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Meditação
e Assertividade
Por Conceição Trucom
ASSERTIVIDADE - É a
capacidade de expor de maneira clara – e sem máscaras – o que se pensa,
sente ou quer.
MEDITAÇÃO - Uma prática que nos faz Estar 100% presente e centrado no seu próprio
eixo. Um estado de relaxamento e diálogo interno, que traz clareza, serenidade
e lucidez.
Existem pessoas que encarnam com uma natureza por demais flexível e necessitam
praticar a meditação para serem mais assertivas na razão (trabalhar o
enraizamento e os pés no chão).
Existem pessoas que encarnam com uma natureza por demais rígida e necessitam
trabalhar a meditação para serem mais flexíveis e assertivas no coração
(trabalhar a sensibilidade e o emocional).
Mas tenha você a natureza que tiver, a meditação e a assertividade são o
caminho e a chegada.
Veja o texto abaixo extraído do Boletim informativo do Centro de Tratamento
Bezerra de Menezes - jul-ago/2002 e saiba mais.
1. O QUE É ASSERTIVIDADE
É falar e agir com sinceridade, sem inibição, temor ou agressividade. É ser
claro e afirmativo, sem deixar dúvidas sobre o que pensamos e sentimos, porém,
sem agredir ou provocar incômodo demasiado na outra pessoa. Assim,
assertividade é a arte de defender nosso espaço vital, nosso “mundinho
particular”, sem recuar e sem agredir.
Nem sempre é fácil nos expressarmos dessa forma porque, desde pequenos, nos
ensinaram que a passividade , a omissão e até mesmo a submissão, em alguns
casos, seriam nossas aliadas para viver em paz e longe dos conflitos. Essa
cultura é o maior obstáculo para que adotemos atitudes assertivas no nosso
dia-a-dia. A assertividade é tida como a mais eficaz forma de defesa do nosso
espaço vital.
2. “NÃO”: A PALAVRA MAIS PERIGOSA
O “não” representa a quebra de uma expectativa. Ninguém gosta de ouvir um
“não”, porque “não” é rejeição, e ninguém gosta de ser rejeitado.
Nós não somos educados para aceitar a rejeição como uma circunstância
normal da vida. Dizer “não” é sempre arriscado, embora, muitas e muitas
vezes, seja necessário, imperioso, urgente, adequado e conveniente.
O grande segredo é “aprender a dizer não” e “aprender a ouvir não”,
porque a forma de dizer e a forma de ouvir podem fazer a diferença entre o
prazer e o desencanto, entre a harmonia e o conflito.
O ser humano precisa aprender a conviver com o “não” como uma contingência
natural do convívio e, a partir dessa regra, jogar o jogo da vida com as cartas
de que dispõe.
3. PERFIL DE UMA PESSOA ASSERTIVA
1. Expressa seus sentimentos com espontaneidade, naturalidade e calma.
2. Adota uma posição clara e transparente, sem disfarces ou máscaras.
3. Diz sim ou não como decorrência de análise imparcial e jamais tendenciosa.
4. Enfrenta o problema e não a pessoa; seu foco é o “fato” e não o
“agente do fato”.
5. É firme, quando necessário, sem ferir ninguém.
6. Sabe ser flexível, sem abandonar seu espaço vital nem invadir o do outro.
7. Faz valer os seus direitos sem, contudo, negar os direitos dos outros, que
considera tão importantes quanto os seus.
4. PRINCÍPIOS DA ASSERTIVIDADE
A postura assertiva fundamenta-se nos seguintes princípios:
1. Na qualidade da comunicação interpessoal.
2. Na aceitação das limitações do outro, sem agressividade.
3. No respeito ao posicionamento do outro.
4. Na confiança entre as partes.
5. No reconhecimento das “reais” intenções do emissor e do receptor da
mensagem.
5. A PESSOA NÃO ASSERTIVA
- Costuma dizer sim quando gostaria de dizer não.
- Teme ou receia desagradar as pessoas com quem tem contato, para evitar
conflitos.
- Omite suas opiniões em discussões para não pôr seu “espaço” em risco.
- Só pensa na resposta depois que a oportunidade passou; a ficha cai tarde
demais.
- Se for agressiva, pode responder muito vigorosamente, com rispidez, causando
forte impressão negativa e, mais tarde, arrepender-se de ter agido assim.
