26 - "Tem gente que se acha honesta ssó porque não sabia da mamata" (Millôr)

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Alexandre Matias

 

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tenho mais o que fazer
Ou back in full-effect

Poizé, tentei ser diário, mas não rolou. Quer dizer, de certa forma, até rolou, mas contando com remixes de textos velhos como estepe - o que não era exatamente o que eu vinha tentando fazer. A retomada deste site foi uma espécie de aquecimento pra 2003, depois de um breve - e merecido - período de descanso mental. Três meses dedicados à leitura e ao nada fazer, com frilas solavancando a ladeira pra não cair no marasmo ou no aperreio.

Daí reativar o site (que estava funcionando como uma e-stante pros meus textos online). A idéia era um misto de exercício com terapia:chegar todo dia na frente do computador e bolar um texto a partir de um disco que eu estivesse ouvindo. Muitos textos saíram de uma vez só, outros foram sendo mastigados com o tempo e outros ainda estão sendo regurgitados na pasta Meus Documentos, aquele limbo que o Word força todos os textos a irem, antes de entrarem em suas respectivas pastas...

Mas o fato é que a retomada surtiu efeito, embora, como manda a vida, contrário ao que eu pretendia. Surgiu então essa idéia: um site simples, sem imagens, onde eu pudesse linkar toda a minha produção online de uma vez só e que, ao mesmo tempo, eu não ficasse preso à obrigação de falar de música. Sim, música é o assunto em boa parte deste site, mas eu tou com a cabeça em outras coisas, e falar só de música bitola qualquer um.

Junto com este primeiro texto e os diversos links espalhados pelas páginas, vou acrescentando outras coisas que me vierem à cabeça. Já me vieram a lista dos 50 discos do ano, um clipping de posts que valem serem citados, outros de trechos de textos que também merecem ser lidos (desculpe o inglês, mas essa altura do campeonato, precisamos de um esperanto prático e fácil de se aprender), a reedição de um blog que eu fiz em maio passado, só de links (a coisa mais legal da internet é o link, claro), coluninha de piores e melhores (pra compartilhar epifanias e exorcizar o mau humor sem agredir verbalmente), o famoso "o que eu estou ouvindo", links pra sites, blogs, colunas, projetos e bandas de amigos e uma lista de livros em .pdf ou em .txt (eu sei que ler na tela é uma merda, mas pra que é que serve a impressora do trabalho?) que estão por aí na internet (até acharem como cobrar por isso - você já ouviu falar no Palladium?).

Muita informação, claro, mas nem tudo está aqui para ser lido de uma vez só - sequer lido. Queria apenas dar continuidade ao processo de fluxo de consciência que abri com o site que comecei em dezembro (a propósito, o conjunto da obra tá aqui). Atentem que esta é a 26ª edição do Trabajosulho (uma inversão de sílabas besta só pra dizer que tem outro nome - mas na URL ainda é trabalhosujo, como codinome mesmo), portanto, não é um site novo, mas a primeira mudança de muitas outras, que com certeza virão.

Esta foi a grande lição do ano que passou. Sem estar pronto a todo momento pra mudar tudo de uma hora pra outra, fica difícil se ajustar à lenta transformação que estamos atravessando. E não estou falando de mobilidade social, alpinismo profissional, frilancerismo econômico ou mutações morfológicas. Mas da torrente de idéias que moldam o nosso dia-a-dia, afinal, como diz um monte de gente, "it's all in the mind".

(Periodicidade? Nah, eu trabalho pra mim. E, não, eu não reviso)

