PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

 A1 - A2 - A3 - A5 - A6 - A7 - A8 - A9 - B - C - D - E - F 

 G - HI - J - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - VXZ

Página inicial

 

A4

A mulher não muda fé.

À mulher nenhum espelho chamou feia.

À mulher nenhuma o espelho chamou feia.

A mulher, o estudo, a experiência e o vinho mudam a natureza do homem.

A mulher, o fogo e os mares são três males.

A mulher, o jogo e o vinho fazem errar o caminho.

A mulher ociosa nunca fez bom feito.

A mulher ou moça boa prata é que muito soa.

À mulher parida e à teia urdida, nunca lhes falta guarida.

A mulher, por rica que seja, se a pedem, muito mais deseja.

A mulher que dá no homem, na terra do demo morre.

A mulher que muito se mira, pouco fia.

A mulher que não vela, não faz grande teia.

A mulher que não vela, não faz larga teia.

A mulher que não vela, não faz larga tela.

A mulher que pouco fia, sempre faz ruim camisa.

A mulher que sempre fia, sempre traz má camisa.

A mulher que te quer, não dirá o que em ti houver.

A mulher que te quiser, não dirá o que em ti houver.

A mulher rabiadeira é como água em joeira.

A mulher ri quando pode e chora quando quer.

À mulher, roca, e ao marido, espada.

A mulher rogada e a olha repousada.

A mulher sara e adoece quando quer.

A mulher, sem pôr o pé, faz pegada.

A mulher velha, cabeçada nova.

A mulher velha, cabeçadas novas.

A multidão tem muitas cabeças, mas não tem cérebro.

A murmuração passa, o dinheiro fica.

A natural inclinação vence tudo.

A natureza a todos dá o que lhe convém.

A natureza bem regida pouco há mister.

A natureza com pouco é contente.

A natureza com pouco se contenta.

A natureza cria o bom e o mau.

A natureza criou os prazeres; o homem criou os excessos.

A natureza é uma grande mestra: jamais erra.

A natureza humana com força se justifica.

A natureza suplanta a educação.

A natureza tem horror ao vácuo.

A natureza tem limites, a imaginação não os tem.

A navio roto todo vento é contrário.

A navio roto todos os ventos são contrários.

A necessidade aguça o engenho.

A necessidade aguça o entendimento.

A necessidade aguça o talento.

A necessidade carece de lei.

A necessidade conduz a Deus.

A necessidade é a mãe do engenho.

A necessidade é inimiga da virtude.

A necessidade é mãe da indústria.

A necessidade é mãe da invenção.

A necessidade é mãe das invenções.

A necessidade é mestra.

A necessidade é mestra da vida.

A necessidade em toda coisa é trabalhosa.

A necessidade ensina a rezar.

A necessidade ensina a sofrer.

A necessidade esperta a preguiça.

A necessidade esperta o engenho.

A necessidade espicaça o engenho.

A necessidade estimula o talento.

A necessidade faz a lei.

A necessidade faz a lei e não se resigna a recebê-la.

A necessidade faz a razão.

A necessidade faz lei.

A necessidade faz o ladrão.

A necessidade faz o sapo pular.

A necessidade faz o sapo saltar.

A necessidade faz o velho andar de chouto.

A necessidade faz os homens espertos.

A necessidade força a fazer o que não se deve.

A necessidade mete a velha a caminho.

A necessidade mui pouco descanso tem.

A necessidade não sofre espera.

A necessidade não tem lei.

A necessidade não tem lei e ensina mais que um rei.

A necessidade não tem lei, mas a da fome sobre todas pode.

A necessidade põe a velha a caminho.

A necessidade tem cara de herege.

A negligência corrompe o ânimo.

A negligência é madrasta das virtudes.

A negligência grande é causa de muito mal.

A ninguém contenta quem de nada está contente.

A ninguém lhe parecem poucas as suas afrontas.

A nenhum coxo esqueceu as muletas.

A neve alva, pisa-a o fidalgo, e a negra pimenta, come-a o fidalgo.

A nobreza adquire-se vivendo, não nascendo.

A nobreza impõe deveres.

A nódoa que põe a amora, com outra verde se tira.

A noite coroa o dia.

A noite dá bom conselho.

A noite é boa conselheira.

A noite é cama de órfãos.

A noite é capa de pecadores.

A noite é mãe dos pensamentos.

À noite põe-se muito bacelo; de manhã está todo murcho.

À noite, todos os gatos são pardos.

A noite traz bom conselho.

A noite traz conselho.

A nossa maior ignorância está em nos ignorarmos.

