PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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A5

A quem tem seu pão no forno, podemos dar do nosso.

A quem tem vida, a água fria é mezinha.

A quem tem vida, a água fria lhe é mezinha.

A quem torto nasce, nenhum enfeite adorna.

A quem trabalha, Deus ajuda.

A quem trate com Deus, nada lhe falta.

A quem tudo quer, nada se lhe dá.

A quem tudo quer saber, nada se lhe diz.

A quem tudo te pode tirar, dá-lhe o que te pedir.

A quem vela, tudo se revela.

A quietação do ânimo é o verdadeiro descanso do corpo.

A quilha é para quem a trilha.

A quinta roda do carro não faz senão embaraçar.

A racha sai à acha.

A raia balança a cauda, mas não provoca maremoto.

A raiva é má conselheira.

A raiz da virtude é a humildade.

A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros, e a mulher, elogios.

A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros, e a mulher, louvores.

À raposa dormente, nada lhe cai na barriga.

À raposa dormente, não lhe amanhece galinha no ventre.

À raposa dormida, não lhe cai comida na boca.

A raposa faz o que o leão não consegue.

A raposa faz pela semana com que ao domingo não vá à igreja.

À raposa indolente, não lhe cai a comida no dente.

A raposa muda de pele, mas não de manha.

A raposa muda de pelo, mas não muda de natureza.

A raposa muda de pelo, mas não de manha.

A raposa muda de pelo, mas não de vezo.

A raposa não mata galinha onde tem os filhos.

A raposa prega às galinhas.

A raposa se conhece pela cauda.

A raposa tem sete manhas, e a mulher tem a manha de sete raposas.

A razão, a quem a tem.

A razão, ainda que severa, é sempre amiga e sincera.

A razão alheia deve ser adjetiva e não substantiva.

A razão dá ânimo ao covarde.

A razão dá costas ao covarde.

A razão dá liberdade.

A razão das razões é a experiência.

A razão e a verdade fogem, quando ouvem disputar.

A razão é dos homens.

A razão é dos homens, mas a justiça é de Deus.

A razão é fruta do tempo; as paixões, de todo momento.

A razão é molde do bem.

A razão é prova da verdade.

A razão é tão forte que até os fortes querem ter razão.

A razão é tudo na vida.

A razão é uma luz que faz descobrir as entidades e relações intelectuais, como a do sol, os objetos e qualidades materiais.

A razão espanta o medo.

A razão está com os poderosos.

A razão mata a razão.

A razão mata a razão, e o cajado, a lebre.

A razão mata a razão, e o cajado mata a lebre.

A razão não faz ofensa.

A razão nem sempre anda unida à justiça.

A razão por si se descobre.

A razão, quanto mais, melhor.

A razão tira o medo.

A realidade é o funeral das ilusões.

A realidade nunca dá tanto quanto a imaginação promete.

A regra põe-se na boca do saco.

A regra se põe é na boca do saco.

A religião é necessária ao homem feliz para não abusar, ao infeliz para não desesperar.

A religião é tão boa companheira na adversidade, como excelente companheira na ventura.

A repetição é a mãe do estudo.

A repreensão em adversidade não serve.

A rês aguilhoada caminho direito vai.

A resposta branda a ira quebranta.

A rico não devas, a pobre não prometas.

A rico não devas, e a pobre não prometas.

A rico não prometas, e a pobre não faleças.

A ricos não devas, e a pobres não prometas.

A ricos, sobejam-lhe amigos.

A rio revolto, ganância de pescador.

A rio revolto, ganhança de pescador.

A riqueza adquirida pela usura enche a vida do homem de amargura.

A riqueza cria inveja e ódio.

A riqueza não conhece amizade.

A riqueza não está em ter muito, mas em se contentar com pouco.

A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a guarda.

A riqueza, quanto mais tem, mais deseja.

A riqueza sem a virtude é mais desastrosa que a miséria.

A rir, a rir, muitas verdades se dizem.

A rocim velho, cabeçadas novas.

A roda anda, anda, mas também desanda.

A roda da fortuna anda e desanda.

A roda da fortuna anda mais do que a do moinho.

A roda da fortuna gira.

A roda da fortuna nunca é uma.

A roda da fortuna tanto anda como desanda.

A roda pior do carro é a que faz mais barulho.