cut+paste
Citar é fácil

Poetry is for everyone
"Cut-ups are for everyone. Anybody can make cut-ups. It is experimental in the sense of being something to do. Right here write now. Not something to talk and argue about. Greek philoso- phers assumed logically that an object twice as heavy as another object would fall twice as fast. It did not occur to them to push the two objects off the table and see how they fall. Cut the words and see how they fall. Shakespeare Rimbaud live in their words. Cut the word lines and you will hear their voices. Cut-ups often come through as code messages with special meaning for the cutter. Table tapping? Perhaps. Certainly an improvement on the usual deplorable performance of contacted poets through a medium. Rimbaud announces himself, to be followed by some excruciatingly bad poetry. Cut Rimbaud's words and you are as- sured of good poetry at least if not personal appearance. All writing is in fact cut-ups. A collage of words read heard overheard. What else? Use of scissors renders the process explicit and subject to extension and variation. Clear classical prose can be composed entirely of rearranged cut-ups. Cutting and rear- ranging a page of written words introduces a new dimension into writing enabling the writer to turn images in cinematic variation. Images shift sense under the scissors smell images to sound sight to sound sound to kinesthetic. This is where Rimbaud was going with his color of vowels. And his "systematic derangement of the senses." The place of mescaline hallucination: seeing colors tasting sounds smelling forms. The cut-ups can be applied to other fields than writing. Dr Neumann in his Theory of Games and Economic Behavior intro- duces the cut-up method of random action into game and military strategy: assume that the worst has happened and act accordingly. If your strategy is at some point determined . . . by random factor your opponent will gain no advantage from knowing your strategy since he cannot predict the move. The cut-up method could be used to advantage in processing scientific data. How many dis- coveries have been made by accident? We cannot produce ac- cidents to order. The cut-ups could add new dimension to films. Cut gambling scene in with a thousand gambling scenes all times and places. Cut back. Cut streets of the world. Cut and rearrange the word and image in films. There is no reason to accept a second-rate product when you can have the best. And the best is there for all. "Poetry is for everyone" . . . "

O significado extra-terrestre de estar alto
Quando esse quinto "corpo-cérebro" é ativado, configurações planas Euclidianas explodem multi-dimensionalmente. Mudança gestalt, nos termos de McLuhan, do ESPAÇO VISUAL linear para um todo-penetrante ESPAÇO SENSÓRIO. Uma excitação hedonística ocorre, uma surpresa extasiante, um desprendimento dos mecanismos compulsivos dos primeiros quatro circuitos. Eu acionei esses circuitos com maconha e Tantra.

Esse quinto cérebro começou a aparecer cerca de 4.000 anos atrás nas primeiras civilizações que mantiveram uma "classe de lazer" e tem aumentado estatisticamente nos séculos mais recentes (mesmo antes da Revolução das Drogas), um fato demonstrado pelas artes hedonísticas da Índia, China, Roma e outras sociedades influentes. Mais recentemente, Ornstein e sua escola demonstraram com eletroencefalogramas que este circuito representa o primeiro salto do linear lóbulo esquerdo para o analógico lóbulo direito.

A abertura e impressão desses circuito tem sido a preocupação dos "técnicos do oculto" — xamãs tântricos e hatha yogis. Enquanto a quinta realidade-túnel pode ser atingida por privação sensorial, isolamento social, estresse psicológico ou choque brutal (táticas de terror cerimonial praticadas por gurus patifes tais como Don Juan Matus ou Aleister Crowley), tem sido mais tradicionalmente atingida pela aristocracia educada das sociedades de lazer que resolveram os quatro problemas de sobrevivência terrestres.

Cerca de 20.000 anos atrás, o quinto neurotransmissor específico foi descoberto por xamãs na área do Mar Cáspio na Ásia e rapidamente se espalhou por outros magos através da Eurásia e África. É, claro, a cannabis. Erva. Mamãe Maria Joana.


Não é acidental o fato de que o pothead geralmente refere-se a seu estado neural como "alto", ou "fora do espaço". A transcendência das orientações planetárias gravitacionais, digitais, lineares, ou Aristotélicas, ou Euclidianas, ou Newtonianas (circuitos I-IV) é, numa perspectiva evolucionária, parte de nossa preparação neurológica para a inevitável migração de nosso planeta natal, hoje em seus primórdios. Esta é a razão pela qual tantos potheads são freaks de Jornada nas Estrelas e adeptos da ficção científica. (Berkeley, California, certamente a Capital da Cannabis dos EUA, tem um Posto de Troca da Federação na Avenida dos Telégrafos, onde o abonado pode facilmente gastar US$500 ou mais num único dia, comprando contos, revistas, bugigangas em geral).

O significado extraterrestre de estar "alto" é confirmado pelo astronautas; 85% daqueles que já entraram na queda livre da gravidade zero descrevem "experiências místicas" de êxtase típicas do circuito neurossomático. "Nenhuma foto pode mostrar quão bela a Terra parecia," delira o Capitão Ed Mitchell, descrevendo sua Iluminação em queda livre. Ele soa como qualquer yogi ou pothead bem sucedido. Nenhuma câmara pode mostrar essas experiências, já que elas ocorrem dentro do sistema nervoso.

