PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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D2

De pataca alheia, a mão cheia.

De pato a ganso é pequeno o avanço.

De pau caído, todo mundo faz graveto.

De pedra e cal.

De pensar morreu um burro.

De pensar morreu um burro, com freteiro, cangalha e tudo.

De pequena bostela se levanta grande mazela.

De pequena candeia, grande fogueira.

De pequena fagulha, grande labareda.

De pequenas causas, grandes efeitos.

De pequenino é que se torce o pepino.

De pequenino se torce o pé ao pepino.

De pequenino se torce o pepino.

De pequeninos grãos se junta grande monte.

De pequeno verás o boi que terás.

De pequeno verás que boi terás.

De pequenos grãos se ajunta grande monte.

De pessoa calada afasta tua morada.

De pic-pic de pedreiro e de rape-rape de carpinteiro, livre Deus o meu dinheiro.

De pobre bispo, pobre serviço.

De porta cerrada o diabo se guarda.

De pouco pano, curta capa.

De promessas está cheio o inferno.

De promessas quem vive é santo.

De prudência é não querer o que não se pode haver.

De quarenta arriba não molhes a barriga.

De que adianta o vento estar a favor, se não se sabe para onde virar o leme?

De que servem as leis sem os costumes?

De quedas e ceias estão as covas cheias.

De quedas e ceias estão as sepulturas cheias.

De quem do seu foi mau despenseiro, não fies o teu dinheiro.

De quem medo hão, logo lho dão.

De quem medo hão, logo o seu lhe dão.

De quem não é prudente, afaste-se a gente.

De quem não tem calçado no inverno, não fies o teu dinheiro.

De quem não tem calças no inverno, não fies o teu dinheiro.

De rabo de porco, nunca bom virote.

De raminho em raminho, faz o ninho o passarinho.

De raminho em raminho, o passarinho faz seu ninho.

De rico a soberbo, não há palmo e meio.

De rico a soberbo, não há palmo inteiro.

De rio pequeno não esperes grande peixe.

De ruim a ruim, não há melhoria.

De ruim a ruim, pouca é a melhoria.

De ruim a ruim, quem acomete, vence.

De ruim árvore, nunca bom fruto.

De ruim cabaça não sai boa pevide.

De ruim cabeça não sai bom conselho.

De ruim gesto, nunca bom feito.

De ruim homem e dissimulado, guarda-te dele como do diabo.

De ruim madeiro sai, às vezes, uma boa cavaca.

De ruim massa, um bolo basta.

De ruim moita sai, às vezes, bom coelho.

De ruim ninho, às vezes sai bom passarinho.

De ruim ninho não cries passarinho.

De ruim ninho, nunca bom passarinho.

De ruim ninho, sai às vezes bom passarinho.

De ruim ninho sai bom passarinho.

De ruim ninho também sai bom passarinho.

De ruim ninho voa longe o passarinho.

De ruim, nunca bom bocado.

De ruim pagador, em farelos.

De ruim pagador em farelos recebe.

De ruim pano, nunca bom saio.

De ruim pano, nunca bom vestido.

De ruim rosto, nunca bom feito.

De sangue misturado e de moço refalsado me livre Deus.

De sangue misturado e de moço refalsado nos livre Deus.

De século em século a história se repete.

De "sim" e de "não" nasce toda questão.

De supetão, só espirro.

De tais bodas, tais tortas.

De tais mestres, tais discípulos.

De tais romarias, tais perdões.

De tal acha, tal racha.

De tal árvore, tal fruto.

De tal começo, tal fim.

De tal gente, tal semente.

De tal madeira, tal acha.

De tal madeiro, tal acha.

De tal mestre, tais discípulos.

De tal ninho, tal passarinho.

De tal pedaço, tal retraço.

De tal tenda, tal ferramenta.

De tanto dizer "sim" acabamos dizendo "não" à vida.

De tarde madrugar e de tarde casar te hás de lamentar.

