PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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C3

Cerca ruim faz o gado roceiro.

Cerejas e más fadas, cuidais tomar poucas e vêm dobradas.

Cerimônias, só na igreja.

Cerra a boca, cose o siso.

Cerra a porta e farás a tua vizinha boa.

Cerra a tua porta, dá-me a chave, e quem vier, que brade.

Cerra a tua porta, farás tua vizinha boa.

Cerra a tua portinha, que boa será a vizinha.

Cerração baixa, sol que racha.

Certa a queda e um fim tem o reino onde há rei segundo.

Certo como dois e dois são quatro.

Cessa a prudência, quando falta a paciência.

Cessada a causa, cessam os efeitos.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, dando-lhe verga e tempo.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, e, tendo cipó e tempo, faz duzentos.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, se lhe derem verga e tempo.

Céu pardacento, chuva ou vento.

Céu pedrento, ou chuva ou vento.

Chaga de amor, quem a faz, a sara.

Chaga de juntura, não ta dê Deus por ventura.

Chagas untadas doem, mas não tanto.

Chama, antes que te chamem.

Chama-lhe antes que te chamem.

Chama por mim e defende-te por ti.

Chama uma água outras águas, e um erro, muitos erros.

Chamar urubu de meu louro.

Chamo-me Aleixo: no mundo acho, no mundo deixo.

Chamo-me João: faço o que me mandam e como o que me dão.

Chão pisado não dá erva.

Chapa batida, chapa comida.

Chapa batida, chapa gasta.

Chapa comida, chapa lambida.

Chapa ganha, chapa batida.

Chapa ganha, chapa gasta.

Chapéu de pobre vive mais nas mãos que na cabeça.

Chapéu largo, camisa dura, de urso faz figura.

Chapéus de sol, relógios, moinhos de vento, bens de ribeira, terras de ladeira, mulher chocalheira, venha o diabo à escolha e leve os que queira.

Chave de ouro abre qualquer porta.

Chave mal guardada não guarda nada.

Chave que se usa, está sempre limpa.

Chaves à cintura, cães à lareira.

Chefe é chefe.

Chega-se o bem para o bem, e o mal para quem o tem.

Chega-se o ouro para o tesouro.

Chega-te aos bons e sê um deles.

Chega-te aos bons e serás um deles.

Chega-te aos bons e serás um deles; chega-te aos maus e serás o pior deles.

Chega-te aos bons, serás um deles; chega-te aos maus, serás pior do que eles.

Chega-te aos maus, serás pior que eles.

Chegai-vos à charola, e sereis honrados.

Chegar a brasa à sua sardinha.

Chegar a estopa ao fogo.

Chegar a mostarda ao nariz.

Chegar a Roma e não ver o Papa.

Chegar a roupa ao couro.

Chegar ao atar das feridas.

Chegar ao fundo do poço.

Chegar ao pintar da faneca.

Chegar, ver e vencer.

Chegou a hora de calarem as cartas e falarem as barbas.

Chegou no Pará, parou; tomou açaí, ficou.

Cheire-me a bolsa e feche-me a boca.

Chia um carro, ou falo eu?

Chora à boca fechada, e não dês conta a quem te não dá nada.

Chora a mulher, dói-se a mulher, mulher enferma, quando ela quer.

Chora uma água outras águas, e um erro, outros erros.

Choram os olhos de teu amigo, e ele enterrar-te-á vivo.

Chorar com um olho e rir com o outro.

Chorar como bezerro desmamado.

Chorar lágrimas de crocodilo.

Chorar na cama, que é lugar quente.

Chorar pelo leite derramado.

Chorar por um olho e rir com o outro.

Chorar por um olho azeite, e por outro vinagre.

Choraram os olhos de teu inimigo, e enterrar-te-á vivo.

Choras ao almoçar, canta ao jantar.

Choro de viúva é água de chuva.

Chorou na barriga da mãe (= É feliz).

Choupana onde se ri, vale mais que palácio onde se chora.

Chova água, chova dias, quem o paga é o Matias; água vá, água venha, não se vai ao mato, vai-se à lenha.

Chover no molhado.

Chuchar à custa da barba longa.

Chumbo trocado não dói.

Chupar o sangue de alguém.

Chuva com pedra, telhado novo.

Chuva de agosto, apanhá-la com gosto.

Chuva de fevereiro vale por estrume.

Chuva de sábado nunca se acaba.

Chuva de verão e lágrima de puta, quando caem ao chão, ficam logo enxutas.

Chuva e maré nunca espera.

Chuva e sol, casamento de espanhol.

Chuva e sol, casamento de raposa.

Chuva e vento, casamento de ciumento.

Chuva miúda e névoa aturada são bom alimento de terra lavrada.

Chuva miúda o vento muda.

Chuva não quebra osso.

Chuva que ronca, não cai.

Chuva que troveja, não cai.

Chuvisco não faz ribeirão.

Cidade que parlamenta por pouco se agüenta.

