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TEXTOS
I
Um dos principais
motivos da existência deste saite são
alguns textos que gostaria de compartilhar com outras pessoas, tanto que a
primeira 'versão' deste saite era
basicamente composta
por textos. Por uma questão de
espaço, os links para os textos estão
distribuídos em quatro
páginas. Aqui você encontrará desde
poemas até opiniões críticas, de
historietas que
assombram a net (e entopem nossas caixas
de imeiul) até contos. Coisas escritas por mim, meus amigos, pessoas
que conheço, e por pessoas que não conheço. Os
textos abrirão diretamente no
Outlook, e para alguns haverá a opção de salvá-los
diretamente no seu computador e
imprimí-los, ou ler no
Word. Procurei deixar
uma breve introdução sobre o
assunto de cada texto. (Às vezes não tão
breve...)
Como introdução
aos textos, que fique um trecho do livro Ser como
Eles, de Eduardo
Galeano: |
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"As pessoas escrevem a partir
de uma necessidade de comunicação e de comunhão com os outros, para
denunciar aquilo que machuca e compartilhar o que traz alegria. As pessoas
escrevem contra sua própria solidão e a solidão dos demais porque supõem
que a literatura transmite conhecimentos, age sobre a linguagem e a
conduta de quem a recebe, e nos ajuda a nos conhecermos melhor, para nos
salvarmos juntos. Mas "os outros" e "os demais" são termos demasiado
vagos; nos tempos de crise - tempos de definição - a ambigüidade parece
assemelhar-se demasiadamente à mentira. Em realidade, a gente escreve para
as pessoas com cuja sorte ou má sorte se sente identificado: os que comem
mal, os que dormem pouco, os humilhados desta terra; que em geral nem
sabem ler. Dentre a minoria alfabetizada, quantos dispõem de dinheiro para
comprar livros? Será que tal contradição se resolve quando
a gente diz que escreve para esta
cômoda abstração chamada "massa"?" |
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O JULGAMENTO QUE ABALOU O
MUNDO Em 1925, no Tennessee, o
professor John Scopes foi julgado por ensinar em suas aulas de
Biologia a
evolução das espécies, o que contrariava uma lei que previa somente o
ensino do criacionismo, proposto pela Bíblia (aquela história de Adão e
Eva, que todos aprendemos...). Ainda hoje, quase 80 anos depois,
fundamentalistas ainda intervêm no ensino científico de conteúdos que
contradizem as lendas de seus livros religiosos. O texto (raro) aqui
apresentado foi escrito pelo próprio Scopes, e descreve todo o desenrolar do julgamento. Há um filme que
relata fielmente este julgamento e a situação da época - embora os
letreiros finais digam que 'Esta é uma obra de
ficção...'. O título do filme é O Vento Será
Tua Herança
(Inherit the Wind), e somente os nomes das pessoas envolvidas
foram trocados. Vale a pena assistir. Como complemento deste assunto
vide o texto A fogueira santa de
Israel. |
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TRECHOS DE O LIVRO DOS
INSULTOS Aqui está um pouquinho das
opiniões de H. L. Mencken, um de meus jornalistas favoritos de todos
os tempos. Seus escritos ácidos e satirizantes são únicos. Mencken foi um
dos jornalistas que acompanharam o julgamento do professor Scopes, e suas
colunas sempre causaram grande repercussão. Como apresentação deste
verdadeiro iconoclasta deixo o texto de Daniel Piza 'H. L.
Mencken, o caçador de
clichês',
publicado originalmente na Folha de São Paulo. Alguns aforismos
menckenianos: * Todo governo é composto por
vagabundos que, por um acidente jurídico, adquiriram
o duvidoso direito de embolsar uma parte
dos ganhos de seus semelhantes. * Os solteiros sabem mais sobre
as mulheres do que os casados. Se não, também seriam
casados. * O cristão vive jurando que
nunca fará aquilo de novo. O homem civilizado
apenas resolve que será mais cuidadoso da
próxima vez. * Padres e pastores são
cambistas esperando por fregueses diante dos portões do
Céu. *
Imoralidade é a moralidade daqueles que se divertem mais do que
nós.
Leia e divirta-se... (E quiçá,
sinta-se insultado...) |
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O QUE VEM A SER O ATEÍSMO
AFINAL? Um texto com perguntas e
respostas sobre o Ateísmo, desfazendo as idéias de que os ateus são
imorais, satânicos (se não se acredita na existência de deuses, pra que
acreditar em demônios?), que são maus, ou que não há sentido em viver
se não se acredita em deus, ou vida eterna, ou céu, ou coisas
assim. Como
complemento ao assunto leia também Por que não sou
cristão,
de Bertrand Russell. |
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