De teimas e desordens guarda-te, para não seres testemunha nem parte.

De telhas acima, só Deus e gatos.

De tens a queres o terço perdes.

De teu amigo, o primeiro conselho.

De todos desconfia o coração culpado.

De tostão a tostão se chega ao milhão.

De tostão em tostão vai-se ao milhão.

De traidor farás leal, com bom falar.

De três pês livre-me Deus: padre, pombo e parente.

De trigo e aveia, minha casa cheia.

De tua mulher e do amigo esperto, não creias senão o que souberes de certo.

De tua mulher e do amigo esperto, só creias o que souberes de certo.

De tua pele se trata.

De tudo Deus se serve.

De um argueiro fazer um cavaleiro.

De um caminho, dois mandados.

De um espinho nasce uma rosa, e de uma rosa, um espinho.

De um gosto, mil desgostos.

De um homem mau não se pode fazer um grande homem.

De um homem néscio, às vezes bom conselho.

De um "sim" e de um "não" nasce toda a questão.

De uma cajadada matar dois coelhos.

De uma cajadada não se matam dois coelhos.

De uma caminhada fazer dois mandados.

De uma faísca queima a vila.

De uma faísca se queima a vila.

De uma faísca se queima uma cidade.

De uma faísca se queima uma vila.

De uma gota de mel nascem rios de fel.

De uma hora para outra, a casa cai.

De uma hora para outra cai a casa.

De uma lágrima de mulher nasce o perdão.

De uma pancada não se derruba o carvalho.

De uma pancada não se derruba o cavalo.

De uma vaca não se podem tirar duas peles.

De uns, fazeis filhos, e de outros, enteados.

De véspera, todos madrugam.

De vizinho, abastado, e de razão, minguado.

De vizinho ruim, nem o diabo quis saber.

Debaixo da coberta, tanto vale a branca como preta.

Debaixo da constituição mais livre, um povo ignorante é sempre escravo.

Debaixo da manta, tanto vale a preta como a branca.

Debaixo da nogueira, não faças cabeceira.

Debaixo da porta do aposentado cresce capim.

Debaixo de boa palavra, aí está o engano.

Debaixo de bom saco, está o homem mau.

Debaixo de bom saio, está o homem mau.

Debaixo de má capa há um bom vivedor.

Debaixo de ruim capa, jaz um bom bebedor.

Debaixo de ruim capa, há um bom dizedor.

Debaixo de ruim capa se esconde muitas vezes um bom bebedor.

Debaixo desse angu tem torresmo.

Debaixo do angu tem carne.

Debaixo do saial há al.

Debaixo do sol nada é novo.

Debaixo dos pés se levantam os desastres.

Debaixo dos pés se levantam os trabalhos.

Debaixo duma capa ruim está um bom jogador.

Dedo de espada e palmo de lança é grande vantagem.

Dedo que a lei corta, não causa mais dano.

Dêem ofício ao vilão, conhecê-lo-ão.

Defeitos de meu amigo, lamento, mas não maldigo.

Defender com unhas e dentes.

Defunto não enjeita cova.

Defunto não fala.

Defunto não morde.

Defunto não rejeita cova.

Defunto rico, defunto chorado.

Degolar-se com a própria mão.

Deita estrume ao pão, que as terras to pagarão.

Deita outra sardinha, que outro ruim vem da vinha.

Deita-se o homem pelo chão, por ganhar gabão.

Deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.

Deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem e quem te quer mal.

Deita-te a enfermar, saberás quem te quer mal.

Deita-te em tua cama e cuida em tua casa.

Deita-te na tua cama, cuida na tua casa, e não te importe quem pela rua passa.

Deita-te na tua cama, e não te importe quem pela rua passa.

Deita-te sem cear, levantar-te-ás sem dever.

Deita-te sem ceia, amanhecerás sem dívida.

Deita-te sem ceia, amanhecerás sem dívidas.

Deita-te tarde, levanta-te cedo, verás o teu mal e o alheio.

