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Saturno é o último planeta visível a olho nu nos céus da Terra. A olho nu, apresenta o aspecto de uma estrela de primeira grandeza, com coloração amarelada. Desde a antigüidade é observado. Os hebreus lhe dedicam o último dia da semana, sábado, há mais de 2.000 anos antes de Cristo. O seu nome vem da divindade romana que era o deus dos vinhateiros (cultivador de vinhas, fabricante de vinhos) e dos camponeses. Corresponde ao deus Kronos dos gregos, filho de Urano e Gaia, e pai de Zeus (Júpiter). Também foi conhecido como Hor-ka-ker no Egito antigo (era a estrela geradora superior); Kronos (deus do tempo) na Grécia; Sanaistchara (o que se move lentamente) na Índia; T'ien-Sing (o planeta eterno) na China; Nisroch (deus do tempo) na Assíria. Do latim Saturnu. Galileu Galilei foi o primeiro a observá-lo com um telecópio, em 1610. Devido às diferentes formas que Saturno apresenta visto da terra, as primeiras observações eram muito confusas. Via-se o que pareciam ser estranhos "satélites", corpos que pareciam abraçar o planeta em determinadas épocas, e em outras, simplesmente desapareciam... Somente em 1655 o físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens (1629-1695) desvendou o mistério descobrindo que os estranhos "satélites" eram na verdade os anéis. Além disso, Huygens descobriu também a sua maior lua, Titã. Em 1659, lançou o livro In Systema Saturnium, no qual Huygens explicou as fases e as mudanças nas formas dos anéis.
Outro nome que merece destaque na exploração de Saturno é Giovanni Domenico Cassini (1625-1712) (também conhecido como Jean Dominique), astrônomo francês. Ele descobriu mais quatro luas de Saturno (Tétis, Dione, Réia e Jápeto) e o maior intervalo entre os seus anéis, que ficou conhecida como "Falha de Cassini", em 1675.
Em homenagem a eles, a NASA batizou sua sonda automática orbital destinada à exploração de Saturno de "Cassini". A mesma carrega uma pequena sonda, que irá mergulhar na atmosfera de Titã, que foi batizada de "Huygens". Veja mais detalhes sobre essa missão na seção exploração. |