- Passa pela vida cheia de inibições, cedendo à vontade alheia e acaba
guardando desejos e sonhos sem jamais tentar realizá-los.
Pois é, todos temos dificuldades para sermos assertivos.
Afinal a sociedade nos cobra tantos papéis e resultados, que inegavelmente
acabamos por nos sentir internamente insatisfeitos com as nossas respostas e
atitudes diante da vida. Aliás, qual é mesmo a nossa vida? Quem sou eu mesmo?
Tendemos a nos odiar quando exageramos na rigidez e no fundo gostaríamos de ser
mais tolerantes e pacientes, ou quando somos por demais permissivos e não
sabemos colocar os nossos limites ou valores.
Mas, o primeiro passo é PERCEBER que não
estamos sendo honestos ou verdadeiros para conosco. Trata-se do reconhecimento
interno = não estou feliz com as minhas respostas e relações.
- O segundo passo é QUERER ser mais verdadeiro e presente com as nossas reais
respostas aos estímulos da vida. Ou seja, querer saber: Quem sou eu? O que eu
quero mesmo?
- O terceiro passo é ESTAR ALERTA para com estes momentos falhos, onde não
conseguimos ser assertivos. E nestes momentos, ser muito amoroso e compassivo,
para que aconteça o próximo passo. É fundamental estar maduro para provocar a
cura, e nunca rebelde, agressivo ou intolerante.
- O quarto passo é ter a CORAGEM e DETERMINAÇÃO para:
1) Manter este estado de alerta e,
2) Neste estado, trabalhar diariamente na transformação desta programação
falha, que nos faz sentir insatisfeitos para conosco, justamente porque não
estamos conseguindo ser assertivos.
Mas qual é o trabalho diário?
SE DAR UM ESPAÇO E TEMPO PARA MEDITAR TODOS OS SANTOS DIAS DE DEUS
São anos atuando segundo padrões e paradigmas que nos impedem de crescer.
Portanto não espere que a transformação aconteça por milagre. Que um floral,
um aroma, uma oração ou uma meditação irá te salvar em um dia, uma semana
ou um mês. Você pode até ir para um SPA ou ASHRAM por um mês e voltar
renascido. Pode passar um mês tomando um floral ou lendo livros de auto-ajuda.
Visitar um oráculo que te esclarece e expande a consciência. Mas, enquanto não
forem VERDADEIRAMENTE quebradas as crenças negativas, aquelas que te fazem
sentir medo de ser assertivo, e instalado conscientemente um novo programa de
liberdade de Ser, as atitudes não assertivas irão voltar. E, como dizia a
minha avó, a recaída quando não mata, aleija.
Portanto a prática diária da meditação é um trabalho de resgate do nosso
estado natural de sermos meditativos, portanto alertas e presentes em nosso
"aqui e agora". É através da meditação que vamos descobrindo lá
dentro, num espaço de silêncio e diálogo com o nosso mestre interno, nossa
alma, nossa pureza e luz; que iremos dissolver a força das nossas crenças
negativas ou ultrapassadas e, encontrar as respostas para a transformação e
cura. Todas as terapias complementares e oráculos podem ajudar, mas é na
meditação que encontra-se o cerne da cura. No meu livro da "Alimentação
Desintoxicante" ensino algumas técnicas de meditação justamente porque
ela nos ajuda a DESEJAR a desintoxicação de todo o nosso ser, e a alimentação
desintoxicante nos ajuda a DESEJAR a meditação para a verdadeira conquista da
evolução espiritual. E tem mais, nós ocidentais somos culturalmente e
organicamente diferentes dos orientais. Não adianta pegar técnicas orientais
de meditação e tentar inserir em nossa vida ocidental. Faço questão de
afirmar que tudo que é forçado ou inadequado finaliza em fracasso. Portanto,
tanto para mim, como para meus alunos, procuro a prática de meditações
inteligentes, ou seja, adequadas aos nossos hábitos e forma de pensar ou agir.
São as técnicas de meditação ativa, onde faço o uso de trabalhos corporais
como a dança, que é um portal de limpeza, mobilização de energia e cura. Faço
uso também da Terapia do Riso e da Ginástica Cerebral, ambas trabalhando o
positivismo e a inteligência plural, qualidades 100% espirituais.
