PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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D3

Deus é grande, e o mato é maior.

Deus é grande, e o mundo é largo.

Deus é mais largo em dar, que nós em pedir.

Deus é pai e não padrasto.

Deus é que cura, e o médico leva o dinheiro.

Deus é que sara, e o mestre leva a prata.

Deus escreve direito por linhas tortas.

Deus está ao lado dos mais fortes.

Deus está diante dos amigos.

Deus está no céu.

Deus faz nascer o sol sobre os bons e os maus.

Deus faz o que quer, e o homem, o que pode.

Deus fecha uma porta e abre um cento.

Deus fecha uma porta, mas abre dez janelas.

Deus julga o que conhece, os homens, o que não conhecem.

Deus lhe dê uma boa hora.

Deus livre minhas colmeias do que não gosta de mel.

Deus mais tem para dar que o diabo para tirar.

Deus manda o frio conforme o cobertor.

Deus manda trabalhar, não manda adivinhar.

Deus me dê contenda com quem me entenda.

Deus me dê pai e mãe na vida e, em casa, trigo e farinha.

Deus me dê pai e mãe na vila e, em casa, trigo e farinha.

Deus me defenda do amigo, que do inimigo me defendo eu.

Deus me livre de justiças novas e chaminés velhas.

Deus me livre daquele que estudou num livro só.

Deus me livre de maus vizinhos ao pé da porta.

Deus me livre do homem de um livro só.

Deus me livre dos bons, que dos outros me livrarei eu.

Deus me livre dos sonsos, que dos outros me livrarei eu.

Deus mede o vento à ovelha tosquiada.

Deus mo deu, Deus mo tirou.

Deus mora na igreja, não sai de casa e, inda por cima, se tranca dentro do sacrário.

Deus não come nem bebe, mas julga o que entende.

Deus não dá asa a cobra.

Deus não dorme.

Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa.

Deus não fez o mundo num dia.

Deus não fia toucas que tira a uma e dê a outras.

Deus não lê nas caras, e sim nos corações.

Deus não manda nem cozido nem assado.

Deus não queira nas minhas colmeias abelha que não coma mel.

Deus não quis saber de irmãos.

Deus não se pôs na cruz por um só.

Deus não se queixa, mas o que é seu não deixa.

Deus não se queixa, mas o seu não deixa.

Deus nos dá o boi e não o chifre.

Deus nos guarde de ano que entra com abade e sai com frade.

Deus nos livre de inimizades de amigos.

Deus nos livre de maus vizinhos de ao pé da porta.

Deus nos livre de moça adivinha, de mulher ladina, de hora minguada e de gente que não tem nada.

Deus nos livre de moça adivinha, de mulher latina, de hora minguada e de gente que não tem nada.

Deus nos livre de quem mal nos quer e bem nos fala.

Deus nos livre do etcétera de escrivão e do quiproquó de boticário.

Deus nunca fechou um porta que não abrisse outra.

Deus o dá, Deus o leva.

Deus o deu, Deus o levou.

Deus os fez, Deus os juntou.

Deus os fez, e o diabo os ajuntou.

Deus paga a quem em maus passos anda.

Deus pediu, e não serviu.

Deus por todos, e cada um por si.

Deus protege os bêbedos.

Deus protege os inocentes.

Deus, quando dá filhos, não é fiado nos pais.

Deus, quando fez o dinheiro redondo, foi para ele rodar.

Deus, quando tarda, vem chegando.

Deus, que dá a doença, dá o remédio.

Deus, que o marcou, alguma coisa nele achou.

Deus que te assinalou, algum defeito te encontrou.

Deus querendo, água fria é remédio.

Deus sabe o que faz.

Deus sabe o que nos está melhor.

Deus se manifestará, e tudo medrará.

Deus só dá milho a quem não tem jirau.

Deus tarda, mas não falha.

Deus tarda, mas não falta.

Deus te dê em dobro o que me desejares.

Deus te dê o bem e casa em que o tenhas.

Deus te dê o que te falta, que é o fole e a gaita.

Deus te dê ovelhas e filhos para elas.

Deus te dê saúde e gozo, casa com quintal e poço.

