PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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N5

Nem tudo que ronca, é besouro.

Nem tudo que se escreve é Evangelho.

Nem tudo se adapta a todos.

Nem tudo se aproveita.

Nem tudo vai ao saco.

Nem um dedo faz a mão, nem uma andorinha faz verão.

Nem um só dos nossos dias é isento de incerteza.

Nem vilão por amigo, nem avaro por vizinho.

Nem vinha em baixo, nem trigo em cascalho.

Nem zombando nem de veras, com teu amo jogues as peras.

Nem zombando nem de veras, com teu amo partas as peras.

Nem zombando nem de veras, com teu amo rivalizes.

Nenhum caminho de rosas conduz à glória.

Nenhum dia é mau, se a morte vem a horas.

Nenhum filho é inocente, quando a sua mãe o crê culpado.

Nenhuma maravilha dura mais que três dias.

Nenhuma Maria agrada a todos os Manéis.

Nenhuma notícia, boa notícia.

Nenhuma palavra má saia da vossa boca.

Nenhuma virtude resiste à pobreza.

Néscio calado por sábio é contado.

Néscio é quem cuida que o outro não cuida.

Néscio é quem cuida que o outro se descuida.

Néscio é quem cuida que os outros são burros.

Néscios e porfiados tornam ricos os letrados.

Néscios, o que não entendem, é o que celebram mais.

Nessa música eu não entro.

Nesta esparrela não cai o filho do velho.

Nesta terra, nem o diabo pôde ser escravo.

Nesta vida caduca, quem não trabalha, não manduca.

Nesta vida, os prazeres são por onças e os pesares por arrobas.

Neste mundo cansado, não há bem completo nem mal acabado.

Neste mundo há gente para tudo, e ainda sobra.

Neste mundo mesquinho, quando há para pão, não há para vinho.

Neste mundo, tudo depende da sorte.

Neste princípio me fundo: por mais que eu faça, não hei de endireitar o mundo.

Ninfa de lupanar.

Ninguém acerta sempre.

Ninguém acorde o cão que está dormindo.

Ninguém antes da morte se pode chamar ditoso.

Ninguém aponte faltas alheias com o dedo sujo.

Ninguém arma laço que não caia nele.

Ninguém as calça que não as borre.

Ninguém as faz que não as pague.

Ninguém brinque com o amor-próprio dos outros.

Ninguém consegue subir às estrelas.

Ninguém conta da feira, senão como lhe vai nela.

Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem.

Ninguém dá senão do que tem.

Ninguém deixa sem dor o que possui com amor.

Ninguém deixe amores velhos por novos.

Ninguém deixe o certo pelo duvidoso.

Ninguém deve comer sem ter de quê.

Ninguém deve correr sem ver de quê.

Ninguém diga "desta água não beberei" e "deste pão não comerei".

Ninguém diga "deste pão não comerei".

Ninguém é bom juiz em causa própria.

Ninguém é bom senhor, se não foi bom servidor.

Ninguém é de ferro.

Ninguém é enforcado, quando o carrasco esconde a corda.

Ninguém é fiel a quem sói temer.

Ninguém é grande em sua casa.

Ninguém é grande em toda a parte, em todo o tempo e em tudo.

Ninguém é herói para o seu criado de quarto.

Ninguém é herói para os seus criados, sábio para sua família, nem profeta na sua pátria.

Ninguém é indispensável.

Ninguém é infalível.

Ninguém é melhor criado que cada um de si mesmo.

Ninguém é menos conhecido que cada um de si mesmo.

Ninguém é moeda de vinte patacas para agradar a todos.

Ninguém é obrigado a fazer mais do que pode.

Ninguém é obrigado a fazer o impossível.

Ninguém é obrigado a pagar antes do vencimento.

Ninguém é obrigado a se acusar.

Ninguém é perfeito.

Ninguém é pobre, senão de juízo.

Ninguém é profeta em sua pátria.

Ninguém é profeta em sua terra.

Ninguém é profeta na sua terra.

Ninguém é sábio em todas as ocasiões.

Ninguém é sábio o tempo todo.

Ninguém é tão pobre, que não possa dar, nem tão rico, que não possa receber.

Ninguém é tão poderoso que não precise da ajuda de um pequeno.

Ninguém é tão tolo quanto um velho tolo.

Ninguém é tão velho, que não cuide viver mais um ano, nem tão novo que não possa morrer logo.