Ciência é loucura, se o bom siso não a cura.

Cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem.

Cifra vai, cifra vem, quem não poupa nunca tem.

Cinco dedos tem a mão, e nenhum deles é igual.

Cipó novo é que se torce.

Ciúmes mal fundados e mal pedidos mais parecem buscados que temidos.

Claro como água.

Clérigo com clérigo, leigo com leigo.

Clérigo e frade, de quem precisam, chamam compadre.

Clérigo que foi frade, nem por amigo, nem por compadre.

Cobertor de jumento é chicote.

Cobra boa fama, e deita-te a dormir.

Cobra boa fama, faze o que quiseres.

Cobra come cobra.

Cobra fama e deita-te a dormir.

Cobra maior sempre engole a menor.

Cobra não gera passarinho.

Cobra não tem perna, mas também anda.

Cobra que anda muito, ou come sapo ou cacete.

Cobra que não anda, não apanha sapo.

Cobra que não anda, não engole sapo.

Cobra que quer morrer, procura a estrada.

Cobrir a alpaca com a púrpura.

Coçar e comer começo quer.

Coceira na mão de pobre é sarna, na mão de rico é dinheiro.

Coceira na mão, sinal de notícia boa.

Coco e pote, quanto mais velho, melhor.

Coco velho é que dá azeite.

Coelho casa com coelha, e não com ovelha.

Coelho duma cama só morre depressa.

Coelho, sem cão.

Coice de égua não machuca cavalo.

Coice de égua não mata cavalo.

Coice de égua, amores de rocim.

Coice não é privilégio de burro.

Coices de égua, amor para rocim.

Coices de égua, amores de rocim.

Coices de égua não fazem mal ao potro.

Coices de garanhão para a égua carinhos são.

Coisa adquirida, amizade perdida.

Coisa bem começada é meio acabada.

Coisa bem guardada não se acha.

Coisa deleitosa é ao bom obrar virtudes.

Coisa emprestada, coisa arriscada.

Coisa muito desejada, não há como guardá-la.

Coisa muito desejada, não há guardá-la.

Coisa muito desejada, não há guardada.

Coisa oferecida perde o valor.

Coisa perdida não é de ninguém.

Coisa que não se colhe, ninguém a vê semear.

Coisa que não se colhe, ninguém semeia.

Coisa que não se vende, ninguém semeie.

Coisa rara, coisa cara.

Coisa ruim não tem perigo.

Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las.

Coisas piores acontecem nas melhores famílias.

Coisas que nada valem, valem muito.

Coisas vistas à noite, de manhã outras parecem.

Coitadinho de meu pé de feijão: tão pequenino e já dando pendão.

Coitadinho de quem morre, morre e para a glória não vai; quem cá fica, come e bebe, bebe, e o pesar logo se vai, vai.

Coitadinho de quem vende e não puxa nem estende.

Coitadinho de quem vende, que não puxa nem estende.

Coitado de homem que pare.

Coitado de quem põe as toalhas.

Coitado do rebanho, quando lobo quer ter razão.

Coitado é filho de rato, que nasce pelado.

Coitado é filho de rato, que nasceu pelado, no meio do mato.

Coitado é filho de rato, que, quando nasce, nasce pelado.

Coitados dos cordeiros, quando os lobos querem ter razão.

Colcha feita, noivo à espreita.

Colete não veste nu.

Colhe espinhos, quem semeia abrolhos.

Colhe-se conforme se semeia.

Colocar os pingos nos is.

Com a barriga vazia, ninguém sente alegria.

Com a boca cheia d'água não se assopra fogo.

Com a bochecha cheia d’água ninguém sopra.

Com a boca cheia d'água não se pode assoprar o fogo.

Com a cabeça do lobo ganha a raposa.

Com a coisa alheia, o homem mal se honra.

Com a distância, as qualidades crescem, e os defeitos encolhem.

Com a faca e o queijo na mão.

Com a idade torna o velho a menino.

Com a língua te posso ajudar, mas não com o meu te dar.

Com a morte, só Deus pode.

Com a mulher e o dinheiro, não te burles, companheiro.

Com a mulher e o dinheiro, não zombes, companheiro.

Com a pele, não se mudam os costumes.

Com a verdade, vou-vos enganando.

Com açúcar e com mel, até as pedras sabem bem.

Com açúcar e com mel, até as pedras se comem.

Com afago, a mula e a mulher fazem o que o homem quer.

Com afagos, a mula e a mulher sempre fazem o que o homem quer.

Com água e com sol, Deus é criador.

Com água ninguém se embebeda.

Com água passada não mói o moinho.

Com águas passadas não mói o moinho.

Com amor e com açúcar, devagar senão machuca.

Com animal não lutes, e o alheio não furtes.

Com arte e com engano, vive-se a metade do ano; com engano e com arte, vive-se a outra metade.

Com arte e engano, vivo metade do ano, e com engano e arte, a outra metade.

