PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Passarinho que canta muito, suja no ninho.

Passarinho que muda muito de galho, quer chumbo.

Passarinho que na água se cria, sempre por ela pia.

Passarinho sem alpiste não canta.

Passarinhos e pardais, todos querem ser iguais.

Pássaro que descansa, tem fome, e o que voa, tem que comer.

Pássaro que duas vezes cria, pelada tem a barriga.

Pássaro que madruga, apanha minhoca.

Pássaro que n'água se cria, sempre por ela pia.

Pássaro que não canta, tem nó na garganta.

Passem os potros, como os outros.

Passinho a passinho se faz muito caminho.

Pastor descuidado ao sol posto junta o gado.

Pata de galinha não esmaga pinto.

Pata de galinha não machuca pinto.

Patrão fora, dia santo na loja.

Patrão pobre, criado miserável.

Pátria, língua e religião, é o nascimento que as dá.

Patroa curiosa, criada preguiçosa.

Pau, pau, madeira é lenha.

Pau que nasce torto, até a cinza é torta.

Pau que nasce torto, morre torto.

Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.

Pau que nasce torto, nunca se endireita.

Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.

Pau seco não dá embira.

Pau seco não mata cobra.

Paulista, nem a prazo, nem à vista.

Paz de cajado guerra é.

Paz e paciência e morte com penitência.

Paz e saúde, dinheiro a quem o quiser.

Paz em casa e guerra com todo o mundo.

Pê a pá, Santa Justa.

Pé de galinha não mata pinto.

Pé de lavrador não calca seara.

Pé leve, olho vivo.

Pé que não anda, não dá topada.

Pecado confessado é meio perdoado.

Pecado confessado está meio perdoado.

Pecado confessado fica meio perdoado.

Pecado escondido é meio perdoado.

Pecado novo, penitência nova.

Pecados dos nossos avós, fazem-nos eles, pagamo-los nós.

Peco é quem em si confia.

Pede a quem o herdou, que não sabe o que lhe custou.

Pede o guloso para o desejoso.

Pede o máximo para teres o que baste.

Pedi ao meu vizinho, injuriei-me; vim para casa, remediei-me.

Pedido recusado nunca mais é perdoado.

Pedir a avarento é cavar no mar.

Pedir a bênção a urubu.

Pedir mais do que devem, para cobrar o devido.

Pedir mais do que se deve, para cobrar o devido.

Pedra movediça não ajunta musgo.

Pedra movediça não cria bolor.

Pedra movediça não junta musgo.

Pedra movediça nunca ajunta limo.

Pedra movediça, nunca mofo a cobiça.

Pedra muito bulida não cria bolor.

Pedra que muito rola, não cria bolor.

Pedra que muito rola, não cria musgo.

Pedra que rola, não cria limo.

Pedra que rola não pega limo.

Pedra queda musgo cria.

Pedra roliça não cria bolor.

Pedra roliça nunca cria bolor.

Pedra sacudida não volta à funda.

Pedra sobre pedra, às vezes chega.

Pedra solta não tem volta.

Pedro, nem tê-lo, nem vê-lo, nem querê-lo, nem à porta de casa consegui-lo ... mas sempre é bom na casa havê-lo.

Pedro, um bom, por erro.

Pedros, burros negros nem vendê-los, nem à porta tê-los. Nem bois de cornos grandes, nem Antônio Fernandes, nem burra que faz "im", nem mulher que leia latim e das que mijam em pé, tire-nos Deus e dómine.

Pedros burros velhos, terras por cima de regos, burra que faz "im" e mulher que sabe latim, nem comprá-los nem vendê-los, mas sempre é bom em casa havê-los.

Pega-lhe agora com um trapo quente.

Pega no souto, não a tomará o néscio, nem o diabo.

Pega no souto, não a tomará o néscio, nem o doido.

Pega-se o boi pelos cornos e o homem pela palavra.

Pegam-se-lhe as mãos.

