PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

A - B - C - D - E - FG - H - I - J - L -  M 

 N2 - N3 - N4 - N5 - O - P - Q - R - S - T - U - VXZ

Página inicial

N1

Na adversidade é que se conhecem os amigos.

Na adversidade se conhece a amizade.

Na água envolta pesca o pescador.

Na água revolta, pesca o pescador.

Na aldeia que não é boa, mais mal há que soa.

Na almoeda, tem a bolsa queda.

Na arca aberta, até o justo peca.

Na arca aberta, o justo peca.

Na arca do avarento, o diabo jaz dentro.

Na ausência do senhor é que se conhece o servidor.

Na ausência do senhor se conhece o servidor.

Na barba do néscio alvar é que se aprende a rapar.

Na barba do néscio aprendem os outros a rapar.

Na barba do néscio se aprende a rapar.

Na barba do néscio todos aprendem a rapar.

Na barba do tolo aprende o barbeiro novo.

Na bigorna se prova o ferro, e na bebida o homem.

Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia.

Na boca do cão não busques o pão, nem no focinho da cadela a manteiga.

Na boca do discreto o público é secreto.

Na boca do discreto o público se faz secreto.

Na boca do mentiroso o certo se faz duvidoso.

Na boca do saco é que está a regra e o resguardado.

Na boca do saco é que está o atilho.

Na boda dos pobres são mais as vozes do que as nozes.

Na boda dos pobres tudo são vozes.

Na briga de branco, não se meta o negro.

Na cadeia e no hospital, todos temos um lugar.

Na cadeia e no hospital vês quem te quer bem e quem te quer mal.

Na cama que farás, nela te deitarás.

Na cama se quebram as pernas.

Na capa se conhece o dono.

Na cara do tolo aprende o barbeiro novo.

Na cara se vê quem tem maleitas.

Na casa cheia, asinha se faz a ceia.

Na casa cheia, depressa se faz a ceia.

Na casa de Gonçalo mais pode a galinha que o galo.

Na casa de Gonçalo, a galinha canta de galo.

Na casa de quem joga, alegria pouca mora.

Na casa de quem joga, pouca alegria mora.

Na casa do bom homem quem não trabalha não come.

Na casa do bom, o melhor lugar é para o infeliz.

Na casa do Gonçalo a galinha canta de galo.

Na casa do Gonçalo a galinha manda mais do que o galo.

Na casa do Gonçalo canta a galinha e cala o galo.

Na casa do rei, todo lugar é honrado.

Na casa do vizinho nunca há fastio.

Na casa em que falta o pão, todos gritam e ninguém tem razão.

Na casa onde falta pão, faltam os amigos.

Na casa onde há dinheiro, deve haver um só caixeiro.

Na casa onde não há pão, todos pelejam e ninguém tem razão.

Na cauda é que está o veneno.

Na companhia de estranha gente, o silêncio é prudente.

Na confiança está o perigo.

Na corcunda do tamanduá tatu agüenta sol.

Na corte, cada um por si.

Na corte, menos ciência que paciência.

Na corte, os que estão de pé, não levantam os que caíram.

Na desconfiança é que está a segurança.

Na desconfiança está a segurança.

Na dúvida, abstém-te.

Na dúvida, não faças.

Na escola da adversidade, aprende-se a prudência.

Na escola da vida, não há férias.

Na face e nos olhos se lê a letra do coração.

Na face e nos olhos se vê a letra do coração.

Na falta de capão, cebola e pão.

Na falta de um grito, morre um burro no atoleiro.

Na falta de um grito, vai-se embora uma boiada.

Na fazenda fina é que a mancha pega.

Na festa sem comer, não há gaita temperada.

Na fonte em que hás de beber, não deites pedras.

Na guerra como na guerra.

Na guerra e no amor vale tudo.

Na hora aflita é que a gente apita.

Na hora da aflição todo o mundo se lembra de Deus.

Na hora da morte não vale a pena tomar remédio.

Na hora da onça beber água.

Na margem do atoleiro se conhece o cavaleiro.