Independentemente de vocês procurarem um curso ou livro de meditação, atitude
que recomendo, passo abaixo uma técnica de meditação com mandala que será útil
para todos, DESDE QUE seja praticada diariamente. Não vou iludir vocês,
passando um "mertiolate" na ferida e depois soprando. A meditação É
O trabalho de cura e crescimento espiritual, mas é um trabalho SÉRIO que deve
ser realizado DIARIAMENTE. Esta meditação, assim como todas as outras que
ensino, não é uma receitinha de bolo, É UM TRABALHO DE CURA.
Ela só será valorizada e usada por aqueles que já chegaram no quarto estágio,
o da CORAGEM E DETERMINAÇÃO. Aqueles que já afirmam diariamente, como um
mantra: É SUFICIENTE = BASTA, não quero mais esta conduta para mim! Quem não
alcançou este estágio recomendo que não leia o texto a seguir, porque estará
perdendo o seu tempo.
Parece que estou brava, não é? Mas ao contrário, estou sendo profundamente
amorosa. Meu desejo é que você cresça e pare de dizer: isto é difícil, não
vou conseguir, estou com preguiça, estou cansado. Sabe o que é isso? INTOXICAÇÃO
= Cegueira da visão = perda de tempo = imaturidade = emburrecimento.
Não tenha medo de crescer, mas para isso só você pode decidir. Ninguém irá
te transformar. O poder é somente seu e sempre o será!
MEDITANDO COM MANDALAS
Mandalas são imagens circulares usadas há milênios pelos povos orientais para
expressar, através de um desenho, a experiência humana de contato com a
energia divina. Nas mandalas estão expressas as relações entre o Homem e o
Cosmos, entre a busca de conquistas materiais e a energia espiritual que está
por trás delas. Em outras palavras, as mandalas são um caminho para se
autoconhecer alinhada com Deus. A palavra mandala vem do sânscrito e significa
"círculo mágico". Entre os povos orientais, atribui-se às mandalas
a característica de representar graficamente o ritmo, movimento e harmonia que
regem todo o Universo, a natureza e o próprio ser humano. Para os hindus, a
mandala é a reprodução da mente humana quando equilibrada. Por esta razão,
meditar corretamente, olhando para uma mandala, pode reordenar os processos
mentais, trazendo paz e soluções para conflitos sobre os quais nem mesmo
conseguimos ter consciência. Ou seja, mesmo sem que você saiba exatamente o
que causa uma determinada perturbação em sua vida, a meditação com uma
mandala pode acabar com o problema.
Dicas para meditar com mandalas:
1. Escolha a sua mandala - aquela que mais te fascina - e observe-a bem,
pensando naquilo que está buscando: foco, concentração, criatividade, abundância,
fertilidade, saúde, amorosidade, serenidade, etc.
2. Procure sentar numa posição confortável com a coluna ereta, colocando a
mandala diante de seu rosto pendurada na parede. O centro da mandala deverá
estar à altura dos olhos, numa distância semelhante à extensão de seu braço.
3. Focalize toda sua atenção no centro da mandala. Não exerça tensão sobre
os olhos que deverão permanecer repousados no centro da mandala durante todo o
exercício. Procure aos poucos esvaziar sua cabeça, deixando a mandala agir em
você através do movimento que lhe é inerente. A idéia é chegar a preencher
toda a sua mente com a imagem da mandala. Ela será reconstruída dentro de você.
4. Não queira controlar seus movimentos. Respire profundamente e bem devagar
permanecendo relaxada(o) todo o tempo. Seus olhos poderão ficar pesados,
lacrimejar ou arder. Permita que isso aconteça. Deixe a mandala limpar,
desobstruir e energizar seus olhos físicos e seus componentes etéricos. Fixe
sempre o olhar no centro do desenho. Perceba os detalhes captados pela visão
periférica, sinta sua vibração, mas não desligue do centro.
5. Procure piscar o mínimo possível e quando o fizer, que seja suavemente e
com total atenção. Não faça apreciação ou juízo crítico. Não deixe a
sua mente interferir no processo. Apenas observe o que está acontecendo dentro
e fora de você.
6. Perceba que, quando sua mente se aquieta, você gasta menos energia com o
pensamento, e, como não existe vácuo no universo, outra função assume essa
energia. É hora de funcionar a intuição, o autoconhecimento, a clarividência
e a clariaudiência. Começam a emergir interiormente potenciais normalmente
submersos do seu ser.