Pegar a ocasião pelos cabelos.

Pegar na cabra para outro mamar.

Peido de sono, peido sem dono.

Peido mudo é confessor, e sonoro é pregador.

Peitada de formiga não alui coqueiro.

Peito forte zomba da má sorte.

Peixão graúdo come peixe miúdo.

Peixão graúdo come peixito miúdo.

Peixe caído, peixe vendido.

Peixe e cochino, vida em água, morte em vinho.

Peixe e visita em três dias fedem.

Peixe esperto come a isca e caga no anzol.

Peixe grande come peixe pequeno.

Peixe morre pela boca.

Peixe não puxa carroça.

Peixe pequeno será grande um dia.

Peixe podre sal não cura.

Peixe sem bebida é veneno.

Peixe velho é entendedor de anzóis.

Peixeira que não mente, na bolsa o sente.

Peixes grandes comerão os pequenos.

Pela amostra se conhece a chita.

Pela amostra se conhece o pano.

Pela andadura da besta se conhece o dono.

Pela aragem se conhece logo quem vem na carruagem.

Pela aragem se vê quem vai na carruagem.

Pela base se conhece o edifício.

Pela boca morre o peixe.

Pela boca morre o peixe e a lebre ao dente.

Pela boca se aquenta o forno.

Pela cabeça estraga-se o peixe.

Pela cara da minha filha já sei o genro que hei de ter.

Pela carruagem se conhece o dono.

Pela casa se conhece o dono.

Pela casca se conhece o pau.

Pela crina do asno se lhe conhece a idade.

Pela fumaça se conhece o pau do tição.

Pela língua morre o peixe.

Pela linha vai a tinha.

Pela linha vem a tinha.

Pela listra se conhece a touca.

Pela mãe se beija a criança.

Pela manhã começam os bons dias.

Pela manhã se conhecem os bons dias.

Pela mostra se conhece o pano.

Pela obra, e não pelo vestido, é o homem conhecido.

Pela obra se conhece o artista.

Pela obra se conhece o obreiro.

Pela paciência se vai à alegria, e pela impaciência, à dor.

Pela palha se conhece a espiga.

Pela palha se conhece qual foi a espiga.

Pela pena o louco se faz sábio.

Pela ponte de madeira passa o doido cavaleiro.

Pela ponte de madeiro passa o doido cavaleiro.

Pela semana faz a raposa com que ao domingo não vá à igreja.

Pela semana faz o lobo com que ao domingo não vá à igreja.

Pela vigília se conhece do dia santo.

Pela voz se conhece o músico.

Pelas abelhas de São Pedro pagam as de São Paulo.

Pelas garras se conhece o leão.

Pelas luas se tiram as marés.

Pelas mãos nos conhecemos como damas.

Pelas obras, e não pelo vestido, é o homem conhecido.

Pelas unhas se conhece o leão.

Pelas vésperas se tiram os dias santos.

Pele de ovelha tem a barba tesa.

Pelejam as comadres, descobrem-se as verdades.

Pelejam os ladrões, descobrem-se os furtos.

Pelejam os touros, mal pelos ramos.

Pelejam os touros, mal vai às rãs.

Pelejas de namorados são amores renovados.

Pelo afinar da viola se conhece o tocador.

Pelo amor se ganha o céu.

Pelo andar da carruagem logo se vê quem lá vai dentro.

Pelo armar da besta se conhece logo o besteiro.

Pelo bordão se conhece o romeiro.

Pelo calçar da espora se conhece o bom vaqueiro.

Pelo caminho do bem obedecer se chega ao de bem mandar.

Pelo caminho do bem obedecer se chega ao bem mandar.

Pelo canto se conhece a ave.

Pelo canto se conhece o pássaro.

Pelo canto se conhece o pássaro, e pela obra o homem.

Pelo cão se respeita o patrão.

Pelo cheiro do tição sabe-se a madeira que queimou.

