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O2
O dinheiro fez-se para se gastar.
O dinheiro foi feito para se gastar.
O dinheiro governa o mundo.
O dinheiro não dá felicidade.
O dinheiro não dá felicidade, mas ajuda muito.
O dinheiro não é tudo neste mundo, mas é muito útil para pagar.
O dinheiro não mata a fome.
O dinheiro não traz felicidade.
O dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer com conforto.
O dinheiro, o a vida.
O dinheiro será teu senhor, se não for teu escravo.
O direito do anzol é ser torto.
O direito do anzol é ser torto e ter barbela.
O direito é a força.
O dito, dito.
O dizer é nada, o fazer é tudo.
O doido faz doidos, dana a muitos e ensina a poucos.
O dono da casa é o último que sabe.
O dono da massa que pendure o tipiti.
O dono do defunto é quem pega na cabeça.
O dormir é meio sustento.
O egoísta, amando só a si, de ninguém é amado; é, pois o egoísmo um suicídio moral.
O elogio mais bem merecido é o do nosso inimigo.
O elogio mais saboreado é de ordinário o menos merecido.
O enfermo impaciente faz o médico cruel.
O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.
O entusiasmo faz prosélitos; a candura, amigos.
O erro do ignorante não é miséria.
O erro dos médicos a terra cobre, e o dos ricos, o dinheiro.
O erro repetido passa por verdade.
O escaravelho a seus filhos chama grãos de ouro.
O escasso cuida que poupa um, e gasta quatro.
O escasso do real faz ceitil, e o liberal do ceitil faz real.
O escasso, para não dar, não quer tomar.
O escorregar da língua é pior do que o do pé.
O escudeiro deita-se tarde e levanta-se cedo.
O espectador vê melhor que o jogador.
O espinho nasce logo em bico.
O espinho, quando nasce, leva o bico adiante.
O espírito de porco corrompe os melhores espíritos.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.
O esquecido nem é dado, nem agradecido.
O esquecimento é o melhor remédio das injúrias.
O esquecimento é o verdadeiro remédio das injúrias.
O esterco não é santo, mas faz milagres.
O estilo é o homem.
O estrume cria a novidade.
O fácil de se dizer é difícil de se fazer.
O faminto não morre de fastio.
O fanatismo é para a religião o que a hipocrisia é para a virtude.
O farto, de jejum, não tem cuidado algum.
O farto, do jejum, não tem desejo algum.
O favor anima o ânimo e o engenho.
O fazer e o dizer não costumam comer à mesma mesa.
O feio da eleição é se perder.
O feitiço cai sobre o feiticeiro.
O feitiço se volta contra o feiticeiro.
O feitiço vira-se contra o feiticeiro.
O feito é inimigo do perfeito.
O ferreiro com barba e as letras com baba.
O ferreiro e o seu dinheiro, e tudo é negro.
O fiado quebra sempre pelo mais fraco.
O fidalgo e o nabo, ralo.
O fidalgo, o galgo e o taleigo do sal, junto do fogo os hão de achar.
O figo caído para o senhorio; o que está quedo, para mim o quero.
O figo para ser bom deve ter pescoço de enforcado, roupa de pobre e olho de viúva.
O figo sabe à figueira.
O filho bastardo e mula, cada dia fazem uma.
O filho da gata ratos mata.
O filho do asno é burro.
O filho da tua vizinha, tira-lhe o ranho e casa-o com tua filha.
O filho do asno uma hora no dia orneja.
O filho do asno uma hora por dia orneja.
O filho do bom passa o mau e o bom.
O filho do bom vá até que bem lhe vá.
O filho do mau, quando sai bom, é arrazoado.
O filho do mau, quando sai bom, é razoado.
O fim coroa a obra.
O fim da vida é triste, o meio nada vale, e o começo é ridículo.
O fim de todos os governos deve ser o bem dos governados.
O fim do mundo não é amanhã.
O fim justifica os meios.
O fim leva a vida, e a tarde, o dia.