7. Mergulhe na mandala por 15 minutos. É opcional o uso de música ou qualquer
outro estímulo auditivo. Durante todo o exercício é vital a atenção na
respiração, que poderá ter variantes de acordo com o que se quer atingir.
8. Quanto mais imóvel você conseguir ficar, mais a mandala penetrará em você,
harmonizando seu campo de energia e os chacras.
9. No final, feche os olhos, esquente as mãos e as coloque sobre eles,
relaxando-os.
10. Não deite logo em seguida. Permaneça por mais 15 minutos sentado,
observando o que está acontecendo internamente com você. Essa observação é
o objetivo de toda e qualquer técnica meditativa. Fique em silêncio, de olhos
fechados e coluna ereta.
11. Após este período, se quiser, deite.
12. Esta meditação não deve ser feita antes de dormir ou logo após as refeições.
13. Depois de um período de prática de 21 dias, mude a mandala.
AUTODESENVOLVIMENTO:
VOCÊ SÓ DEPENDE DE VOCÊ
Por
Denize
Dutra Consultora
do MVC
Qualquer reflexão sobre o
autodesenvolvimento passa primeiro, por um entendimento de que DESENVOLVER
implica em romper laços, amarras, e sabemos que, em qualquer uma das
dimensões humanas (física, emocional, mental, social, ou espiritual),
todo desenvolvimento exige que rompamos com um padrão já adquirido, para
adotarmos outro, que é novo e que é uma etapa natural da evolução
humana. Desenvolvimento significa o aumento das capacidades ou das
possibilidades, pois podemos desenvolver o nosso potencial. Quando falamos
em autodesenvolvimento, estamos entendendo que o indivíduo assuma, ele
mesmo, a responsabilidade por este processo evolutivo, através da busca
pessoal de recursos e condições, que lhe permitam reconhecer que hoje
está "melhor" (em qualquer aspecto) que ontem, e ter a certeza
de que, amanhã, estará melhor que hoje. Quando pensamos nos recursos
para promover este autodesenvolvimento, estamos fundamentalmente
considerando a educação e qualquer outra ação, que venha a contribuir
para que o indivíduo gerencie a si mesmo! No atual contexto das organizações,
este tema acabou assumindo uma grande importância, pois o
autodesenvolvimento tornou-se uma das mais importantes competências para
o profissional do século XXI e dele dependerá o sucesso das pessoas e
conseqüentemente das organizações. Só as organizações que tiverem
pessoas que estejam absolutamente conscientes e focadas em seu
autodesenvolvimento, serão capazes de responder rapidamente a mudanças tão
aceleradas, adaptar-se à nova realidade tecnológica, e superarem os
desafios, que garantam, mais do que a sobrevivência, o sucesso
organizacional. O autodesenvolvimento não se restringe apenas à
"gestão da carreira". Este é um importante aspecto, mas
existem outros que são preliminares e, por isto, mais genéricos. O
processo de autodesenvolvimento engloba algumas etapas essenciais:
-
Fazer
uma auto-análise
-
Buscar
ajuda e participação de pessoas que possam contribuir para seu
autodiagnóstico, através de feedbacks eficazes.
-
Definir
os objetivos e métodos mais adequados para atingi-los.
-
Agir,
porque não adianta ficar só na intenção; é preciso canalizar a
energia e partir para ação.
A competência de autodesenvolvimento
implica numa acentuada capacidade de estudar, numa curiosidade natural,
que se manifesta por um interesse em descobrir e conhecer o mundo, na
iniciativa, na persistência e automotivação e na disciplina. Todas
estas características estão relacionadas ao desenvolvimento da nossa
inteligência emocional, o que nos leva a constatar que esta é a base de
todo o processo de autodesenvolvimento.