Deus te guarde do párrafo do legista, e do infra do canonista, e do etcétera do escrivão, e do récipe do charlatão.

Deus te guarde do párrafo de legista, o infra de canonista, e etcétera de escrivão, e do récipe de mata-são.

Deus te guarde de pena, de dano e de homem descuidado.

Deus te guarde de perda, de dano e de homem denodado.

Deus te mate, filho, e o povo ao meu inimigo.

Deus te veja vir, com as pernas a bulir.

Deus tudo pode.

Deus vê o que o diabo esconde.

Detesta-se o avarento, porque nada há que ganhar com ele.

Devagar com o andor, que o santo é de barro.

Devagar com o andor, que o santo quer mijar.

Devagar e manso se desata qualquer enliço.

Devagar e sempre.

Devagar e sempre se chega lá.

Devagar pensa e age depressa.

Devagar pensa e obra depressa.

Devagar, que tenho pressa.

Devagar se vai ao longe.

Devagar se vai ao longe, e quem depressa caminha se consome.

Devagar também é pressa.

Deve-se confiar alguma coisa ao acaso.

Deve-se dançar conforme a música.

Deve-se dar o seu a seu dono.

Deve-se fugir de quem nos louva e aturar quem nos ofende.

Deve seguir o dar nas ancas do prometer.

Deve temer a muitos aquele a quem muitos temem.

Deve tomar-se o dinheiro por aquilo que ele vale.

Devemos procurar a mulher antes com os ouvidos que com os olhos.

Dever é honra; pagar é brio.

Dever, só a alma a Deus.

Dever só é ruim para quem deve.

Devo, não nego; pagarei quando puder.

Devo, não nego; pagarei quando tiver.

Dia a dia, morreu minha tia.

Dia bom, mete-o em casa.

Dia comprido é o que se passa sem comer.

Dia de muito, véspera de nada.

Dia de muito, véspera de pouco.

Dia de purga, dia de amargura.

Dia de são nunca, de tarde.

Dia de tosquia, dia de sangria.

Dia em dia, casarás Maria.

Dia em que não me enfeitei, veio a casa quem eu não cuidei.

Dia frio e dia quente fazem andar o homem doente.

Dia grande tem véspera.

Dia nenhum sem bem algum.

Dia perdido nunca é preenchido.

Diabo, diabo, tanto pica a pega, que quebra o bico.

Dias de muito, véspera de pouco.

Dias passados, fogueiras mortas; quem os recorda, revolve cinzas.

Diferença há de Pedro a Pedro.

Difícil de fazer é calar depois de ouvir e ver.

Diga minha vizinha, e tenha eu meu saco de farinha.

Digna de nome e fama é a mulher que não tem fama.

Digo danado o cão que me quer mal.

Digo-o a vós nora para que me entendais sogra.

Digo-te filha, entende-me nora.

Digo uma, digo outra, quem não fia, não tem touca.

Digo uma e digo outra, quem não fia, não faz touca.

Dinheiro achado não é roubado.

Dinheiro adiantado, mal parado.

Dinheiro amuado, barco de carreira parado.

Dinheiro, assim como veio, assim vai.

Dinheiro assim como vem, vai.

Dinheiro atrai dinheiro.

Dinheiro chama dinheiro.

Dinheiro compra tudo.

Dinheiro dá senhoria.

Dinheiro de contado ganha soldado.

Dinheiro de ladrão não engorda cristão.

Dinheiro de onzena com seu dono come à mesa.

Dinheiro de padre e brasileiro não chega a terceiro.

Dinheiro de pobre é igual a sabão: pega na mão, escorrega.

Dinheiro de pobre parece sabão: quando ele pega, escorrega da mão.

Dinheiro de tolo é patrimônio do avisado.

Dinheiro de trouxa é farra de sabido.

Dinheiro é a medida de todas as coisas.

Dinheiro é chave que destranca toda porta.

Dinheiro e estrume, só presta espalhado.

Dinheiro e fruta só serve para se comer.

Dinheiro e mulher bonita é quem governa este mundo.

Dinheiro e mulher, mostrado está em véspera de ser roubado.

Dinheiro, e não conselhos.

Dinheiro é que faz dinheiro.

Dinheiro é que faz guerra.