O fogo dorme sob as cinzas.
O fogo e a água são maus amos e bons criados.
O fogo é meia mantença, e o dormir, outra meia.
O fogo no coração atira o fumo para a cabeça.
O fogo prova o ouro, o ouro prova o homem.
O fogo tudo consome.
O fogo tudo purifica.
O foguete é na maré da festa.
O formoso e o bom poucas vezes são companheiros.
O fraco de todos diz mal em segredo.
O fraco, ofendido, atraiçoa, e o forte perdoa.
O frade donde canta, daí janta.
O frade e a mulher, duas garras do diabo.
O frade por onde anda, não lhe falta pão na manga.
O frango de hoje é preferível ao galo de amanhã.
O freio do bom é o amor, e do mau o temor.
O fruto proibido é mais doce.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O fumo, a mulher e a goteira lançam o homem de sua casa fora.
O fumo vai para as formosas, mas fá-las ranhosas.
O futuro a Deus pertence.
O futuro é segredo de Deus.
O futuro não dá nunca tanto como promete.
O gado rebenta com o último bocado.
O galgo a la larga a lebre mata.
O galo onde canta, aí janta.
O ganho e a lazeira andam de feira em feira.
O ganho é incerto, passageiro, mas a despesa em toda a vida será sempre certa e contínua.
O gato é bom quando não arranha.
O gato, se já foi escaldado, tem medo d'água fria.
O gato tem sete vidas.
O gênio cria; o espírito arranja.
O gênio é parente da loucura, e quando é grande, não anda nunca sem ela.
O gênio não passa de uma longa paciência.
O golpe da sertã não fere, mas suja.
O gosto danado julga por doce o agro.
O gosto é para o espírito o que a graça é para o corpo.
O gracejo é como o sal: não deve usar-se dele, senão com muita moderação.
O gracejo é uma arma de duas pontas e dois gumes.
O grande defeito do rato é ser guloso.
O grande junto do pequeno fica maior, e o bom junto do mau fica melhor.
O grande ladrão começa pelos dedais.
O guia de um cego não pode ser outro.
O guia de um cego não pode ser outro cego.
O hábito aquece, mas é preciso vesti-lo.
O hábito do cachimbo deixa a boca torta.
O hábito é uma segunda natureza.
O hábito elegante cobre, às vezes, um tratante.
O hábito faz o monge.
O hábito não faz o frade.
O hábito não faz o monge.
O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe.
O homem ande com tento, e a mulher que lhe não toque o vento.
O homem atrevido dura como vaso de vidro.
O homem brigão tem sempre um arranhão.
O homem certo no lugar certo.
O homem deve cheirar a pólvora, e a mulher, a incenso.
O homem do teu ofício teu inimigo é.
O homem dos sete instrumentos não toca nenhum.
O homem e a guerra, para vê-los, meia légua.
O homem é discípulo daquilo que o rodeia.
O homem é fogo, a mulher é pólvora, vem o diabo e sopra.
O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e assopra.
O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e sopra.
O homem é forte, a mulher é fraca, mas é ela, quase sempre, quem domina.
O homem e o cavalo, é aproveitá-lo.
O homem é o lobo do homem.
O homem fala, a mulher escuta: vem o diabo e executa.
O homem faz a casa, a mulher faz o lar.
O homem faz a casa, e a casa faz o homem.
O homem faz e Deus desfaz.
O homem faz o que pode, e Deus, o que quer.
O homem faz-se por si.
O homem feliz não tem camisa.
O homem foi criado para trabalhar, como o pássaro para voar.
O homem fraco queixa-se, sem sofrer; o forte sofre sem queixar-se.
O homem ignora os seus defeitos, como o boi ignora a sua força.
O homem inconstante de si próprio difere a cada instante.
O homem lento jamais tem tempo.
O homem menos livre é aquele que tem mais escravos.
O homem mentiroso larga a honra a pouco preço.
O homem na praça e a mulher em casa.
O homem não é propriedade do homem.