À rola e ao pardal não engana o temporal.

A rola geme, e palra o estorninho.

A rosa nasce no meio de espinhos.

A roupa faz o homem.

A roupa suja lava-se em casa.

A rua é de todo o mundo.

A rua é pública.

A rua pertence a todos.

A ruim ação fica com quem a faz.

A ruim capelão, mau sacristão.

A ruim comprador, levar-lhe ruim brocado.

A ruim mato ides fazer lenha.

A ruim não há casa forte.

A ruim ovelha, a lã se lhe pega.

A ruim ovelha, a lã se lhe peja.

A ruim ovelha deita a perder o rebanho.

A ruim ovelha põe o rebanho a perder.

A ruim, ruim e meio.

A ruim vizinha empresta a agulha sem linha.

A sã política é filha da razão e da moral.

À salada bem salgada, pouco vinagre, bem azeitada.

A salada quer-se com vinagre deitado por um somítico, azeite por um pródigo, e mexida por um tolo.

A salvo está quem repica.

A salvo está quem repica o sino.

À Santa Maria, não lhe cantes vigília.

A santos que não conheço, não lhes rezo nem ofereço.

A santos que não conheço, nem rezo nem ofereço.

À saúde dos abades bebem os reitores.

A saúde dos velhos é mui remendada.

A saúde é o maior tesouro.

A sebe dura três anos, o cão três sebes, o cavalo três cães, o homem três cavalos, o corvo três homens, e o elefante três corvos.

A segundo são os tempos, assim os tentos.

A segura fazenda com paciência se ganha.

A senhor arteiro, servidor ronceiro.

A senhor de palha, vassalo de aço.

A seu salvo está o que repica os sinos.

A seu salvo está quem repica os sinos.

A seu tempo o rei perdoa.

A seu tempo se colhem as peras.

A seu tempo vêm as uvas e as maçãs maduras.

A seu tempo vêm as uvas, quando são maduras.

A silva sempre pica.

A simpatia dá amigos, e o interesse, companheiros.

A simpatia faz nascer a amizade, a complacência sustenta-a, a familiaridade mata-a.

A sobeja confiança faz desfalecer nas obras.

A soberba não quer dever, e o amor próprio não quer pagar.

A soberba, quanto mais sobe, tanto maior queda dá.

A sociedade é bem governada, quando os magistrados obedecem às leis, e os cidadãos aos magistrados.

A sogra e o furão só dão lucro debaixo do chão.

A soldado novo, cavalo velho.

A solidão é para o espírito o que a dieta é para o corpo.

À sombra da nogueira não te deites a dormir.

A sombra de um homem vale mais que cem mulheres.

À sombra do burro entra o cão no moinho.

À sombra do milheiro come o pardal.

A sombra passa; a luz fica.

A sombra passa, e a luz fica.

A sorte acaba um dia.

A sorte ajuda os audazes.

A sorte ajuda os loucos.

A sorte bate uma vez à porta de cada pessoa.

A sorte de uns é o azar de outros.

A sorte é cega.

A sorte é cega e faz cegos.

A sorte é como um raio: nunca se sabe onde vai cair.

A sorte está lançada.

A sorte faz os parentes, e a escolha, os amigos.

A sorte protege os ousados.

A sorte quem dá é Deus.

A sorte quem dá é Deus; a vida o homem procura.

A sua casa traz o homem com que chore.

A tal ofensa, tal sentença.

A tal pergunta, tal resposta.

A tal porta, tal talho.

A tal trabalho, tal salário.

A talhada é para quem a come.

A talhada no garfo dos outros parece melhor.

A tardança arrecada o bem dobrado.

A tardança em toda coisa é nojosa.

A teia no tear, o galo a cantar, a chaminé a fumegar, deixa o cão a ladrar.

À tela urdida Deus manda o fio.

A tempo o ferro é mezinha.

A tentação nasce da ocasião.

À terça-feira, não cases a filha, não urdas a teia, nem partas em navio para terra alheia.

A terra, assim como cria o bom, cria o mau.

A terra cobre o erro dos médicos.

A terra come muita coisa boa.

A terra cria boas ervas e más.

A terra lhe seja leve, com o Pão de Açúcar por cima.

À terra onde fores ter, farás como vires fazer.