"Queda livre, no momento evolucionário correto, aciona a mutação neurossomática, crê Leary. A princípio essa mutação foi alcançada "artificialmente" por treinamento yogico ou xamânico ou pelo estimulante do quinto circuito, a cannabis. Surfar, esquiar, mergulhar e a nova cultura sexual (massagem sensual, vibradores, arte Tântrica importada, etc.) evoluíram ao mesmo tempo como parte de uma conquista hedonista da gravidade. O estado "ligado" é sempre descrito como "flutuante", ou na metáfora Zen, "um pé acima do chão."

Workers of the world, relax!
Leisure is the new currency and your credit has no limit. Relaxation, in its purest form, is an essential component of human creativity. It is the yin to society's infoglut yang. Wake to the dawning of the age of leisure! Machines have made the need to work obsolete. To continue on is folly. Grab a chair, sit back, and claim what is rightfully yours. Leisure. There is no substitute. You have nothing to lose but your slavery to the opiate of busyness - and the world of leisure to gain!

Wu-Ming não vale um lampião
Arte sem experimentação não é arte. Aliás, um pessoal que gostava muito de exilar experimentalistas era o politburo soviético. Diziam que arte complexa demais visava confundir o proletariado, afastá-lo do caminho para o paraíso comunista.   Socializar arte, convenhamos, é ridículo. É um dos poucos territórios onde o que vale ainda é a individualidade. Quanto a achar que artistas não devem se expor à mídia, causa apreensão. Artistas são das poucas pessoas que ainda tem o que dizer em talk shows. E nem todos.

The Heart of Darkness - Joseph Conrad
"I came upon him, and, if he had not heard me coming, I would have fallen over him too, but he got up in time. He rose, unsteady, long, pale, indistinct, like a vapor exhaled by the earth, and swayed slightly, misty and silent before me; while at my back the fires loomed between the trees, and the murmur of many voices issued from the forest. I had cut him off cleverly; but when actually confronting him I seemed to come to my senses, I saw the danger in its right proportion. It was by no means over yet. Suppose he began to shout? Though he could hardly stand, there was still plenty of vigor in his voice. `Go away-- hide yourself,' he said, in that profound tone. It was very awful. I glanced back. We were within thirty yards from the nearest fire. A black figure stood up, strode on long black legs, waving long black arms, across the glow. It had horns--antelope horns, I think-- on its head. Some sorcerer, some witch-man, no doubt: it looked fiend-like enough. `Do you know what you are doing?' I whispered. `Perfectly,' he answered, raising his voice for that single word: it sounded to me far off and yet loud, like a hail through a speaking-trumpet. `If he makes a row we are lost,' I thought to myself. This clearly was not a case for fisticuffs, even apart from the very natural aversion I had to beat that Shadow--this wandering and tormented thing. `You will be lost,' I said--'utterly lost.' One gets sometimes such a flash of inspiration, you know. I did say the right thing, though indeed he could not have been more irretrievably lost than he was at this very moment, when the foundations of our intimacy were being laid--to endure-- to endure--even to the end--even beyond.

McDonald's recebe um trote e constrange clientes cegos
A rede de lanchonetes McDonald's sofreu um dos trotes mais silenciosos da história. No último final de semana, um cliente cego que escolhia sua refeição na filial de um shopping da zona sul carioca fez um escândalo dizendo que nunca tinha visto tamanho desrespeito e começou a agredir verbalmente os atendentes. Apenas depois de ter sido acalmado pelo gerente da lanchonete, o deficiente visual explicou que estava revoltado porque o menu em braile exposto na loja continha vários palavrões e insultos.

Espantado com a denúncia, o responsável pela filial enviou o menu para a sede da empresa em São Paulo, onde constatou-se que realmente todo o texto padrão havia sido modificado e que o mesmo continha várias palavras de baixo calão. Imediatamente a direção da empresa providenciou o recolhimento de todos os menus em braile expostos em seus 1200 pontos de venda no país.