Deita terra sobre terra, saberás o pão que leva.

Deitar a pedra e esconder a mão.

Deitar água na fervura.

Deitar água no mar.

Deitar azeite no fogo.

Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.

Deitar cedo e levantar cedo dá saúde, contentamento e dinheiro.

Deitar em saco roto.

Deitar-me e fartar-me, e se eu não dormir, mata-me.

Deitar na cama, que é lugar quente.

Deitar pérolas a porcos.

Deitar sopas e sorver, não pode tudo ser.

Deitar tarde e levantar cedo cria carne e sebo.

Deitem o noivo no poço, se com a noiva não brincar.

Deitou-se o preguiçoso, levantou-se o aguçoso, e deitou fogo ao palheiro.

Deixa a tua casa, vem-te à minha, terás negro dia.

Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar.

Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar onde os patos vão beber.

Deixa estar, para ver como vai ficar.

Deixa fazer a Deus, que é santo velho.

Deixa florir, que o que meu há de ser, à mão me há de vir ter.

Deixa o boi mijar e farta-o de arar.

Deixa o tacho, que a fervura vem de baixo.

Deixa para lá.

Deixa-te de grelos, que é roubo de azeite.

Deixar a fonte pelo arroio.

Deixar a túnica pelo burel.

Deixar alguém com a cara no chão.

Deixar com a boca aberta.

Deixar como está, para ver como fica.

Deixar fazer a Deus, que é santo velho.

Deixar ficar como está, para ver como fica.

Deixar nas pontas do touro.

Deixar o certo pelo duvidoso.

Deixar obrar a Deus, que é santo velho.

Deixar para as calendas gregas.

Deixar para o dia de são nunca.

Deixar para o dia de são nunca à tarde.

Deixar só canhona com marão, vem o diabo e mete a mão.

Deixemos como está, para vermos como fica.

Deixemos de zombar e falemos de siso.

Deixemos pais e avós e por nós sejamos bons.

Deixemos pais e avós e sejamos bons por nós.

Demanda, Deus a manda.

Demandar e urinar levam o homem ao hospital.

Demandar sete pés ao carneiro.

Demasiada bondade é necedade.

Dentada de cão cura-se com o pelo do próprio cão.

Dentada de cão cura-se com pelo do mesmo cão.

Dente raro, mentiroso.

Dentro de casa, nem chove, nem faz sol.

Depois da batalha aparecem os valentes.

Depois da cabeça cortada é tolice lastimar a perda dos cabelos.

Depois da calma, a tempestade.

Depois da carne, o queijo.

Depois da casa arrombada, cadeado à porta.

Depois da casa feita, a deixa.

Depois da casa roubada, trancas à porta.

Depois da doçura vem a amargura.

Depois da festa coça na testa.

Depois da festa, coçar na testa.

Depois da mijada da cutia, o cachorro pega o faro.

Depois da morte, o remédio.

Depois da onça morta, até cachorro mija nela.

Depois da onça morta, todos metem o dedo na bunda dela.

Depois da pausa, vem a dança.

Depois da sopa, molha-se a boca.

Depois da tempestade, vem a bonança.

Depois das causas, vêm os efeitos.

Depois de almoçar, deitar; depois de cear, passos dar.

Depois de beber, cada qual dá o seu parecer.

Depois de beber, cada um dá seu parecer.

Depois de beber, todos dão seu parecer.

Depois de beber, todos são valentes.

Depois de casa feita, a deixa.

Depois de comer, cada qual dá o seu parecer.

Depois de comer e beber, cada um dá o seu parecer.

Depois de comer, nem uma carta ler.

Depois de despedir os hóspedes, comeremos o pato.

Depois de escalavrado, untado o casco.

Depois de eu comer, não faltam colheres.

Depois de eu comer, não faltam talheres.

Depois de eu morrer, suceda o que suceder.

Depois de fartos, não faltam pratos.

Depois de feita a coisa, escusado é tomar conselho.

