PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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N2

Não erra quem aos seus semelha.

Não escapa de ladrão o que se paga por sua mão.

Não escondas a candeia debaixo do alqueire.

Não espantes o cão que dorme.

Não esperdice o fubá quem aproveita o farelo.

Não esperdices o tempo, porque ele é o estofo da vida.

Não esperes por sapato de defunto.

Não esperes que o teu amigo te faça o que tu podes fazer.

Não esperes que te faça o amigo o que tu puderes.

Não esperes ser muito amado, se só de ti tiveres cuidado.

Não está fora de canseira quem os pés muda para a cabeceira.

Não estendas as pernas além do cobertor.

Não esteve em mim que isso não se atalhasse.

Não esteve por mim que isso não se atalhasse.

Não estou para dar migas a um gato.

Não exagerarem o nosso valor é nos ofender.

Não faça passos largos quem tem pernas curtas.

Não faças a outrem o que não queres que te façam.

Não faças a outrem o que não quererias que te fizessem.

Não faças aos outros o que não desejas para ti.

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

Não faças bem a beleguim, nem te fies em vilão ruim.

Não faças bem a vilão ruim, nem te fies de beleguim.

Não faças bem, não te virá mal.

Não faças de uma mosca um elefante.

Não faças horta em sombrio, nem casa ao pé do rio.

Não faças mal à conta de te vir bem.

Não faças mal a teu vizinho, que o teu vem pelo caminho.

Não faças nada sem consultar a almofada.

Não faças o mal, se não queres que te façam.

Não faças o mal, se não queres receber igual.

Não faças perguntas e não ouvirás mentiras.

Não faças vinho em terra de senhorio.

Não fale de rabo quem tem rabo.

Não fales como doente, nem mores entre vil gente.

Não fales do que não entendes.

Não fales mais que a boca.

Não fales sem ser perguntado e serás estimado.

Não falta pé inchado para sapato velho.

Não falta quem sempre vem.

Não faltará rei que vos mande, nem papa que vos excomungue.

Não fartes o criado de pão; não te pedirá requeijão.

Não faz a vestidura quartapisada ao gato.

Não faz passo largo quem ter perna curta.

Não faz pouco quem sua casa queima, que espanta os ratos e aquenta-se à lenha.

Não faz pouco quem sua culpa deita a outro.

Não fazer as coisas pela metade.

Não fazer o que os outros fazem não é pecado.

Não fede nem cheira.

Não ferir nem matar não é covardia, mas bom natural.

Não fez Deus a quem desamparasse.

Não fiar do cão que manqueja.

Não fiar no cão que manqueja.

Não fiarei dele um figo podre.

Não ficar pedra sobre pedra.

Não fies, nem confies, nem filho de outro cries.

Não fies nem um tostão de quem põe os olhos no chão.

Não fio nada até amanhã.

Não foge quem retira.

Não foi ele que inventou a pólvora.

Não foi morte de homem, nem casa queimada.

Não foi morte de homem, nem roubo de igreja.

Não furtes uma agulha, que depois furtarás ouro.

Não gabes a égua na subida.

Não gabes um dia bom sem lhe veres o fim.

Não gastes cera com mau defunto.

Não gastes cera com ruim defunto.

Não gastes cera com ruins defuntos.

Não gastes cebo com ruins defuntos.

Não gosta do doce quem não prova do amargo.

Não gozar para não sofrer é segredo de bem viver.

Não guardes para amanhã o que hoje podes fazer.

Não há abelhas, não há mel.

Não há abeto, por muito pequeno, que não aspire ser cedro.

Não há água mais perigosa do que a que não soa.

Não há alegria sem dor.

Não há amante discreto, nem louco que saiba aconselhar.

Não há amigo nem irmão, não havendo dinheiro na mão.

Não há amigo ruim, nem pequeno.

Não há amizade no cobiçoso.

Não há amor como o primeiro.

Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o carneiro.