O homem não tem império sobre si senão pela reflexão.
O homem ocioso torna-se vicioso.
O homem põe, e Deus dispõe.
O homem prevenido vale por dois.
O homem propõe, e Deus dispõe.
O homem prudente vale mais que o valente.
O homem que acerta no casar, nada lhe falta acertar.
O homem que bebe e joga, mulher que errou uma vez, e cachorro que pega bode, coitadinhos deles três.
O homem que mente é instrumento destemperado.
O homem que não sabe sorrir não deve abrir uma loja.
O homem que se afoga, agarra-se a qualquer palha.
O homem que vive na taberna acaba por morrer no hospital.
O homem quer e Deus manda.
O homem reconhecido, mais que o pedido.
O homem rico com a fama casa seu filho.
O homem se agita, mas Deus o conduz.
O homem velho é médico de si.
O homem vive na desgraça alheia e morre na sua.
O hóspede e o peixe aos três dias aborrecem.
O hóspede e o peixe aos três dias fedem.
O ídolo das mulheres não é o marido, mas sim a moda.
O ignorante a todos repreende, e fala mais do que menos entende.
O ignorante a todos repreende, e mais fala do que menos entende.
O ignorante e a candeia, a si queima e a outros alumeia.
O ignorante e a candeia, a si queima e aos outros alumeia.
O ignorante é o que mais fala.
O ignorante é sempre o que mais fala.
O ignorante é sempre presunçoso.
O importuno não suspeita importunar.
O importuno não suspeita que importuna.
O imprevisto é mais freqüente do que se pensa.
O imprevisto é menos raro do que se pensa.
O incenso faz mal à cabeça, e não há ninguém que não o apeteça.
O indiscreto é uma carta aberta, que todos podem ler.
O inimigo batido ainda não é vencido.
O interesse cega o sábio.
O interesse é a mola real das ações humanas.
O invejoso é infeliz com a própria desgraça e com a felicidade de outrem.
O invejoso emagrece de ver a gordura alheia.
O invejoso nunca medrou, nem quem ao pé dele morou.
O João Alguém só ouve o que lhe convém.
O jogo é o melhor companheiro e o pior amigo.
O jovem vai morrer, o velho tem de morrer.
O juiz ladrão, com os pés na mão.
O juízo nunca sobeja, falta geralmente a muita gente.
O jumento, o sino e o preguiçoso, sem pancada não fazem o seu ofício.
O justo paga pelo pecador.
O laço que armou, no cachaço o gramou.
O ladrão cuida que todos o são.
O ladrão cuida que todos tais são.
O ladrão, da agulha ao ouro, e do ouro à forca.
O ladrão julga pelo seu mau coração.
O ladrão que anda com o frade, ou o frade será ladrão, ou o ladrão frade.
O ladrão todos cuida que são da sua condição.
O lapidário conhece a pedra.
O leão às vezes é manjar de pequenas aves.
O leão não caça pardais.
O leão não é tão mau como o pintam.
O leão pode precisar do rato.
O leão real não faz mal.
O leitão com vinho torna-se menino.
O leitão de um mês, o pato de três.
O leitão e o pato, do cutelo ao espeto.
O leitão e os ovos dos velhos fazem novos.
O leite disse ao vinho: vem cá, meu amiguinho!
O liberal busca ocasião para dar.
O linho por ser ouro não é grande tesouro.
O linho, quem o alisa, esse o fia.
O lobo com fome cardos come.
O lobo e a golpelha ambos são de um conselho.
O lobo e a golpelha fizeram uma conselha.
O lobo e a raposa ambos são de um conselho.
O lobo está na fábula.
O lobo faminto não tem assento.
O lobo muda o pelo, mas não o vezo.
O lobo perde os dentes, mas não o costume.
O lobo sem dentes se faz ermitão.
O lombo da gente é correia da pele.
O lombo da gente é fiador da língua.
O longo uso dos anos se converte em natureza.
O louco pela pena é cordo.
O louvor em boca própria é vitupério.
