World War III |
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Batalhas da WW3:
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Brotherhood Freedom Operation.
Invasão da Costa Nordeste Brasileira.
A Guerra na Europa. Desde que nossas simulações se iniciaram, com o primeiro embate virtual em fevereiro de 1997, o foco dos combates foram a Europa, mais especificamente o Mar do Norte e a Passagem GIUK, tendo posteriormente se deslocados para o Atlântico Sul (com a atual batalha das Falklands, ora em andamento). Antes desta, era esperado o embate entre forças navais brasileiras e européias pela posse do Arquipélago de Fernando de Noronha, batalha a qual foi encerrada precocemente, sem que pudéssemos avaliar a real capacidade de defesa de nossas forças militares. Mas, como a então Operação Pentagrama previa que esta batalha era uma prévia da ação principal, de invasão do Nordeste do Brasil, ainda assim teríamos mais uma vez esta oportunidade.
A invasão do Brasil. Sendo este um tema polêmico, e que sempre volta a pauta dos inúmeros fóruns de debate através da internet, teríamos a oportunidade de validar ou não, muitas das teorias formuladas e debatidas, e mesmo melhor compreender nossa realidade militar. A principio teríamos uma listagem de meios pré-definida pelo nosso moderador, priorizando forças brasileiras (esta era a expectativa) mas logo o planejamento foi alterado, e adequado a realidade de um conflito mundial, pois afinal, com o Brasil sendo um aliado da Federação Russa, era de se esperar que viria a receber material bélico desta nação, bem como o auxilio direto de unidades de combate de seus aliados (como esquadrões e navios de combate).
Controlando o Atlântico Sul. Não restam dúvidas de que a posição do Brasil na América do Sul, bem como sua grande extensão nos tornam um importante aliado em qualquer conflito de grande envergadura, sendo prova desta afirmação, os esforços de Norte-americanos e Nazista em obter o apoio de
este, vital para o esforço de guerra aliado). Com o ingresso do Brasil no conflito ao lado dos aliados, os militares americanos não hesitaram em construir amplas instalações (para o apoio de unidades de patrulha) próximo a cidade de Natal (RN) as quais ficaram conhecidas como "Parnamirin Field", tendo sido repassadas à FAB, e hoje, abrigando o CATRE. Além de combaterem a ameaça representada pelos U-Boats inimigos, operando ao longo de nosso litoral, a proximidade do Nordeste com o continente africano permitia uma travessia muito mais rápida e segura de suprimentos e tropas para o TO Europeu. Ainda tendo como referencia a Segunda Guerra Mundial, se destruir a ameaça representada pelos submersíveis inimigos era vital, para assegurar que os navios aliados tivessem livre (e seguro) transito, bloquear as rotas de suprimentos inimigas, e conseqüentemente impedir que reforços e suprimentos seguem aos fronts mais distantes terá efeitos imediatos nos rumos da guerra. Considerando que, atravessar o Canal de Suez resultaria em aceitar grandes riscos, a mais segura maneira de se deslocar meios (por via marítima) do Atlântico Norte (Europa e Estados Unidos) para o Oceano Indico seria efetuar a travessia do Cabo da Boa Esperança (África), seguindo assim através da costa brasileira.
Posição estratégica. Muitos podem considerar que a costa da África também seria vital para qualquer esforço de guerra, porém, integrando diversas nações além de contar com meios de assegurar sua soberania.
Reservas estratégicas. Outro fator que pesaria quanto a imposição de o Brasil ter de se aliar a uma das forças beligerantes (como no passado) são suas importantes reservas minerais, além é claro, de sua numerosa população, parque industrial, e diversos outros fatores. Porém, iremos nos ater apenas àqueles relacionados a nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Sendo (hoje) basicamente um fornecedor de matérias primas (como minério de ferro e urânio, entre outros) muitas das quais
uso do Atlântico Sul (e mesmo tornar cara demais um assalto a seu território) a qualquer nação hostil: a primeira delas, é o fato de que nossas mais importantes reservas de exploração petrolíferas (Bacia de Campos-RJ) encontram-se em pontos de nossa Plataforma
fator a ser considerado é o extenso uso do mar como via de transporte de mercadorias, representando a quase totalidade de nossas exportações/importações. Estando o Brasil incapacitado de navegar pelo Atlântico Sul, nossa economia entraria em colapso.