Não há amor sem amargor.

Não há amor sem ciúme.

Não há ano, afinal, que não tenha o seu natal.

Não há asas mais leves que as do medo.

Não há atalho para o êxito.

Não há atalho sem trabalho.

Não há ausentes sem culpas nem presentes sem desculpas.

Não há banquete, por mais rico, em que alguém não jante mal.

Não há barbeiro mudo nem cantor sisudo.

Não há bela sem senão.

Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça.

Não há bem-estar como em casa estar.

Não há bem que cem anos dure, nem mal que a eles ature.

Não há bem que sempre ature, nem mal que não acabe.

Não há bem que sempre dure.

Não há bem que sempre dure, nem mal que muito ature.

Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe.

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.

Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre ature.

Não há besta fera que não se alegre com a sua companheira.

Não há besta fera que não se alegre com a sua companhia.

Não há boa terra sem bom lavrador.

Não há boas leis porque mandam, mas porque se guardam.

Não há boas razões para os tolos.

Não há boda pobre, nem mortório rico.

Não há boda sem torna-boda.

Não há boi cansado, nem cantor bem medrado.

Não há bom caldo só com água.

Não há bom pano sem seu avesso.

Não há bom que não possa ser melhor, nem mau que não possa piorar.

Não há bonito sem senão, nem feio sem condão.

Não há botica sem receitas.

Não há cabeça a que falte carapuça.

Não há cabeças mais duras que as cabeças vazias.

Não há cabra bom, nem doce ruim.

Não há caminho tão plano, que não tenha algum barranco.

Não há cantiga sem seu lé-lé-lé.

Não há cão nem gato que não o saiba.

Não há capuz por mais santo em que o diabo não possa meter a cabeça.

Não há cárceres bonitos, nem amores feios.

Não há carne sem osso, nem farinha sem caroço.

Não há carne sem osso, nem fruta sem caroço.

Não há carta sem resposta.

Não há casa boa sem gado nem coroa.

Não há casa farta onde a roca não anda.

Não há casa onde não haja "cala-te, cala-te".

Não há casa sem Maria.

Não há casamento pobre nem mortalha rica.

Não há cavalo, por bom que seja, que não tropece.

Não há cavalo que não tropece.

Não há cavalo sem senão.

Não há cavalo sem tacha.

Não há cego que se veja, nem torto que se conheça.

Não há cego que se veja, nem torto que se enxergue.

Não há ceia sem toucinho, nem sermão sem Santo Agostinho.

Não há cerradura, se de ouro é a gazua.

Não há cheia no rio sem que lá entre água turva.

Não há cinzas sem lua nova (= Após o carnaval).

Não há coisa dificultosa aos homens.

Não há coisa encoberta, senão aos olhos da toupeira.

Não há coisa mais barata que a que se compra.

Não há coisa mais difícil de dizer aos homens que a verdade.

Não há coisa mais leal que o coração.

Não há coisa que tanto pegue como a silva.

Não há coisa rogada que não seja cara.

Não há coisa velha, se é dita a seu tempo.

Não há comida abaixo da sardinha, nem burro abaixo do jumento.

Não há como a mulher para fazer do homem quanto quer.

Não há como um dia depois do outro.

Não há conta que não se pague.

Não há crime sem lei.

Não há cunha melhor que a do mesmo pau.

Não há de faltar uma hora para a gente morrer.

Não há defunto rico, nem noivo pobre.

Não há defunto sem choro, nem cachorro sem dono.

Não há desgraçado sem amparo.

Não há despesa maior que a de tempo.

Não há dia sem tarde.

Não há dia sem tarde, nem gosto sem desgosto.

Não há direito a que não corresponda um dever.

Não há ditado velho, se a gente o diz em tempo.

Não há doido que se conheça.

Não há dois altos sem uma baixa no meio.

Não há dois sem três.

Não há domingo sem missa, nem segunda-feira sem preguiça.