Ninguém empobrece por ter dado muito.

Ninguém escapa à responsabilidade de si mesmo.

Ninguém está bem com a vida que tem.

Ninguém está contente com a sua sorte.

Ninguém faça mal a outro à fiúza de lhe vir bem.

Ninguém faça mal, que espere de lhe vir bem.

Ninguém faz mal que não o pague.

Ninguém faz mal que não o venha a pagar.

Ninguém fica para semente.

Ninguém foge à sua hora.

Ninguém foge à sua própria sorte.

Ninguém foge da sua sorte.

Ninguém guarda melhor um segredo do que o que o ignora.

Ninguém guarda melhor um segredo que o ignorante.

Ninguém há perfeito.

Ninguém há sem pecado.

Ninguém larga sem dor o que possui com amor.

Ninguém mete pregos sem estopa.

Ninguém morre duas vezes.

Ninguém morre na véspera.

Ninguém morre para estar sempre morto.

Ninguém muda ninguém.

Ninguém nasce ensinado.

Ninguém nasce sabendo.

Ninguém pensa melhor crianças do que a própria mãe.

Ninguém perde o que não tem.

Ninguém perde o que nunca teve.

Ninguém perde que outro não ganhe.

Ninguém perde sem outro ganhar.

Ninguém pode agradar a todos.

Ninguém pode assobiar e chupar cana.

Ninguém pode dar o que não tem.

Ninguém pode despir um homem nu.

Ninguém pode fazer o impossível.

Ninguém pode ir contra os castigos que Deus Nosso Senhor manda.

Ninguém pode perder o que nunca teve.

Ninguém pode pôr rédeas ao tempo.

Ninguém pode ser juiz com tais mordomos.

Ninguém pode ser juiz em causa própria.

Ninguém pode servir a dois senhores.

Ninguém pode servir bem a dois senhores.

Ninguém pode tapar a boca do mundo.

Ninguém possui o dom da ubiqüidade.

Ninguém presuma que possa entrar no lodo sem se enlodar.

Ninguém presuma que se pode entrar no lodo sem se enlodar.

Ninguém prometa mais manteiga que pão.

Ninguém quer do indigente ser primo nem parente.

Ninguém quer ser velho, nem morrer novo.

Ninguém ria do que chora, que pode chorar também.

Ninguém sabe do porvir.

Ninguém sabe melhor que o jumento onde lhe aperta a cangalha.

Ninguém sabe o que está para vir.

Ninguém sabe onde é o cemitério dos ruins.

Ninguém sabe ser filho, senão quando chega a ser pai.

Ninguém sai da sua pele.

Ninguém se considera tão ignorante como o sábio, nem tão sabedor como o ignorante.

Ninguém se contenta com a sua dita.

Ninguém se contenta com a sua sorte.

Ninguém se contenta com o que tem.

Ninguém se contenta com o seu estado.

Ninguém se embebeda com o vinho da sua adega.

Ninguém se envergonha de perguntar o que não sabe.

Ninguém se envergonhe de perguntar o que não sabe.

Ninguém se faça agressor, sem razão e sem valor.

Ninguém se faz por suas mãos.

Ninguém se fie em cachorro que fica na cozinha, nem em mulher que passeia sozinha.

Ninguém se fie em juízo de moço, nem em saúde de velho.

Ninguém se fie em oficial novo, nem em barbeiro velho.

Ninguém se levanta sem primeiro ter caído.

Ninguém se livra de pedrada de doido, nem de coice de burro.

Ninguém se meta naquilo a que não é chamado.

Ninguém se meta no que não sabe.

Ninguém se meta onde não é chamado.

Ninguém se meta onde não o chamam.

Ninguém se pode dizer feliz antes de morrer.

Ninguém se quis afogar que não encontrasse água.

Ninguém se ria do mal do vizinho, que o seu lá vem pelo caminho.

Ninguém sempre acerta.

Ninguém seria vendeiro, se não fosse o dinheiro.

Ninguém suje a água que tem de beber.

Ninguém tire à roupa o sabão, nem o centeio ao pão.

Ninguém toca em carvão que não fique enfarruscado.

Ninguém vá onde não é chamado.

Ninguém vê a tranca no seu olho, e todos vêem a palhinha no do vizinho.

Ninguém vê melhor a fazenda que o dono.