Peter Drucker, em Desafios Gerenciais
para o Século XXI, afirma que "gerenciar a si mesmo"
significa colocar-se onde você possa fazer sua maior contribuição à
sociedade; - aprender a se desenvolver constantemente, mantendo-se
mentalmente ativo; e – aprender a como e quando mudar. Na verdade, um
ponto em que todos os gurus acabam concordando é que as pessoas que têm
um autoconhecimento desenvolvido e que conseguem analisar as exigências
do seu trabalho, de profissões de interesse e do mercado, podem ter
maiores possibilidades de realização na carreira e na vida pessoal, pois
encontram alternativas adequadas ao seu perfil e adaptam-se mais
facilmente às mudanças trazidas pelas novas tecnologias. Seguindo por
esta linha de raciocínio, notamos que o autodesenvolvimento é uma questão
estratégica na vida das pessoas, e que, no contexto de hoje, está
relacionado ao sucesso individual e, por conseqüência, ao sucesso
organizacional. Contudo, vamos nos deter agora nesta questão estratégica,
ou seja, o nosso autodesenvolvimento tem de estar alinhado com a nossa
missão, nossa visão, nossos valores, e no significado que damos ao
trabalho em nossa vida. Em sua obra, À procura de si próprio -Um guia
para a Realização Pessoal, Barbara Braham afirma que somente quando
compreendemos a nossa missão, conseguimos olhar para frente e
"enxergar a nossa visão de futuro". Segundo Joel Backer, um dos
estudiosos sobre o futuro mais conhecido na atualidade, esta visão é um
dos principais diferenciais entre pessoas, organizações e nações bem
ou mal sucedidas. É esta visão, que compartilhada e posta em ação,
pode mudar a vida das pessoas e, conseqüentemente, o mundo. Nossa missão
e nossa visão são norteadas por nossos valores. São os valores que
permeiam as nossas escolhas em busca da realização pessoal. Precisamos
ter clareza de nossos valores, pois são eles as nossas referências mais
consistentes, que nos fazem buscar a coerência entre o discurso e as ações
que empreendemos. O significado do trabalho em nossa vida passou a ser
importante nestas definições estratégicas, pois já que passamos mais
de 1/3 de nossas vidas no trabalho e, como dissemos antes, em média vamos
trabalhar 50 anos, temos que nos preocupar em mudar alguns paradigmas
relacionados ao trabalho como "dever ou obrigação". Hoje
algumas pessoas já começam a encarar o trabalho como fonte de prazer,
buscando fazer aquilo que dê significado à sua vida e que esteja compatível
com sua missão, seus valores, e sua visão de futuro. No entanto, sabemos
que dada a complexidade do SER HUMANO, muitas vezes, ele mesmo boicota
estas realizações, utilizando "máscaras", como diz Barbara
Braham na obra citada anteriormente. Precisamos tirar estas "máscaras"
(a tirania do devo, a baixa auto-estima, o medo e outras) que nos
distanciam de nós mesmos, que nos impedem de ver com mais clareza aquilo
que somos e que desejamos. Tiradas estas máscaras conseguiremos caminhar
no sentido de nossa auto-realização, que é a essência do sucesso
pessoal e profissional. À
medida que entendemos o SER HUMANO como um SER HOLÍSTICO, não podemos
separar a perspectiva pessoal da profissional. Muito se tem dito hoje
sobre como a realização pessoal afeta a realização profissional, e
vice-versa. Desta forma, pensar no significado do sucesso para o indivíduo
é considerar o bom resultado, êxito ou triunfo (como diz o dicionário
do Houaiss) de forma geral, ou seja, na vida. No entanto, sabemos que este
é um assunto bastante complexo dada a sua subjetividade, pois o que é
sucesso para um, pode não ser para outro, tendo em vista essencialmente
os valores pessoais. Um dos principais questionamentos do SER HUMANO está
relacionado ao como deve investir o seu tempo: para ganhar dinheiro ou
para ser feliz? Uma pessoa mais focada no comportamento de SER, por
considerar que TER é uma conseqüência, terá um entendimento diferente
do que uma que está mais preocupada com o TER, por exemplo. Por isso,
pouco nos agregaria neste momento dar uma única definição do que seja
sucesso, dada a singularidade do tema, mas podemos analisar que fatores
podem nos levar ao "sucesso". Diversos estudos sobre o tema
convergem para a idéia da importância da Inteligência Emocional no
sucesso das pessoas. Howard Gardner em seu estudo sobre Inteligências Múltiplas,
já tinha feito referência a este aspecto, afirmando que muitas pessoas
bem-sucedidas não tinham QI (Quociente de Inteligência) alto. A inteligência,
como até então era entendida, pela perspectiva do raciocínio lógico-matemático-verbal,
não era a principal característica de grandes expoentes nas mais
diversas áreas do conhecimento humano. Daniel Goleman afirma que a
Inteligência Emocional (IE) permite fazer um prognóstico sólido para o
sucesso de uma pessoa, pois 90% das diferenças entre executivos de
desempenho excepcional e os de desempenho médio, estão relacionadas aos
fatores relacionados à IE, e não às habilidades cognitivas adquiridas
na escola. E, dos 5 fatores da IE, o que foi comum a todos foi a
automotivação, decorrente das pessoas fazerem o que gostam. A automotivação
é um aspecto determinante na maneira como as pessoas lidam com o
fracasso. E é impossível alcançar o sucesso se não soubermos enfrentar
positivamente o seu oposto – o fracasso: entenda que o erro permite que
você redirecione o caminho; coloque o foco em entender o PORQUÊ e não
QUEM; use o erro como fonte de aprendizado e como medida para avaliar o
seu crescimento. Segundo uma pesquisa publicada na revista Fortune, as
pessoas bem-sucedidas falharam em média 7 vezes, antes de se saírem bem.