Algumas conclusões importantes. Tendo um extenso litoral, além dos fatores acima citados, outros fatores deixam claro a importância de o Brasil investir em uma real capacidade de defender nosso litoral. Contando com uma rica fauna marinha, o mar tem importante papel na economia de muitas regiões, através de atividades pesqueiras, turísticas e muitas outras menos tal direito de 'posse', mesmo assegurado por tratados internacionais, apenas será efetivamente respeitado com a manutenção de uma real capacidade de dissuasão e defesa deste extenso território (de dimensões similares as da Amazônia) assegurando o perfeito uso e posse definitiva de nossa "Amazônia Azul".
Planejando a invasão do Nordeste Brasileiro. Antes de detalharmos sobre os preparativos para esta, que por muitos é considerada a mais importante simulação que já realizamos até o momento, vamos a algumas explicações. Ao longo do ultimo ano, quando iniciamos os preparativos para esta batalha nosso moderador realizou algumas mudanças em seu planejamento, o que gerou duas fases distintas: Operação Pentagrama: consistia em cinco objetivos a serem alcançados, sendo o bloqueio das forças navais da Rússia na Falha GIUK (GIUK TRAP) o primeiro objetivo. A este, se seguiriam a tomada de Fernando de Noronha, a invasão da cidade de Natal (pelos motivos acima expostos), o bloqueio do Atlântico Sul, e por fim, o bloqueio do Mediterrâneo. Operação Icosaedro: como será melhor tratado em uma seção própria, consiste em vinte Teatros de Operação simultâneos, iniciando-se com a batalha na costa brasileira. Esta operação surgiu após nosso moderador revisar os rumos que as simulações estavam assumindo, e julgar que uma batalha mais longa era possível, além é claro de um maior nível de realismo.
Brotherhood Freedom Operation (PHASE.01). A principio, esperava-se que, a exemplo das batalhas anteriores, nossa única responsabilidade fosse realizar a divisão de meios entre cada comandante ativo, porém, a realidade se mostrou diferente.
Nimitz custaria tão caro quanto uma dúzia de fragatas modernas, evitando exageros! Haveria ainda uma lista fixa de objetivos a serem destruídos, cabendo também aos grupos definirem a qual integrante cada alvo seria entregue. Diante das grandes distâncias a serem percorridas, a logística (suprimentos para os Battle Groups) e sincronia das operações (Bombardeiros e unidades baseadas em terra) eram fatores decisivos para a vitória. Assim sendo, ainda no primeiro semestre de 2006 foram iniciados os trabalhos de seleção das forças, demandando meses até que uma listagem final fosse elaborada, permitindo ao moderador a confecção das devidas fichas. Durante esta fase, era impossível prever quais os meios que o inimigo empregaria, havendo apenas especulações sobre o emprego de todas as unidades brasileiras disponíveis, além de navios da Marinha Russa (especialmente do NAe Admiral Kuznetsov) e aeronaves Sukhoi Flanker. Cabe aqui ressaltar que, não haviam limitações (que não a soma dos 'custos' de cada meio) quanto a combinação de forças, como por exemplo, concentrar os melhores meios em uma única batalha, pois após estes garantirem a sobrevivência nesta batalha, poderiam ser remanejados para o TO seguinte.
