema de garantia de Qualidade segundo a norma NP EN 45001 de 1991, por forma a garantir a execução dos seus serviços de acordo com os seus requisitos.

O laboratório em questão tem determinações acreditadas, sendo elas.

- Determinação dos teores de elementos metálicos (cálcio, magnésio, sílica, bário, níquel, crómio, zinco, alumínio, cobre, ferro e manganês) em águas naturais e efluentes por Espectrofotometria de Emissão Óptica em Plasma I.C.P..

- Determinação de mercúrio em águas naturais e efluentes por Espectrofotometria de fluorescência atómica.


Telefones:

UNITECA - +351(0)34.810300

LABORATÓRIO - +351(0)34.810366


Retirado do trabalho de estágio de Paula Martins.


 

RETIRADO DA REVISTA "ACTUAÇÃO RESPONSÁVEL 1998"

 

UM POUCO DE HISTÓRIA

Este é o terceiro ano da edição do Relatório de Actuação Responsável.

Achamos que terá cabimento fazer neste momento um pouco de história, sobretudo para os que contactam com esta publicação pela primeira vez,

A UNITECA é a mais antiga das empresas sediadas no pólo industrial de Estarreja.

Tendo começado por fabricar soda cáustica para servir a empresa mãe, a CIFA, em Valongo, na produção de fibras artificiais, cedo o objectivo se desenvolveu para o mercado do cloro e hipoclorito de sódio, fundamentalmente a indústria da pasta de papel.

Foram quase duas décadas, até meados dos anos 70, em que a capacidade instalada mais que duplicou com autofinanciamento, exigindo um grande esforço interno de gestão rigorosa, brio profissional e determinação.

Ainda há muitos desses colaboradores em actividade plena, que são o espelho da cultura que a UNITECA construiu ao longo do tempo.

No início dos anos 80 foi a chegada da ISOPOR, hoje DOW PORTUGAL, com um projecto de grande dimensão para o fabrico de IVIDI, produto da fileira dos poliuretanos, tendo a UNITECA apostado

nele de maneira muito significativa, ao duplicar de uma só vez a sua capacidade instalada, que passou para as 40 000 ton/ano de cloro.

A UNITECA tinha na altura sido adquirida pelo GRUPO JOSÉ DE MELLO. Foi um grande esforço financeiro, desta feita com suporte em capitais alheios, mas que permitiu contactar com tecnologias e procedimentos mais modernas.

A DOW passou a ser o parceiro comercial preponderante, permitindo, já na segunda metade dos anos 80, sobreviver ao desaparecimento total das fábricas de pasta de papel como consumidoras de cloro no branqueamento da pasta.

No início dos anos 90, contudo, foi possível iniciar uma nova fase de desenvolvimento, com um novo acréscimo de capacidade, mas já com recurso à nova tecnologia de membrana, que é considerada limpa pois não utiliza mercúrio.

Já neste ano de 1998, procedeu-se à substituição de quatro unidades produtivas com tecnologia de mercúrio por outros tantos electrolisadores de membrana, representando um investimento de cerca de 300 mil contos.

É assim que hoje, um terço da produção é conseguida em células de membrana, o que se situa acima da média europeia.

 

OS GRANDES DESAFIOS

 

Se do ponto de vista da actualização tecnológica os progressos, embora graduais, foram visíveis, com procedimentos e meios operativos entretanto desenvolvidos, cumprindo as imposições de segurança e os compromissos de redução de consumo energético e obtendo a certificação para a qualidade, já do ponto de vista ambiental os progressos não foram tão claros.

Neste campo muito esforço também foi desenvolvido, com resultados bastante positivos a nível do controlo das emissões gasosas e dos efluentes líquidos, que se encontram dentro da legislação aplicável.

Contudo, no que respeita aos resíduos sólidos, as soluções técnicas não surgiram. Desde os anos 80 que se começaram a contactar firmas internacionais especializadas na matéria, mas sempre sem se conseguir obter uma solução que fosse eficaz e economicamente suportável.

Desenvolveu-se, então, já nos anos 90, um projecto de I&DT, em parceria com o IST. Participou-se, igualmente, no programa comunitário Ambiente e Clima, através do projecto “Merwas”.

Ambos os projectos, com realização de ensaios laboratoriais e à escala piloto, apesar de terem conseguido resultados tecnológicos interessantes, não constituíram, porém, soluções com exequibilidade industrial.