Na mesa cheia, bem parece fogaça alheia.

Na mesa cheia, bem parece iguaria alheia.

Na mesma bainha não cabem duas espadas.

Na mesma morada raras vezes cabem o saber e o ter.

Na minha horta não quero ratões como hortelões.

Na morte e na boda, verás quem te honra.

Na morte ninguém finge nem é pobre.

Na necessidade se prova a amizade.

Na noite envolto, pesca o pescador.

Na ocasião se vê o que cada um é.

Na ocasião se vê quem cada um é.

Na ponta do vento, molha-se a vela.

Na ponte e no vau, criado à frente e amo atrás.

Na porta do forno se queima o pão.

Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer, na terceira quem é parvo.

Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer, na terceira quem é tolo.

Na prisão e no hospital vês quem te quer bem e quem te quer mal.

Na renda de pedir, ninguém perdeu.

Na seda mais fina é que a nódoa pega.

Na sela é que o burro conhece o cavaleiro.

Na sombra da galinha, o cachorro bebe água.

Na subida há muitos amigos, na descida, nenhum.

Na taberna enquanto bebes, na igreja enquanto rezas.

Na tardança está o perigo.

Na terra aonde eu não fui, dendê dá na raiz.

Na terra barrenta, a areia é estrume.

Na terra de cego o torto é rei.

Na terra do bem fazer, faze o que vires fazer.

Na terra do bom viver, faze como vires fazer.

Na terra dos cegos quem tem um olho é rei.

Na terra dos papudos quem não tem papo é defeituoso.

Na terra onde fores viver, faze como vires fazer.

Na terra para onde vás, assim como vires, assim farás.

Na vida nem tudo são rosas.

Na vila, pergunta primeiro pela mãe, depois pela filha.

Nabiça quer unto; grelo, azeite, e nabo, presunto.

Nada acabar é nada fazer.

Nada como a posição social do indivíduo!

Nada como um dia depois do outro.

Nada cura como o tempo.

Nada custa mais caro que o que custa rogos.

Nada de contas com parentes, nem de dívidas com ausentes.

Nada dói mais do que a verdade.

Nada duvida quem nada sabe.

Nada é bom para os olhos.

Nada é difícil para quem quer.

Nada é eterno, nem mesmo nossos problemas.

Nada é mais fácil de fazer do que aconselhar e repreender.

Nada é mais fácil que mentir e mais difícil que mentir bem.

Nada é seguro.

Nada em excesso.

Nada enfurece tanto o homem como a verdade.

Nada escapa aos homens senão o vinho que as mulheres bebem.

Nada fazer é fazer mal.

Nada há mais eloqüente que uma bolsa bem quente.

Nada há perfeito neste mundo.

Nada há tão encoberto que não se venha a saber.

Nada há tão encoberto que tarde ou cedo não seja descoberto.

Nada há tão fatigante como a vivacidade sem espírito.

Nada impõe tanto respeito ao tolo como o silêncio; nada o anima como o responder-lhe.

Nada mais caro que o rogado.

Nada mais certo que a morte; nada mais incerto que a hora da morte.

Nada nos afronta quem diz mal de nós, mentindo.

Nada sabe tanto como o fruto proibido.

Nada se compara à liberdade.

Nada se cria, nada se perde.

Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Nada se dá com tanta liberalidade como os conselhos.

Nada se faz neste mundo que não se descubra.

Nada se faz sem tempo.

Nada seca mais depressa que as lágrimas.

Nada tem, quem nada lhe basta.

Nada tem quem não se contenta com o que tem.

Nada tem um ar mais nobre do que a moderação.

Nada teme, quem não teme a morte.

Nada vale senhoria sem companheiro ou amigo.

Nadar contra a corrente.

Nadar contra a maré.

Nadar contra a veia da água.

Nadar, nadar, e ir morrer à beira.

Nadar, nadar, e ir morrer na praia.

Namorados arrufados, casamentos contratados.

Namorados de ai, ai, não são papas nem sal.

Namoro é ramo de souto, vai um e vem outro.