Com arte e engano, vivo metade do ano, e com engano e arte, a outra parte.

Com arte e engano, vivo parte do ano, e com engano e arte vivo a outra parte.

Com as glórias, olvidam-se as memórias.

Com as glórias, perde-se a memória.

Com as glórias, se esquecem as memórias.

Com balas e bolos se enganam meninos e tolos.

Com bananas e bolos se enganam os tolos.

Com bem venhas, e mal se vieres só.

Com bem venhas, se vieres só.

Com bochecha cheia d'água ninguém assopra.

Com bom argamasso se pode levantar grande poço.

Com bom sol se estende o caracol.

Com bom sol se estenderá o caracol.

Com bom traje se esconde ruim linhagem.

Com bom vento e de feição, é fácil a navegação.

Com bom vento todos são pilotos.

Com burra falsa, arreata tesa.

Com cabeça de lobo ganha a raposa.

Com caracóis e figos lampos, não bebas água.

Com coisa séria não se brinca.

Com coisa velha nem te cases nem te alfaies.

Com coisas sérias não se brinca.

Com cunhas é que se racham pedras.

Com Deus adiante, o mar é chão.

Com Deus no rosto e o diabo no coração.

Com dinheiro à vista, a gente sempre é benquista.

Com dinheiro à vista, toda gente é benquista.

Com dinheiro na mão em toda a parte há função.

Com dinheiro, fogo e mulher, ninguém brinca.

Com dinheiro, língua e latim, vai-se do mundo até o fim.

Com dinheiro na mão, em toda a parte há função.

Com dinheiro tudo se alcança.

Com direito por teu lado, nunca receies dar brado.

Com ele não meterei pé em barca.

Com esperto, esperto e meio.

Com este cajado já mataste outro coelho.

Com estradeiro, olho vivo e pé ligeiro.

Com favor, não te conhecerás; sem ele, não te conhecerão.

Com flor de laranja, tudo se arranja.

Com fogo não se brinca.

Com gente ruim, muita terra de permeio.

Com grande recado, conselho maduro.

Com homem interessal, não juntes teu cabedal.

Com homem perdido, ninguém se meta.

Com inveja e com ciúmes, é áspide a melhor mulher.

Com isto é um biscoito até as oito.

Com jeito se leva o mundo, de tudo o jeito é capaz, o caso é ajeitar-se o jeito, como muita gente faz.

Com lástimas não se pagam dívidas.

Com latim, rocim e florim, andarás mandarim.

Com má gente é remédio muita terra de permeio.

Com mais um empurrão, vai a barca ao porão.

Com mal ou com bem, com os teus te atém.

Com malvas e água fria, faz-se um boticário num dia.

Com mau tempo não te mates, com bom tempo não te poupes.

Com maus cozinheiros, queima-se a comida.

Com mel se pegam as moscas.

Com menino e com mulher, orelha em pé.

Com muitos cozinheiros, queima-se a comida.

Com mulher de bigode, nem o diabo pode.

Com mulher e com dinheiro, não zombes, companheiro.

Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca.

Com nó fixo nunca se perde ponto.

Com o amigo fiel, deve o amigo abrir o peito.

Com o amor e a morte, não tentes ser forte.

Com o amor não se brinca.

Com o bom só se aprende o bem.

Com o direito por teu lado, nunca receies dar brado.

Com o fogo não se brinca.

Com o mal dos outros, posso eu bem.

Com o muito poupar e bem não fazer, os bens que se juntam, mau fim vêm a ter.

Com o olho e com a fé, não zombarei.

Com o que come minha vizinha não aproveita tripa minha.

Com o que cura o fígado adoece a bolsa.

Com o que cura o fígado, adoece o baço.

Com o que este se cura, aquele vai para a sepultura.

Com o que Pedro sara, Sancho adoece.

Com o que sara o fígado, enferma o baço.

Com o tempo descobre-se a verdade.

Com o tempo maduram as uvas.

Com o tempo, o conselho.

Com o tempo, tudo pode acontecer.

Com o tempo, tudo se ajeita.

Com o tempo vem o tento.

Com o toque se prova o ouro; o homem, com a prata e o ouro.

Com os amigos, come.

Com os amigos não se cortam as unhas rentes.

Com os anos vem o siso.

Com os bons te ajuntarás, se quiseres viver em paz.

Com os grandes ladrões se enforcam os menores.

Com os males dos outros posso eu muito bem.

Com os parvos se parecem os santos.

Com os raios da lua, não amadurecem as uvas.

Com ouro ou prata, bisnaga ou nada.

Com paciência e esperança, tudo se alcança.

Com paciência e perseverança, tudo se alcança.

Com paciência, o céu se ganha.

Com paciência, sofre-se menos.

Com paciência, sofre-se menos e ganha-se o céu.

Com paciência, tudo se arranja.

Com palha e milho, leva-se o burro ao trilho.

Com pão e com vinho, anda-se caminho.

Com pão e vinho, anda-se caminho.

