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©1998/2001
Alvaro A. de Almeida

 
 
Alvaro Augusto - Soluções Empresariais
 
LIVROS DE CIÊNCIAS
 
"Os Dragões do Éden"

Carl Sagan, Círculo do Livro, copyright de 1977, 220 pag. 

Ganhador do prêmio Pulitzer de 1978, este é um daqueles livros capazes de transformar vidas. É impossivel ficarmos alheios à história da evolução do cérebro humano aqui relatada. No entanto, imagino que o livro deve ter desagradado muita gente, especialmente nos EUA. De fato, a premissa básica de Sagan a respeito do cérebro foi de que "...as suas atividades - aquilo que às vezes chamamos 'mente' - representam uma consequência de sua anatomia e de sua fisiologia e nada mais". Partindo de tal premissa, Sagan discorre sobre os cérebros de mamíferos e répteis, apresenta a teoria do cérebro trino (complexo réptil, sistema límbico e neocórtex) e comenta sobre a separação dos hemisférios cerebrais. A seguir, é apresentada a descoberta, então recente, de que os chimpanzés são capazes de aprender, e até ensinar, a linguagem dos sinais. Sagan fecha o livro comentando sobre a futura evolução do cérebro de uma maneira que só ele poderia ter feito. Em suma, trata-se "apenas" de um livro sobre o cérebro, mas de um livro sobre o cérebro (escrito por um astrônomo !) que simplesmente não existia no longínquo 1977, muito antes do presidente George Bush ter declarado a década de 90 como a década deste órgão que nos assusta e nos fascina.
 

O Mundo Assombrado Pelos Demônios

"O Mundo Assombrado Pelos Demônios"

Carl Sagan, Companhia das Letras, 1997. 
 

Último livro do famoso autor de "Cosmos", "Contato", "Dragões do Éden" e tantos outros. Deveria ser leitura obrigatória em todo curso secundário e superior (se alguma leitura devesse ser obrigatória). O autor elabora uma grande discussão sobre a Ciência (com "c" maiúsculo) e seu método. O alvo principal é a chamada "pseudo-ciência" (astrologia, ufologia, etc.). Em um dos capítulos mais interessantes, Sagan descreve algumas falácias com as quais nos deparamos todos os dias, muitas vezes sem perceber. 

Um fato desabonador diz respeito à tradução do livro para o português. A tradutora refere-se a "unipolares magnéticos" para traduzir "magnetic monopoles", termo que tem sido traduzido como "monopólos magnéticos" desde que o primeiro livro de eletromagnetismo apareceu no Brasil. Pior ainda, emprega-se o termo "viés" para traduzir "bias" (tendência, predisposição). Isto é deplorável. Fica-se com a impressão de que a tradutora usou indiscriminadamente o comando de busca e substituição do editor de textos. O assustador é que tenho percebido que "viés", usado na acepção de "tendência", parece estar mesmo entrando na língua portuguesa. Eduardo Giannetti emprega tal termo, embora o faça discretamente. Imagino que a grande confusão deve-se ao fato de que "bias", em inglês, admite os dois significados, ou seja, pode ser traduzido como "viés, no sentido de uma linha inclinada, e também como "tendência", "predisposição", etc. É certo que a língua portuguesa é mutante, mas devemos evitar o uso deste tipo de terminologia, digamos, enviesada... 

 
 
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