"Certamente isto foi uma brincadeira de mal gosto de algum funcionário da empresa que "traduz" e imprime os nossos menus em braile. Já estamos apurando o fato e processaremos os responsáveis", declarou Ronaldo Ferreira, gerente de relações públicas do McDonald's. Ninguém soube enumerar quantos clientes cegos teriam lido os insultos, mas o número não deve ser pequeno, pois os menus ficaram expostos durante um período de quase 2 meses. O prejuízo decorrente do recolhimento, destruição e impressão de novos menus ficou em torno de 15 mil Reais.

Dr. Livingstone, I prosume
We are not currently in Toffler's third wave; we are still in transition between the second and third waves, and that is why the implications of the transformation are not immediately obvious.

Just as knowledge is replacing material and manpower as the fulcrum of the new economy, the old roles of producer and consumer are blurring. In the case of Windows 95, which anyone with a disk drive can duplicate as well as GM made Cadillacs, those roles have lost much meaning. The Tofflers have come up with a word that describes the blurred role we all play: prosumer.


As prosumers we have a new set of responsibilities, to educate ourselves. We are no longer a passive market upon which industry dumps consumer goods but a part of the process, pulling toward us the information and services that we design from our own imagination.


It is a version of capitalism that colonial economics ("There's a sucker born every minute") never envisaged. In the third wave, the prosumer is always right.

 

matias
psychedelic
breakfast

Três considerações pela manhã

R&S: WYSIWYG
SSU: Já podemos falar num cânone
MG: Atacadão de slogans

emblog
Pensando com a cabeça dos outros

1.2.2003
Disse que iria aparecer mais por aqui e não apareci. É que não ando muito inspirado e com cabeça pra muita cosia a não ser o disco. Estava até pensando em matar esse blog, mas fiquei com pena , porque as vezes sinto vontade de vir aqui e dizer umas coisas, então, por enquanto, vai na marcha lenta mesmo.

Dica de disco pra não dizer que vim aqui por nada:

Free - Fire and Water
Um dos melhores discos de rock pesado de todos os tempos. Alias, o melhor de rock pesado com guitarras limpas, o que é ainda mais foda. Se os Beatles fossem um pouco mais adiante juntos, fariam algo como Fire and Water. Paul Weller deveria fazer uma tatuagem do Free na testa.

Granado

SP, 01/01/03 - O primeiro dia do ano. Ou, gordo filho de uma puta, decadente
Gosto muito de um verso da Sade, e como ela sabe escrever textos amorosos e muito femininos sem ser complicada ou piegas, em que ela diz que com seu amor cada dia será como natal e cada noite um reveillon. Tenho essa crença: os dias comemoráveis estão ao seu alcance o ano inteiro. Comemore o que lhe der na telha e em qualquer dia! Comemorar é ótimo! O bom de ver todo mundo numa festa é que está todo mundo numa festa, mesmo que você perceba que alegria com hora marcada, ou esperança, é um negócio meio fajuto. O pessoal, a massa, em geral, adora ser comandada, né? Detesto músicas que dão ordens, e as baianas em geral primam por isso, quero dizer, as do tal axé. Põe a mão no joelho, dá uma abaixadinha... isso que a gente conhece como lazer dirigido. Sabe aqueles hotéis, resorts, em que sempre tem um cara animadíssimo, cinco litros de café por hora, berrando com você para se animar, pular, dançar, participar etc. Isso me dá um ódio...

Uma vez fiz uma viagem de navio e o povo adorava esses animadores. Eu quase atiro uma meia dúzia em alto mar. Tenho mais simpatia aos tubarões. Detesto esse tipo de coisa, me parece que alguém está querendo tocar a boiada rumo ao curral da felicidade. E como bom touro, empaco e me recuso. Ninguém manda em mim. E como digo isso orgulhoso, do alto de minhas havaianas, não temo nenhum castigo. Já os recebi todos e fartamente. Como diria o verso de José Régio "tenho a minha loucura e levanto-a como um facho a arder na noite escura. Não sei por onde vou mas sei que não vou por aí". Sim, mas, afinal, onde quero chegar?

