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Exemplo de desvios em Miskolc, Hungria
(site de Varga Ákos). Foto de
Baracsy Ákos.
Clique na imagem para ver o original no
site de Varga.
Após observar a foto completa, vemos, abaixo, o
detalhamento do desvio da linha esquerda. O detalhe é o mesmo, mas apresentado à direita
em versão equalizada, para realçar as formas. Observemos bem o encontro das agulhas com
os trilhos normais. A agulha esquerda está encostada e a da direita afastada do trilho
normal, de modo a dar ao veículo a direção pela reta. Para conduzir pela curva,
daríamos às agulhas um curto movimento angular, desencostando a da esquerda e encostando
a da direita. É fácil deduzir o resultado da operação. |
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Desvios em frente a
uma oficina em Szeged, Hungria. Foto de Varga Ákos.
Clique na imagem para ver o original no
site de Varga. |
Após
observarmos a foto completa, vejamos abaixo, à esquerda, também o detalhamento de um
desvio. Desta vez vemos as agulhas voltadas para nós, podendo, assim, perceber sob outro
ponto de visão o mesmo sistema apresentado na foto anterior e em seu detalhe. Percemos,
nitidamente, o formato das agulhas, a direita desencostada e a esquerda tocando o trilho
normal, propiciando, aqui também, o encaminhamento do veículo pela via reta. O detalhe
da direita mostra separadamente um "jacaré", a peça de cruzamento do desvio. |
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Clique
na imagem para ver o original no site de Varga. |
Agora, em Miskolc (site de Varga Ákos) um exemplo de via seletiva e via compartilhada.
Compartilhada é a via mais usual dos bondes, isto é, aquela em que o bonde trafega
juntamente com o trânsito rodoviário urbano. Seletiva é a via separada, como uma linha
de trem. Foto de Baracsy Ákos. |
No detalhamento abaixo, vemos de perto o encontro da seletiva com a
compartilhada; na verdade é uma mesma via, seletiva até certo ponto e compartilhada a
partir daí. Como vemos a primeira tem dormentes a céu aberto e a segunda os tem ocultos,
sob o calçamento da rua. |
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Um exemplo muito característico,
num depósito de Viena
(Áustria) - Foto de Varga Ákos
(Clique na imagem para ver o original no
site de Varga.)
Esta ótima foto nos dá, num vislumbre localizado,
uma idéia nítida e completa do contexto do sistema de bondes. Apesar de só vermos um
veículo (este é provavelmente um carro de serviço), podemos observar com clareza a rede
aérea, que, aqui, apresenta uma formação de conexões convergentes, em função dos
encontros e desvios que ocorrem na linha, bem como o coletor, de tipo pantográfico, o veículo em geral e principalmente os trilhos - de fenda - formando dois desvios, o primeiro deles bem à nossa
frente, de modo que o podemos ver e entender com precisão. Aqui, a agulha da direita -
que está colocada de modo a dar seqüência em reta e/ou a permitir a vinda em reta deste
bonde que vemos - está bastante nítida, e podemos notar facilmente o movimento que ela
faz, imaginando sem dificuldade como ela estaria no caso de dar passagem à curva, isto
é, encostando-se ao trilho reto à sua direita, fazendo, portanto, com que o friso da
roda, que viesse no sentido de adentrar o depósito, fosse conduzido à curva que leva à
esquerda. O detalhe abaixo nos dá uma noção mais nítida do conjunto. |
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