O lugar de um dia perdido nunca mais é preenchido.
O lume ao pé da estopa, vem o diabo e sopra.
O luxo irrita a inveja, sem atrair o respeito.
O luxo que faz viver cem pobres, faz morrer cem mil.
O macaco é bonito veado aos olhos de sua mãe.
O macaco não olha para o rabo.
O macaco ri-se do rabo da cutia e não vê o seu.
O macaco ri-se do rabo da cutia, mas não vê o seu.
O macaco vê o rabo da cutia e não vê o seu.
O maior carvalho saiu duma bolota.
O maior castigo da injúria é havê-la feito.
O maior dos abusos é respeitá-los.
O maior peixe é o que escapa do anzol.
O mais amigo, prega-o.
O mais difícil é começar.
O mais difícil é o primeiro passo.
O mais lembrado, o mais esquecido.
O mais prudente convence o mais valente.
O mais prudente é o que cede.
O mais recomendado, leva-o o gato.
O mais ruim do lugar mais porfia no falar.
O mais ruim do lugar porfia mais por falar.
O mais sagrado dom da mulher é a virtude.
O mais seguro dos asilos é um gabinete de estudo.
O mais seguro golpe erra caminho.
O mais seguro meio de nos enganarmos é o de nos julgarmos infalíveis.
O mal adquirido é mal luzido.
O mal adquirido não chega a netos.
O mal-agradecido não é bem nascido.
O mal alheio dá conselho.
O mal alheio pesa como um cabelo, por grande que seja.
O mal de muitos meu conforto é.
O mal de muitos meu consolo é.
O mal de nossos avós, fizeram-no eles, pagamo-lo nós.
O mal descoberto descobre a saúde.
O mal desconhecido é o mais temido.
O mal do cornudo, ele não o sabe, e sabe-o todo o mundo.
O mal do meu burrinho ensina o meu vizinho.
O mal do olho coça-se com o cotovelo.
O mal do olho cura-se com o cotovelo.
O mal dos meus burricos é que me fez alveitar.
O mal dos outros é consolo de parvos.
O mal e o bem à cara vêm.
O mal e o bem à face vêm.
O mal engendra o mal.
O mal entra às braçadas e sai às polegadas.
O mal entra às braças e sai às polegadas.
O mal está na raiz.
O mal está nos olhos de quem o vê.
O mal fechado, mal guardado.
O mal ganhado, leva-o o diabo.
O mal ganhado o diabo leva.
O mal informado mete marcha no mundo.
O mal não se deve vencer com o mal.
O mal não tarda a quem, prevenido, não se guarda.
O mal que da tua boca sai, em teu peito cai.
O mal que da tua boca sai, em teu seio cai.
O mal que faz o lobo, apraz ao corvo.
O mal que não se pode remediar, aligeira-o a paciência.
O mal que não tem cura é a loucura.
O mal tem asas, e o bem anda com passo de tartaruga.
O mal vem a cavalo e vai a pé.
O mal vem às braçadas e sai às polegadas.
O mal voa, e o bem soa.
O malfeito é da conta de todo mundo.
O manso boi touro foi.
O mar não está para peixe.
O mar, que é mar, não está sempre cheio.
O mar, que é mar, nem sempre dá; hoje não há, amanhã haverá.
O mar se parte, se em regatos se reparte.
O mar também ronca, e eu mijo nele.
O mar tem mistérios, e mistérios de Deus.
O marido barca e a mulher arca.
O marido e o linho, não é escolhido.
O marido é sempre o último a saber.
O marido enganado é o último a saber.
O mau ano tem os dias longos.
O mau ao bom enoja, que ao mau não ousa.
O mau artífice queixa-se da ferramenta.
O mau cobrador faz o mau pagador.
O mau costume melhor se corrige hoje que amanhã.
O mau crê nas maldades, e o bom, nas virtudes.
O mau exemplo pega como sarampo em berçário.
O mau operário queixa-se da ferramenta.
O mau por todo preço é caro.
