Home Acima Cardiologia Conteúdo Ranking

Insuficiência Cardíaca
Acima Compensação Insuficiência Cardíaca Aspectos Clínicos Descompensação Edema de Pulmão

 

 Precipitantes
Terminologia
Anamnese
Exame Físico
Laboratório

Conceituação

 

Nos EUA, a taxa de erro médico nos diagnósticos de insuficiência cardíaca chega a 50%!. Essa taxa alarmante é creditada ao subjetivismo do diagnóstico: não há um dado objetivo que defina claramente quem é portador da condição, como existe na hipertensão: é hipertenso quem tiver 2 ou mais tomadas de pressão (com esfigmomanômetro) maior que 140x90 mmHg.

 

É portador de insuficiência cardíaca quem for ao médico e este lhe informar disso; os critérios são puramente clínicos.

 

Muitas definições de insuficiência cardíaca têm sido propostos ao longo dos anos, a maioria baseada em critérios clínicos. Por isso, é por vezes difícil do médico “provar” sua existência, mesmo usando radiografias de tórax e eletrocardiogramas.

 

A definição clássica é de uma síndrome edematosa produzida pela incapacidade do coração ejetar um débito cardíaco normal, surgindo fadiga, tontura, extremidades frias, palpitações, dispnéia do esforço, estase de jugulares, hepatomegalia, edema de MMII (vespertino, depressível, indolor, simétrico) e achado de ausculta como sopro, S3 e/ou S4, crépitos em bases pulmonares.

 

Um grave defeito dessa ampla e concreta definição é que ela exclui a maior parte dos pacientes, os que estão na classe funcional I (em lesão cardíaca, mas são assintomáticos).

 

Por essa razão, a American Heart Association tem recomendado a adoção de uma definição fisiopatológica do problema, de modo que não seja necessária a presença de sintomas ou sinais da insuficiência cardíaca

 

                               

Copyright © 2001 Fisiopatologia Aplicada