A nossa verdadeira grandeza é a da virtude.

A novo feito, novo conselho.

A novo negócio, novo conselho.

A novos feitos, novos conselhos.

A nuvem passa, e a chuva fica.

A obediência abranda duros corações.

A obediência é mãe das virtudes.

A obra pagada, braços quebrados.

A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.

A ocasião faz o homem, como o choco faz o pinto.

A ocasião faz o ladrão.

A ocasião faz o roubo; o ladrão nasce feito.

A ociosidade até no ferro cria ferrugem.

A ociosidade é a ferrugem da alma.

A ociosidade é a mãe de todos os vícios.

A ociosidade é madrasta das virtudes.

A ociosidade é mãe das más ocasiões.

A ociosidade é mãe de todos os vícios.

A ociosidade é mestra de toda malícia.

A ociosidade é semelhante à ferrugem: consome muito mais do que o uso e o trabalho.

A olhos cegos, qualquer lume parece claridade do sol.

A opinião pública é um mensageiro veloz, mas um guia pouco seguro.

A oportunidade faz o ladrão.

A ordem é rica, e os frades são poucos.

A órfã não goza nem o dia de sua boda.

A orla é pior que o pano.

A ousadia há de ser o princípio da obra.

A ousadia sem deliberação as mais das vezes gera arrependimento.

A outra porta, que esta não se abre.

A outro cão com esse osso.

A outro cão com outro osso.

A outro perro com esse osso.

A outro perro com tais rojões.

A ovelha lazarenta gosta de beber na nascente.

À ovelha louçã disse a cabra: dá-me a lã.

A ovelha pior do bando é a primeira que espirra.

A ovelha pior do bando é a que espirra.

A ovelha que é do lobo, Santo Antônio não a guarda.

A ovelha que não tem dono, come-a o lobo.

A paciência abranda a dor.

A paciência depura o sangue e acalma o espírito.

A paciência é a coragem da virtude.

A paciência é a mãe da boa vontade.

A paciência é a mãe da honra.

A paciência é amarga, mas o seu fruto, doce.

A paciência é amarga, porém seu fruto é doce.

A paciência é boa para a vista.

A paciência é o porto das misérias.

A paciência é remédio para todos os males.

A paciência é um tesouro oculto.

A paciência é ungüento para todas as chagas.

A paciência tem limites.

A paciência vence.

A paga só a Deus compete.

A pai avarento, filho pródigo.

A pai avaro, filho pródigo.

A pai ganhador, filho gastador.

A pai guardador, filho gastador.

A pai muito ganhador, filho muito gastador.

A paixão é má conselheira.

A palavra, como a flecha, despedida, não volta.

A palavra, como a flecha, não volta.

A palavra da boca muito vale e pouco custa.

A palavra doce multiplica os amigos e mitiga os inimigos.

A palavra é como a abelha: tem mel e ferrão.

A palavra é de prata, e o silêncio é de ouro.

A palavra é do tempo, e o silêncio, da eternidade.

A palavra é prata, o silêncio é ouro.

A palavras loucas, orelhas moucas.

A palavras loucas, ouvidos moucos.

A palha no olho alheio, e não a trave no nosso.

À panela pelo chiar, o homem pelo falar.

A panela, pelo soar; o homem, pelo falar.

A panela em soar, e o homem em falar.

A panela pelo chiar, ao homem pelo falar.

A pão de quinze dias, fome de três semanas.

A pão duro, dente afiado.

A pão duro, dente agudo.

A par do rio, nem vinha, nem olival, nem edifício.

A parvos, aborrecem-lhes discretos.

A pássaro dormente, tarde entra o cebo no ventre.

A pássaro dormente, tarde entra o cevo no ventre.

A pássaro dormente, tarde entra o cibo no ventre.

A passo chegarás e a chouto cansarás.

A passo e passo, anda-se por dia um bom pedaço.

A passo e passo, caminha-se muito.

A paternidade é um problema.

A paz é dom de Deus.

A paz é dom do Senhor.

A pé de pobre todo calçado serve.

A pecado novo, penitência nova.

A pecado velho, penitência nova.

A pedra de toque faz conhecer a qualidade do ouro, e o ouro, o caráter do homem.

A pedra e a palavra, não se recolhe depois de deitada.

A pedra e a palavra não tornam depois de lançadas.

A pedra é dura, a gota d'água é miúda, mas, caindo de contínuo, faz cavadura.

A pedra é dura, a gota d'água é miúda, mas, caindo sempre, faz cavadura.

A peixe fresco, gasta-o cedo; e sendo tua filha crescida, dá-lhe marido.