Pelo dedo se conhece o gigante.

Pelo falar é que a gente se entende.

Pelo fio se vai ao novelo.

Pelo fio tirarás o novelo, e pelo passado o que está para vir.

Pelo fio tirarás o novelo, e pelo passado o que está por vir.

Pelo fruto conheço a árvore.

Pelo fruto se conhece a ave.

Pelo louvado deixei o conhecido e fiquei arrependido.

Pelo mal do ferreiro matam o carpinteiro.

Pelo manear do pau se conhece o jogador.

Pelo marido, rainha, pelo marido, mesquinha.

Pelo marido, vassoura, pelo marido, senhora.

Pelo milagre se conhece o santo.

Pelo pegar da viola se conhece o repentista.

Pelo perfume se conhece a flor.

Pelo perto se vai ao longe.

Pelo pôr da isca se conhece o pescador.

Pelo pôr da lasca se conhece o pescador.

Pelo punhado se conhece o saco.

Pelo riso se conhece o tolo.

Pelo rodar da carruagem, se conhece quem vai dentro.

Pelo rodar do carro se conhece quem vem dentro.

Pelo servo se conhece o amo.

Pelo sim, pelo não, levar o chapéu na mão.

Pelo teu coração, julgas o de teu irmão.

Pelo trabalho se conhece o operário.

Pelo veneno se conhece o remédio, e pelo mal o milagre.

Pelo vício alheio, corrige o alheio o seu.

Pelos amigos novos se esquecem os velhos.

Pelos amores novos se esquecem os velhos.

Pelos cacos sabe-se como era a caçoula.

Pelos domingos se tiram os dias santos.

Pelos maus pagam os bons.

Pelos maus se perdem os bons.

Pelos milagres se conhecem os santos.

Pelos olhos se conhece quem tem lombriga.

Pelos santos, adoram-se as pedras.

Pelos santos, beijam-se as pedras.

Pelos santos, beijam-se os altares.

Pelos santos novos se esquecem os velhos.

Pelos teus favais regulas o mais.

Pena e tinta são as melhores testemunhas.

Pena passada, pena esquecida.

Pena que não se vê, não se sente.

Penas com pão meias penas são.

Penhor que corre, ninguém o toma.

Penico de barro não dá ferrugem.

Penico também é branco.

Pensa antes de prometer e, prometendo, cumpre.

Pensa antes, procede depois.

Pensa bem, que de prudente não passes a demente.

Pensa devagar e obra depressa.

Pensa duas vezes antes de falar uma.

Pensa maduramente antes de aconselhar, porém está sempre pronto para servir.

Pensa muito, fala pouco, escreve menos.

Pensa no descanso, mas trabalha sempre.

Pensa o avarento que gasta por um e gasta por cento.

Pensando, morreu o burro.

Pensando, morreu um burro.

Pensar não paga imposto.

Pepino que nasce tortonunca se endireita.

Pequenas achas acendem o fogo, e os madeiros grossos o sustentam.

Pequenas caixas têm bons ungüentos.

Pequenas causas, grandes efeitos.

Pequenas causas produzem grandes efeitos.

Pequenas cautelas evitam grandes males.

Pequenas lembranças conservam viva a amizade.

Pequeno asno faz grande dano.

Pequeno azo faz grande dano.

Pequeno dano, se toma forças, carece de remédio.

Pequeno machado derriba grande árvores.

Pequeno machado derriba grande carvalho.

Pequeno machado derruba grande árvore.

Pequeno machado derruba grande carvalho.

Pequeno machado derruba grande sobreiro.

Pequeno machado parte grande carvalho.

Pequeno mal espanta, e o grande amansa.

Pequeno passarinho, pequeno ninho.

Pequeno rombo faz soçobrar grande navio.

Pequenos golpes repetidos derrubam grandes árvores.

Pequenos interesses decidem os maiores negócios.

Pequenos males acarretam grandes estragos.

Perca-se tudo e fique a boa fama.