Ontem dei um search no google para saber o que andava saindo sobre mim e o novo trabalho no SBT ou o novo disco. Achei um blog muito bacana do Marcio, ele até me escreveu depois de ver o post que deixei no blog dele, falando que andava saudoso do bom-humor que alguns artistas de quem ele gosta têm como marca e dizia: "pena que o Leo Jaime está gordo e que os Miquinhos sumiram". Disse a ele que realmente tinha engordado mas que não tinha ficado sem voz, nem burro e nem sem talento e que continuava fazendo o tipo de música que ele sentia falta. E depois disso fui às festas. Aqui está o link para o Blog dele. Você perceberia que ele não me odeia, como um outro que dizia que o SBT já tinha errado ao contratar um pseudo-cantor. Ninguém tem a obrigação de saber que tenho 15 anos de jornalismo, não é mesmo? E somos brasileiros: primeiro julgamos e depois apuramos.

Na festa encontro com a Dulce, nunca foi uma amiga mas sempre uma boa colega, e alguém com quem cruzo há séculos. Ela ficou se lembrando do tempo em que fazíamos aula de dança juntos e que eu tinha um corpo, segundo ela, escultural, magrinho apesar de forte. Pois é, eu respondi, por baixo desse corpo gordinho ainda existe um cara muito forte e musculoso, o que me faz ficar um pouco maior. Ela disse; "não tem problema, você perde essa barriga, emagrece e vai voltar a ter um corpo bonito". Coitada, ela não disse nada que eu não ouça 3 vezes por dia, de todo o tipo de gente que cruzo pela vida. Ela apenas repetia o que todos acham-se no direito de dizer: você está decadente, com cara de derrotado e feio. Até quando vou colocar gasolina no carro tenho que ouvir isso do frentista. Ninguém se poupa do direito de dar uma detonada em um gordo. Gordos são a escória do nosso tempo. E tanto faz se são gordinhos ou baleias: não tem barriga de lavar calcinha, não serve para figurar em comercial não merece respeito! Vá lá, ser for magérrimo, tudo bem! Anorexia e bulimia são doenças aceitáveis, hipotireoidismo não!!! Isso é falta de vergonha na cara. E todos se acham muito amigos quando me dizem cotidianamente: Cria vergonha na cara, seu gordo filho de uma puta.

Não foi isso, exatamente, o que a Dulce quis dizer. Mas eu respondi o que sempre quero responder e nunca faço por achar que o interlocutor não merece a resposta: foi isso o que me levou a mudar para São Paulo.

No Rio, não raro, você cruza com um senhor nas ruas, vaidosíssimo de seu bronzeado eterno e musculatura de atleta da terceira idade. Há alguma coisa subententida deixando claro a todos que um bronzeado contínuo por todo o ano é uma necessidade e, a um só tempo, uma declaração de superioridade. É como se o indivíduo dissesse: estou envelhecendo mas continuo indo à praia em todas as oportunidades e fazendo ginástica feito um louco para evitar os males da velhice. Tá bom, nada de errado em manter a saúde, mas não é de saúde que estamos falando mas de narcisismo. Não acho a menor graça em ficar bronzeado o ano inteiro e nem acho bonito. Não vejo mérito nenhum e, em geral, acho que quem toma muito sol acaba envelhecendo mais cedo! E se há um subtexto afirmando que o bronzeadão conduziu a vida de forma a ter sempre tempo para ir à praia, não se rendendo a outros chamados, fico imaginando que o sujeito é muito obtuso, muito limitado, que tem um horizonte muito pequeno, ou seja, não pode perder a praia de vista, de modo que do Túnel Rebouças até o Oriente tudo é um imenso nada para aquela alma.

Faço um julgamento precipitado? Não, apenas tento apontar quem é o tipo com o qual acham que eu deveria me espelhar. E foi isso o que disse a ela: Dulce, me mudei do Rio por achar que aqui não seria mesmo respeitado. Aqui você pode ser um merda, um mau-caráter, um escroto, se tiver o abdome definido todo mundo te "entende". E é por isso que o Rio não revela nenhum talento para a cultura nacional, pelo menos em música pop, nos últimos dez anos. É um deserto da inteligência. Foi o maior centro intelectual desse país mas agora elegeu Rosinha, em seqüência a um Garotinho, sem que a tal intelectualidade, e a juventude, sequer marcasse posição! Meus amigos geniais estão todos trabalhando muito para ganhar pouco pois se meteram em aperfeiçoamentos intelectuais e culturais numa terra que só valoriza a bunda bonita e a barriga de lavar calcinha! Fora o número exagerado de talentos desperdiçados. E tudo em nome do quê? De ter um corpão. A única preocupação ou principal elemento de segregação. Isso me parece coisa de cidade que se rendeu ao turismo sexual: temos a obrigação de mostrar aos turistas nossa superioridade estética corporal. Tá bom, e ganha dinheiro como???


