Havia uma "fome" do público e principalmente da imprensa sobre a realidade virtual e esse interesse avançava mais rápido do que as ações tomadas nessa área. Não se esperava que se fizesse, criticava-se, ridicularizava-se antes de qualquer coisa. As pessoas achavam que a tecnologia resolveria todos os problemas e quando e quando isto não acontecia havia frustração e cobrança de quem pesquisava na área. Alguns repórteres associavam grandes pesquisadores como Larnier, ao uso de drogas alucinógenas, devido sua aparência, fazendo menção em grandes jornais como Wall Street, provocando desgaste e prejudicando o desenvolvimento da tecnologia. O fato de desconhecerem os potenciais da realidade virtual na área de educação, tecnologia, medicina e outras, levou a mídia a especular e criticar erroneamente, mas também levou-a a aprender com o erro. A mídia por um lado quer apresentar as informações ao público, os cientistas por outro lado acham que essas informações não são dadas corretamente pela forma simplificada que são expressas. De quem é a culpa afinal? A mídia coloca em jogo o que está sendo apresentado como eficaz e os cientistas apresentam promessas de futuro que muitas vezes não satisfazem, ou são caras demais, ou são suposições, ou estão relacionadas às drogas e aparência de quem as produz. Tudo isto de fato e de alguma forma contribui como um "empurrão" para o desenvolvimento da tecnologia em nosso benefício. Em 8 de maio de 1991 um subcomitê do senado americano anunciou que a realidade virtual era uma tecnologia e deveria ter o apoio do governo, baseado nas afirmações de Larnier. O filme Lawnmwer Man, contribuiu para a consciência da realidade virtual, mais de 20 milhões de pessoas ouviram o termo.