A peixe fresco, gasta-o cedo; e tendo tua filha crescida, dá-lhe marido.

A peixe grande, solta-lhe a vara.

A pena de um castiga os outros.

A pena é coxa, mas chega.

A pena é mais perigosa que a espada.

A pena é um dos instrumentos mais difíceis de manejar.

A pena segue o crime, como a sombra, o corpo.

A penetração é o olho do gênio.

A pensar, morreu um burro.

A pequeno mal, grande trapo.

A pequeno passarinho, pequeno ninho.

A pera, quando madura, há de cair.

A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.

A perda que teu vizinho não sabe, não é perda de verdade.

A perder se ganha, e a ganhar se perde.

A pereira a seu tempo dá o fruto.

A pergunta apressada, resposta demorada.

A pergunta apressada, resposta lenta.

A pergunta astuta, resposta aguda.

A pergunta astuta, resposta arguta.

A pergunta disparatada não se dá resposta.

A pergunta insolente, resposta valente.

A pergunta tola não dês resposta.

A perna faz o que o joelho quer.

A perro velho não digas bus-bus.

A perseverança é que alcança.

A perseverança sempre alcança.

A perseverança toda coisa alcança.

A perseverança tudo alcança.

A perseverança tudo vence.

A pia é a mesma, os porcos é que mudam.

A pimenta aquenta.

A pinta que o galo tem, o pinto nasce com ela.

A pintura e a peleja de longe se veja.

A pintura é música pintada.

A pintura não tem fim, senão começo.

A pior cunha é do mesmo pau.

A pior roda é a que mais chia.

A pior roda é sempre a que chia.

A pobre e necessitado não compete vergonha.

A pobre não prometas; a rico não devas.

A pobre não prometas e a rico não devas.

A pobreza é a mãe dos crimes.

A pobreza é descobridora das artes.

A pobreza é inimiga da virtude.

A pobreza é um fardo, a velhice um hóspede inoportuno.

A pobreza nunca, em amores, fez bom feito.

A pobreza obriga a vileza.

A pobreza tudo alcança à força de braço e manha.

A poder de perguntar se chega a Meca.

A poder de perguntar se chega a Roma.

A poeira e o gado tiram o lobo do cuidado.

A poesia é a música da alma.

A pontualidade é a cortesia dos reis.

A pontualidade é a delicadeza dos reis.

A porca ruiva o que faz, isso cuida.

A porco gordo, unta-se-lhe o rabo.

A porfia mata a caça.

À porta de caçador, nunca grande monturo.

À porta do avarento, sol alto e mar azul.

À porta do farol faz escuro.

À porta do surdo bate-se à vontade.

A portas arrombadas, varões de ferro.

A pouca barba, pouca vergonha.

A poucas palavras, bom entendedor.

A pouco dinheiro, pouca saúde.

A pouco e pouco é que fia a velha o copo.

A pouco pão, tomar primeiro.

A prática é a mestra de todas as coisas.

A prática ensina mais que os livros.

A prática faz a perfeição.

A prática faz o mestre.

A prática faz o monge.

A preguiça anda tão devagar, que a pobreza logo a alcança.

A preguiça caminha tão devagar, que a pobreza em pouco a alcança.

A preguiça começa nas teias de aranha e acaba nas grades da cadeia.

A preguiça é a chave da pobreza.

A preguiça é a mãe da indigência.

A preguiça é a mãe de todos os vícios.

A preguiça gera cuidados; o descanso sem necessidade produz desgosto.

A preguiça mal acaba e bem começa.

A preguiça morreu de sede, andando a nadar.

A preguiça morreu de sede ao pé dum rio.

A preguiça não lava a cabeça e, se a lava, não se penteia.

A preguiça nunca fez bom efeito.

A preguiça nunca fez bom feito.

A preguiça nunca manteve bons criados.

A preguiça tudo dificulta; o trabalho facilita.

A preso e cativo não há amigo.

A pressa é a mãe da imperfeição.

A pressa é inimiga da perfeição.

A pressa mais atrasa que adianta.

A pressa mete a lebre à carreira.

A pressa mete a lebre a caminho.

A pressa nos desejos é tardança.

A pressa nunca levou ninguém.

A pressa só é útil para apanhar moscas.

A previdência há de ser desconfiada e medrosa.

A previdência vence os maus acontecimentos.

À primeira cai qualquer, à segunda só quem quer.

A primeira idade é a mais preciosa da vida; ela decide muito da sorte das outras.

A primeira impressão é a que fica.

A primeira machadada não derruba o pau.

A primeira mulher, escova; a segunda, senhora.