À terra onde fores ter, faze como vires fazer.

À terra onde fores ter, faze o que vires fazer.

A terra, posto que fértil, se não descansa, faz-se estéril.

A terra cria ervas boas e más.

A terra não é senão um ponto no universo.

À terra onde fores ter, faze como vires fazer.

A tesoura do caldeireiro não corta pano e corta ferro.

A teu advogado e a teu abade sempre dize verdade.

A teu amigo dá galinha gorda de pés amarelos.

A teu amigo dize mentira; se te guardar puridade, dize-lhe a verdade.

A teu amigo, dize-lhe mentira; se te guardar verdade, dize-lhe puridade.

A teu amigo, ganha-lhe um jogo e bebe-o logo.

A teu amigo não encubras teu segredo, que darás causa a perdê-lo.

A teu amigo, se te guardar puridade, dize-lhe a verdade.

A teu criado, farta-o bem, e vê-lo-ás calado.

A teu filho, bom nome e bom ofício.

A teu filho e a teu amigo, pão e castigo.

A teu filho, pão e castigo.

A teu rei não ofendas, nem lances em suas rendas.

A teu rei nunca ofendas, nem lances em suas rendas.

A ti digo, filha; entende-me tu, nora.

A ti o digo eu filha, entende-me tu nora.

A ti o digo filha, entende-o tu nora.

A todo direito corresponde um dever.

A todos sobeja nas coisas alheias o conselho que nas próprias falta.

A toque de caixa.

A torto e a direito.

A torto e a direito, nossa casa até o teto.

A torto ou a direito, minha casa até o teto.

A torto ou a direito, nossa casa até o teto.

A touro morto grande lançada.

A traidor, traidor e meio.

A trancos e barrancos.

A trindade Deus amou.

A tristeza aperta o coração.

A tristeza com esperança aguça o entendimento, e a desesperada consome-o.

A tristeza corrompe a natureza.

A tristeza passada redobra a alegria presente.

A triz matou quem quis.

A truta e a mentira, quanto maior, melhor.

A truta e a mentira, quanto maior, tanto melhor.

A tu por tu, como na taverna.

A tua batata está assando.

À tua mesa, nem à alheia, não te assentes com a bexiga cheia.

A tudo chega quem ama.

A tudo se pode atrever, quem tudo sabe sofrer.

A tudo vence o amor.

A última das vaidades do homem é o epitáfio.

A última gota d’água faz transbordar o copo.

A última gota transborda o copo.

A última palha matou o burro.

A um cão danado, todos a ele.

A um engano, outro engano.

A um falso, dois traidores.

A um ruim, ruim e meio.

A um tempo assoprar e sorver, não pode ser.

A um traidor, dois aleivosos.

A um tredo, dois aleivosos.

A um tredor, dois aleivosos.

A uma boca, uma sopa.

A unhas e dentes.

A união faz a força.

A única coisa que se deve dar de graça é bom-dia.

A uns morrem as vacas; a outros parem os bois.

A uns pago, a outros dou o dinheiro.

A uns parem as vacas, e a outros parem os bois.

A uns parem os bois; a outros morrem as vacas.

A uns parem os bois, a outros morrem os bezerros.

A vã esperança engana o homem.

A vaca, bem cozida e mal assada.

A vaca foi para o brejo.

A vaca que não come com os bois, ou comeu antes, ou comerá depois.

A vaidade do enfeite é uma verdadeira maldição.

A vaidade do rico é o recurso do pobre.

A vaidade força-nos a fazer mais coisas contra nossa vontade do que a razão.

A vantagem de quem sabe, está na ignorância de quem não sabe.

A variedade deleita.

A variedade deleita: nem sempre galinha, nem sempre rainha.

A variedade é fonte que mata a sede.

A velha com a cana muito anda.

A velha e a cortiça curadas se querem.

A velhaco, velhaco e meio.

A velhice descobre os erros da mocidade.

A velhice é mal desejada.

A velhice é segunda meninice.

A velhice é um pesado fardo.

A velhice é uma segunda meninice.

A velhice é um pesado fardo.

A velhice é um pesado ônus.

A velhice é uma eterna doença.

A velhice faz o homem prudente.

A velhice imprime mais rugas no espírito que no rosto.

A velhice mesma é uma doença.

A velhice não está nos anos.