Já existe algum acordo entre os diversos estudiosos do assunto, sobre algumas
atitudes que diferenciam as pessoas de sucesso, tais como:
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Têm
paixão pelo que fazem, colocam afeto nas coisas; |
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Dedicam-se
e são persistentes; |
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Têm
visão de futuro; |
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São
pró-ativas, assumem responsabilidades e correm "alguns"
riscos; |
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Têm
uma visão positiva da vida e um "alto-astral" (leveza); |
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Têm
foco na qualidade de vida, fazem do presente os seus momentos felizes,
usando bem o seu tempo e colocando toda a energia naquilo que é
verdadeiramente significativo para elas; |
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Aprendem
com erros próprios e dos outros, não valorizam as situações
negativas; |
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São
flexíveis e resilientes (capacidade de superar os limites); |
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Têm
facilidade para se relacionar e conviver; |
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Desenvolvem
o seu autoconhecimento, ele será a base do seu sucesso. |
Um ponto importante a ser observado na relação
das pessoas com o sucesso é a continuidade, pois, nem sempre, as pessoas
agem no sentido de manter o sucesso conquistado, onde entra, mais uma vez,
a importância do fator persistência: desistir jamais! À medida que a
empresa é uma integração de Seres Humanos, não há como não
estabelecer uma correlação direta entre o sucesso pessoal/profissional
com o sucesso da organização. Diversos gurus e estudiosos de gestão de
empresas afirmam que pessoas felizes são mais produtivas, e vice-versa,
gerando um ambiente mais positivo e têm melhores resultados – ou seja,
geram lucro.
Como já disse meu amigo, Marco Aurélio
Vianna, "Empresa Triunfadora, depende de gente Triunfadora e feliz!"
Extraído do Curso Desenvolvimento
Pessoal, e-learning do MVC/MENTOR.
Extraído do Curso Desenvolvimento
Pessoal,
e-learning do MVC/MENTOR.
Traçar estratégia evita perda de oportunidade profissional
a) Tenha em mente que sua carreira está sob sua responsabilidade, não
da empresa.
b) Decida seus objetivos a curto (1 ano), médio (5 anos) e longo (10
anos) prazos.
c) Não pense só na parte financeira. Estabeleça metas de conhecimento
(em quais áreas você vai investir em aperfeiçoamento em um
determinado espaço de tempo).
d) Analise todos os seus passos profissionais dados até agora, para
saber quais pontos exigem maior atenção.
e) Preocupe-se com as etapas que farão com que você alcance os
resultados.
f) Além de selecionar empresas e áreas, tente criar empatia com o
chefe já durante as entrevistas. Ele terá um papel importante no seu
desenvolvimento.
g) Sua vida profissional influencia a pessoal: planeje as duas.
h) Seja flexível o bastante a fim de conseguir adaptar seus planos à
realidade do mercado, especialmente de longo prazo.
i) Tenha muita disciplina para cumprir todos os passos que tiver
estabelecido.
j) Sempre que tiver alcançado uma meta, faça um novo currículo. Não
para procurar emprego, mas para visualizar melhor sua carreira e traçar
novos objetivos.
Fonte: Folha de São Paulo
"Cem vezes por dia eu me lembro de que minha vida interior e exterior
dependem do trabalho de outros homens, que estão vivos ou mortos, e que devo me esforçar para manifestar na mesma medida em que recebi"
Albert Einsten
Links de Administração - Comércio Exterior
chamilton2@zipmail.com.br
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