Expliquei a ela os problemas de saúde que me torturam há anos e me obrigam a conviver com um corpo maior do que eu deveria ou gostaria de ter. Se continuo leve, como muitos notaram na cena de sapateado em Vítor ou Vitória, ou fazendo meus gols nas peladas, é porque não estou de todo fora de forma. Cuido da saúde e acho que se beleza fosse tudo ninguém comia feijoada. Não tenho dificuldades para ser feliz ou dar prazer sexualmente. Mas pago um preço enorme quando venho ao Rio, e pagava quando morava aqui.

Em São Paulo não sinto tanto esse tipo de cobrança. Lá a cobrança é maior no sentido do sucesso ou da fortuna. As metas são outras e ninguém fica expondo o corpo ao leú, como no Rio. O curioso é que ao mesmo tempo em que no Rio a valorização do corpo é enorme, a quantidade de mulheres solitárias na noite é enorme. É como se ninguém estivesse à altura. Todo mundo se prepara para seduzir e parece se decepcionar com as possibilidades de sedução. Muito pouca gente se beija nas ruas, e os que o fazem em geral são da minha categoria, quero dizer, os comuns, sem grandes predicados físicos.


Aluguei a coitada da Dulce na noite de reveillon. Mas precisava me livrar desse demônio que me queimava a alma. É preciso que eu diga a quem quiser entender que se engordei não foi por beber chopp, que aliás nem gosto, ou por ser um largado, abandonado, displicente, desleixado etc. Não fiquei burro. Não mereço deixar de trabalhar e nem estou impossibilitado em nenhum sentido. Sou a mesma pessoa que em mais de 20 anos de carreira e vida pública nunca fez uma cagada, nem grande e nem pequena, e nunca faltou a um compromisso. Faço coisas boas e outras nem tanto, como todo mundo. Mas sou um bom profissional e não mereço entrar na lista negra por estar com um problema de saúde difícil de lidar. E se não fosse um problema de saúde mas um transtorno psicológico qualquer, o que é um caso de saúde também mas não do tipo fisiológico como o meu, também não seria justo ser achincalhado por não corresponder a padrões estéticos proclamados pela mídia e que não me fazem justiça. Não é justo e é um preconceito tão comum, tão banal que nem o mais humilde dos cidadãos se furta ao direito de me enxovalhar.

O pedinte pensa: sou miserável mas não tenho essa barriga ridícula. Ou não, o pedinte sabe o que é ser segregado e não pensa nada, apenas pede. Mas fico lá, no fundo do poço das avaliações preconceituosas tentando acenar com as vitórias no teatro, no jornalismo, nas 30 ou mais canções que inclui no cancioneiro popular e tentando fazer com que o bonitinho e burro me respeite. Ou o bonitinho e inteligente! Fodam-se! Não suporto cigarro e acho uma manifestação de burrice o ato de fumar – quem pode provar o contrário – e mesmo assim não acho que os fumantes tenham que perder o emprego ou viverem sob humilhações! Há que haver tolerância se todos não conjugam os mesmo ideais superficiais e fúteis!!! Há outras coisas mais importantes para se observar num homem, além de sua barriga. Há uma mulher e uma história em volta de um punhado de celulites. Mais de 40% da população está acima do peso!!! Isso é um grande mal social, não o fato desse percentual ser elevado, mas desse percentual ser humilhado pela outra quase metade da população!!!! Ou relegado a um plano inferior! Precisamos pensar nisso com seriedade! Não estou brincando e começo o ano exigindo o direito de ser avaliado pelo que sou, pela forma com que atuo na sociedade e não segundo preceitos estéticos nazistas que aos poucos vão tomando conta. Não sou alto, não sou louro, não tenho olhos azuis e corpo apolíneo. Não sou bonitinho. E ninguém tem o direito de me fazer sentir mal por isso.

Esse ano vai ser diferente. Vou levantar a bandeira. Vou chamar para o meu lado todos os que têm a auto-estima afetada por exigências absurdas e silenciosas sobre o que se costuma esconder sob o eufemismo: boa aparência. O mundo não é dos lindos. É de todos. Deus está solto e tem a minha cara, ou a sua, ou a nossa. E pau no cu dos outros. Vão ter que aturar.