A velhice não presta, mas todos a querem.

A velhice não tem cura.

A velhice nunca vem só.

A velho recém-casado, rezar-lhe por finado.

A ventre farto o mel amarga.

A ventura maior é a que menos dura.

A ventura, não a tem quem não a busca.

A ventura não vence o merecimento entre sabedores.

A ventura pouco dura.

A ventura que se realiza deixa de o ser.

A verdade, ainda que amarga, se traga.

A verdade amarga.

A verdade amarga; a mentira é doce.

A verdade amarga, e a mentira é doce.

A verdade anda na herdade.

A verdade bem se vê.

A verdade com o tempo se descobre.

A verdade da boca do mau deve-se tomar com salva.

A verdade da boca do mau deve tomar-se com salva.

A verdade dá estima, e a mentira, privança.

A verdade, deixe-ma Deus dizer.

A verdade, Deus a amou.

A verdade dispensa enfeites.

A verdade dói.

A verdade é amarga.

A verdade é apanhar.

A verdade é clara; a mentira, sombra.

A verdade é como o azeite: vem sempre à tona.

A verdade é como o azeite: vem sempre ao lume d'água.

A verdade é como o azeite: vem sempre à tona.

A verdade é dura nos vícios e doce nas adversidades.

A verdade é fácil de entender-se.

A verdade é falar claro.

A verdade é filha de Deus.

A verdade é filha do tempo.

A verdade é manca, mas chega sempre a tempo.

A verdade e o azeite andam à tona d'água.

A verdade e o azeite andam de cima.

A verdade e o azeite andam sempre ao de cima.

A verdade e o azeite bóiam sobre a falsidade.

A verdade e o azeite sempre bóiam acima d'água.

A verdade está no fundo do poço.

A verdade está no vinho.

A verdade jaz no fundo do poço.

A verdade logo vai por diante.

A verdade manda Deus que se diga.

A verdade não quer enfeites.

A verdade não se pode esconder, por mais que a encubram.

A verdade não sofre dissimulação.

A verdade não sofre dissimulações.

A verdade não sofre estar muito tempo encoberta.

A verdade não tem pés e anda.

A verdade pode ser combatida, mas não vencida.

A verdade por si se descobre.

A verdade provoca ódio.

A verdade sai da boca das crianças.

A verdade sempre aparece.

A verdade sempre vem à tona.

A verdade tem asas.

A verdade tem vergonha de estar escondida.

A verdade tudo vence.

A verdade vem sempre ao lume da água.

A verdade vence.

A verdadeira afeição na longa ausência se prova.

A verdadeira amizade dura uma eternidade.

A verdadeira beneficência dos governantes é a justiça.

A verdadeira coragem tem sempre algum recurso.

A verdadeira igualdade existe no túmulo, e não existe senão lá.

A verdadeira sapiência destrói a falsa.

A vergonha de si próprio é o maior suplício da vida.

A vergonha é freio das culpas e a verdade das desordens do mundo.

A vergonha está no crime, não na pena.

A vergonha está no crime, não no arrependimento.

A vergonha revela os remorsos que se pretende ocultar.

A viagem é mais rápida quando se tem boa companhia.

A vida a quem não pesa, não cansa.

A vida de um velho parece-se com a chama de uma vela numa corrente de ar.

A vida do cortesão é uma contínua escravidão.

A vida e a confiança só se perdem uma vez.

A vida é ação; a inatividade é morte.

A vida é cheia de altos e baixos.

A vida é como cebola: descasca-se chorando.

A vida é curta, a arte é longa.

A vida é prazer de quem não tem saber.

A vida é ruim, mas ninguém quer morrer.

A vida é sonho.

A vida é um mistério de que a fé tem o segredo.

A vida é um sono de que a morte nos desperta.

A vida é uma escola: enquanto vivemos, aprendemos.

A vida é uma eterna luta.

A vida é uma luz ao vento.

A vida é uma seta que voa.

A vida é uma sombra que passa.

A vida empregada em diversos negócios não segura em nenhum.

A vida humana, sem religião, é viagem sem roteiro, é navegação sem bússola.

A vida infeliz com a bem afortunada o sono iguala.

A vida logo acaba, mas a fama sempre dura.

A vida mal passada faz a velhice pesada.