Dinheiro é remédio.

Dinheiro é remédio, fiado só amanhã.

Dinheiro é remédio para todos os males.

Dinheiro é sangue.

Dinheiro é saúde, fiado só amanhã.

Dinheiro e saúde só têm valor depois que se perde.

Dinheiro em cobre é para pobre; dinheiro em ouro, a quem o tem causa bom agouro.

Dinheiro em fundo de baú é que nem mijo de ovelha: não serve nem arremedeia.

Dinheiro emprestado, dinheiro arriscado.

Dinheiro emprestado, mal parado.

Dinheiro emprestado não seja mais reclamado.

Dinheiro emprestado parte rindo e volta chorando.

Dinheiro emprestado parte rindo, mas volta chorando.

Dinheiro emprestado, inimigo ganhaste.

Dinheiro emprestaste, inimigo ganhaste.

Dinheiro espalhado é mais difícil de ajuntar do que égua de lote de arribar.

Dinheiro faz batalha, que não braço longo.

Dinheiro faz o mar chão.

Dinheiro ganha dinheiro.

Dinheiro guardado dura muito.

Dinheiro guardado dura muito tempo.

Dinheiro haja!

Dinheiro mal ganhado, água o deu, água o levou.

Dinheiro muito, fartura de poucos.

Dinheiro não atura desaforo.

Dinheiro não cai do céu.

Dinheiro não compra felicidade.

Dinheiro não compra tudo.

Dinheiro não dá em árvore.

Dinheiro não deita cheiro.

Dinheiro não é capim.

Dinheiro não tem cheiro.

Dinheiro não tem dono.

Dinheiro não traz felicidade.

Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda.

Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer com conforto.

Dinheiro não traz felicidade, sobretudo quando é pouco.

Dinheiro nunca é demais.

Dinheiro, o rei verdadeiro.

Dinheiro pouco é que nem barata em terreiro de galinha.

Dinheiro, se fosse piolho, todo mundo podia ter.

Dinheiro sobre penhor e sobre palavra, e, tendo, pela fralda.

Dinheiro tinha o menino, quando moía o moinho.

Dinheiros de sacristão, cantando vêm, cantando vão.

Diogo é bom amigo, mas mente de contínuo.

Discípulo com cuidado e mestre bem pago.

Discreta perseverança tudo alcança.

Discreto como os bois de João Afonso, que fogem da relva para a serra.

Discrição sem condição, dá-la ao demo.

Discutamos muitas vezes, não disputemos nunca.

Disposição para brigar, a ocasião é que dá.

Disse a caldeira à sertã: tir-te lá, não me luxes.

Disse o escaravelho aos filhos: vinde cá, minhas flores.

Disse o leite ao vinho: venhas em boa hora, amigo!

Dissimular é virtude de reis e criados de quarto.

Disso nos podeis despedir, como a galinha aos dentes.

Distingue o tempo e concordarás o direito.

Dita alcança, que não braço longo.

Ditados velhos são evangelhos.

Dito de criança e repente de mulher, aproveite-o quem quiser.

Dito e feito.

Dito e feito: aqui te pilho, aqui te mato.

Dito sem feito não traz proveito.

Ditos ocos, ouvidos moucos.

Ditosa a casa em que só um gasta.

Ditosa a casa onde só um gasta.

Ditoso de quem experimenta em cabeça alheia.

Ditoso é quem experimenta em cabeça alheia.

Dívida de jogo é sagrada.

Dívida velha não se paga, dívida nova deixa-se ficar velha.

Dívidas velhas não se pagam.

Dívidas velhas, pecados velhos.

Dívidas velhas, velhos pecados.

Divide e impera.

Divide para dominar.

Dividir para governar.

Dividir para reinar.

Diz a abelha: traze-me cavaleira, dar-te-ei mel e cera.

Diz a boca o que o coração sente.

Diz a caldeira à sertã: sai para lá, não me enfarrusques.

Diz a caldeira à sertã: tir-te lá, não me luxes.

Diz a caldeira à sertã: tira-te para lá, não me enfarrusques.

Diz a cara com a careta.

Diz mal das cartas e joga com dois baralhos.

