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Q1

Quais palavras te dizem, tal coração te fazem.

Qual a paga, tal a cura.

Qual afiamos, tal andamos.

Qual cabeça, tal siso.

Qual é a coisa mais amável que a beleza? É a graça.

Qual é ele, tal casa mantém.

Qual é ele, tal casa tem.

Qual é Maria, tal filha cria.

Qual é o cão, tal é o dono.

Qual fiamos, todos andamos.

Qual fizeres, tal terás.

Qual mais, qual menos, toda lã é pelos.

Qual mais, qual menos, todo mal é pelos.

Qual o amo, tal o jarro.

Qual o corvo, tal o ovo.

Qual o pai, tal o filho; qual o filho, tal o pai.

Qual o rei, tal a grei.

Qual o rei, tal a lei; qual a lei, tal a grei.

Qual o rei, tal a lei; qual a lei, tal o povo.

Qual o tempo, tal o tento.

Qual pergunta farás, tal resposta terás.

Qual pergunta fizeres, tal resposta terás.

Qual te acho, tal te julgo.

Qual te dizem, tal coração te fazem.

Qualquer ajuda é bem-vinda.

Qualquer auxílio, por diminuto que seja, sempre vem a tempo.

Qualquer tempo do passado foi melhor que o de agora.

Qualquer vício gasta mais que três filhos juntos.

Quando a abadessa é careca, as freiras são pouco encabeladas.

Quando a água benta é pouca, e os diabos são muitos, não há quem os vença.

Quando a barba do vizinho pega fogo, põe a tua de molho.

Quando a barriga está cheia, toda goiaba tem bicho.

Quando a bolsa está magra, aceitam-se as mulheres gordas.

Quando a cabeça erra, o corpo é que paga.

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.

Quando a cabeça não regula, quem o paga é o corpo.

Quando a cabeça não regula, o corpo é que paga.

Quando a cabeça não regula, o corpo padece.

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é quem paga.

Quando a cabra tem muito viço, dá com os cornos no toutiço.

Quando a cana abaixa, o dono se levanta.

Quando a cevada está grada, deve logo ser ceifada.

Quando a comida tarda, a fome é boa mostarda.

Quando a comida tarda, boa é a mostarda.

Quando a companhia não é certa, uma vista fechada, outra aberta.

Quando a criatura denta, a morte atenta.

Quando a desgraça dormir, ninguém a desperte.

Quando a desgraça vem, não olha a quem.

Quando a esmola é demais, o pobre desconfia.

Quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.

Quando a esmola vem, já o padre está cansado.

Quando a espada é curta, dá-se mais um passo.

Quando a farinha é pouca, meu pirão primeiro.

Quando a forme entra pela porta, o amor sai pela janela.

Quando a fonte está seca, então se conhece a valia da água.

Quando a fonte seca é que a água tem valor.

Quando a força é desigual, antes fugir que ficar mal.

Quando a fruta está madura, cai por si.

Quando a galinha dorme, a raposa vela.

Quando a galinha tiver dentes.

Quando a gente está mal na estrada, todo santo é ora pro nobis.

Quando a horta falou, disse que a sachassem, mas não regassem.

Quando a jabuticaba é pouca, a gente engole o caroço.

Quando a má ventura dorme, ninguém a desperte.

Quando a miséria entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Quando a mula fala, o homem cala.

Quando a mulher-dama canta, o boticário joga e o escrivão pergunta a quantos estamos do mês, o negócio vai ruim para eles três.

Quando a mulher quer, Deus o quer.

Quando a mulher quer, sua vontade é soberana.

Quando a necessidade bate à porta, foge a virtude pela janela.

Quando a necessidade é grande, a Providência é vizinha.

Quando a necessidade entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Quando a pega cacareja, ou é gato ou é raposa.

Quando a perdiz canta, bom prado tem.

Quando a pobreza bate à porta, o amor sai pela janela.

Quando a puta fia, o ladrão reza e o escrivão pergunta quantos são do mês, mal vai a todos três.

Quando a rameira fia, o letrado reza e o escrivão pergunta quantos são do mês, mal vai a todos três.

Quando a raposa anda aos grilos, a mulher dama fia e o escrivão não sabe quantos são do mês, mal deles três.

Quando a raposa anda aos grilos, vai mal para a mãe e pior para os filhos.

Quando a raposa estiver fazendo sermão, cuidado com tua galinha.

Quando a raposa se zanga com a vinha, muitas uvas se poupam.

Quando a roca tem capelo, colhe a velha e vai-te a restelo.