Ninguém vê o argueiro no seu olho.

Ninguém venha com engano, que não faltará quem lhe arme o laço.

Ninguém vive de vento.

Ninguém vo-lo deu por vossos belos olhos.

Nímia boa fé, nímios desperdícios.

Ninho de guincho.

Ninho feito, pega morta.

Ninhos de ratos, ninhos de pulgas.

No açougue, quem mal fala, mal ouve.

No açougue, quem mal fala, pior ouve.

No amor e na guerra vale tudo.

No amor e na medicina, nem sempre, nem nunca.

No amor, quem foge é vencedor.

No andar e no beber, conhecerás a mulher.

No andar e no vestir, serás julgado entre cem.

No andar e no vestir, serás julgado entre mil.

No aperto e no perigo é que se conhece o amigo.

No aperto e no perigo se conhece o amigo.

No aproveitar é que vai o ganho.

No arrumar da isca se vê o pescador.

No arrumar da lasca se vê o pescador.

No boticário está a chave do médico, e no escrivão, a do feito.

No Brasil não há pressa.

No campo não se raspam queijos.

No casamento das cobras, raposa, adeus teu baú!

No céu, Cristo; na terra, isto! (=dinheiro).

No chão do coice, quem não puder andar, choute.

No ciúme há mais amor-próprio do que amor.

No ciúme há mais amor-próprio do que amor verdadeiro.

No começar está o coçar.

No comer e no falar é a moça igual.

No dar e no ter, juízo é mister.

No dar e no tomar, cuidado no enganar.

No dar só a presteza se louva.

Nó dei em que mal me achei.

No dia de São Martinho, abre o teu pipo e prova do teu vinho.

No dia em que merda valer dinheiro, pobre deixa de defecar.

No dia em que não me enfeitei, veio a minha casa quem não pensei.

No dia em que te casas, ou te matas, ou te curas.

No duro ninguém se atola, nem faz poeira no mole.

No escudelar, verás quem te quer bem ou mal.

No escuro tanto vale a rainha como a negra da cozinha.

No ferro quente, bater de repente.

No fim da oração está o ponto.

No fim, dá tudo certo.

No fim da vida, tudo se olvida.

No fim de um ano, o cão se parece com o dono.

No fim é que se cantam as glórias.

No fim é que se contam as glórias.

No forno e no moinho vai quem quer cochicho.

No forno se ganha a paz, no forno se perde.

No forno se ganha o pão, no forno se perde.

No foro em que o homem se põe, nesse o tem.

No frasco pequeno está o melhor perfume.

No frigir dos ovos é que a manteiga chia.

No frigir dos ovos é que se vê a manteiga.

No fritar dos ovos é que se vê a manteiga que solta.

No grande mar se cria o grande peixe.

No inferno tem uma forca para que não gaba o que é seu.

No inverno, forneira; no verão, taberneira.

No inverno, não fiar em Deus.

No jogo e na mesa a educação se conhece.

No jogo é que se conhece quem tem educação.

No jogo o que menos se perde, é o dinheiro.

No jogo se perde o amigo e se ganha o inimigo.

No lar onde não há crença, aparece a desavença.

No maior aperto, a maior destreza.

No mal que teu vizinho não sabe, não tens parte.

No mar anda quem para nós ganha.

No mar bravo às vezes há bonança.

No meio é que está a virtude.

No melhor pano caem as nódoas.

No melhor pano cai a nódoa.

No melhor pano há engano.

No mês que não te interesse, não contes os dias.

No meu dicionário não há a palavra impossível.

No mor aperto a mor destreza.

No muito falar há muito errar.

No mundo houve sempre um Abel para sofrer e um Caim para atormentar.

No mundo não há homens sem homem.

No mundo não há uma Maria só.

No mundo quem nada tem, nada é.

No mundo quem não sabe nadar, vai ao fundo.

No mundo, só tem boa sorte quem tem por boa a que tem.

No mundo tudo é vaidade.

No mundo voga quem bebe e joga.

No perigo se conhece o amigo.

No poupar é que está o ganho.

No poupar é que vai o ganho, nanja no casar cedo.

No prever de antemão está o acertar.

No que cuidais, cuidamos.

No que podes fazer sisudo, não esperes por outro.

No que podes fazer só, não esperes por outro.

Nó que se desata, ou se reata ou muito empata.

