As Garças
No bambual da beira do rio flocos bancos cobrem os galhos. Parecem árvores de
natal, que nos trópicos se fazem cobertos de algodão, para imitar a neve de
natal europeu.
A beleza no entanto é maior, principalmente quando por qualquer barulho ou vento
mais forte faz com que os flocos brancos ou seja, as garças saiam voando
assustadas.
As mamães garças com sues penachos arrepiados voam mais não vão muito longe. É
que nos galhos mais firmes ficaram seus filhotes pendurados nos ninhos feitos de
folhas de capim seco.
Os filhotinhos piam agoniados e logo os pais voltam para socorre-los e
alimentá-los.
O céu muito azul cobre-se de branco com o alvoroço das aves. Em seguida lá estão
elas novamente descansando nos galhos fazendo um espetáculo a parte.
Algumas delas pescam e se banham nas águas frescas do rio. Outras alimentam-se
de insetos no campo verde ou nos galhos das árvores.
As belas aves são migrantes e ora estão aqui bem perto em nossos
campos, ora estão longe nas selvas africanas.
Ao lado de lagos, rios ou pântanos sempre embelezando o ambiente.
Elaine Ventureli Caldas