Quando a roupa é pouca, o frio é muito.

Quando a sorte chega, abre a porta.

Quando a sorte é adversa, nada vale ao infeliz.

Quando a velha tem dinheiro, não tem carne o carniceiro.

Quando acham mole, todos carregam.

Quando Adão cavava e Eva fiava, a fidalguia onde estava?

Quando ao gavião cai a pena, também lhe caem as asas.

Quando ao soberbo vem o castigo, vem-lhe mais rijo.

Quando aqui não fores, comerás comigo.

Quando as galinhas criarem dentes.

Quando bigorna, sofre; quando malho, malha.

Quando brigam marido e mulher, nunca metas a colher.

Quando brilha o sol, não luzem as estrelas.

Quando cai a vaca, afiar os cutelos.

Quando cai o filho do patrão, o galo é na testa do moleque.

Quando chove e está sol, bailam as manas em Campo Maior.

Quando chove e está sol, alegre está o pastor.

Quando chove e faz sol, alegre está o pastor.

Quando chove e faz sol, casam-se as feiticeiras.

Quando chupa a abelha, mel torna; quando a aranha, peçonha.

Quando compadre, compadre; quando cacheira, cacheira.

Quando cuidas meter dente em seguro, toparás o duro.

Quando Deus dá a farinha, o diabo esconde o saco.

Quando Deus dá a farinha, o diabo fecha o saco.

Quando Deus dá, é para todos.

Quando Deus manda chuva, é para nós todos nos molharmos.

Quando Deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos.

Quando Deus não quer, não servem votos e rogos.

Quando Deus não quer, o diabo não pode.

Quando Deus não quer, o santo não pode.

Quando Deus não quer, o santo não voga.

Quando Deus não quer, santos não ajudam.

Quando Deus não quer, os santos não podem.

Quando Deus não quer, santos não rogam.

Quando Deus quer, água fria é remédio.

Quando Deus quer, com todos os ventos chove.

Quando Deus queria, ao longe cuspia; agora que não posso, cuspo aqui logo.

Quando Deus queria, até do norte chovia.

Quando Deus queria, do pego ventava e do norte chovia.

Quando Deus se atrasa, vem um anjo no caminho.

Quando Deus tarda, é que vem no caminho.

Quando Deus tarda, vem em caminho.

Quando Deus tira os dentes, alarga a goela.

Quando Deus tira os dentes, endurece a gengiva.

Quando dói o dente, dói a dentuça.

Quando dói o dente é que se vai ao dentista.

Quando dois brigam, um terceiro tira proveito.

Quando dois brigam de mão, o diabo cospe vermelho.

Quando domina a ambição, cala-se a natureza.

Quando durmo, canso, que fará quando ando.

Quando é preguiçoso o lavrador, comem-lhe os ratos o melhor.

Quando é velho o cão, se ladra, é porque tem razão.

Quando ele vai com a farinha, eu já estou de volta com a farofa.

Quando em casa engorda a moça, ao corpo o baço e ao rei o bolso, mal vai a coisa.

Quando em casa não está o gato, estende-se o rato.

Quando em casa não está o gato, folga o rato.

Quando em terra boa semeia, cada dia tem boa estreia.

Quando entrares na vila, pergunta primeiro pela mãe que pela filha.

Quando está fora o gato, folga o rato.

Quando está no bom, está calado; quando está no ruim, está danado.

Quando está para cair a árvore, fogem os macacos.

Quando estiveres contrariado, conta até dez antes de proferir palavra, conta até cem, se estiveres encolerizado.

Quando estiveres morto, torna-te à abelha e ao porco.

Quando estou com o meu amigo, não estou só, e nós não somos dois.

Quando estou em Roma, romano sou.

Quando eu era besta, os cavalos quase me matam.

Quando evitamos as ocasiões, removemos as tentações.

Quando existirem homens sem defeitos, ver-se-ão governos sem abusos.

Quando falta dinheiro, falta tudo.

Quando faz com a cabeça, desmancha com o rabo.

Quando floresce o maracotão, os dias iguais são.

Quando forçar, não queixar.

Quando fores a casa alheia, chama de fora.

Quando fores a casa alheia, não entres sem te anunciares.

Quando fores a conselho, fala do teu e deixa o alheio.

Quando fores a Roma, faze-te romano.

Quando fores ao mercado, pão leve e queijo pesado.

Quando fores bigorna, agüenta; quando fores malho, malha.

Quando fores bigorna, sofre, e quando fores malho, malha.

Quando fores de caminho, não digas mal do teu vizinho.

Quando fores ver o lobo, leva o cão contigo.