O mau sempre cuida em enganos.
O mau som dana a cantiga.
O mau vizinho vê o que entra, mas não vê o que sai.
O mau zelo empeçonhenta o entendimento.
O médico dá o remédio, a natureza cura.
O médico deve ser prudente, o enfermo paciente, e o criado diligente.
O medo aumenta o perigo.
O medo dá asas.
O medo da guerra é a maior garantia da paz.
O medo é do tamanho que se quer.
O medo é mau companheiro.
O medo é o pai da crença.
O medo é que guarda a vinha, e não o cão.
O medo é quem guarda a vinha.
O medo faz ainda mais tiranos que a ambição.
O medo guarda a vinha, e não o vinheiro.
O medo guarda a vinha, que não o dinheiro.
O medo mete a lebre a caminho.
O medo põe asas nos pés.
O medroso até da sombra tem medo.
O mel é pouco e os lambedores muitos.
O mel não é para a boca do asno.
O melão e a mulher conhecem-se pelo rabo.
O melão e a mulher maus são de conhecer.
O melão e a mulher pelo rabo se hão de conhecer.
O melão e a mulher ruins são de conhecer.
O melão e o queijo, tomá-los a peso.
O melhor amigo é o dinheiro.
O melhor bocado é o furtado.
O melhor burro precisa de duas esporas.
O melhor caju é do porco.
O melhor cavalo já encheu barriga de urubu.
O melhor da festa é esperar por ela.
O melhor da missa é chegar no fim.
O melhor das cartas é não se pegar nelas.
O melhor dos dados é não jogá-los.
O melhor é inimigo do bom.
O melhor espelho é o amigo velho.
O melhor lance de dados é não jogá-los.
O melhor médico é o que se procura e não se encontra.
O melhor meio de ganhar é poupar.
O melhor modo de chegar a ser rico é ser pobre nos desejos.
O melhor nadador se afoga.
O melhor penso do cavalo é o penso do seu dono.
O melhor prejudica o bom.
O melhor tempero é a fome.
O menino e o cachorrinho vão para onde lhes fazem o ninho.
O menino e o escaravelho, a sua mãe parecem de ouro.
O menino e o escaravelho, a sua mãe parecem espelho.
O menino e o passarinho vão para onde lhes fazem o ninho.
O menino é o pai do homem.
O menino engorda para crescer, e o velho para morrer.
O mentir exige memória.
O mentir não paga sisa.
O mentir quer memória.
O mentir vem do pouco ver e do muito ouvir.
O mentiroso larga a honra a pouco preço.
O mesmo canivete me corta pão e dedo.
O mesmo risco que corre o pau, corre o machado.
O mesmo sapato não serve em todos os pés.
O meu criado criado tem, quando eu o mando, manda ele também.
O meu dinheiro, que é manso, não o quero fazer bravo.
O meu é meu; o teu é nosso.
O meu é que me dá de comer.
O meu quinhão a dinheiro.
O milagre é acreditar nele.
O milho plantado tarde dá pendão, não dá espiga.
O milho plantado tarde não dá palha, nem espiga.
O milho plantado tarde não pode dar boa espiga.
O milho sachado tarde não dá palha nem espiga.
O mimo desensina.
O mimo lança a perder os filhos.
O mimo perde os filhos.
O mimo põe a perder os filhos.
O moço dormindo sara, e o velho acaba.
O moço e o amigo, nem pobre, nem rico.
O moço malcriado do seu muito fala e perguntado cala.
O moço malcriado do seu muito fala, e, sendo perguntado, cala.
O moço oficial faça o que lhe mandam, e não fará mal.
O moço pode morrer; o velho não pode viver.
O moço por não querer e o velho por não poder deixam as coisas perder.
O moço por não saber e o velho por não poder deitam as coisas a perder.
O moço por não saber e o velho por não poder deixam as coisas perder.
O moço preguiçoso, para não dar uma passada, dá oito.
O moço preguiçoso, por não dar uma passada, dá oito.
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