PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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D4

Dobra a língua sete vezes, antes de proferir qualquer palavra.

Dobrada é a falsidade feita com cor de verdade.

Dobrada é a maldade feita com a cor da verdade.

Dobrado tem o perigo, quem foge do inimigo.

Doce é a guerra para quem não anda nela.

Doce é a guerra para quem não andou nela.

Doce é o tormento que traz após si contentamento.

Doce é o tormento que traz contentamento.

Doença bem tratada poucas vezes é demorada.

Doença comprida em morte acaba.

Doença de tordo, rosto magro, corpo gordo.

Doença vem a cavalo e volta a pé.

Doente perigoso torna o médico piedoso.

Dói a cabeça, doem os membros todos.

Doidos e porfiados fazem grandes sobrados.

Dois a um banco, um sai manco.

Dois a um, metem-lhe a palha peco cu.

Dois aleivosos bastam para condenar um justo.

Dois amigos de uma bolsa, um canta e outro chora.

Dois bicudos não se beijam.

Dois carneiros chifrudos não bebem do mesmo cocho.

Dois carneiros chifrudos não bebem numa cumbuca.

Dois carneiros de chifre não bebem numa tigela.

Dois duros não levantam muro.

Dois galos não cabem num poleiro.

Dois galos não cantam no mesmo terreiro.

Dois galos não cantam num só terreiro.

Dois galos num poleiro, dois pardais numa espiga, não fazem liga.

Dois gênios iguais não fazem liga.

Dois lobos a um cão, bem o comerão.

Dois muitos e dois poucos fazem cedo uma pessoa rica.

Dois narigudos não se beijam.

Dois olhos enxergam mais que um só.

Dois pardais na mesma espiga nunca fazem liga.

Dois pardais numa espiga nunca fazem boa liga.

Dois pardais numa espiga nunca fazem liga.

Dois pardais numa espiga nunca ligam.

Dois pássaros empoleirados no mesmo ramo não fazem boa farinha por muito tempo.

Dois pés não cabem num sapato.

Dois pesos, duas medidas.

Dois pobres a uma porta não fazem negócio.

Dois proveitos não cabem num saco.

Dois proveitos num saco, só se dando um nó no meio.

Dois sacos não se têm em pé.

Dois sacos vazios não ficam em pé.

Dois sacos vazios não param em pé.

Dois sacos vazios não se têm em pé.

Dois sobre um asno, sinal de bom ano.

Dois sóis não cabem no mundo.

Dois sóis não cabem num mundo.

Dois tatus-machos não moram num buraco.

Dois ursos não podem viver na mesma jaula.

Domar potros, porém poucos.

Donas em sobrado, rãs em charco, agulhas em saco, não podem estar sem deitar a cabeça de fora.

Donde és, homem? Donde é minha mulher.

Donde esperança não se tem, às vezes nos chega o bem.

Donde esperança o homem não tem, às vezes lhe chega o bem.

Donde esperança o homem não tem, às vezes daí lhe vem o bem.

Donde fogo não há, fumo não se levanta.

Donde menos se espera, daí é que vem.

Donde menos se espera, salta a lebre.

Donde não se cuida, salta a lebre.

Donde não se espera, daí é que sai.

Donde não se espera, daí vem.

Donde não se espera, vem o bem.

Donde o clérigo canta, daí janta.

Donde o sandeu se perdeu, o bom siso aviso colheu.

Donde perdeste a capa, daí te guarda.

Donde saiu a cabra, entra o cordeiro.

Donde se perdeu o sandeu, o sisudo aviso colheu.

Donde se tira e não se bota, cedo chega-se ao fundo.

Donde se tira e não se bota, não pode durar muito.

Donde se tira e não se põe, cedo se vê o fundo.

Donde se tira e não se põe, míngua faz.

Donde te querem, aí te convidam.

Donde tiram e não põem, cedo chegam ao fundo.

Donde tiram e não põem, faz falta.

Donde vais mal? Onde há mais mal.

Donde veio a Pedro falar galego?

Donde veio o asno, virá a albarda.

Donde vem a excomunhão, de lá vem a absolvição.

Donde vem a Pedro falar galego?

Donde vem o asno, vem a albarda.

Donde vindes, aranha? De casa da minha cunhada.

Doninha matreira não cai na ratoeira.

Donos o dão, servos o choram.

Donzela honesta, ter o que fazer é sua festa.