Surgiu, então, o Projecto Erase, de iniciativa da CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA a que aderiram várias empresas do complexo químico, entre as quais a UNITECA.

É um projecto em que se estão a desenvolver os estudos prévios necessários, sendo expectável o lançamento de um concurso de concepção/construção até final de 1999, para a execução da obra no ano 2000.

Com a realização deste projecto, que receberá apoio financeiro dos fundos comunitários, ter-se-á resolvido de maneira muito satisfatória o problema ambiental do passado, já que solos contaminados e resíduos industriais acumulados serão removidos e confinados de modo seguro.

 

A ALTERAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

Falta, porém, a resolução do problema dos resíduos que continuarão a produzir-se no futuro. Que, claramente, só será ultrapassado com a substituição da matéria prima tradicional (sal gema da CLONA, em Loulé, de alto teor de impurezas), por um sal de elevada pureza, que praticamente eliminará a produção de resíduos.

Esta é uma questão que começou a ser internamente equacionada há já bastantes anos. Começou-se, com o apoio de uma empresa suíça da especialidade, por estudar e ensaiar técnicas de purificação do sal da CLONA. Sem resultados práticos.

Posteriormente testaram-se, na instalação fabril, por longos períodos, sais de diferentes origens, importados de Espanha, França e Holanda.

Contudo, por motivos de qualidade, preço, logística ou outros, não se encontrou alternativa satisfatória.

Já mais recentemente, com o projecto da TRANSGÁS de realização na zona de Pombal, num espaço mineiro aí concessionado, de várias cavidades para armazenagem subterrânea de gás natural, surgiu uma ideia interessante.

Baseia-se no aproveitamento da salmoura resultante da execução das referidas cavidades, para proceder à recristalização de sal em bacias adequadas, promovendo um aquecimento prévio da salmoura com recurso a uma unidade de cogeração de energia.

O sal resultante, após tratamento ulterior, terá uma qualidade muito elevada, com pureza acima dos 99,9%.

Os estudos preliminares para o projecto de recristalização de sal, em parceria com o projecto complementar da TRANSGÁS de cogeração de energia, estão já a ser elaborados, prevendo-se que durante o 20 semestre de 1999 haja condições para adjudicar os respectivos projectos de engenharia e equipamentos.

O investimento na recristalização de sal será perto de 2,5 milhões de contos e o da cogeração será da mesma ordem de grandeza.

É uma realização onde a UNITECA aposta fortemente.

A RECONVERSÃO TECNOLÓGICA

 

É sabido que a substituição da tecnologia de mercúrio pela de membrana envolve grandes investimentos, que se têm mostrado sem viabilidade económica.

Isto tem sido assim em todo o mundo onde, salvo algumas excepções nos países nórdicos, se tem procedido à instalação de electrolisadores de membrana apenas quando há necessidade de aumento de produção.

Contudo, os estudos internos para avaliar das condições da reconversão têm continuado a ser feitos e verifica-se, precisamente neste momento, que dos desenvolvimentos tecnológicos mais recentes surgem novas variantes dos electrolisadores de membrana que permitem reduzir significativamente o investimento, mantendo as economias de operação que lhes são características.

É assim que a UNITECA está presentemente a desenvolver grandes esforços para tentar conjugar todos os elementos disponíveis por forma a possibilitar, num prazo relativamente curto, a substituição integral da tecnologia de mercúrio.

Se as circunstâncias económico-financeiras efectivamente o vierem a permitir, a UNITECA dará um passo decisivo para enfrentar o futuro com ânimo redobrado.

Com matéria Prima de elevada qualidade, uma estrutura operativa moderna, baseada em tecnologia limpa, e com métodos de trabalho e processos de gestão avançados que a Integração no GRUPO JOSE DE MELLO permitirá desenvolver, é legítimo aspirar a que a UNITECA inicie o próximo século em condições definitivamente mais favoráveis que as que possui actua1mente.

 

RETIRADO DA REVISTA "ACTUAÇÃO RESPONSÁVEL 1997"

É com manifesta satisfação que a UNITECA vem de novo contribuir para esta edição, dando conhecimento público das suas actividades recentes, particularmente na prossecução dos princípios directores do Programa "ACTUAÇÃO RESPONSÁVEL".