Perca-se tudo, menos a boa fama.

Perca-se tudo, menos a honra.

Percam-se os anéis, mas fiquem os dedos.

Perda de marido, perda de alguidar: um quebrado, outro no poial.

Perda que teu vizinho não sabe, não é perda de verdade.

Perdão é a mais nobre vingança.

Perde a venda quem não tem que venda.

Perde o negócio e a honra quem perde a honra por negócio.

Perde o seu emprego, quem o abandona.

Perde o soberbo a vista e o ingrato a memória.

Perde-se a isca para pegar o peixe.

Perde-se muito, quando não se adquire nada.

Perde-se o bem ganhado, e o mal, ele e seu dono.

Perde-se o velho por não poder, e o moço, por não saber.

Perdendo tempo, não se ganha a vida.

Perdendo tempo, não se ganha dinheiro.

Perder o latim.

Perder por falar, e perder por não falar, falar sempre.

Perderam-se os anéis, mas ficaram os dedos.

Perdi a roca e o fuso não acho; três dias há que lhe ando no rasto.

Perdi-me, meu senhor, mal falando, ouvindo pior.

Perdi meu honor falando mal, ouvindo pior.

Perdi meu senhor falando mal, ouvindo pior.

Perdida a vergonha, não valem castigos.

Perdido é o gado onde não há cão que ladre, e mal casada a mulher que não pare.

Perdido é o gado que não tem pastor ou cão.

Perdido é o tempo quando ter razão não confia.

Perdido é quem atrás do perdido anda.

Perdido é quem trás perdido anda.

Perdido por cem, perdido por mil.

Perdido por cem, perdido por mil e quinhentos.

Perdido por cinco, perdido por dez.

Perdido por dez, perdido por vinte.

Perdido por mil, preso por mil e quinhentos.

Perdido por pouco, logo por muito.

Perdido por pouco, perdido por muito.

Perdido por um, perdido por cem.

Perdido por um, perdido por mil.

Perdido por um, perdido por mil e quinhentos.

Perdigão gordo, pássara magra.

Perdigão perdeu a pena, não há mal que lhe não venha.

Perdiz derreada perdigotos guarda.

Perdiz é perdida, se quente não é comida.

Perdiz no saco, leitão na gaiola e castrado no serralho.

Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe.

Perdoa-se o ódio, mas não o desprezo.

Perdoa-se o ódio, nunca o desprezo.

Perdoai tudo a todos, e a vós nada.

Perdoar ao mau é animá-lo a ser.

Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja.

Perdoar ao mau é dizer-lhe que seja.

Perdoar as injúrias é a mais nobre vingança.

Perdoar e esquecer.

Perdoar uma vez, mas não três.

Perdoe-lhe Deus, que bom pecador era.

Perdôo-lhe o mal que me faz pelo bem que me sabe.

Peregrinos, muitas pousadas, poucos amigos.

Perfeito, só Deus.

Pergunta astuta, resposta arguta.

Pergunta quem é, não perguntes quem foi.

Perguntar não ofende.

Perguntar se macaco quer banana.

Perigo vai, presunção volta.

Periquito come milho, papagaio leva a fama.

Pernas, para que te quero!

Perro com raiva a seu dono morde.

Perro velho não aprende a língua.

Perro velho não aprende línguas.

Perro velho não toma ensino.

Perseverança tudo alcança.

Perto da igreja, longe de Deus.

Perto da razão, longe da culpa.

Perto de quem come, longe de quem trabalha.

Perto vai o fumo da chama.

Peru de fora não se manifesta.

Peru, quando faz roda, quer minhoca.

Pés costumados a andar não podem quedos estar.

Pés e mãos caminho andam.

Pés não tem, coices promete.

Pés quentes, cabeça fria, coração bom, e desprezar a medicina.

Pés quentes, cabeça fria, e desprezar a medicina.

Pés quentes, cabeça fria, ventre desembaraçado, e desprezar a medicina.