Previsões sobre os combates. Quase um ano após o inicio dos devidos estudos e analises, e as relações de meios definidas por ambos os times, nos reunimos em São Paulo (Novembro de 2006) onde os preparativos para esta batalha também estiveram na pauta (com muito cuidado para não revelar informações valiosas ao inimigo). Tendo uma visão panorâmica e privilegiada das ações de ambos os grupos, nosso moderador foi capaz de uma breve avaliação sobre o que nos esperava. Mesmo sendo esta a simulação onde empregaríamos o maior numero de meios possíveis, nosso moderador estimava que teríamos pouco mais que uma hora de intensos
e que os quase quatro anos de simulações anteriores não eram mais que um mero preparativo, e que servirá para preparar os envolvidos. Porém, em paralelo a este planejamento, nosso moderador decidiu abandonar a Operação Pentagrama, em favor de uma ainda maior, encerrando assim esta fase das simulações.
Conclusões. Devido as mudanças ocorridas (veja os detalhes sobre a Operação Icosaedro) todo o planejamento inicial para os combates na costa Brasileira foram deixados de lado, em favor de um novo e mais amplo planejamento a nível global! Se (infelizmente) aquela seleção de forças não terá emprego em nossas simulações, foi de grande importância, pois pela primeira vez tínhamos que decidir o que empregar ou não, e mais ainda, tentar prever quais os meios inimigos que seriam empregados, a fim de que pudéssemos ter as mínimas condições de alcançar os objetivos pré-definidos. Não revelaremos (ainda) a listagem de meios então escolhidos, mas podemos destacar que além do emprego de unidades navais (escoltas, submarinos e submarinos) haveriam unidades aéreas baseadas em terra e um considerável contingente de combatentes terrestres, que transportados por navios de assalto deveriam assegurar o controle de importantes objetivos.
Brotherhood Freedom Operation (PHASE.02). Tendo tido inicio em janeiro de 2007, quando foi enviada a ambos os grupos uma nova listagem (ainda mais ampla ainda!) com os meios que estariam a disposição, dentre estes deveriam ser não apenas escolhidos aqueles que estariam presentes na batalha pelo nordeste brasileiro, mas também se definir quais estariam presentes em cada uma das vinte futuras batalhas a serem travadas! Outro ponto a ser considerado, é que a seleção dos objetivos (tanto a serem protegidos, quanto atacados) será de responsabilidade de cada uma das forças, ou seja, haverá a necessidade de se realizar um completo levantamento do território inimigo (definindo os objetivos) bem como de seu próprio território (encontrando alvos que o inimigo possa vir a atacar!). Assim sendo, fica evidente dois fatos que serão determinantes: ao escolher os objetivos, pode-se melhor definir os meios a serem empregados; porém, tendo o inimigo a mesma possibilidade, existe o risco de que ele possa vir a escolher um alvo que foi ignorado pelo defensor. Ao contrário do que era esperado há um ano, quando todos atacariam e teriam que se defender, cada batalha será (basicamente) de defesa contra ataque. Colocado isto, caberá as forças do Red Team (Rússia) defenderem o Brasil da ofensiva dos Blue Seals (OTAN).
Concluindo. Se ainda não passamos a simulação de fato (algo previsto para o segundo semestre de 2007) já decorrido um ano de planejamentos, fica a certeza de que são poucos os inimigos que seriam capazes de realizar uma operação tão grande quanto a de assumir o controle da
suprimentos constante) e dispersão das unidades inimigas ao longo do território em disputa. Enfim, ainda temos um longo caminho a percorrer durante o planejamento, e posterior execução desta simulação, além é claro, de efetuar a melhor analise possível das ações executadas por ambas as forças, obtendo assim um retrato complexo e o mais próximo possível de como seria um combate de tamanha magnitude. |
Destaques especiais:
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O papel da Imprensa:
Com o inicio da simulação da Guerra das Falklands, um outro elemento de realismo foi incluído, com uma cobertura fictícia do conflito, com noticias abertas a ambos os lados sobre as operações de combate. As noticias geradas pelo nosso moderador, logo se juntaram 'notas oficiais' emitidas por ambas as forças, gerando uma interessante 'guerra de informações'.
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