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©1998/2001
Alvaro A. de Almeida

 
 
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LIVROS DIVERSOS
 

O Homem que Confundiu sua Mulher com o Chapéu

"O Homem que Confundiu sua Mulher com o Chapéu"

Oliver Sachs, Companhia das Letras, 1985/1997, 264 pag. 

Oliver Sachs é o neurologista que ficou conhecido por vários livros e pelo filme "Tempo de Despertar", com Robin Williams e Robert De Niro. No filme, Williams faz o papel de Sachs, um médico empenhado em descobrir a cura de uma doença neurológica extremamente debilitante conhecida como "Síndrome pós-encefálica".. Em "O Homem que Confundiu sua Mulher com o Chapéu", recentemente traduzido para o português, descobrimos que, muitas vezes, o neurologista pouco pode fazer para encontrar uma cura. O autor relata alguns casos curiosos e outros realmente pavorosos - como no capítulo "A Mulher Desencarnada", por exemplo. A mistura de retórica e diagnóstico torna a leitura envolvente, embora os termos médicos atrapalhem aqui e ali, sem, no entanto, prejudicar o entendimento. Um livro recomendado para todos que tenham um cérebro. 
 
 
"O Erro de Descartes"

Antonio Damázio, Companhia das Letras, 1994/1996, 330 pag.  

Um livro que poderia ter sido denominado "Mais um dos Erros de Descartes", já que o célebre filósofo parece ter errado mais do que acertado, mesmo tendo dado origem ao método científico (Descartes pensava que o calor fazia o sangue circular e que as finas e minúsculas partículas do sangue transformavam-se em "espíritos animais", os quais conseguiam mover os músculos). O erro apontado por Damázio, chefe do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina de Iowa, é o da separação entre emoção e razão, a teoria cartesiana que diz que só podemos decidir de "cabeça fria". Pesquisas recentes em neurologia apontam que, quando as pessoas perdem completamente a emoção, seja por alguma doença ou lesão cerebral, tornam-se incapazes de decidir ou, pior ainda, nem mesmo percebem por que motivo deveriam decidir seja lá o que for. Perdendo-se a capaciadade de decidir, perde-se também a capacidade de planejar para o futuro. A tradução brasileira do livro foi resenhada na revista "Veja" e lembro-me de um leitor indignado ter escrito uma carta afirmando ser um absurdo que alguém pudesse se posicionar contra Descartes. Sejamos claros: Descartes criou o método científico, mas não o utilizou, e viveu em uma época em que a filosofia e a religião dominavam o pensamento científico emergente. Damázio é fantasticamente bem sucedido em esclarecer esse e outros fatos, tais como o de que não há separação entre corpo e mente e de que o processo decisório tem muito de emocional. Definitivamente, Sr. Spock e Comandante Data poderiam até existir, mas nunca teriam entrado para a Academia da Frota Estelar... 
 
"A Física de Jornada nas Estrelas"

Lawrence M. Krauss, Makron Books, 1995.  
 

Sim, senhores e senhoras, existe uma física de Jornada nas Estrelas (Star Trek) ao lado de toda a "treknologia" e de toda a "treknobaboseira". Talvez este seja o grande diferencial do seriado, criado em um época em que "Perdidos no Espaço" e "Viagem ao Fundo do Mar" representavam o que havia de mais avançado no ramo. O autor, que é físico, leva-nos a uma viagem pelos principais aspectos da vida dentro da USS Enterprise e conclui, para decepção dos fãs, que quase tudo é impossível. Em termos de propulsão da nave, seja por meio dos motores de impulso ou de dobra, os custos são proibitivos. Isto não quer dizer somente que será muito caro levar uma nave até "dobra 1", por exemplo; quer dizer, isto sim, que simplesmente não há energia suficiente no Sistema Solar para tanto. Quanto ao teletransporte e ao holodeck, o autor conclui que a tecnologia necessária será para sempre limitada pelas leis da Mecânica Quântica, a não ser, é claro, que alguém invente os famosos "Compensadores de Heisenberg". É duro ter que admitir, mas nenhuma dobra 6 vai nos levar às estrelas. Deveremos inventar outros meios, menos cinematográficos e mais plausíveis. 
 
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