Não acabar é não fazer.

Não acendas tua candeia de dia, se queres que dure de noite.

Não acharás um avarento que não viva num tormento.

Não acordar o cão que dorme.

Não acordes a má sorte, quando ela está dormindo.

Não acordes o cão, quando ele está dormindo.

Não acordes o cão que dorme.

Não acordes o leão que dorme.

Não adiante chorar depois do leite entornado.

Não adianta chorar o leite derramado.

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Não adianta contrariar o destino.

Não adianta enxugar gelo.

Não adianta gritar por São Bento depois que a cobra mordeu.

Não adianta remar contra a maré.

Não adianta tapar o sol com a peneira.

Não alimentes burro a pão-de-ló.

Não ama o muito aquele que despreza o pouco.

Não amanses potro, nem tomes conselho de louco.

Não anda descalço quem semeia tojos.

Não anda o pião sem a baraça.

Não ande descalço quem semeia espinhos.

Não andeis passarinhando.

Não apostes num cavalo só.

Não arrendes ao contado rendas nem cavalo.

Não arrisques tudo de uma vez só.

Não ata nem desata.

Não atires foguetes antes da festa.

Não basta ir ao rio com vontade de pescar; é preciso levar rede.

Não basta numa nação a força sem a união.

Não basta ser boa, senão parecê-lo.

Não bastam estopas para calar tantas bocas.

Não batas em homem morto.

Não bater prego sem estopa.

Não bebas coisa que não vejas, nem assines carta que não leias.

Não bebas em botica nem pegues em ferreiro.

Não bebe na taberna, mas folga nela.

Não bulas baralhas velhas, nem metas mãos entre duas pedras.

Não bulas em casa de maribondo.

Não busques o figo na ameixeira.

Não busques o pão no focinho do cão.

Não busques para amigo nem rico nem nobre, mas o bom, ainda que seja pobre.

Não cabe na bainha.

Não caber em si de contentamento.

Não caber na pele de contentamento.

Não caber na pele de contente.

Não cabíamos ao fogo, e vem meu sogro.

Não caça do coração senão o dono do furão.

Não cai o mosteiro por falta de um frade.

Não cantes ao asno, que te responde a coices.

Não cantes glória antes que chegue a vitória.

Não cantes vitória antes do tempo.

Não cases filho alheio, que não sabes qual sairá.

Não cavalgues em potro, nem gabes tua mulher a outro.

Não caves a própria sepultura.

Não chameis grande um homem, senão depois de ele deixar de existir.

Não chegues à forca, que não te enforcarão.

Não coiceies contra o aguilhão.

Não com quem nasces, senão com quem pasces.

Não comas cardos com dentes emprestados.

Não comas cru, nem andes com o pé nu.

Não comas lampreia, que tem a boca feia.

Não comas mel onde água não houver.

Não comas muito queijo, nem de moço esperes conselho.

Não comas quente, não perderás o dente.

Não comer por ter comido não é doença de perigo.

Não comer por ter comido não é mal de sentido.

Não comprar bonde.

Não compreender bulhufas.

Não compres burro de recoveiro, nem cases com filha de estalajadeiro.

Não compres com as orelhas, mas com os olhos.

Não compres com os ouvidos, mas com os olhos.

Não compres de ladrão, nem faças fogo de carvão.

Não compres de lobo a carne.

Não compres de regateira, nem te descuides em mesa.

Não compres malhada, nem vinha desamparada.

Não compres mula manca, cuidando que há de sarar, nem cases com mulher má, cuidando que se há de emendar.

Não compres nabos em saco.

Não compres o gato no saco.

Não compres o que não precisas, por mais barato que seja.

Não compres objetos inúteis, a pretexto de que são baratos.

Não concorda com o velho a moça.

Não confundir Zé Germano com gênero humano.

Não conhecer bulhufas.

Não conhecer patavina.

Não consultes tua riqueza com quem está em pobreza.

Não contes com o amigo que se casa.

Não contes com o ovo no cu da galinha.

Não contes com o ovo no oveiro da galinha.