Quando há dez léguas a andar, nove fazem metade do caminho.

Quando há fome, não há ruim pão.

Quando há gente para marujo, há gente para tudo.

Quando há homens, nunca se confessam mulheres.

Quando há muito a punir, há tudo a perder.

Quando há que comer em casa, quedos estão os santos.

Quando há que comer em casa, sãos estão os santos.

Quando há saúde, estão os santos quedos.

Quando há sede, não é tacha dar um beijo na borracha.

Quando há uma mazela, tudo toca nela.

Quando há vento é que se limpa o cereal.

Quando mal, nunca maleitas.

Quando mal, nunca pior.

Quando malho, malha; quando cunha, sofre.

Quando manda o apetite, paga a bolsa.

Quando me vi fora, tive a Deus pelos pés.

Quando menos se espera, salta a lebre.

Quando mija um brasileiro, mija o mundo inteiro.

Quando mija um português, mijam sempre dois ou três; quando mija um brasileiro, mija o mundo inteiro.

Quando muito arde o sol, nem mulher, nem carnes, nem caracol.

Quando na boca há muito patriotismo, há grande ambição no coração.

Quando na mocidade se aprende, toda a vida dura.

Quando não há, até o rei perde.

Quando não há copo, bebe na borracha, nunca será tacha.

Quando não há lombo, lingüiça como.

Quando não há trigo, come-se de milho.

Quando não o dão os campos, não o dão os santos.

Quando não puderes beber na fonte, não bebas no ribeiro.

Quando não se sabe, a ferramenta é má.

Quando não se tem o que se ama, deve-se amar o que se tem.

Quando não tenho vontade de fiar, deito o fuso a nadar.

Quando nasce o marinhão, logo nasce o gabão.

Quando nasce o marinhão, nasce logo o seu gabão.

Quando nasce um sapo, nasce logo uma sapa.

Quando neste vale estou, outro melhor me parece, não assim quando lá vou.

Quando neste vale estou que outro além me enverdece, muito melhor me parece, não assim quando eu lá vou.

Quando novo, come do ovo, depois rói num corno.

Quando o alveitar vai à aldeia, todos os burros estão doentes.

Quando o amigo é certo, um olho fechado e outro aberto, e, quando não é certo, todos dois abertos.

Quando o amigo pede, não há amanhã.

Quando o amo é glutão, passam fome o criado e o cão.

Quando o amor nos visita, a amizade se despede.

Quando o asno pode, a burra não pode.

Quando o bem do senhor tarda, o serviço do servidor enfada.

Quando o bem te chegar, mete-o em casa.

Quando o burro zurra, deita-lhe logo o cabresto.

Quando o burro zurrar, deita-lhe logo o cabresto.

Quando o burro zurrar, deita-lhe o cabresto.

Quando o cabra é bom, toda hora é hora.

Quando o campo fica cheio, é preciso que se alivie.

Quando o carpinteiro tem madeira para lavrar, e a mulher pão para amassar, não lhes falta pão que comer e lenha que queimar.

Quando o céu anda prodigioso, a uns para a pé, a outros em coche.

Quando o coração está cheio, transborda a boca.

Quando o corsário promete missa e cera, por mal anda o galeão.

Quando o corsário promete missas, mal anda o galeão.

Quando o coxo de amores morre, que fará quem anda e pode.

Quando o diabo reza, enganar-te quer.

Quando o diabo rezar, é porque te quer enganar.

Quando o doente diz "ai", o médico diz "dai".

Quando o doente escapa, foi Deus que o salvou; e, quando morre, foi o médico que o matou.

Quando o enfermo diz "ai", o físico diz "dai".

Quando o enfermo diz "ai", o médico diz "dai".

Quando o espírito anda a monte, nem vês o que tens defronte.

Quando o espírito anda longe, os olhos não vêem o que está ao pé.

Quando o ferro está acendido, então é que há de ser batido.

Quando o ferro está acendido, então há de ser batido.

Quando o ferro estiver acendido, então é que há de ser batido.

Quando o ganho é fácil, a despesa é louca.

Quando o ganso mergulha, traz o trigo para a tulha.

Quando o gato está longe, os ratos aproveitam.

Quando o gato está longe, os ratos brincam.

Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.

Quando o gosto é sobejo, mais cara é a mecha que o sebo.

Quando o inimigo foge, todos são valentes.

Quando o lobo come outro, fome há no souto.

Quando o lobo vai furtar, longe de casa vai caçar.

Quando o lobo vai furtar, longe de casa vai cear.

Quando o lobo vai por seu pé, não come o que quer.