Depois de fugir o coelho, toma o vilão o conselho.

Depois de fugir o coelho, todos dão conselho.

Depois de jantar, dormir; depois de cear, passos mil.

Depois de mim, o dilúvio.

Depois de mim virá quem bom me fará.

Depois de morto, nem vinha nem horto.

Depois de morto, que me importam os outros?

Depois de nós virá quem a porta fechará.

Depois de os mais comerem, não faltam colheres.

Depois de peixe, mal é o leite.

Depois de rapar, não há que tosquiar.

Depois de raspar, não há mais o que cortar.

Depois de roubado, portas novas.

Depois de servido, adeus, meu amigo.

Depois de um bom poupador, um bom gastador.

Depois de velho, gaiteiro.

Depois de velho, se torna a menino.

Depois de vindimas, cavanejas.

Depois de vindimas, cavanejos.

Depois do almoço, o deitar, depois de cear, passear.

Depois do asno morto, cevada ao rabo.

Depois do casamento, vem o arrependimento.

Depois do enterro, começam os elogios.

Depois do fato, todo mundo é sábio.

Depois do ladrão coloca-se a tranca.

Depois do lobo farto, quis jejuar o dia seguinte.

Depois do mal acontecido, todos o tinham adivinhado.

Depois do mal feito, todos o tinham previsto.

Depois do mal feito, todos sabem como se teria evitado.

Depois do olho furado é que se quebra o estrepe.

Depois do purgatório, a redenção.

Depois do trabalho é doce o repouso.

Depois dos anos mil torna a água a seu carril.

Depois que a cobra morde, é que a gente se pega com São Bento.

Depois que muitos filhos pari, nunca mais barriga enchi.

Depois que o diabo come, é que chegam as colheres.

Depois que rapar, não há que tosquiar.

Depois que se rapa, não se tosquia.

Depois que te enganei, não mais te amei.

Depois que tenho vacas e ovelhas, todos me fazem cumprimentos.

Depor aos pés de Deus a confiança é ter no coração muita esperança.

Deposita um tesouro no sepulcro, quem faz um velho herdeiro.

Depressa e bem, há pouco quem.

Depressa e bem, não faz ninguém.

Depressa e bem, não o faz ninguém.

Depressa e bem, ninguém.

Depressa se apanha o rato que só conhece um buraco.

Depressa se gasta o que depressa se ganha.

Depressa se toma o rato que só conhece um buraco.

Depressa se toma o rato que só sabe um buraco.

Depressa se vai o que depressa vem.

Depressa vai o tempo que depressa vem.

Deputado come milho, periquito leva a fama.

Desarmar o arco não sara ferida.

Descansai, mulheres, que caiu o forno.

Descascar o abacaxi.

Descobre-te perante a árvore que te cobre.

Descobrir um santo para cobrir outro.

Descobriu a pólvora!

Desconfia da generosidade dos que se queixam dos ingratos.

Desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.

Desconfia-se sempre daquele que adula o poderoso, e o arrogante desconhece o seu semelhante.

Desconfiança é a mãe da segurança.

Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre.

Descuidado sempre é necessitado.

Desculpa do amarelo é comer terra.

Desde que não me pagam, surdo me faço.

Desde que o mundo é mundo.

Desde que vestidos nos vemos, não nos conhecemos.

Desdita e caminho fazem amigos.

Desditas e caminhos fazem amigos.

Deseja o melhor e espera o pior.

Desejar é um dos modos de ser pobre.

Desejo chega sem pedir licença.

Desejo de doente, vista de barbeiro, serviço de mulher.

Desejo de soledade, muita virtude ou muita maldade.

Desejo e satisfação raro de acordo estão.

Desejos não enchem saco.

Desenterrar os mortos é murmurando.

Desfeitas sem razão dobradas são.

Desgraça de dez-tostões é se trocar.

Desgraça de pote é caminho de riacho.

Desgraça de quem pede é sujeitar-se a quem tem.