A vida melhor do mundo é a dos outros.

A vida não é só prazer.

A vida não é um dom, é um empréstimo.

A vida nossa está nas mãos de Deus.

A vida passada faz a velhice pesada.

A vida regrada, vida prolongada.

A vida são dois dias.

A vida sem ciência é tanque sem água.

A vida só é boa com vinho, mulher e música.

A vida tem altos e baixos.

A vida tem uma porta só; a morte tem cem.

A vingança abranda a dor.

A vingança do sábio desatendido ou maltratado é o silêncio.

A vingança é doce.

A vingança é doce, mas seus frutos são amargos.

A vingança é o prazer dos deuses.

A vingança é prato que se come frio.

A vingança é um prato que se come frio.

A vingança se come fria.

A vingança sempre tarda, e é má de tomar de quem se guarda.

A vinha, escave-a quem quiser, pode-a quem souber, e cave-a seu dono.

A vinha, onde pique, e a horta, onde regue.

A vinte de janeiro, São Sebastião primeiro.

A viola quer-se na mão do tocador.

A violência não faz obra duradoura.

A virtude ama-se dos bons.

A virtude dá nobreza, e não opiniões de honrado sou eu.

À virtude e ao saber a morte dá estima.

A virtude é feliz na sua desgraça; o vício, infeliz na sua ventura.

A virtude é grão tesouro, mais durável que fino ouro.

A virtude é uma guerra perene por amor de nós mesmos.

A virtude enverdece com a ferida.

A virtude está no meio.

A virtude falsa é inimiga da sincera.

A virtude louvada vive e cresce.

A virtude não iria tão longe, se a vaidade não lhe fizesse companhia.

A virtude não seria virtude, se não nos custasse esforço.

A virtude nunca perdeu, e o vício sempre penou.

A virtude ofendida desagrava perdoando.

A virtude, quando padece, vence.

A virtude remoça os velhos; o vício envelhece os moços.

A virtude tem muitos pregadores, mas poucos mártires.

A vista do dono aduba o campo.

A vista do dono aduba os campos.

A vista do dono engorda o cavalo.

A vista faz fé.

A vitória verdadeira é saber ter justiça.

A viúva com o luto, e a moça com o moço.

A viúva rica casada fica.

A viúva rica com um olho chora e com o outro repica.

A volta é que faz o anzol.

A vontade de comer faz a velha correr.

A vontade do cidadão é livre.

A vontade do rei tem força de lei.

A vontade faz o pecado.

A vontade pronta tudo faz fácil.

A vontade súbita é madrasta da justiça.

A vontade tudo facilita.

À voz de el-rei não há coisa forte.

A voz do povo é a voz de Deus.

A voz do sangue grita alto.

A zombaria, deixá-la quando mais agrada.

Abade, onde canta, aí janta.

Abafou-me na almotolia, de noite, a candeia.

Abaixam-se as cadeiras, levantam-se as tripeças.

Abaixam-se os muros, levantam-se os monturos.

Abaixo da cama se quebram as pernas.

Abala, pastor, com as espaldas ao sol.

Abalaram-se os montes e pariram um murganho.

Abalaram-se os montes e pariram um ratinho.

Abana a cauda o cão, não por ti, mas pelo pão.

Abana-se o cão, não por ti, mas pelo pão.

Abarcar o mundo com as pernas.

Abater a crista a alguém.

Abelha, ovelha, pena atrás da orelha e parte na igreja, desejava para seu filho a velha.

Abelhas e ovelhas têm suas defesas.

Abelha-mestra não tem sesta, e, se a tem, pouca e depressa.

Abençoada a desgraça que vem só.

Abismo chama abismo.

Aborrece-me como cão morto.

Aborreci ao cogombro, caiu-me no ombro.

Abotoar o paletó.

Abraçou-se o asno com a amendoeira, e acharam-se parentes.

Abre a tua bolsa, abrirei a minha boca.

Abre o olho, que te assam a carne.

Abre o poço antes que tenhas sede.

Abre-se um olho para vender e dois para comprar.

Abre um olho para vender e dois para comprar.

Abrir a alma à ambição é fechá-la ao sossego.

Abrir um buraco para tapar outro.

Absurdo responde ao absurdo.

Abunda a malícia, onde falta polícia.

Abundância cria arrogância.

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