Academia Brasileira de Letras
 

- Academia Brasileira de Letras -

"Esta a glória que fica, eleva, honra e consola."
(Frase de Machado de Assis, que se encontra abaixo de uma estátua do mesmo, na entrada da Academia Brasileira de Letras).

  Localizada na Avenida Presidente Wilson, 203 - Centro, Rio de Janeiro, foi fundada em 1896 por Lúcio de Mendonça e Machado de Assis, daí também ser chamada de "Casa de Machado de Assis".
  No salão nobre encontram-se as cadeiras dos imortais, as quais são todas numeradas, sendo a mais importante a de número 23, pertencente a Machado de Assis e José de Alencar. O mais interessante ocorre com a cadeira 13, cujo primeiro ocupante foi Visconde de Taunay que morreu dois anos após ocupar seu lugar; o segundo ocupante da cadeira morreu logo após seu discurso de posse; o terceiro ocupante morreu quando estava preparando seu discurso; o quarto quebraria a tradição de mortes precoces dos ocupantes da cadeira 13, vindo a falecer 13 anos após ocupar seu lugar.
  A primeira mulher a ocupar um lugar entre os imortais foi Rachel de Queirós, em 1977.
  Na Academia Brasileira de Letras encontra-se a Sala de Machado de Assis, na qual, dentre outras coisas, encontra-se a primeira edição do Memorial de Aires (1888), a biblioteca particular de Machado de Assis, suas canetas e seu testamento (redigido em 1908).
  Próximo a Sala de Machado de Assis, encontra-se a sala onde são velados os corpos dos imortais. Nela encontram-se vários bustos de imortais, como Castro Alves, Fagundes Varela e Gonçalves Dias (abaixo do busto deste está a proa do navio Ville de Boulogne, no naufrágio do qual o autor morreu).
  No 2° andar encontra-se o Salão do Chá e, ao lado deste, tem-se uma sala reservada onde os imortais se reúnem, nesta sala as conversas entre os imortais são gravadas (eles podem solicitar que a gravação seja interrompida a qualquer momento, embora essa interrupção não ocorra há mais de trinta anos). Também é nesta sala, onde encontra-se o Estatuto da Academia, que são feitos os votos secretos, os quais são queimados após a sua apuração.
  Curioso é o fato de Santos Dumont ter sido membro da Academia, sem nunca ter aparecido lá.