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Guerra pela independência das 13 colônias inglesas na América do Norte. O movimento tem início em 1775 com as revoltas dos colonos contra a política financeira do Reino Unido. Resulta na Declaração de Independência, em 1776, e dura até a derrota dos ingleses, em 1781.

Política inglesa – De 1756 a 1763, a rivalidade econômica e colonial entre França e Inglaterra provoca a Guerra dos Sete Anos. Parte importante desse conflito ocorre na América do Norte, onde a Coroa britânica conta com a ajuda dos colonos para obter a vitória e apoderar-se de diversos territórios franceses, como o Canadá. Apesar de vencedora, a Inglaterra fica em péssima situação financeira e decide cobrar dos colonos os custos da guerra, taxando vários produtos e instituindo impostos. Em 1764 é aprovada a Lei do Açúcar, que tributa o produto e, um ano depois, a Lei do Selo, que determina a cobrança de tributos sobre documentos.

O estopim da crise entre a colônia e a metrópole é a aprovação da Lei do Chá, que dá o monopólio do comércio do produto à Companhia Britânica das Índias Orientais, prejudicando comerciantes norte-americanos. Reagindo à determinação, comerciantes disfarçados de índio destroem 300 caixas de chá de navios ingleses, no Porto de Boston, em 1773. O Parlamento inglês, em represália à insubordinação, vota as Leis Intoleráveis em 1774, que interditam o porto de Boston até o ressarcimento dos prejuízos e estabelecem punição para os envolvidos em manifestações contra a Coroa. Essas leis provocam a convocação, no mesmo ano, do Congresso Continental da Filadélfia, de caráter não separatista. Seus participantes pedem a revogação da legislação autoritária, em nome da igualdade de direitos dos colonos. Em 1775, um destacamento inglês em Lexington tenta destruir um depósito de armas controlado pelos rebeldes e encontra forte resistência por parte das tropas coloniais semi-improvisadas. O acontecimento, conhecido como Batalha de Lexington, é considerado o marco da guerra pela independência. A partir daí, os colonos organizam-se militarmente, e a revolta contra o Reino Unido instala-se de forma declarada.

A guerra de independência– Ainda em 1775, o II Congresso da Filadélfia conclama os cidadãos às armas e nomeia George Washington comandante das tropas norte-americanas. Uma comissão de cinco membros, liderada por Thomas Jefferson (1743-1826), redige a Declaração de Independência, promulgada em 4 de julho de 1776 por delegados de todos os territórios. Inspirada nos ideais do iluminismo, defende a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano. A luta contra os soldados ingleses é dificultada pelo grande número de colonos ainda fiéis à metrópole. A ajuda decisiva para a consolidação da independência vem da França. Motivados pelos ideais libertários norte-americanos e querendo revidar a derrota sofrida para os ingleses, os franceses dão dinheiro aos rebeldes e aliciam os espanhóis na campanha. Em 1781, o Exército inglês rende-se em Yorktown, depois de sitiado por tropas rebeldes. O Tratado de Versalhes, em 1783, reconhece a independência dos Estados Unidos da América e recompensa seus aliados: a França recupera Santa Lúcia, Tobago e suas possessões no Senegal; a Espanha anexa a ilha de Minorca e a região da Flórida.

A Constituição – A Constituição dos EUA é promulgada em 1788 e representa um compromisso entre a tendência republicana, defensora da autonomia política para os estados, e a federalista, que defende um poder central forte. Adota a República federativa presidencialista como forma de governo, a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário e o estabelecimento de direitos civis e políticos, como a liberdade de expressão, de imprensa e de crença religiosa.