Pés quentes, cabeça fria, cu aberto, boa urina, merda para a medicina.

Pés quentes, ventre livre, cabeça fria e desprezar a medicina.

Pés secos e boca fresca.

Pés tortos não há mister socos.

Pesa justo e vende caro.

Pesa primeiro, atreve-te depois.

Pesar alheio sente-se só meio.

Pesares não pagam dívidas.

Pesca, mulheres e bolas querem horas.

Pescador apressado perde o peixe.

Pescador de cana mais come do que ganha.

Pescador de cana mais come do que ganha, mas quando a cana verga, mais ganha do que come.

Pescador de cana mais come do que ganha, mas quando a dita corre, mais ganha do que come.

Pescar em águas turvas.

Pescar nas águas turvas.

Peso e medida tiram o homem de porfia.

Pião gabado vira carrapeta.

Pica-me, Pedro, picar-te-ei cedo.

Picam os indiscretos mais que os insetos.

Pilão seco não dá paçoca.

Pílulas engolem-se e não se mastigam.

Pimenta-do-reino é preta, mas faz de-comer gostoso.

Pimenta no cu dos outros é refresco.

Pimenta no olho dos outros é refresco.

Pimenta no rabo dos outros não arde.

Pimenta nos olhos dos outros é colírio.

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Pimenta nos olhos dos outros não arde.

Pingo, pingo... faz goteira.

Pinica-pau não tem machado e come abelhas.

Pinta que canta, quer galo.

Pintar como querer.

Pinto enjeitar coco e moça casamento, pinto está de papo cheio, moça tem outro no intento.

Pintor e trolha são para rolha.

Pintor que não borra, pintor de borra.

Pintura e peleja, de longe se veja.

Pior a calmaria que a tormenta.

Pior a cura que o mal.

Pior a emenda que o soneto.

Pior cego é o que não quer ver.

Pior cego é o que não quer ver; pior surdo é o que não quer ouvir.

Pior do que a imbecilidade dos imbecis é a imbecilidade dos sábios.

Pior é a emenda que o soneto.

Pior é a moça de casar que de criar.

Pior é fingido amigo que declarado inimigo.

Pior é o roto que o descosido.

Pior é ser desagradecido que escasso.

Pior é ter mau médico do que estar doente.

Pior é ter mau médico que estar enfermo.

Pior está o roto que o descosido.

Pior o remédio que a doença.

Pior o remédio que o mal.

Pior que o inimigo é o mau amigo.

Pior ter mau médico que estar doente.

Pirão feito não se deixa.

Pirão pouco, meu bocado grande.

Pirão pouco, meu bocado primeiro.

Planta mal semeada vem mal medrada.

Planta muitas vezes transposta nem cresce nem minga.

Planta muitas vezes transposta não medra nem cresce.

Planta muito mudada não medra.

Planta muito mudada não medra nem cresce nada.

Planta não semeada vem mais medrada.

Plantar verdes para colher maduras.

Pobre bispo, pobre serviço.

Pobre com baú perde o trem.

Pobre com pouco se alegra.

Pobre com rica casado, mais que marido, é criado.

Pobre comendo galinha é sinal que não tem dinheiro para comprar carne.

Pobre comendo galinha, um dos dois está doente.

Pobre como Jó.

Pobre como rato de igreja.

Pobre é o cavalo de o cão andar montado.

Pobre, mas não da graça de Deus.

Pobre muda de patrão, mas não de condição.

Pobre não carrega luxo.

Pobre não é nem o que o rico foi.

Pobre não é quem pouco tem, mas quem cobiça o muito a alguém.

Pobre não morre cedo.

Pobre não tem amigo nem parente.

Pobre não tem parente.

Pobre não tem parente nem amigo.

Pobre não tem parentes.

Pobre não tem razão.

Pobre nunca tem razão.

Pobre, preguiçoso e pensativo como um poeta.

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