A primeira pancada é que mata a cobra.

À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem é tolo.

A primeiro de janeiro todo ano é bom.

A principal parte do bom acontecimento é a segurança do esforço.

A privação faz cobiça.

A pronta atenção de quem ouve, afina o juízo de quem fala.

A propaganda é a alma do negócio.

A própria morada a mesquinho desagrada.

A própria morada a ninguém desagrada.

A prosperidade descobre os vícios, e a adversidade, as virtudes.

A prosperidade desmerecida nunca é segura.

A prosperidade dos maus nunca durou muito.

A prosperidade é madrasta da virtude.

A prosperidade é madrasta das virtudes.

A prosperidade embota o engenho, e os males e adversidades o espertam.

A prosperidade muda a natureza dos homens.

A prova da teoria está na prática.

A providência divina os bichinhos sustenta.

A prudência é a mãe da segurança.

A prudência muitas vezes vale mais que o valor.

A pureza do coração é uma grande couraça.

A puta não putes, e a ladrão não furtes.

A qualidade das coisas é preferível à quantidade delas.

A quaresma e a cadeia para o pobre é feita.

A quaresma e a cadeia para pobres é feita.

A quaresma é muito pequena para quem tem de pagar na páscoa.

À quarta-feira, nem cases a filha, nem urdas a teia, nem partas em navio para terra alheia.

A que anda servindo no paço, sempre tem embaraço.

A que com muitos se casa, a todos enfada.

A que crê logo, quer bem.

A quem a fortuna deseja destruir, ela o torna louco.

A quem a fortuna pintou negro, nenhum tempo o pode fazer alvo.

A quem a prosperidade fez amigo, a adversidade fará inimigo.

A quem aborrecem maldades, fuja dos homens.

A quem bem me mantém, chamo pai e mãe.

A quem bem nega, nunca se lhe prova.

A quem bem se estréia, bem lhe venha.

A quem casa, a bolsa lhe fica rasa.

A quem casar com velha rica, ruim cama e boa mesa.

A quem confiaste segredo, fizeste-o senhor de ti.

A quem coze e amassa, não furtes a fogaça.

A quem coze e amassa, não furtes a massa.

A quem dá o capão, dá-lhe a perna.

A quem dão barretadas e mercês, querem maior mal.

A quem dão, não escolha.

A quem dão, não escolhe.

A quem dão, não escornam.

A quem dão que escolher, dão-lhe que entender.

A quem descobriste a cilada, desse te guarda.

A quem Deus ajuda, o vento lhe junta a lenha.

A quem Deus ajuda, o vento lhe junta a palha.

A quem Deus bem quer, dá-lhe fartura, não lhe dá mulher.

A quem Deus der, São Pedro lha benza.

A quem Deus deu, São Pedro que o benza.

A quem Deus não açoita, é sinal que não o perfilha.

A quem Deus não dá filhos, o diabo dá cadilhos.

A quem Deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos.

A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos.

A quem Deus promete, não falta.

A quem Deus promete vintém, não dá dez réis.

A quem Deus prometeu vintém, não dá dez réis.

A quem Deus quer ajudar, o vento lhe apanha a lenha.

A quem Deus quer ajudar, o vento lhe apanha lenha.

A quem Deus quer bem, a casa lhe sabe.

A quem Deus quer bem, ao rosto lhe vem.

A quem Deus quer bem, no rosto lhe vem.

A quem Deus quer bem, o vento lhe apanha a lenha.

A quem Deus quer dar vida, água da fonte é mezinha.

A quem Deus quer dar vida, água da fonte lhe é mezinha.

A quem Deus quer, de outrem não há mister.

A quem Deus quer, outrem não há mister.

A quem Deus quis bem, ao rosto lhe vem.

A quem disseste o teu segredo, fizeste-o senhor de ti.

A quem disseste o teu segredo, fizeste senhor de ti.

A quem dizes o teu segredo, a ele ficarás sujeito.

A quem dizes teu segredo, fazes senhor de ti.

A quem dizes tua puridade, dás-lhe tua liberdade.

A quem dizes tua puridade, dás tua liberdade.

A quem do seu foi mau despenseiro, não confies teu dinheiro.

A quem dói a cabeça, dói todo o corpo.

A quem dói o dente, dói a dentuça.

A quem dói o dente, que vá ao dentista.

A quem dói o dente, vai à casa do barbeiro.

A quem dói o dente, vai a dentuça.

A quem dói o queixal, é que sabe do seu mal.

A quem dorme, não acode a justiça.

A quem dorme descansado, dorme-lhe o cuidado.