Com papas e bolos se enganam meninos e tolos.

Com papas e bolos se enganam os tolos.

Com pequena brasa chega-se a queimar a casa.

Com pequena brasa se queima uma casa.

Com perseverança, tudo se alcança.

Com peso e medida, governa-se a vida.

Com porfiosos não hás de porfiar.

Com pouca cabeça, governa-se o mundo.

Com qual te achares, com tal te afazes.

Com quem casei minha filha!

Com quem é tratante, chicote ou barbante.

Com quem não te faz mal, procede por igual.

Com quem pode, não se brinca.

Com quem te achares, com tal te afazes.

Com quem te vi, com quem te comparei.

Com quem tiver moinho a andar, não te ponhas a soalhar.

Com raiva do asno, torna-se a albarda.

Com raiva do asno, virou-se a albarda.

Com raposas é bom ser manhoso.

Com tais me acho, tal me faço.

Com tal me acho, com tal me faço.

Com teimosos não queiras teimar.

Com tempo e pachorra muito se consegue.

Com tempo e paciência tudo se consegue, até a ciência.

Com tempo e perseverança tudo se alcança.

Com tempo tudo se cura.

Com teu amigo e com teu inimigo, o dinheiro no bolsinho.

Com teu amo não jogues as peras.

Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e dá-te as verdes.

Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e deixa-te as verdes.

Com teu vizinho, casarás teu filho e beberás teu vinho.

Com todos faz pasto, e com teu amigo, quatro.

Com todos, nem para a missa.

Com todos, nem para o céu.

Com tolice, até os deuses lutam em vão.

Com trabalho e peseverança tudo se alcança.

Com trabalho tudo se alcança.

Com um amigo desses, ninguém precisa de inimigo.

Com um horto e um malvar, há medicina para o lugar.

Com um lobo não se mata outro.

Com um olho no burro, outro no cigano.

Com um pedaço de toucinho leva-se longe um cão.

Com um só golpe, não se derruba uma árvore.

Com um tolo não se mata outro.

Com um trapo atrás, outro adiante.

Com uma açorda até a velha se pôs gorda.

Com uma bolsa ao pescoço, ninguém morre enforcado.

Com uma bolsa no pescoço, ninguém é enforcado.

Com uma brasa se incendeia uma casa.

Com uma cajadada matou dois coelhos.

Com uma caldeira velha se compra outra nova.

Com uma cautela, outra se quebra.

Com uma mão atrás e outra adiante.

Com uma pedrada matou dois coelhos.

Com uma sardinha comprar uma truta.

Com unto e pão de milho o caldo faz bom trilho.

Com vento de feição não há má navegação.

Com vento se limpa o trigo, e os vícios, com o castigo.

Com verdade e com mentira, casou a velha sua filha.

Com verdade e com mentira, casou o vilão a sua filha.

Com verdade ou com mentira, casou a velha a sua filha.

Com vilão de beetria, não porfies.

Com vilão de beetria, não tomes à porfia.

Com vinagre não se apanham moscas.

Com vizinhos, com o abade e com o senhor do casal, antes de bem que de mal.

Com você, senhor diabo, antes de bem que de mal.

Coma o mau bocado, quem comeu o bom.

Comadre andadora, tirante a sua, em todas as casas mora.

Comadre andeja, não vou a parte onde não a veja.

Comadres e vizinhas, os reveses são farinhas.

Comamos e bebamos, e nunca mais ralhamos.

Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.

Come a cabeça do bodião, e a boga, dá-a à tua sogra.

Come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente.

Come com ele, e guarda-te dele.

Come, come, que teu mal é fome.

Come como são, bebe como doente.

Come do teu e chama-lhe meu.

Come e folga, terás boa vida.

Come, menino, criar-te-ás; come, velho, viverás.

Come o que tens, e não o que sonhas.

Come pão, bebe água, viverás sem mágoa.

Come para viver, não vivas para comer.

Come para viver, pois não vives para comer.

Come pouco e bebe pouco, dormirás como louco.

Come pouco e ceia pouco, dormirás como louco.

Come, que a hora de comer é a fome.

Come, que teu mal é fome.

Come, que todo teu mal é fome.

Come tripas o louco, e sabem-lhe a porco.

Começa-se a jogar por divertimento, continua-se por avareza e acaba-se por paixão e vício.

Começado e acabado, como camisa de enforcado.

Começado e não acabado vale por estragado.

Começar bem é ter feito a metade.

Começar é meio caminho andado.

Começar por onde os outros acabam.

Comei cá da panela, que limpa é ela.

Comei mangas aqui, que vos honram, e não a mim.

Comem milho os pardais? A culpa é dos Cabrais.

Comem uns os figos, e aos outros rebentam os beiços.

Comer à custa da barba longa.

Comer a gosto, andar à moda.

Comer a horas, vestir a tempo.

Comer a isca e cagar no anzol.

Comer à tripa forra.

Comer até adoecer, curar até sarar.

Comer até adoecer, jejuar até sarar.