Não contes com o ovo no rabo da galinha.

Não contes com um amigo que se casa.

Não contes os pintos senão depois de nascidos.

Não contes tua pobreza a quem não te há de dar da sua fazenda.

Não contes tua pobreza a quem não te há de fazer rico.

Não convém ao porco contender com Minerva.

Não convém trocar o certo pelo duvidoso.

Não corre mais o que caminha, mas sim o que imagina.

Não corre mais o que mais caminha, mas sim o que mais imagina.

Não cortes o que puderes desatar.

Não creais, marido, o que vedes, senão o que vos digo.

Não cresce erva em caminho batido.

Não cresce o rio com água limpa.

Não cria cão nem gato aquele que é velhaco.

Não crie cão a quem não sobeja pão.

Não crie cão quem não lhe sobeja pão.

Não crie cão quem não lhe sobra pão.

Não cries galinha onde a raposa mora, nem creias em mulher que chora.

Não cuides em filho alheio, que não sabes qual sairá.

Não cuides em filho alheio, que não sabes qual seja.

Não cures de ser picão, nem traves contra razão, se queres lograr tuas cãs com tuas queixadas sãs.

Não cuspas no poço cuja água bebas.

Não cuspas no prato em que comeste.

Não cuspas para o ar, que te pode cair o cuspo na cara.

Não cuspas para cima, que te cai na testa.

Não custa ir a pé, quando se leva o cavalo à rédea.

Não dá morcela senão quem mata borrega.

Não dá nem tem, senão quem quer bem.

Não dá o frade o que bem lhe sabe.

Não dá para um buraco de dente.

Não dá quem quer, senão quem tem.

Não dá quem tem, senão quem quer bem.

Não dar por burro nem por albarda.

Não darei por isso um figo podre.

Não de olhos que choram, senão de mãos que trabalham.

Não deites azeite no fogo.

Não deites fogo à casa para matares os ratos.

Não deites pérolas a porcos.

Não deixar escapar camarão pela rede.

Não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.

Não deixar pedra sobre pedra.

Não deixar udo nem miúdo.

Não deixes a estrada real para seguir o atalho.

Não deixes a ovelha a guardar ao lobo.

Não deixes caminho por atalho.

Não deixes nunca o certo pelo duvidoso.

Não deixes o certo pelo duvidoso.

Não deixes para amanhã o que hoje puderes fazer.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não deixes para amanhã o que puderes fazer hoje.

Não dês a morcela a quem mata borrega.

Não dês a ovelha a guardar ao lobo.

Não dês a ovelha para o lobo guardar.

Não dês a todos teu braço a torcer.

Não dês coice contra o aguilhão.

Não dês conselho a quem não pede.

Não dês murro em ponta de faca.

Não dês nunca teu braço a torcer.

Não dês o dedo ao vilão, porque te tomará a mão.

Não dês o peixe; ensina a pescar.

Não dês ovelhas a guardar ao lobo.

Não dês passo maior do que a perna.

Não dês ponto sem nó, nem fales sem confiança.

Não desejes mal a ninguém, que o teu pelo caminho vem.

Não desesperes do adjutório divino, nem da mulher de teu vizinho.

Não despendas o teu dinheiro antes de o teres ganho.

Não despertes o cão que dorme.

Não deve falar o roto do remendado.

Não deve falar o sujo do mal lavado.

Não deve o cavaleiro andar mais que o cavalo.

Não deves dar mal por mal, nem creias em oficial.

Não diga a língua o que pague a cabeça.

Não diga a língua por onde pague a cabeça.

Não digas ao velho que se deite, nem ao menino que se levante.

Não digas "Desta água não beberei; deste pão não comerei".

Não digas do burro antes de passar o atoleiro.

Não digas mal da mulher por ser brava.

Não digas mal de el-rei nem entre dentes, porque em toda parte tem parentes.

Não digas mal do ano até que seja passado.

Não digas o que sabes, sem saber o que dizes.

Não digas segredo ao teu amigo, porque ele outro tem.