No meio da conversa a Dulce me explicava que o fato de eu ter sido conhecido magrinho dava às pessoas essa impressão de decadência. Jô e Ed Motta, por exemplo, já foram aceitos com a gordura, então não decaíram em público, entende? Pois é. Durma-se com um barulho desses. Ela tem razão! É assim que a coisa funciona! Não há papéis para gordos na televisão, a não ser que seja papel de gordo, pois um pai, um patrão, um motorista, um irmão, nenhum desses no mundo ideal da telinha, pode ser barrigudo. E nenhuma mulher pode envelhecer ou ter celulite. E os monstros que vão se fazendo em laboratórios, e cito Michael Jackson como alguém que se auto-mutilou em busca desses ideais estéticos, esses tudo bem. Meninas que aos 20 anos já fizeram várias plásticas são louváveis. Quantos mL de silicone vão ser a moda no ano que vem? Tem gente que muda o tamanho do peito conforme a estação!!! O Brasil é o segundo país do mundo em cirurgias plásticas e um dos últimos em distribuição de renda!!! Está entendendo o tamanho do problema!!! É um horror!!! 98% das meninas cariocas de 22 anos não estão satisfeitas com o próprio corpo!!!! Justo as cariocas de 22 que são, em qualquer lugar do mundo, reconhecidas pela beleza corporal!!!!! A doença é mostruosa e quase todos sofremos com ela! Mas no vários níveis dessa nova divisão social os gordos ocupam o pior lugar. Nos desenhos animados os monstros são gordos, os Jaba the hut. Madrastas lindas como a da Branca de Neve já não vão mais existir: se são lindas não podem ser más. E viva Shrek! O melhor filme dos últimos anos.

É isso que proponho: guerra! Vamos humilhar quem nos humilha. Vamos fazer um auê quando virmos um anúncio dizendo que alguém tem que ter boa aparência. Ou não sou um cidadão bem apresentável? Boa aparência de cu é rola, diria um amigo mais exaltado. Vamos enxotar de nossas vidas quem nos dá conselhos de dieta ou sugere cirurgia plástica: somos o que somos e se quiser vão ter que aceitar assim! E viva a auto-estima!!! Não se deixe intimidar pelo julgamento dos outros. Julgue de volta, não avaliando o físico mas a alma. E procure outros que sofrem em silêncio essa segregação idiota, fale, reclame e vamos isolar o mundo dos perfeitinhos. Fodam-se eles. Que comam rúcula e passem a vida inteira sem ler um livro, fazendo mais ginástica a cada dia só para ter, como diria o Seinfeld, forças para fazer ainda mais ginástica. E sejamos felizes, mesmo contra todos os que não nos querem permitir, nesse 2003. E uma última coisa: não há nada mais fora de moda do que andar na moda.

Léo Jaime

SÓ PRA CONSTAR
Quando eu falo ali em baixo de fazer sempre o MELHOR, eu falo em fazer alguma coisa que seja o MELHOR para MIM. Não o melhor para todos, porque isso seria de uma pretensão absurda. Não é OASIS a pilha.

A questão não é SER o melhor, é FAZER o melhor que se pode fazer. Eu não vejo sentido em ser medíocre, a não ser quando se faz alguma coisa sem pretensão. Isso aqui não tem pretensão, por exemplo: meu blog é medíocre. Mas se um dia eu vier a escrever um LIVRO, ele deverá ser o MELHOR livro que eu posso escrever naquele momento, com aquela técnica, com aquele talento. Isso não vai me tornar o MELHOR escritor do mundo, apenas vai dar às pessoas a chance de saber que aquele era o MELHOR que eu podia produzir naquela época.

(...)

Se bem que agora que eu reli tudo isso, na verdade fiquei pensando que é tudo uma tremenda bobagem, hein? Melhor, pior, quem se importa? FUNDAMENTAL É MESMO AMOR, É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO.