Comer até enfermar e jejuar até sarar.

Comer com os olhos.

Comer como pinto e cagar como pato.

Comer como um lobo.

Comer, comprar e coçar é só começar.

Comer do bom e do barato, nem no Crato.

C3

Comer e coçar, a coisa é começar.

Comer e coçar, tudo está em começar.

Comer e coçar, vai de começar.

Comer e dar com os pratos na cara.

Comer fruta ou jejuar.

Comer gato por lebre.

Comer mingau de couve e arrotar lombo de porco.

Comer minhoca e arrotar caviar.

Comer morrões de candeia.

Comer o pão que o diabo amassou.

Comer pão com côdea (=É um espertalhão).

Comer para viver, e não viver para comer.

Comer sapos e lagartos.

Comer sardinha e arrotar pescada.

Comer-se de raiva.

Comer sem beber é cegar e não ver.

Comer sem pão, comer de lambão.

Comer sardinha e arrotar tainha.

Comer toda a vianda, tremer toda a maleita.

Comer truta ou jejuar.

Comer verdura e deitar má ventura.

Comeu a velha os bredos, souberam-lhe bem, lambeu os dedos.

Comi papas por engordar, saíram-me por ceia e por jantar.

Comida boa não sobra.

Comida de fidalgos é o pouco em mantéis alvos.

Comida de fidalgos, pouca em mantéis alvos.

Comida feita, companhia desfeita.

Comida fina em corpos grossos faz mal aos ossos.

Comida gorda, testamento magro.

Comida meada, faca embainhada.

Comida sem caldo, papo seco.

Comida sem pão é comida de lambão.

Comidas apimentadas fazer borbulhas às carradas.

Comigo é nove e vale dez.

Comigo não, que sou macaco velho.

Comigo não, violão! Contigo sim, bandolim!

Como a bolsa já lhe ia arquejando.

Como a casa está a arder, aqueçam-se todos.

Como a Felícia d'Abrantes, pior que dantes.

Como a montanha não veio a Maomé, Maomé vai à montanha.

Como as aves se alimentam de muitos insetos, os velhacos subsistem de muitos tolos.

Como cada um se estima, assim o estimam.

Como canta o abade, assim responde o sacristão.

Como canta o galo velho, assim cantará o novo.

Como canta o padre, responde o sacristão.

Como criaste tantos filhos? Querendo mais aos mais pequeninos.

Como é a mãe, é a filha que cria.

Como é bonito e dourado, tendo-mo não lhe dê quebranto.

Como é o braço, assim é a sangria.

Como ele te medir, assim lhe medirás.

Como falam no ruim, logo aparece.

Como falares, assim ouvirás.

Como for teu trato, assim te trato.

Como gente grande.

Como macaco em loja de louças.

Como me cantam, assim bailo.

Como me cresceram os favores, logo me recresceram as dores.

Como me medires, assim te medirei.

Como me tangerem, assim bailarei.

Como o braço, assim é a sangria.

Como o cachorro de caça, vale o pingo pela raça.

Como o mundo é pequeno!

Como o vigário entoar, deve o corista cantar.

Como o saco de carvoeiro, mau de fora, pior por dentro.

Como os pais falam os filhos palram.

Como plantares, assim colherás.

Como quem não quer, querendo.

Como quem procura com os pés o penico no escuro.

Como se dão, aí se apanham.

Como se faz a cama, assim se dorme.

Como se toca, assim se dança.

Como se vive, assim se morre.

Como semeares, assim colherás.

Como te conheço vesugo, e ele era caranguejo.

Como te conheço vesugo, e ele era sapateiro.

Como te curas, duras.

Como te fizer teu compadre, assim lhe faze.

Como te fizeste calvo? O pelo pelando.

Como te fizeste calvo? Pelos pelando.

Como te tangerem, assim bailarás.

Como te vai, Belchior? Cada vez pior.

Como vires a primavera, assim pelo al espera.

Como vires a primavera, pelo al espera.

Como vires o faval, assim espera pelo al.

Como vires o faval, espera pelo al.

Como vires os favais, assim espera o mais.

Como vive o rei, vivem os vassalos.

Companhia de dois, companhia de bons.

Companhia de dois, companhia de bons; companhia de três é má rês.

Companhia de dois, companhia de Deus.

Companhia de três é de má rês.

Comparação não é prova.

Comparação não é razão.

Comparar não é provar.

Composta, não há mulher feia.

Compra a enforcado, vende a desposado.

Compra a quem herdou, pois não sabe o que custou.

Compra a verdade, mas não a vendas.

Compra que vendas.

Comprar a alforjes e vender a onças.

Comprar a arrobas e vender a onças.

Comprar a crédito, vender à vista.

Comprar a enforcados, vender a namorados.

Comprar a galinha gorda com pouco dinheiro.

Comprar a enforcados, vender a namorados.

Comprar caro não é franqueza.

Comprar e arrepender.

Comprar em feira, vender em casa.

