Revista Época (Edição 224) Como
em outros tempos de crises e graves tensões internacionais, a crença de
que o fim do mundo está próximo ganha força. Nos EUA, 170 milhões de
pessoas acreditam nisso. No Brasil, 36 milhões vivem à espera do
apocalipse |
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Crer ou não no apocalipse é unicamente uma questão de fé. Para quem busca respostas na ciência, porém, não há indício de aproximação do fim do mundo. 'O Sol tem mais uns 5 bilhões de anos de vida', diz o físico Marcelo Gleiser, autor do livro O Fim da Terra e do Céu: o Apocalipse na Ciência e na Religião. 'No fim, o Sol se transformará num gigante vermelho, inflará como um balão e engolirá Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.' A humanidade terá sido exterminada antes disso, porque o calor se tornará insuportável daqui a 1 bilhão de anos. Claro que outros fatores podem varrer os homens da face do planeta. A queda de um grande meteoro, por exemplo, criaria uma nuvem de poeira capaz de encobrir a luz do Sol. Há até um asteróide a caminho da Terra, o NT7 – apontado pelos religiosos como mais um sinal dos tempos. A chance de que atinja o planeta, porém, é considerada ínfima: uma em 6 milhões. Dois quadros, porém, são razoavelmente possíveis. Um, a longo prazo, é que o meio ambiente sofra tantas agressões que, em certo ponto, a humanidade seja varrida por uma catástrofe ecológica. Outro é a guerra nuclear, risco que voltou graças às disputas religiosas. O que não deixaria de ser um final apocalíptico. Para a maioria dos teólogos católicos e evangélicos, procurar sinais do fim do mundo não faz sentido. O mestre em teologia Marcelo Pontes, de 32 anos, que dá aulas de formação de pastores no Instituto Bíblico Ebenézer, no Rio, explica que todas as denominações esperam que o mundo um dia acabe, mas a maioria defende a tese chamada amilenista: 'Jesus voltará e o bem se estabelecerá definitivamente sobre o mundo. Até lá, o mundo continua como é hoje.'
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