Poemas
 
New Wave

Se olho, 
nada vejo. 
Se me apresentam, 
nada reconheço. 
Estática no mundo. 
Mundo estático. 
Não há sentido. 
Não há razão. 
Não há esperança. 
Cartão postal fixado nos olhos. 
Ladrar de cão sem som. 
Entorpecimento do corpo. 
Doce azedo. 
Salgado ardido. 
Putrefação no ar. 
Em todos. 
Em tudo. 
Movimento irriquieto, e quieto. 
Explosão sem som. 
Explosão que não arrebata. 
Mas que Come. E nada some. 
Tudo igual. 
Mesmas leis. 
Mesmas promessas. 
Mesmos erros. 
Mesma desolação. 
Tudo igual. 
Então porque vejo assim? 
Por que tudo parou? 
Por que mais nada? 
Por que tudo sobrou? 
Onde estou? 
Nova visão tenho agora. 
O mundo faz-se infernal. 
E em novo mundo que se forma 
vejo eu. 
vejo você. 
E você não é nada. 
E eu também nada sou.
 

Tomaz 
 1998

Paraíso

Recluso

Potência do Tempo

Um Momento Complexo e Devagar, parte 2

(Sem Título)

Se Vai

Adoração ao Poeta Sem Alma

Saudades II

Mulher do Íntimo

New Wave

Tiro

Raiva

Quando Chega o Fim

Desilusão

Incompatível

Obras

Nojo

Chagas

Réquiem: não sou eu

Paixão

Capítulo Último

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