Quando o mal é de morte, não precisa de doutor.

Quando o mal é de morte, o remédio é morrer.

Quando o mal é de nação, nem a poder de sabão.

Quando o mal nos visita, a amizade se perde.

Quando o malho dá, a cunha sofre.

Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão.

Quando o mar briga com a praia, quem apanha é o caranguejo.

Quando o mar briga com o rochedo, quem paga são os mariscos.

Quando o mar briga com o rochedo, quem sofre é o marisco.

Quando o marido vai cavar, deve a mulher fiar.

Quando o médico é piedoso, é o doente perigoso.

Quando o médico é piedoso, está o doente perigoso.

Quando o mestre canta, boa vai a obra.

Quando o nó se faz piolho, com mal anda o olho.

Quando o ouro fala, tudo cala.

Quando o ouro fala, tudo emudece.

Quando o ouro fala, tudo se cala.

Quando o pão de rala tufa, que fará a farinha.

Quando o pão do pobre cai, cai sempre com a manteiga para baixo.

Quando o pão rolão tufa, que fará o alvo.

Quando o pardal tem fome, vem abaixo e come.

Quando o pobre dá ao rico, o diabo ri.

Quando o poço está seco, é que se conhece o valor da água.

Quando o povo diz, ou é, ou está para ser.

Quando o que se dá aos pobres cabe numa mão, o que se recebe não cabe em duas.

Quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.

Quando o rio não faz ruído, ou não leva água, ou vai crescido.

Quando o ruim se torna bom, está pior do que nunca.

Quando o sandeu se perdeu, o sisudo aviso colheu.

Quando o sol nasce, é para todos.

Quando o urubu anda caipora, o de baixo caga no de cima.

Quando o urubu anda caipora, se atola até em lajeiro.

Quando o urubu está caipora, não há galho verde que o agüente.

Quando o velho não se ouve, ou está entre néscios ou no açougue.

Quando o vento sopra, entra em todos os buracos.

Quando o vilão está rico, não tem parente nem amigo.

Quando o vilão vai de mulo, não conhece Deus nem o mundo.

Quando o vinho desce, as palavras sobem.

Quando o vinho entra, o juízo sai.

Quando olhos não vêem, coração não pena.

Quando olhos não vêem, coração não sente.

Quando os bois não querem, empurram.

Quando os doentes bradam, os físicos ganham.

Quando os doentes bradam, os médicos ganham.

Quando os enfermos bradam, os médicos ganham.

Quando os favores acabam, começa a ingratidão.

Quando os filósofos fossem reis, ou os reis fossem filósofos, os povos seriam felizes.

Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeiam por cima da mesa.

Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos.

Quando os olhos não vêem, o coração não pena.

Quando os olhos não vêem, o coração não sente.

Quando os porcos bailam, adivinham chuva.

Quando os povos estão contentes, as conspirações são impossíveis.

Quando os que mandam perdem a honra, os que obedecem perdem o respeito.

Quando os tiranos riem, as nações choram.

Quando passam rábanos, é que é comprá-los.

Quando passares pela terra dos tortos, fecha um olho.

Quando Paulo enferma, Paulo sara.

Quando pegas, galinhas, quando galinhas, pegas.

Quando pequenos, os filhos nos pisam os pés, quando grandes, nos pisam o coração.

Quando perderes, põe-te de lado.

Quando pobre come frango, um dos dois está doente.

Quando puderes beber na fonte, não bebas no ribeiro.

Quando se afia o aço, se guarda o tinteiro.

Quando se afiam as espadas, guardam-se os tinteiros.

Quando se canta, não se assobia.

Quando se casa uma filha, dá-se a carga para o burro; e, quando se casa um filho, dá-se o burro para a carga.

Quando se come bem é que se poupa algum vintém.

Quando se come, não se envelhece.

Quando se come, não se fala.

Quando se declara a guerra, o diabo alarga o inferno.

Quando se é moço, a esperança anda na boca a cantar.

Quando se espera batizado, sai enterro.

Quando se está bem com a fortuna, é preciso acariciá-la, porque, se ela se retira, não volta.

Quando se está bem, é fácil consolr o doente.

Quando se está bem, é fácil consolar o infeliz.

Quando se está com a corda na garganta, todo o mundo puxa a ponta.

Quando se está com fome, carne rançosa se come.

Quando se está infeliz, se cai de costas e se quebra o nariz.

Quando se está na dança, é preciso dançar.

Quando se fala na albarda, aparece logo o burro.

Quando se faz uma panela, faz-se logo um testo para ela.