Diz o asno ao mulo: tira-te daqui, orelhudo!

Diz o asno às couves: "Pax vobis".

Diz o corvo à pega: chega-te para lá, que és negra.

Diz o prior da aldeia: Quem fez os borrões, que os leia.

Diz o rifão: Terra negra dá bom pão.

Diz o roto ao nu: Por que não te coses tu?

Diz o roto ao nu: Por que não te vestes tu?

Diz o são ao doente: Deus te dê saúde.

Diz o tacho à caldeira: sai para lá, não me enfarrusques.

Diz o tacho à caldeira: tira-te para lá, não me enfarrusques.

Diz o tacho à sertã: tira-te para lá, não me mascarres.

Diz um verso acostumado: quem quer fogo, busque a lenha.

Dize a quem acompanhas, dir-te-ei quais são as tuas manhas.

Dize ao amigo segredo, pôr-te-á os pés no pescoço.

Dize ao doido, mas não ao surdo.

Dize-lhe que é formosa, tornar-se-á doida.

Dize-me com quem andas e eu te direi as manhas que tens.

Dize-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

Dize-me com quem lidas, dir-te-ei as manhas que tens.

Dize-me com quem vais, dir-te-ei o que farás.

Dize-me do que blasonas, dir-te-ei do que precisas.

Dize-me mentira, descobrirás verdade.

Dize-me o que comes, dir-te-ei quem és.

Dize-me o que lês, dir-te-ei quem és.

Dize-me o que tens e onde o tens, dir-te-ei quanto vales.

Dize-me quanto tens, dir-te-ei quanto vales.

Dize-me quem são teus pais, dir-te-ei a quem sais.

Dizem e dirão que a pega não é gavião.

Dizem e dirão que narceja não é gavião.

Dizem em Roma que a mulher fie e coma.

Dizem os antigos, gente rude e sincera: Nunca passou por mau tempo a chuva da primavera.

Dizem os filhos ao soalheiro o que ouvem a seus pais ao fumeiro.

Dizem os sinos de Santo Antão, por dar dão.

Dizem os sinos de Santo Antão que por dar dão.

Dizem que três mães boas dão à luz três filhas más: da verdade, o ódio; da muita conversação, o desprezo; da paz, a ociosidade.

Dizemos muito, falando pouco, quando nos expressamos bem.

Dizendo e fazendo.

Dizendo-se as verdades, perdem-se as amizades.

Dizer a verdade nua e crua.

Dizer bem por diante e roer por detrás.

Dizer cobras e lagartos.

Dizer com todas as letras.

Dizer de alguém o que não disse Mafoma do toucinho.

Dizer é uma coisa, fazer é que são elas.

Dizer e fazer não comem à mesma mesa.

Dizer em bom português.

Dizer mentira por tirar verdade.

Dizer não custa: fazer é que custa.

Dizer nas barbas de alguém.

Dizer nas bochechas de alguém.

Dizer quanto lhe vem à boca.

Dizer uma coisa por outra.

Do acaso te digo que tem seu perigo.

Do adulador, quanto mais longe melhor.

Do amigo, bem; do inimigo, nem bem nem mal.

Do amigo, do vinho, do café, o mais antigo melhor é.

Do amigo não esperes aquilo que tu puderes.

Do amigo, o que te quiser dizer.

Do amigo que não ralha e de faca que não talha, não me dês migalha.

Do amigo sem sangue, guarda-te não te engane.

Do bem alheio todos somos generosos.

Do bem ao mal vai um quarto de real.

Do bom, bom fiador, e do mau, nenhum penhor, nem nenhum fiador.

Do bom é fazer bem.

Do bom logo, bom fogo.

Do bom, sem penhor.

Do bom, sem penhor, e do mau, nenhum penhor, nenhum fiador.

Do bom, tudo, e do ruim, nada.

Do bom vinho, bom vinagre.

Do cabelo ou do sangue da besta que te faz a mordedura, farás a cura.

Do capão, a perna, e da galinha, a titela.

Do casar e do morrer, sempre houve que dizer.

Do contado come o gato.

Do contado come o lobo.

Do couro saem as correias.

Do couro sai a correia.

Do couro sairão as correias.

Do couro se tiram as correias.