Comprar galinha gorda por pouco dinheiro.

Comprar gato por lebre.

Comprar nabos em saco.

Compras cadeia, e o dinheiro está na moeda.

Concebemos esperanças sem fundamento e queixamo-nos, depois, de não terem cumprimento.

Conduzem-se os bois pelo chifre e os homens pela língua.

Confia desconfiando.

Confia na Virgem, não corras, e verás o que acontece.

Confiança não se pede nem se impõe.

Confiar desconfiando.

Confiar no futuro, mas pôr a casa no seguro.

Confissão forçada não vale nada.

Confissão obrigada não vale nada.

Conforme a cachaça que houver.

Conforme a pergunta, assim a resposta.

Conforme as ações, a recompensa.

Conforme comermos, assim seremos.

Conforme cresce o dinheiro, assim também crescem os cuidados.

Conforme é o passarinho, assim é o ninho.

Conforme é o pássaro, assim é o ninho.

Conforme é o vento, assim se limpa.

Conforme o pássaro, assim é o ninho.

Conforme o santo, assim é a oferta.

Conforme somos, assim julgamos.

Conhece a ocasião, e não fales de antemão.

Conhece-se o amigo certo na ocasião incerta.

Conhece-se o amigo certo nas horas incertas.

Conhece-se o bem depois de o ter perdido.

Conhece-se o marinheiro no meio da tempestade.

Conhece-se o marinheiro quando vem a tempestade.

Conhece-te a ti mesmo.

Conhecer culpa é estrada de emenda.

Conhecerás a loucura em cantar, jogar e correr a mula.

Conhecimento é poder.

Conhecidos, muitos; amigos, poucos.

Conheço-o como as minhas mãos.

Conheço-o como as palmas das minhas mãos.

Conheço-o por dentro e por fora.

Conheço os seus teres e haveres.

Conquista boa fama e dorme a manhã na cama.

Consegue a raposa o que o leão não alcança.

Consegue o macaco o que a onça não alcança.

Conselho de amigo, aviso do céu.

Conselho de amigo vale um reino.

Conselho de louco vale pouco.

Conselho de mulher vale pouco, e quem o toma é louco.

Conselho de quem bem te quer, ainda que te pareça mal, escreve-o.

Conselho de quem te quer bem, ainda que te pareça mal, escreve-o.

Conselho de raposa, morte de galinha.

Conselho de raposas, morte de galinhas.

Conselho de sábio, a providência divina é que manda.

Conselho de vinho é falso caminho.

Conselho desprezado há de ser muito lembrado.

Conselho e rapé só se dá a quem pede.

Conselho e rapé só se dá a quem quer.

Conselho e rapé toma quem quer.

Conselho e tabaco, só se dá a quem pede.

Conselho e torrada só se dá a quem pede.

Conselho não se oferece.

Conselho, se fosse bom, não se dava, vendia-se.

Conselho sem remédio, corpo sem alma.

Conselho sem remédio é corpo sem alma.

Conselho só serve cedo.

Conserva-se o lume debaixo da cinza.

Considera todas as coisas sob um prisma favorável.

Console-se quem penas tem, que atrás do tempo, tempo vem.

Console-se quem penas tem, que trás tempo, tempo vem.

Construir castelos no ar.

Consultar quem sabe é já saber metade.

Conta comigo, e dorme no mato.

Conta de anos não faz vida, só é vida a bem vivida.

Conta de perto, amigo de longe.

Conta feita, mula morta, cavaleiro a pé.

Conta o milagre, mas não diz o santo.

Conta velha, baralha nova.

Conta velha, disputa nova.

Contam-se os defeitos daqueles por quem se espera.

Contar com o ovo no cu da galinha.

Contar com o ovo no fundo da galinha.

Contar com o ovo no rabo da galinha.

Contar o milagre, mas não dizer o nome do santo.

Contas com Jorge, e Jorge na rua.

Contas de grão capitão: para si o melhor quinhão.

Contas feitas, dinheiro na algibeira.

Contas na mão, borracha à cinta.

Contas na mão e demônio no coração.

Contas na mão, e o demo no coração.

Contas na mão, e o olho no ladrão.

Contas são contas.

Contas são que levam, e não panelas que quebram.

Contas velhas, questões novas.

Contender por dá cá aquela palha.

Contenta-te com teu estado, se queres viver descansado.

Contenta-te, papo, que já foste farto.

Contentar-se com o que a panela der.

Contentar-se com pouco é riqueza.

Contente-se com seu estado, quem quiser viver sossegado.

Contínua goteira faz sinal na pedra.

Contra a adversidade e do tempo a inclemência, o escudo é a paciência.

Contra a força a razão não vale.

Contra a força não há argumento.

Contra a força não há direito.

Contra a força não há resistência.

Contra a má sorte, coração forte.

Contra a morte e o amor ninguém tem valor.

Contra a morte não há coisa forte.

Contra a morte não há remédio.