Não digas tudo o que sabes, nem creias tudo o que ouves, nem faças tudo o que podes.

Não dispas um santo para vestir outro.

Não diz a bota com a averdugada.

Não diz a gota com a perdigota.

Não diz a língua o que sente o coração.

Não diz mais a língua que o que sente o coração.

Não diz o pau com a bordoada.

Não dizer coisa com coisa.

Não dormir de touca.

Não dou por isso um figo podre.

Não duvida quem não sabe.

Não é a fortuna que falta aos homens, mas o juízo em aproveitá-la, quando ela os visita.

Não é amado quem só de si tem cuidado.

Não é batendo com a esponja que se prega prego em parede.

Não é belo o que é belo, mas é belo o que agrada.

Não é boa a coisa, se passarinho não cheira.

Não é boa a fala que todos não entendem.

Não é bom fugir em socos.

Não é bom bocado para a boca do asno.

Não é brava a mulher que cabe em casa.

Não é cada dia Páscoa nem vindima.

Não é carne, nem peixe.

Não é com palha que se apaga o fogo.

Não é com vinagre que se apanham moscas.

Não é culpa do espelho, se ele reflete um macaco.

Não é dama quem não ama.

Não é de agora o mal que não melhora.

Não é do governo.

Não é em pia grande que o porco come à vontade.

Não é esta bota para o seu pé.

Não é esta forma para o seu pé.

Não é fácil o caminho do céu.

Não é forma de seu pé.

Não é grande esforço mostrar coragem na prosperidade.

Não é homem são o que não sabe dizer não.

Não é má a mulher que faz o que deve.

Não é mato donde saia coelho.

Não é meu parente, que se arrebente.

Não é muito que percas direito, não sabendo fazer teu efeito.

Não é nada de assustar; é fumo que faz chorar.

Não é nada, que de fumo chora.

Não é nada, se não queimaras meu marido.

Não é nenhum fura-paredes.

Não é no seu fojo que se apanham os javalis.

Não é o bater das asas que faz a águia.

Não é o bom bocado para a boca do asno.

Não é o cabrito para o mesquinho.

Não é o demo tão feio como o pintam.

Não é o diabo tão feio como o pintam.

Não é o fim do mundo.

Não é o mel para a boca do asno.

Não é o mesmo prometer e cumprir.

Não é o pão para a boca do asno.

Não é o sol que faz a sombra.

Não é o emprego que eleva o homem; é o homem que eleva o emprego.

Não é pancada de vara que amadurece azeitona.

Não é pega nem gavião.

Não é peixe nem carne.

Não é pelas grandes orelhas que o burro vai à feira.

Não é pelo galo cantar que há de madrugar.

Não é pobre o que tem pouco, mas o que muito cobiça.

Não é pobre o que tem pouco, salvo o que deseja muito.

Não é pobre o que tem pouco, senão o que cobiça muito.

Não é pobre o que tem pouco, senão o que se tem por pobre.

Não é pobre o que tem pouco, senão o que muito quer.

Não é preciso saber muito para ser sábio.

Não é regra certa caçar com besta.

Não é sangria desatada.

Não é sisudo o juiz que tem jeito no que diz e não acerta no que faz.

Não é só nos anos que estão os enganos.

Não é tacha beber por borracha, quando não há taça.

Não é tão bravo o leão como o pintam.

Não é tudo verdadeiro o que diz o pandeiro.

Não é unha de santo.

Não é vilão o da vila, senão o que faz vilania.

Não embarco nessa.

Não embarga dever para comprar fiado.

Não embarques em canoa furada.

Não ensebes as botas ao vilão; dirá que lhas fazes num tição.

Não ensines o padre a rezar missa.

Não ensines o padre-nosso ao vigário.

Não entender bulhufas.

Não entender patavina.

Não entendo flamengos à meia-noite.

Não entra a bola por torcida argola.

Voltar ao início

 

A - B - C - D - E - FG - H - I - J - L -  M 

 N2 - N3 - N4 - N5 - O - P - Q - R - S - T - U - VXZ

Página inicial