No que tiveres de pagar, não te faças demorar.

No queijo e no pernil de toucinho, conhecerás teu amigo.

No quente é que se cura a gente.

No riso é o doido conhecido.

No riso é o homem conhecido.

No rosto de minha filha vejo quando o demo toma a meu genro.

No rufo do pandeiro se conhece o companheiro.

No saber ninguém se rende, senão o sabedor.

No serviço é que se conhece o oficial.

No sofrer e no abster está todo o vencer.

No tempo das flores se conhecem os asnos.

No tempo das perdizes, tanto mentes como dizes.

No tempo das rosas se conhecem os tolos.

No tempo de murici, cada um cuida de si.

No tempo do cuco, tanto está molhado como enxuto.

No tempo do cuco, tanto está molhado como seco.

No tempo dos cravos, se conhecem os asnos.

No tempo dos figos não há amigos.

No tempo em que eu era besta, os cavalos quase me acabam.

No tempo em que não chovia, que é que nambu bebia?

No tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça.

No tempo em que se come, não se envelhece.

No tempo quente, refresca o ventre.

No velho e no menino o benefício é perdido.

No vinho está a verdade.

Nobre sou, ai não! pela costela de Adão.

Nódoa de gordura é alma que cai no inferno.

Noite perdida nunca é restituída.

Noites alegres, manhãs tristes.

Noivado prolongado acaba desmanchado.

Nora rogada, olha repousada.

Nora rogada, panela repousada.

Nós a falarmos no diabo, e ele a aparecer.

Nos ausentes é que é malhar.

Nós cá bem lhe entendíamos as olhadas.

Nós é que bebemos e eles é que ficam tontos.

Nós em al e a velha no portal.

Nos frascos pequenos se acham os melhores perfumes.

Nos olhos e na face se vê o coração.

Nos olhos se vê quem tem lombrigas.

Nós pelo alheio e o diabo pelo nosso.

Nos pequenos vasos estão as grandes essências.

Nos pequenos vasos estão as grandes essências, e os piores venenos.

Nos perigos se conhecem os amigos.

Nos perigos se vêem os amigos.

Nós somos espelhos uns dos outros.

Nós somos os mesmos por toda a parte: o homem é sempre o homem.

Nós somos quase sempre julgados pelas nossas maneiras.

Nos trabalhos não há mister choro, mas socorro.

Nos trabalhos se conhecem os amigos.

Nos trabalhos se reconhecem os amigos.

Nos trabalhos se vêem os amigos.

Nossa casa, nossa brasa.

Nossa idade é a das nossas artérias.

Nosso Senhor te dê Deus, que ele te dará saúde.

Nossos cachorros não caçam juntos.

Nota a palha no olho alheio e não a trave no próprio.

Notícia boa corre, notícia ruim voa.

Notícia ruim chega depressa.

Notícia ruim chega voando.

Notícia ruim corre depressa.

Notícia ruim quase sempre é verdade.

Notícia ruim sempre é certa.

Notícia, se a boa corre, a ruim avoa.

Notícias dianteiras são sempre as mais verdadeiras.

Novilha prometida não diminui a boiada.

Novilho de novilha, potro de égua velha.

Novo rei, nova lei.

Novos tempos, novos costumes.

Num abrir e fechar d'olhos.

Num volver de olhos ao mau vento, volve-lhe o capelo.

Numa hora cai a casa.

Numa hora não se ganhou Samora.

Numa mulher não se bate nem com uma flor.

Numa porta se põe o ramo, e noutra se vende o vinho.

Nunca a estopa fez boa camisa.

Nunca à fiandeira cuidadosa faltou camisa.

Nunca à fiandeira vigilante faltou camisa.

Nunca abandones a partida.

Nunca as mãos te doam.

Nunca boa olha com agraço.

Nunca bom cão ladrou em vão.

Nunca bom ganhador é pródigo gastador.

Nunca bom gavião de francelho que vem à mão.

Nunca coloques todos os teus ovos no mesmo cesto.

Nunca de bom mouro, bom cristão.

Nunca de bom mouro, bom cristão, nem de bom cristão, bom mouro.

Nunca de corvo, bom ovo.

Nunca de má árvore, bom fruto.

Nunca de mau mouro, bom cristão.

Nunca de rabo de porco bom virote.

Nunca de ruim árvore, bom fruto.