E deixa eu parar de mentir que sei falar de arte porque eu não entendo absolutamente nada disso. Heh.
Cardoso

 

50 de 2002
Aos poucos eu vou
colocando as resenhas

  1. In Search of... - N*E*R*D

  2. Nação Zumbi - Nação Zumbi

  3. Blazing Arrow - Blackalicious

  4. The Private Press - DJ Shadow

  5. The Eminem Show - Eminem

  6. Ciclo da De.Cadência - Cidadão Instigado

  7. Cinema Auditivo - Wado

  8. Deadringer - RJD2

  9. Playgroup - Playgroup

  10. Nada Como Um Dia Após o Outro Dia - Racionais MCs

  11. Fantastic Damage - El-P

  12. Mind Elevation - Nightmares on Wax

  13. Start Breaking My Heart - Manitoba

  14. Geogaddi - Boards of Canada

  15. Angles Without Edges - Yesterday's New Quintet

  16. Antigamente Quilombos Hoje Periferia - ZÁfrica Brasil

  17. EP - Casino

  18. In Between - Jazzanova

  19. Murray Street - Sonic Youth

  20. All of the Above - J-Live

  21. Walking With Thee - Clinic

  22. Contraditório? - DJ Dolores

  23. Scorpio Rising - Death in Vegas

  24. Evil Heat - Primal Scream

  25. Sea Change - Beck

  26. Concrete Dunes - Grandaddy

  27. Outubro ou Nada! - Bidê ou Balde

  28. As Heard on Radio Soulwax, Pt. 2 - 2 Many DJ's

  29. Are You Passionate? - Neil Young

  30. Amanhã É Tarde - Fellini

  31. Out of Season - Beth Gibbons & Rustin Man

  32. Yoshimi Battles the Pink Robots - Flaming Lips

  33. Kittenz and thee Glitz - Felix da Housecat

  34. Handcream for a Generation - Cornershop

  35. Coleção Nacional - Instituto

  36. Combatente - Stereo Maracanã

  37. Original Pirate Material - The Streets

  38. Déjà-Vu - Metrô

  39. Gerador Zero - Gerador Zero

  40. Life On Other Planets - Supergrass

  41. I Might Be Wrong - Radiohead

  42. Hate - Delgados

  43. Title TK - Breeders

  44. Panzertúnel - Objeto Amarelo

  45. The First Album - Miss Kittin & The Hacker

  46. Now You Know - Doug Marstch

  47. Come with Us - Chemical Brothers

  48. Disco novo - Kiko Zambianchi

  49. Yankee Hotel Foxtrot - Wilco

  50. Everyone Who Pretended to Like Me Is Gone - Walkmen

carrossel
"Estamos envoltos por som"

»  Beck + Flaming Lips
Live at the Bridges Auditorium, Claremont CA. 14.10.2002
»  Cidadão Instigado
O Ciclo da De.Cadência
»  Zombies
Live at the BBC
»  Lalo Schiffrin
Dirty Harry Anthology
»  Gotan Project
La Revancha Del Tango
»  Graforréia Xilarmônica
Chapinhas de Ouro
»  Manitoba
Start Breaking My Heart
»  Santo Samba
Ao vivo no estúdio Sonic
»  The Last Time I Comitted Suicide
Trilha sonora
»  El-P
FanDamPlus
»  Akufen
My Way
»  Clash
Give'em Enough Rope
»  Onno
"Canções na TV"
»  Ornette Coleman
Beauty is a Rare Thing

ou dá ou desce
Download enquanto é tempo

»  Snow Crash - Neal Stephenson
»  A Carta - Pero Vaz de Caminha
»  Illuminatus Trilogy - Robert Anton Wilson & Robert Shea
»  On Liberty - John Stuart Mill (capítulos 1, 2, 3, 4 e 5)
»  The Raven - Edgar Allen Poe (tradução de Machado de Assis)
»  Devil's Dictionary - Ambrose Bierce
»  Tao Te King - Lao Tsé
»  Contact - Carl Sagan
»  A Clockwok Orange - Anthony Burguess
»  A República - Platão
»  Contos Fluminenses - Machado de Assis
»  A Volta Ao Mundo em 80 Dias - Jules Verne
»  Neuromancer - William Gibson
»  The Heart of Darkness - Joseph Conrad
»  Lutando na Espanha - George Orwell
»  O Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
»  Alice's Adventure in Wonderland - Lewis Carroll
»  Civil Disobecidience - H.D. Thoreau

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Dias dub e coração trankilo

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