Não há efeito sem causa.

Não há entrudo sem lua nova, nem páscoa sem lua cheia.

Não há esperança sem temor, nem amor sem receio.

Não há esperto que não encontre outro.

Não há espirituoso a quem não vença o discreto.

Não há estômago um palmo maior que outro.

Não há fechadura, se de ouro é a gazua.

Não há fechadura tão forte que uma gazua de ouro não possa abrir.

Não há feio sem sua graça, nem bonito sem seu senão.

Não há festa sem comer.

Não há filho único que não seja preguiçoso.

Não há fogo sem fumo.

Não há fome que não dê em fartura.

Não há fome que não traga fartura.

Não há formosa sem senão, nem feia sem sua graça.

Não há formosura sem ajuda.

Não há formosura sem senão.

Não há fumaça sem fogo.

Não há fumo sem fogo.

Não há função, nem brincadeira, que não acabe por bebedeira.

Não há funfum sem funeta.

Não há galinha gorda por pouco dinheiro.

Não há ganhos mais seguros que os da economia.

Não há gato e cão que não o saiba.

Não há gato nem cachorro que não saiba.

Não há gato que mie sem nascer.

Não há geração sem mau nem rio sem vau.

Não há geração sem rameira ou ladrão.

Não há glória sem inveja.

Não há gosto que não custe.

Não há gosto que não se compre a poder de paciência.

Não há gosto sem desgosto.

Não há grande causa que dispense ajuda.

Não há grande peso sem contrapeso, nem subida sem descida.

Não há guerra de mais aparato que muitas mãos no mesmo prato.

Não há homem feliz sem mérito, nem infeliz sem culpa.

Não há homem mais homem do que outro.

Não há homem que possa saber tudo.

Não há homem sem homem.

Não há homem sem nome, nem nome sem sobrenome.

Não há homem sem senão.

Não há honra sem trabalho.

Não há inimigo pequeno.

Não há ladrão sem capa.

Não há ladrão sem consentidor.

Não há ladrão sem encobridor.

Não há ladrão sem o santo de sua devoção.

Não há légua pequena, nem quartilho grande.

Não há livro tão mal que não tenha algo bom.

Não há louco sem acerto, nem sábio sem loucura.

Não há luar como o de janeiro, nem amor como o primeiro.

Não há lucro sem trabalho.

Não há luz com a da manhã, nem comer como com fome.

Não há má palavra, se a puserem no seu lugar.

Não há má palavra, se não for mal tomada.

Não há madeira sem nó.

Não há madeira tão verde que não ateie.

Não há madre como a que pare.

Não há maior dificuldade que pouca vontade.

Não há maior feitiço que o bom serviço.

Não há maior louco do que o que tem obrigação de ter juízo.

Não há maior mal que o descontento de cada qual.

Não há maior prometer que o que não tem que dar.

Não há maior prova do delito que o papel escrito.

Não há maior surdo do que aquele que não quer ouvir.

Não há maior tolice que viver pobre para morrer rico.

Não há mais amigo que Deus e dinheiro na algibeira.

Não há mais bronze que anos onze.

Não há mais difícil em tudo que o bem começar.

Não há mal que bem não traga.

Não há mal que cem anos dure, nem bem que os ature.

Não há mal que muito dure, nem bem que ature.

Não há mal que o tempo não cure.

Não há mal que sempre dure.

Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe.

Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.

Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre ature.

Não há mal sem bem.

Não há mal sem bem, cata para quem.

Não há mal tão lastimeiro como falta de dinheiro.

Não há manjar que não enfastie, nem vício que não enfade.

Não há mão que agarre o tempo.

Não há mau ano por muito pão.

Não há mau ano por pedra, mas guai de quem acerta.

Não há mau pão para boa fome.

Não há mau piloto, quando o tempo é bom.

Não há mel sem fel.

Não há melhor adail para desmandados que os mesmos mouros.

Não há melhor bocado que o furtado.