Nunca de ruim gaiteiro, bom sanfoneiro.

Nunca dês conselho, senão a quem o pedir.

Nunca dês louvor, senão a quem não o pedir.

Nunca Deus fecha uma porta que não abra outra.

Nunca Deus fez a quem desamparasse.

Nunca digas: desta água não beberei.

Nunca digas: deste pão não comerei, desta água não beberei.

Nunca digas o que fazes sem saber o que dizes.

Nunca é tarde para aprender.

Nunca é tarde para nos corrigirmos.

Nunca é tarde para o bem.

Nunca esperes que te faça o amigo o que tu puderes.

Nunca esperes que te faça o teu amigo o que pedires.

Nunca esperes que te faça o teu amigo o que tu puderes.

Nunca esperes que o teu amigo faça o que tu puderes.

Nunca eu faria tal por todo o ouro do mundo.

Nunca faças nada sem consultar a almofada.

Nunca faças um buraco para tapar outro.

Nunca falta camisa à fiandeira cuidadosa.

Nunca falta carapuça a quem tem cabeça.

Nunca falta rei que nos governe, nem papa que nos excomungue.

Nunca falta sopa a tão pouca boca.

Nunca falta testo para uma panela.

Nunca falta um cão que nos ladre.

Nunca falta um cão que vos ladre.

Nunca falta um chinelo velho para um pé cansado.

Nunca falta um chinelo velho para um pé doente.

Nunca falta um chinelo velho para um pé manco.

Nunca falta um paspalhão para uma paspalhoa.

Nunca falta um paspalhão para uma paspalhona.

Nunca falta um texto para uma panela velha.

Nunca faltou casa ao vivo nem cova ao morto.

Nunca fiar de quem uma vez te enganar.

Nunca fies, nem porfies, é a melhor regra que viste.

Nunca fiques devendo a quem te serviu.

Nunca foi bom amigo quem por pouco quebra a amizade.

Nunca foi bom amigo quem por pouco quebrou a amizade.

Nunca houve segredo que enfim não se descobrisse.

Nunca julgues os cabos por os começos que vires.

Nunca lavei cabeça que não me saísse tinhosa.

Nunca lobo mata outro.

Nunca lobo mata outro lobo.

Nunca louvarei capitão que diga "não cuidei".

Nunca mates a galinha que põe ovos de ouro.

Nunca me dê Deus contenda senão só com quem me entenda.

Nunca metas escaravelho por cozinheiro.

Nunca muito custou pouco.

Nunca ninguém se enforcou com uma bolsa ao pescoço.

Nunca o castigo tarda a quem o tempo avisa e não se guarda.

Nunca o invejoso medrou, nem quem a par dele morou.

Nunca o invejoso medrou, nem quem ao pé dele morou.

Nunca o invejoso medrou, nem quem junto dele morou.

Nunca o raro pediu ao basto.

Nunca o vi mais gordo.

Nunca passou por mau tempo a chuva da primavera.

Nunca queiras do teu amigo mais do que ele fizer contigo.

Nunca queiras do teu amigo mais do que ele quiser contigo.

Nunca ruim por compadre.

Nunca sabe o mato onde irá fazer lenha.

Nunca sabe o mau onde irá fazer lenha.

Nunca se conhece o bem senão depois de perdido.

Nunca se é velho para aprender.

Nunca se matou o ouriço-cacheiro às punhadas.

Nunca se matou o porco-espinho aos socos.

Nunca se matou o porco-espinho às punhadas.

Nunca se perde o bem-fazer.

Nunca se queixe do engano, quem pela amostra compra o pano.

Nunca se vence um perigo sem outro.

Nunca se viu cigano tirar sorte de cigano.

Nunca se viu rua de valentão, nem fortuna de jogador.

Nunca sonha o porco senão com a pia.

Nunca tal burra albardei.

Nunca tal burro albardei.

Nunca te julgues velho demais para aprender.

Nunca te tornes descontente com o destino.

Nunca terás bom gavião de francelho que vem à mão.

Nunca troques o caminho velho pelo novo.

Nunca troques o certo pelo duvidoso.

Nunca um lobo matou outro.

Nunca urines à porta da tua casa.

Nunca vai mau tempo, senão quando vai vento.

Nunca vi grande prazer que não tenha os cabos tristes.

Nunca vi veado baleado que não fosse grande e gordo.

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