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A UNITECA continua a centrar a sua actividade na produção e comercialização de cloro, soda cáustica e derivados, produtos químicos de base que integram uma enorme variedade de bens de uso e de consumo imprescindíveis à vida moderna.

Integrada no GRUPO JOSÉ DE MELLO, desde Outubro de 1997 que a UNITECA passou a fazer parte do conjunto das empresas químicas da QUIMIGAL - Química de Portugal, SA, que representa hoje o maior grupo químico de base nacional, polarizado nas plataformas químicas de Estarreja e do Barreiro.

Este novo posicionamento numa malha integrada de actividades químicas, permitirá à UNITECA usufruir de conhecimentos, meios e políticas de desenvolvimento de dimensão mais vasta, a par de acrescidas responsabilidades na obtenção de desempenhos superiores, tanto a nível de eficiência operacional global, como de integração nos princípios do Programa "ACTUAÇÃO RESPONSÁVEL".

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Ultrapassadas as fases de estruturação, cabe agora reforçar as políticas actuantes na área da segurança, higiene, saúde, qualidade e ambiente e, bem assim, partilhar com a comunidade das preocupações legítimas sobre estas matérias.

As emissões gasosas e, em particular as líquidas, têm sido alvo de acções concertadas, permitindo mantê-las em níveis estáveis, ou reduzindo-as, apesar dos aumentos da produção dos últimos anos.

0 mesmo não tem acontecido com os resíduos sólidos, resultante do desempenho do nível de produção e da qualidade da matéria prima utilizada no processo.

Os consumos específicos da água e energia têm-se mantido estáveis apesar do aumento da produção.

A redução gradual e significativa dos índices de Sinistralidade do Trabalho na Empresa, tem resultado, de entre outras acções, da implementação de programas internos de formação, treino e prevenção de riscos profissionais, do acrescido investimento em equipamentos de prevenção e protecção colectiva e individual, da monitorização, avaliação e actuação permanente sobre os agentes de risco, do funcionamento a tempo completo do serviço de enfermagem e do apoio médico prestado aos trabalhadores.

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"A Empresa nas suas diversas actividades, procura através de um processo de melhoria contínua, evitar os acidentes e impactos adversos no meio ambiente, reduzir desperdícios, assim como proteger a saúde dos seus empregados e da comunidade."

Investimentos nas Áreas Produtiva e Ambiental

A UNITECA tem vindo a pôr em prática uma estratégia de modernização tecnológica, quer na vertente de maior eficiência de processos, quer na vertente ambiental.

Em 1992 iniciou-se a mudança de tecnologia da electrólise de cloreto de sódio, desde sempre baseada em células de mercúrio, passando a utilizar-se electrolisadores de membrana, considerada tecnologia limpa neste sector. Cerca de um quarto da produção passou a ser obtida através da electrólise de membrana.

Mais recentemente, decidiu-se dar mais um passo no sentido desta tecnologia limpa, com a substituição de quatro electrolisadores antigos de mercúrio por outros quatro electrolisadores de membrana, o que se espera esteja executado no final de 1998, representando um investimento da ordem de 270 mil contos. 0 nível de produção com tecnologia limpa passará, então, para mais de um terço do total.

Mas o grande projecto em que a UNITECA está apostada em realizar, e que vem sendo equacionado há algum tempo, é o da produção de sal recristalizado em associação com um sistema de cogeração de energia.

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A UNITECA elegeu como um objectivo estratégico a obtenção de um sal de elevada pureza e a preços comparáveis aos praticados pelas suas congéneres europeias. Uma matéria prima que reúna estas duas características permite aumentar significativamente a competitividade da indústria do cloro/soda e reduzir drasticamente a produção de resíduos industriais e o correspondente impacte ambiental. Daí o empenho da UNITECA em levar por diante este projecto, de significativa complexidade, representando um investimento acima dos 5 milhões de contos.

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A UNITECA mantém-se interessadamente envolvida no projecto ERASE, em parceria com a Câmara Municipal de Estarreja e outras empresas do Complexo Químico, e que consiste na remoção e confinamento dos resíduos e solos contaminados. Os contactos com as diversas Entidades envolvidas e em particular com o Ministério do Ambiente, levam a crer que em breve se criarão condições para a realização do projecto.

 

 


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