Não há melhor cirurgião que o bem acutilado.

Não há melhor espelho que o amigo velho.

Não há melhor espelho que amigo velho.

Não há melhor experiência que a tomada em cabeça alheia.

Não há melhor juiz que o tempo.

Não há melhor mestra que a necessidade.

Não há melhor mestra que a necessidade e a pobreza.

Não há melhor molho que o apetite.

Não há melhor mostarda que a fome.

Não há melhor parente que amigo fiel e prudente.

Não há mês que não volte outra vez.

Não há mestre como o mundo.

Não há mister espada quem mata só com a bainha.

Não há moço doente nem velho são.

Não há montanha sem nevoeiro, nem mérito sem calúnia.

Não há morte rica nem casamento pobre.

Não há morte sem achaque.

Não há morte sem pranto, nem casamento sem canto.

Não há mortório sem pranto, nem casório sem canto.

Não há mulher formosa no dia da boda senão a noiva.

Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça.

Não há nada como o preto no branco.

Não há nada como um dia depois do outro.

Não há nada de novo debaixo do sol.

Não há nada de novo sob o sol.

Não há nada em que o tempo não dê jeito.

Não há nada mais eloqüente do que a bolsa bem quente.

Não há nada que o ouvido do ciúme não ouça.

Não há nada sem algum defeito.

Não há nada tão contagioso como as moléstias da alma.

Não há nada tão contagioso como o exemplo.

Não há nada tão decisivo como a ignorância.

Não há nada tão forte que não o derrube a morte.

Não há nada tão pequeno que não possa ser veneno.

Não há nada tão ruim que não traga algum bem.

Não há néscio que saiba calar.

Não há ninguém mais surdo do que aquele que não quer ouvir.

Não há ninguém necessário neste mundo.

Não há ninguém que não carregue sua cruz.

Não há ninguém que se conheça.

Não há ninguém sem o seu pé de pavão.

Não há ninguém tão feliz, que seja feliz em tudo.

Não há ninguém tão grande que não necessite de ajuda, nem tão pequeno que não possa ajudar.

Não há novelos sem trapos.

Não há obra-prima sem suor.

Não há obrigação de obedecer, senão a quem tem o direito de mandar.

Não há ofício sem beneficio.

Não há olha sem chouriço.

Não há olha sem toucinho, nem sermão sem Santo Agostinho.

Não há onde o filho fique bem como no colo da mãe.

Não há ouro sem fezes.

Não há palavra mal dita, se não for mal entendida.

Não há pancada de vara que amadureça azeitona.

Não há panela feia que não ache seu cobertouro.

Não há panela sem testo.

Não há panela sem testo, nem penico sem tampa.

Não há panela tão feia que não ache seu cobertouro.

Não há panos para mangas.

Não há passarinho nem passarão que não goste do seu ramerrão.

Não há pássaro que ache ruim o seu ninho.

Não há pastor sem rebanho.

Não há paz entre gente, nem entre as tripas do ventre.

Não há paz onde canta a galinha e cala o galo.

Não há paz onde canta a galinha e canta o galo.

Não há pecado que não mereça perdão.

Não há pecado que não possa ser perdoado.

Não há pecado sem perdão.

Não há pechincha por pouco dinheiro.

Não há penico sem tampa.

Não há pequeno inimigo.

Não há pequeno que não possua veneno.

Não há pequeno tão pequeno, que não possa ser veneno.

Não há pior água que a mansa.

Não há pior cego que o que não quer ver.

Não há pior cunha que a do mesmo pau.

Não há pior despeito que o de pobre enriquecido.

Não há pior despeito que o do pobre orgulhoso.

Não há pior gente de tratar do que a do pouco saber.

Não há pior ribeira de passar que a de ao pé da porta.

Não há pior surdo que aquele que não quer ouvir.

Não há pior surdo que o que não quer ouvir.

Não há pior vizinho que o de junto ao pé da porta.