Contra a morte não há reza forte.

Contra a morte, só Deus pode.

Contra a razão não há armas, mas só há a força, que é a mesma sem razão.

Contra dois, nem Hércules.

Contra fatos não há argumentos.

Contra força de vilão, ferro na mão.

Contra maus humores, grandes suores.

Contra o vício de pedir, há a virtude de não dar.

Contra rameira e bretão, não basta razão.

Contra si levanta pedras quem aos outros quer jogar.

Contra si levanta pedras quem contra os outros quer lançá-las.

Contrato de casamento leva consigo o testamento.

Convém conversar com o travesseiro.

Convém jogar com muitos trunfos na mão.

Convém pegar o pião à unha.

Convém pegar o touro à unha.

Convém pegar o touro pelos chifres.

Convém tomar o pião na unha.

Convém usar dos homens como eles são, e das circunstâncias como elas ocorrem.

Conversa baixa é enredo.

Conversa de amigos, roubo de tempo.

Conversa fiada!

Conversa fiada não bota panela no fogo.

Conversa fiada não enche barriga.

Conversa mole para boi dormir.

Conversação escandalosa argúi zelo danado.

Conversando, a gente se entende.

Conversando é que a gente se entende.

Conversar com quem sabe, porque descansa a gente.

Coração apaixonado não sabe aonde vai.

Coração contente tem o riso na boca.

Coração de mãe não se engana.

Coração de mãe tem sempre lugar para mais um.

Coração determinado não sofre conselho.

Coração é terra aonde ninguém vai.

Coração falso sempre se muda; o bom é sempre um.

Coração forte vence a má sorte.

Coração fraco não merece dama.

Coração magoado fala demasiado.

Coração não tem idade.

Coração partido é sempre combatido.

Coração pressago nunca mente.

Coração que suspira não tem o que deseja.

Coração que suspira não tem o que quer.

Coração sem arte não cuida maldade.

Coragem de ladrão é maldade.

Coragem é para quem tem, e não para quem quer.

Corcunda do bobo é o poleiro do esperto.

Corcunda não vê a sua corcova, mas vê a do seu vizinho.

Corcunda sabe como se deita.

Corda bamba também dá nó.

Corda muito puxada arrebenta.

Corda puxada se quebra.

Corda velha não dá nó.

Cordeiro manso mama sua mãe e a alheia.

Corno de véspera casa com mulher bulida.

Cornos que dão de comer, deixá-los crescer.

Coroa não cura dor de cabeça.

Corpo achacoso não é cheiroso.

Corpo bem feito não há mister capa.

Corpo, corpo, que Deus dará o pano.

Corpo é vestido, alma é pessoa.

Corpo vadio quer folia.

Corra a vaquinha, quanto corre a cordinha.

Corre a água para o mar, e cada um para o seu natural.

Corre mais a lebre de um ano que um burro de quarenta.

Corre mais que notícia ruim.

Corre o galgo atrás da lebre.

Corre o ouro para o tesouro.

Correm os ribeiros para os rios, os rios para o mar.

Correm os rios para o mar, e cada qual para o seu natural.

Correm os rios para o mar, e cada um para o seu natural.

Correr, atrás de boi grande; pedir, a quem tem para dar.

Correr mais que um galgo tirante.

Corre Seca e Meca, e olivares de Santarém.

Correr Seca e Meca, Olivais e Santarém.

Corrida de cavalo, parada de sendeiro.

Corta-me pés e mãos e mete-me entre irmãos.

Cortar as asas a alguém.

Cortar as asas de alguém.

Cortar curto e erguer tarde não tem remédio.

Cortar um dobrado.

Corte quem quiser, prove e faça quem souber.

Cortesão é o pobre enriquecido nos escaninhos do paço.

Cortesia de boca muito vale e pouco custa.

Cortesia gera cortesia.

Cortesia não quebra coroa.

Cortesia obriga cortesia.

Cortesias geram cortesias.

Coruja acha seus filhos lindos.

Coruja não acha os filhos feios.

Coruja no sertão, água na mão.

Corvos a corvos não se arrancam os olhos.

Corvos a corvos não se tiram os olhos.

Cose bem cosido, que jamais será rompido.

Cose que cosas, e não que rompas.

Costas são que levam, e não panelas que quebram.

Costume-se cada um com a sua sorte, não se queixará dela.

Costumou-se aos calos, não há erva que lhos cure.

Couro velho, mesmo duro, às vezes arranja polia.

Coxo, não da espinha, calvo, não de tinha.

Coze-se o pão enquanto o forno está quente.

Cozido que não hás de comer, não o queiras remexer.

Cozinha gorda, testamento magro.

Cozinha refinada leva à farmácia.

Cozinha regrada, casa aumentada.

Cravo no peito, asno feito.

Cré com cré, lé com lé.

Cresce como rabo de cavalo.

Cresce e aparece.

Cresce o desejo com o tesouro.

Cresce o ovo bem batido, como a mulher com bom marido.