Desgraça grande faz esquecer a pequena.

Desgraça pouca é bobagem.

Desgraça, quando vem, nem que se feche a porta, ela entra pela janela.

Desgraça, quando vem, vem de chorrilho.

Desgraça só quer princípio.

Desgraçado é o bicho que não engole outro.

Desgraçado é o cachorro a que se dá o osso e ele não come.

Desgraçado é o cachorro a que se dá o osso e ele não pega.

Desgraçado o país em que o sabre da violência quebra a espada da justiça.

Desgraçado o pássaro que nasce em mau ninho.

Desleal e bom servidor, virás a ser senhor.

Desmanchar com os pés o que fez com as mãos.

Desmanchar e fazer, tudo é aprender.

Desmentir com razão é bofetada sem mão.

Desonrou-me minha vizinha uma vez, e eu desonrei-me três.

Despe um santo para vestir outro.

Desperdiçar não é grandeza.

Despertar o cão que dorme.

Despreza teu inimigo, logo serás vencido.

Desprezo da morte é honra da vida.

Desprezos há que honram os desprezados.

Desque maus chorei, cada dia me cresce porquê.

Dessa mezinha ponde vós nessa tinha.

Dessa tinha pondes por essa cabecinha.

Desta idade em que estou nunca o doce me amargou.

Desta terra nada se leva.

Deste mato não sai coelho.

Destes e dos ungidos, escapam poucos.

Desventurado é o que por tal se julga.

Detrás da cruz está o diabo.

Detrás da porta do pobre, toda a vileza se esconde.

Deu Deus na eira, perdeu Maria na maceira.

Deu lenha para se queimar.

Deu-me Deus um ovo, e esse, goro.

Deu-o Deus na eira, perdeu-o Maria na macieira.

Deus aceita a boa vontade.

Deus adiante, o mar é chão.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

Deus ajuda a quem muito madruga.

Deus ajuda a quem se ajuda.

Deus ajuda a quem trabalha.

Deus ajuda a quem trabalha, que é o capital que menos falha.

Deus ajuda o pobre, porque o rico pode ajudar-se.

Deus ajuda o rico, porque o pobre pode pedir.

Deus ajuda os diligentes.

Deus aparta, mas não enforca.

Deus, assim como dá a doença, dá o médico.

Deus bem sabe o que melhor cabe.

Deus castiga sem pau, nem pedra.

Deus cobre com a capa, e o diabo descobre com o chocalho.

Deus consente, mas não para sempre.

Deus consente, mas não sempre.

Deus cura, o médico manda a conta.

Deus cura os doentes, e o médico recebe o dinheiro.

Deus dá a barba a uns e a vergonha a outros.

Deus dá a canga conforme o pescoço.

Deus dá as nozes, mas não as parte.

Deus dá asas a quem não sabe voar.

Deus dá couves a quem não tem toucinho.

Deus dá do seu bem.

Deus dá farinha, mas não amassa do pão.

Deus dá nozes a quem não tem dentes.

Deus dá nozes a quem não tem dentes, e dentes a quem não tem nozes.

Deus dá nozes, mas não as parte.

Deus dá o frio conforme a coberta.

Deus dá o frio conforme a roupa.

Deus dá o frio conforme o cobertor.

Deus dá o mal e a mezinha.

Deus dá o mal e dá a mezinha.

Deus dá o milho a quem não tem jirau.

Deus dá o pão, mas não amassa a farinha.

Deus dá peneira a quem não tem farinha.

Deus desavenha quem nos mantenha.

Deus deu asas à formiga para se perder mais asinha.

Deus diante, o mar é chão.

Deus disse ao homem: trabalha, e eu te ajudarei.

Deus disse que quem ganhasse, que se risse.

Deus diz: faze tu, que eu te ajudarei.

Deus é bom, e o diabo não é mau.

Deus é bom, e o diabo não é ruim.

Deus é bom trabalhador, mas gosta que o ajudem.

Deus é brasileiro.

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