A quem é bruto, prende-se curto.

A quem é de morte, a água lhe é forte.

A quem é de vida, a água é medicina.

A quem é reconhecido, dá-se mais que o pedido.

A quem é rico, não lhe faltam parentes.

A quem é rico, sobejam parentes.

A quem errares, não creias.

A quem está são, a água é cura.

A quem faz casa ou se casa, a bolsa lhe fica rasa.

A quem faz erro e, podendo, mais não faz, por bom o terás.

A quem foi do seu mau despenseiro, não fies teu dinheiro.

A quem hás de dar de cear, não te doa dar de merendar.

A quem hás de rogar, não deves anojar.

A quem hás de rogar, não deves assanhar.

A quem hás de rogar, não hás de agravar.

A quem hás de rogar, não hás de assanhar.

A quem lhe doer, sofra-se.

A quem má fama tem, nem acompanhes, nem digas bem.

A quem madruga Deus ajuda.

A quem mais vive, mais coisas lhe acontecem de pesar.

A quem mal queiras, um rocim lhe vejas; e a quem mais mal, um par.

A quem mal vive, o medo o segue.

A quem matar teu pai, não lhe cries o filho.

A quem matares o pai, não lhe cries o filho.

A quem medo hão, o seu logo lhe dão.

A quem mente, cai-lhe um dente.

A quem mordeu a cobra, guarde-se dela.

A quem muito dorme, dorme-lhe a fazenda.

A quem muito se abaixa, a calva lhe aparece.

A quem muito se abaixa, o rabo lhe aparece.

A quem muito se abaixa, vê-se-lhe o rabo.

A quem muito se agacha, vê-se-lhe o rabo.

A quem muito tem, dão-lhe mais.

A quem muito tem, mais se dá.

A quem muito tem, mais se dará.

A quem muito tem que fazer, sempre sobra lazer.

A quem muito tememos, morto o queremos.

A quem nada deseja, nada falta.

A quem nada deseja, nada lhe falta.

A quem nada tem, Deus o mantém.

A quem nada tem, nada o espanta.

A quem não crê verdades, dizem mentiras.

A quem não dávamos vida, de galochas vai à missa.

A quem não fala, Deus não o ouve.

A quem não gasta, o pouco abasta.

A quem não gasta, o pouco basta.

A quem não pede, não o ouve Deus.

A quem não se roga, não vá à boda.

A quem não sobeja pão, não crie cão.

A quem não sobeja pão, não pode ter cão.

A quem não sobeja pão, não sustenta cão.

A quem não sobeja pão, não sustente cão.

A quem não tem fazenda, não peças peita.

A quem não traz bragas, costuras o matam.

A quem nasceu para ser pobre, o ouro se torna em cobre.

A quem o demo tomou uma vez, sempre lhe fica um jeitinho.

A quem o diabo tomou uma vez, sempre lhe fica o jeito.

A quem obra bem, não lhe faltam abonadores.

A quem peneira e amassa, não furtes fogaça.

A quem prometo, não falto.

A quem quer bem, nada detém.

A quem quer bem, nada é difícil.

A quem quer bem, nada o detém.

A quem quer Deus ajudar, o vento lhe apanha lenha.

A quem quer fazer mal, não lhe faltarão pretextos.

A quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.

A quem quer nada é difícil.

A quem quer não faltam meios.

A quem quer, não lhe faltam meios.

A quem sabe agradecer, há-se-lhe de saber dar.

A quem sabe esperar ensejo, tudo vem a seu tempo e desejo.

A quem sabe não faltam meios.

A quem se faz mel, as moscas o comem.

A quem se faz ovelha, come-o o lobo.

A quem se muda, Deus o ajuda.

A quem servir a carapuça, que a ponha.

A quem servir a carapuça, que a vista.

A quem tanto vê, um olho lhe basta.

A quem tarde se levanta, cedo anoitece.

A quem te der a pássara, dá-lhe uma asa.

A quem te der a cerda, dá-lhe uma perna.

A quem te gabar a vila, gaba-lhe a cidade.

A quem tem cabeça, não lhe faltam carapuças.

A quem tem muito, dão-lhe mais.

A quem tem mulher formosa, castelo na fronteira, vinha na carreira, nunca lhe falta canseira.

A quem tem mulher formosa, castelo na fronteira, vinha na carreira, nunca lhe faltará canseira.

A quem tem sede a água lhe é mezinha.

Voltar ao início

 A1 - A2 - A3 - A5 - A6 - A7 - A8 - A9 - B - C - D - E - F 

 G - HI - J - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - VXZ

Página inicial