Do curral alheio, nunca bom cordeiro.

Do destino não se foge.

Do dinheiro e da verdade, a metade da metade.

Do dinheiro faz valer o efeito, e nunca perderás teu direito.

Do dito ao feito, grande distância via.

Do dito ao feito há grande diferença.

Do dito ao feito vai grande diferença.

Do dito ao feito vai grande eito.

Do dizer ao fazer, há muita coisa a ver.

Do dizer ao fazer, vai muita diferença.

Do dizer ao fazer, vai muito.

Do erro alheio tira o prudente conselho.

Do faminto avarento o mundo ri, pois nada do que junta é para si.

Do fogo te guardarás; do homem, não poderás.

Do homem, a praça; da mulher, a casa.

Do homem agradecido todo o bem é crido.

Do homem agradecido todo o bem é querido.

Do homem assinalado, sê desconfiado.

Do homem dissimulado, guarda-te como do diabo.

Do homem é errar, e da besta, teimar.

Do homem é errar, e das bestas, teimar.

Do homem é o errar, e da besta, o teimar.

Do indigente ninguém é parente.

Do indigente ninguém quer ser primo nem parente.

Do irado foge um pouco, e do inimigo, de todo.

Do irado pouco te desvia, e do praguento, toda a tua vida.

Do jeitinho do passarinho, assim é o ninho.

Do jeito que tocar, eu danço.

Do limão e do vilão, o que tiver.

Do linho arestoso faz camisas a teu esposo.

Do lodo sai, no arroio cai.

Do mal guardado come o gato.

Do mal, o menor.

Do mal, o menos.

Do mal que faz o lobo, apraz-se o corvo.

Do mal que fizeres, não tenhas testigo, ainda que seja amigo.

Do mal que o homem foge, desse morre.

Do mar se tira o sal, e da mulher, muito mal.

Do mar se tira o sal, e da mulher, o mal.

Do mau corvo, mau ovo.

Do mau pagador, em farelos.

Do mundo nada se leva.

Do nada, nada se faz.

Do nariz à boca a distância é pouca.

Do néscio, às vezes bom conselho.

Do nosso inimigo, às vezes a maldade é a origem da nossa felicidade.

Do ouro e do ferro, tudo é um peso.

Do pão do meu compadre, grande fatia a meu afilhado.

Do pão do meu compadre, grossa fatia ao afilhado.

Do pão do nosso compadre, grande fatia ao afilhado.

Do pão do nosso compadre, grande fatia para o nosso afilhado.

Do perdido perca-se o sentido.

Do pouco, pouco, e do muito, muito.

Do pouco, pouco, e do muito, nada.

Do pouco saber vem o muito ousar.

Do poupar vem o ter.

Do prato à boca se perde a sopa.

Do prato à boca se perde muitas vezes a sopa.

Do prudente é cuidar, do néscio é dizer: "Não cuidei".

Do prudente é mudar de conselho.

Do que diz que não bebe mel, livre Deus minhas colmeias.

Do que é novo gosta o povo.

Do que está cheio o coração, disso fala a boca.

Do que faço, disso me guardo.

Do que não heis de comer, deixai-o bem colher.

Do que vires e do que não vires, não te admires.

Do rabo do porco, nunca bom virote.

Do rei e do sol, quanto mais longe, melhor.

Do rei, ou muito perto, ou muito longe.

Do rico é dar remédio, e do velho, conselho.

Do rio manso me guarde Deus, que do bravo eu me guardarei.

Do ruge-ruge da multidão se faz a revolução.

Do ruge-ruge se fazem os cascavéis.

Do saber nascem cuidados.

Do saber vem o ter.

Do sábio é mudar conselho.

Do soldado que não tem capa, guarda a tua na arca.

Do sorriso da mulher nasceram as flores.

Do tanto que tens, guarda sempre um vintém.

Do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça.

Do trabalho e experiência, aprendeu o homem a ciência.

Do traidor farás leal, com bom falar.

Do traidor farás leal, com teu falar.

Do trovão escapei e no relâmpago dei.

Do vinho e da mulher, livre-se o homem, se puder.

Dobra a língua.

Duvidar é mais filosófico que decidir.

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