Dor alheia não diz nada para quem não a tem.

Dor de barriga não dá uma vez só.

Dor de barriga não dói uma vez só.

Dor de cabeça minha e as vacas nossas.

Dor de cotovelo e dor de marido, ainda que doa, logo é esquecido.

Dor de mulher morta dura até a porta.

Dor de parente, dor de dente.

Dor e desgraça, para quem a passa.

Dores com pão são menores.

Dores compartilhadas são menores.

Dorme bem quem tem a consciência tranqüila.

Dorme sem ceia, acordarás sem dívidas.

Dormir com janela aberta, constipação quase certa.

Dormir de touca.

Dormir é meia mantença.

Dormir no chão para não cair da cama.

Dormirei, boas novas acharei.

Dormirei, dormirei, boas novas acharei.

Dos amigos me guarde Deus, que dos inimigos me guardarei eu.

Dos amigos, o que é possível.

Dos arrependido é o reino do céu.

Dos bem acutilados se fazem os experimentados.

Dos bem escarmentados se fazem os arteiros.

Dos bons, bom penhor; dos maus, não fiador.

Dos bons é pagar mal com mal.

Dos cheiros, o pão; dos sabores, o sal.

Dos descuidados comem os escrivães e os rendeiros.

Dos enganos vivem os escrivães.

Dos escarmentados se fazem os arteiros.

Dos escarmentados se fazem os avisados.

Dos escarmentados saem os arteiros.

Dos escarmentados saem os avisados.

Dos feridos se fazem os mestres.

Dos filhos, o que falta, esse mais se ama.

Dos fracos não reza a história.

Dos homens, e não das pedras, se fazem bispos.

Dos mal-agradecidos está o inferno cheio.

Dos males, o menor.

Dos maus costumes nascem as boas leis.

Dos meninos se fazem os homens.

Dos quarenta para cima, não te cases, nem emigres, nem molhes a barriga.

Dos que não comem mel, livre Deus minhas colmeias.

Dos quinze para os dezesseis, raparigas, vós bem sabeis.

Dos ruge-ruge se fazem os cascavéis.

Dos tolos comem os avisados.

Dou um boi para não entrar na briga, mas dou uma boiada para não sair.

Dourar a pílula.

Doutrina de Frei Tomás: façam o que ele diz e não o que ele faz.

Doutrina que só se recebeu ao ouvido, é banquete que só se comeu em sonho.

Doze galinhas e um galo comem como um cavalo.

Duas aves de rapina não se guardam companhia.

Duas bandas de boi não fazem um boi.

Duas brasas é que fazem faísca.

Duas cabeças e uma só carapuça.

Duas cabeças pensam melhor do que uma.

Duas ceias más num ventre cabem.

Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e a sogra pela frente.

Duas crias más num ventre cabem.

Duas espadas não cabem na mesma bainha.

Duas mortes sofre quem por mão alheia morre.

Duas mudanças equivalem a um incêndio.

Duas mudanças equivalem a um roubo; três, a um incêndio; quatro, a uma devastação.

Duas mudanças valem por um incêndio.

Duas orelhas, uma língua, ouve duas vezes por cada vez que falas.

Duas pedras ásperas não fazem farinha.

Duas pedras duras não fazem farinha.

Duas verdes, com uma madura.

Duas vezes é moléstia.

Duas vezes é perdido o que ao ingrato é concedido.

Duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.

Duas vezes tolo é quem faz o mal e o apregoa.

Dum espinho nasce a rosa, e desta, outro espinho.

Dum lado chove, de outro venta.

Dum pau torto sempre se faz um arrocho.

Dum sim e dum não nasceu a questão.

Duma cajadada matou dois coelhos.

Duma faísca se queima também uma vila.

Duma fraca toca nasce um bicho bom.

Dura a mentira enquanto não chega a verdade.

Dura é a lei, mas é lei.

Dura pouco o tratar do asno.

Dure o que durar, como colher de pau.

Dure pouco a festa, mas bem pareça.

Duro com duro não dá bom muro.

Duro com duro não faz bom muro.

Duro com duro não levanta muro.

Duro como a sepultura é o ciúme.

Duro de cozer, duro de comer.

Duro é, de mau grado, deixar o usado.

Duro é deixar o costume.

Duro é deixar o usado.

Duros feitos com brandos rogos se vencem.

Duvidar é mais filosófico que decidir.

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