Quando se ouve o tiro, a bala já anda longe.

Quando se pensa ir ligeiro, já se encontram outros que vêm.

Quando se tem fome, não há ruim pão.

Quando te derem a vaca, vem logo com a corda.

Quando te derem o bacorinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te derem o bezerro, corre logo com a corda.

Quando te derem o porquinho, acode logo com o baracinho.

Quando te derem o porquinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te derem um porquinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te emprestarem o burro para montar, não metas as mãos no alforje.

Quando tenhas um segredo, guarda-o bem, não o digas a ninguém.

Quando todo vício envelhece, avareza reverdece.

Quando toma corpo o diabo, se disfarça de advogado.

Quando tosse o prior, bom é o sermão.

Quando um avarento resolve abrir a mão, não tem rival.

Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.

Quando um burro fala, o outro cala.

Quando um burro fala, o outro murcha a orelha.

Quando um burro zurra, o outro abaixa as orelhas.

Quando um cai, todos o pisam.

Quando um cão se afoga, todos lhe trazem água.

Quando um diz "mata", o outro diz "esfola".

Quando um lobo come outro, fome há no souto.

Quando um mono se veste de seda, se mono era, mono se queda.

Quando um não quer, dois não baralham.

Quando um não quer, dois não batalham.

Quando um não quer, dois não brigam.

Quando um paga, dois descansam.

Quando uma porta se fecha, cem se abrem.

Quando uma porta se fecha, muitas janelas se abrem.

Quando uma porta se fecha, outra se abre.

Quando urubu anda caipora, se atola até em lajeiro.

Quando urubu está de azar, o de baixo caga no de cima.

Quando urubu está infeliz, o de baixo borra no de cima.

Quando vem a glória, vai-se a memória.

Quando vem ao soberbo o castigo, vem-lhe mais rijo.

Quando vem o bem, mete-o em tua casa.

Quando vires a barba do teu vizinho a arder, põe a tua de molho.

Quando vires arder as barbas de teu vizinho, deita as tuas em remolho.

Quando vires arder as barbas do vizinho, põe as tuas de molho.

Quando vires as barbar do vizinho a arder, pões as tuas de molho.

Quando vires as barbas do vizinho arderem, põe as tuas de molho.

Quando vires ladrão com frade, ou o frade é ladrão, ou o ladrão é frade.

Quando vires uma mulher, fala, mas não escutes.

Quando vivo não o fizeres, dos herdeiros não o esperes.

Quando você ia para o moinho, já eu voltava com o fubá.

Quando você ia para os cajus, eu já vinha das castanhas.

Quando você ia para os cajus, já eu voltava das castanhas.

Quantas cabeças, quantas carapuças.

Quantas cabeças, tantas carapuças.

Quantas cabeças, tantas opiniões.

Quantas cabeças, tantas sentenças.

Quantas vezes a fortuna que buscamos, fica atrás.

Quantas vezes te ardeu a casa? Quantas casei filha.

Quanto antes, melhor.

Quanto chupa a abelha, mel torna; quanto a aranha, fel.

Quanto chupa a abelha, mel torna; quanto a aranha, peçonha.

Quanto chupa a abelha, se torna mel, e quanto a aranha, peçonha e fel.

Quanto Deus faz, é bem feito.

Quanto faz com a cabeça, desmancha com o rabo.

Quanto faz com a cabeça, desmancha com os pés.

Quanto faz com as mãos, desmancha com os pés.

Quanto maior a nau, maior a tormenta.

Quanto maior a riqueza, tanto menor a liberdade.

Quanto maior é a nau, maior é a tormenta.

Quanto maior é a riqueza, maior é a ambição.

Quanto maior é a subida, maior é a queda.

Quanto maior é a subida, tanto maior é a descida.

Quanto maior é a ventura, tanto menos dura.

Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura.

Quanto maior o pau, maior a queda.

Quanto mais a cozinha é gorda, mais o testamento é magro.

Quanto mais a mulher olha a cara, pior vai a casa.

Quanto mais a vaca se ordenha, maior tem a teta.

Quanto mais afastado, mais desejado.

Quanto mais água, mais sede.

Quanto mais alta a berlinda, maior é o trambolhão.

Quanto mais alto é o pau, mais bonita é a queda.

Quanto mais alto fores, maior o tombo.

Quanto mais alto o coqueiro, maior é o tombo.

Quanto mais alto o macaco sobe, mais mostra o rabo.

Quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai.

Quanto mais alto se sobe, maior é a queda.

Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.

Quanto mais alto se sobe, maior queda se dá.

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