Crescer como rabo de cavalo.

Cresces e aborreces, como o filho do asno.

Cria boa fama e deita-te a dormir.

Cria corvos e eles te comerão os olhos.

Cria fama e deita-te a dormir.

Cria fama e deita-te na cama.

Cria o corvo, que ele te arrancará o olho.

Cria o corvo, tirar-te-á o olho.

Cria o mau senhor ao mau servidor.

Criado que faz o seu dever, orelhas de burro deve ter.

Criados e bois, cada ano até dois.

Criados e bois, um ano até dois.

Criados são inimigos pagos.

Criai corvo, dai-lhe mesa.

Criai o corvão, dai-lhe mesa.

Criai o corvo, e tirar-vos-á o olho.

Criança feia, mulher bonita.

Criança mimada, criança estragada.

Criança que não se ri ao fim de um mês, ou é tola ou o pai que a fez.

Criança que não se ri ao fim de um mês, ou é tola ou quem a fez.

Crianças dizem verdades.

Crianças são crianças.

Criaste, não castigaste, mal criaste.

Criaste, não castigaste, não criaste.

Cristo curou cegos e aleijados, mas não malucos.

Cristo morreu, e a culpa não foi minha.

Criticar é fácil.

Criticar é fácil, fazer é difícil.

Criticar é mais fácil que fazer melhor.

Cruz na boca, diabo no coração.

Cruz na boca e o diabo no coração.

Cruz nos peitos e o diabo nos feitos.

Cruzeiro a cruzeiro faz um milheiro.

Cu de bêbedo não tem dono.

Cu de sono não tem dono.

Cuia emborcada não guarda água.

Cuia que leva azeite não perde o almíscar.

Cuida bem do que fazes, e não te fies em rapazes.

Cuida bem no que fazes, e não te fies em rapazes.

Cuida em ganhar, que tempo tens para gastar.

Cuida na pega, se é branca, se é preta.

Cuida o escasso que poupa um, e gasta quatro.

Cuida o ladrão que todos o são.

Cuida o ladrão que todos são da sua condição.

Cuida o mentiroso que tal é o outro.

Cuida o sandeu que todo o mundo é seu.

Cuida que se benze, e quebra o nariz.

Cuidá-lo bem e fazê-lo mal.

Cuidado anda caminho que não moço fraldido.

Cuidado com o homem calado e com o cão que não ladra.

Cuidado com o homem que não fala e com o cão que não ladra.

Cuidado com o lobo, quando veste a pele da ovelha.

Cuidado com quem não tem nada a perder.

Cuidado que a língua não te corte a cabeça.

Cuidado, que montes vêem, e paredes ouvem.

Cuidados alheios matam o asno.

Cuidam os namorados que os outros têm os olhos fechados.

Cuidam os namorados que todos têm os olhos furados.

Cuidam os namorados que todos têm os olhos quebrados.

Cuidando donde vás, esqueces donde vens.

Cuidar da vida, que a morte é certa.

Cuidar muitas coisas, fazer uma.

Cuidar muitas, fazer uma.

Cuidar não é saber.

Cuidei que me benzia e quebrei o nariz.

Culpa condena.

Culpa feia é mentir, mas muito mais mentindo ao verdadeiro.

Culpa perdoada, culpa reparada.

Cultivar uma boa mania é um meio de ser feliz.

Cumpre com teu dever, suceda o que suceder.

Cumpre depressa quem promete devagar.

Cumpre o teu dever, aconteça o que acontecer.

Cumpre o teu dever, e deixa falar.

Cumpre sempre o teu dever, se não te queres arrepender.

Cunha do mesmo pau não aperta.

Cunhadas são unhadas.

Cunhados e ferros de arado debaixo da terra prestam.

Cunhados e ferros de arado debaixo da terra são logrados.

Cura do mal em jejum, o catarro será pouco ou nenhum.

Curar a ferida do cão com o pelo do mesmo cão.

Curar a mordidela do cão com a gadelha do mesmo.

Curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento.

Curtas pernas tem a mentira, e alcança-se asinha.

Cuspido e escarrado.

Cuspir bala.

Cuspir fogo.

Cuspo para o ar, na cara me cai.

Cuspo para o céu, cai-me no rosto.

Custa caro o que sabe bem.

Custa mais a mecha que o sebo.

Custa mais sustentar um vício que educar dois filhos.

Custa muito pedir, e ainda mais servir.

Custa pouco a Pedro beber a capa de Paio.

Custa pouco a polidez, e vale muito toda vez.

Custa tanto ao doido calar, como ao homem sisudo falar.

Custa tanto ao doido calar, como ao homenzinho falar.

Custa tanto esperar quanto desesperar.

Custou-me descartar do tal maçadista.

Cutelo mau corta o dedo e não corta o pau.

Cutelo mau corta o dedo e não o pau.

Cutia ficou cotó de tanto fazer favor.

Cutia ficou sem rabo de tanto fazer favor.

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