Deives Ferreira Castilho
Licenciatura em Física
Universidade Federal de Uberlândia - UFU


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As supercordas

Que são as supercordas (superstrings)?

Boa pergunta! O cientista Freeman Dyson deu uma descrição duma supercorda como "uma curva serpenteante que se movimenta num espaço-tempo decadimensional de simetria peculiar" (admitiu também que provavelmente ninguém compreenderia isto). É um pouco como a descrição euclidiana de ponto: "Um ponto é o que não tem partes, ou que não tem dimensão". Bom, todos nós sabemos o que é um ponto, mas esta descrição só faz sentido se se compreende de que maneira ela encaixa na geometria de Euclides. Com as supercordas passa-se qualquer coisa parecido.

A teoria das supercordas é matemática super complicada. Tão complicada que apenas algumas pessoas no mundo a compreendem.

A teoria afirma que o espaço-tempo é decadimensional, com seis destas dimensões enroladas compactamente numa forma diminuta. Este espaço tempo está cheio com uma massa de supercordas; não se trata de cordas individuais, mas de grupos nos quais as supercordas podem estar distribuídas. Não sabemos ainda o suficiente para saber como é que as coisas funcionam ao pormenor – ou se funcionarão. Pode ser um beco sem saída, ou um grande passo para a frente. Pode até ser a resposta para tudo.

A teoria passou várias provas cruciais

Ainda Freeman Dyson: "A teoria passou várias provas cruciais que outras teorias falharam. Encontrar uma teoria do Universo que não é matematicamente auto-contraditória já é uma façanha razoável."

Porque o nome, "supercordas"? A grande descoberta de Einstein em 1915 foi a sua teoria da gravidade. Sessenta anos depois uma nova versão foi descoberta, chamada supergravidade. Mais ou menos na mesma altura uma nova teoria da interacção entre partículas foi descoberta – "teoria das cordas", porque as partículas são representadas por curvas ou cordas unidimensionais. O mesmo truque matemático que transformou a gravidade em supergravidade foi então usado para transformar cordas em supercordas (...)

O universo está cheio de átomos; são extremamente pequenos e tudo é feito deles. Combinam-se de diferentes modos e o modo como se combinam dá aos diferentes materiais as suas qualidades: madeira, metal, água, gente, e assim por diante.

A escala do universo

Os átomos são também feitos de outras coisas: protões, electrões e neutrões. Estes são extremamente pequenos, sobretudo porque a maior parte do átomo é espaço vazio. Bom, as supercordas são também extremamente pequenas: Pensemos acerca desta lista:

– Todo o universo visível

– O planeta Terra

– O núcleo de um átomo

– Uma supercorda.

Cada passo para baixo na lista é um passo em tamanho pela mesma quantidade (em concreto, por vinte potências de dez). Desta forma a Terra é tão menor que o universo quanto uma supercorda é menor que um átomo. Assim as supercordas são muito, muito pequenas; fazem os átomos parecerem absolutamente colossais. Todavia, sabemos muito pouco acerca das supercordas.

Não sabemos

Mas que maneira de conhecer as coisas! Se alguém nos diz: "Você é esperto, faz parte de uma civilização avançada, diga-me de que são feitas as coisas." Qual será a nossa resposta? "Não sabemos." Milhares de anos de progresso e não sabemos!

Stephen Rickard, The history of the universe, CD-ROM, (C) Ransom Publishing.

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