Não há pior zombaria que a verdade.

Não há pobre sábio, nem rico tolo.

Não há pobreza pior que o dever.

Não há prazer onde não há comer.

Não há prazer onde não há comida.

Não há prazer que não enfade, e ainda mais se vem de graça.

Não há prazer que não enfade, e mais se houver debalde.

Não há prazer sem amargura.

Não há prazer sem sofrer.

Não há prazer sem trabalho.

Não há prazo que não acabe, nem dívida que não se pague.

Não há prazo que não se vença.

Não há pressa em que Deus não esteja.

Não há primeiro sem segundo.

Não há prisões lindas, nem amores feios.

Não há prova do delito como o papel escrito.

Não há proveito sem custo.

Não há proveito sem susto.

Não há puta sem alcoviteira.

Não há quarenta sem zero.

Não há que fiar em Deus no tempo de inverno.

Não há que espantar: tudo há no mundo.

Não há quem não se pague, se acha por onde.

Não há quem se acostume com a morte.

Não há quinze anos feios.

Não há rainha sem sua vizinha.

Não há regra que não falhe.

Não há regra sem exceção.

Não há rei sem privado, nem privado sem ídolo.

Não há rico que não possa receber, nem pobre que não possa dar.

Não há rifão velho, se é dito a propósito.

Não há rio sem vão, nem regra sem exceção.

Não há rio sem vau, nem geração sem mau.

Não há roca sem seu fuso.

Não há romeiro que diga mal do seu bordão.

Não há rosa sem espinho.

Não há rosa sem espinhos.

Não há rosa sem espinhos, nem formosa sem senão.

Não há rosa sem espinhos, nem mel sem abelha.

Não há rosa sem espinhos, nem mel sem abelhão.

Não há rosa sem espinhos, nem mel sem abelhas.

Não há rosa sem espinhos, nem amores sem ciúmes.

Não há rosa sem espinhos, nem formosa sem senão.

Não há rosas sem espinhos.

Não há rosas sem espinhos, nem amores sem ciúme.

Não há sábado sem sol.

Não há sábado sem sol, nem alecrim sem flor, nem menina bonita sem amor.

Não há sábado sem sol, nem domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.

Não há sábado sem sol, nem rosmaninho sem flor, nem casada sem ciúme, nem solteira sem amor.

Não há sábado sem sol, nem velha sem dor, nem Maria sem amor.

Não há sábado sem sol, nem velha sem dor, nem menina sem amor.

Não há sábado sem sol, nem velha sem dor, nem menina sem moço.

Não há saber que baste para contrafazer muito tempo mentiras.

Não há sábio nem douto que de louco não tenha um pouco.

Não há sábio sem loucura.

Não há santidade sem candeia.

Não há santidade sem candeias.

Não há sapateiro sem dentes, nem escudeiro sem parentes.

Não há sapato bonito que não dê em chinelo feio.

Não há sapato bonito que não dê em chinelo velho.

Não há sapo sem sua sapa.

Não há seda que não venha ter à cozinha.

Não há segredo que tarde ou cedo não seja descoberto.

Não há semana com dois domingos, nem ano com dois verões.

Não há semana sem quinta-feira.

Não há sermão sem Santo Agostinho, nem panela sem toucinho.

Não há sogra que se lembre que já foi nora.

Não há subida sem descida.

Não há tal doutrina como a da formiga.

Não há tal filho como o nascido.

Não há tal venda como a primeira.

Não há tão mau tempo, que o tempo não alivie o seu tormento.

Não há tão ruim terra, que não tenha alguma virtude.

Não há tempero tão bom como a fome.

Não há tempestade sem bonança.

Não há terra tão brava, que resista ao arado, nem homem tão manso, que queira ser mandado.

Não há tolo que não encontre um mais tolo que o admira.

Não há tolo que não tenha sua esperteza.

Não há tolo que não tenha sua habilidade.

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