Quando pensamos no bonde, vem-nos logo à mente a idéia de um veículo
sobre trilhos movido a energia elétrica. Assim firmou-se, de fato, o sistema de
propulsão dos bondes, assim são atualmente os tramways do mundo. É também
conhecido o fato de que os primeiros bondes eram rebocados por animais. Houve, porém,
bondes a vapor, a cabo (ainda em serviço em San Francisco) e até a ar comprimido. Os
links abaixo de cada figura correspondente acima dão acesso às páginas que tratam,
respectivamente, de cada um desses tipos de tração. Clicando na própria figura,
acessaremos os seus endereços de origem. |
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6 - Cremalheira(*): O sistema de cremalheira é, também, um gênero alternativo de
tração, mas independe do recurso de propulsão, no sentido de que um veículo
ferroviário a cremalheira só não é cabível nos casos de efetivo rebocamento, isto é,
em veículos a tração animal e a cabo sem-fim. O recurso da cremalheira destina-se, como
o do cabo, a vencer rampas acentuadas. Consiste na adição de um carril (trilho) central
denteado, por onde corre uma roda central do veículo, também com dentes, como uma
engrenagem. Veículos a cremalheira podem, portanto, ser elétricos, a vapor, a combustão
interna, etc. O trem que subia a serra de Petrópolis é um exemplo de cremalheira a
vapor, e o "bondinho" do Corcovado, no Rio de Janeiro (figura à esquerda), é
um veículo elétrico a cremalheira. |
Tramway do Corcovado. Faz o percurso turístico ao alto
do Monte Corcovado, no Rio de Janeiro, onde encontra-se a imagem do Cristo Redentor. A
gravura acima, originária de um cartaz antigo, representa a composição da época. Esses
velhos carros foram, depois, substituídos por outros mais modernos, também elétricos e
a cremalheira. |