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tenho
mais o que fazer
Ou back in full-effect
Poizé, tentei ser diário,
mas não rolou. Quer dizer, de certa forma, até rolou, mas contando com remixes de textos
velhos como estepe - o que não era exatamente o que eu vinha tentando fazer. A retomada
deste site foi uma espécie de aquecimento pra 2003, depois de um breve - e merecido -
período de descanso mental. Três meses dedicados à leitura e ao nada fazer, com frilas
solavancando a ladeira pra não cair no marasmo ou no aperreio.
Daí reativar o site (que estava funcionando
como uma e-stante pros meus textos online). A idéia era um misto de exercício com
terapia:chegar todo dia na frente do computador e bolar um texto a partir de um disco que
eu estivesse ouvindo. Muitos textos saíram de uma vez só, outros foram sendo mastigados
com o tempo e outros ainda estão sendo regurgitados na pasta Meus Documentos, aquele
limbo que o Word força todos os textos a irem, antes de entrarem em suas respectivas
pastas...
Mas o fato é que a retomada surtiu efeito,
embora, como manda a vida, contrário ao que eu pretendia. Surgiu então essa idéia: um
site simples, sem imagens, onde eu pudesse linkar toda a minha produção online de uma
vez só e que, ao mesmo tempo, eu não ficasse preso à obrigação de falar de música.
Sim, música é o assunto em boa parte deste site, mas eu tou com a cabeça em outras
coisas, e falar só de música bitola qualquer um.
Junto com este primeiro texto e os diversos
links espalhados pelas páginas, vou acrescentando outras coisas que me vierem à cabeça.
Já me vieram a lista dos 50 discos do ano, um clipping de posts que valem serem citados,
outros de trechos de textos que também merecem ser lidos (desculpe o inglês, mas essa
altura do campeonato, precisamos de um esperanto prático e fácil de se aprender), a
reedição de um blog que eu fiz em maio passado, só de links (a coisa mais legal da
internet é o link, claro), coluninha de piores e melhores (pra compartilhar epifanias e
exorcizar o mau humor sem agredir verbalmente), o famoso "o que eu estou
ouvindo", links pra sites, blogs, colunas, projetos e bandas de amigos e uma lista de
livros em .pdf ou em .txt (eu sei que ler na tela é uma merda, mas pra que é que serve a
impressora do trabalho?) que estão por aí na internet (até acharem como cobrar por isso
- você já ouviu falar no Palladium?).
Muita informação, claro, mas nem tudo está
aqui para ser lido de uma vez só - sequer lido. Queria apenas dar continuidade ao
processo de fluxo de consciência que abri com o site que comecei em dezembro (a
propósito, o conjunto da obra tá aqui).
Atentem que esta é a 26ª edição do Trabajosulho (uma inversão de sílabas besta só
pra dizer que tem outro nome - mas na URL ainda é trabalhosujo, como codinome mesmo),
portanto, não é um site novo, mas a primeira mudança de muitas outras, que com certeza
virão.
Esta foi a grande lição do ano que passou. Sem
estar pronto a todo momento pra mudar tudo de uma hora pra outra, fica difícil se ajustar
à lenta transformação que estamos atravessando. E não estou falando de mobilidade
social, alpinismo profissional, frilancerismo econômico ou mutações morfológicas. Mas
da torrente de idéias que moldam o nosso dia-a-dia, afinal, como diz um monte de gente, "it's all in the mind".
(Periodicidade? Nah, eu trabalho pra mim. E,
não, eu não reviso)
cut+paste
Citar é fácil
Poetry is for everyone
"Cut-ups are for everyone. Anybody can make cut-ups. It is experimental in the
sense of being something to do. Right here write now. Not something to talk and argue
about. Greek philoso- phers assumed logically that an object twice as heavy as another
object would fall twice as fast. It did not occur to them to push the two objects off the
table and see how they fall. Cut the words and see how they fall. Shakespeare Rimbaud live
in their words. Cut the word lines and you will hear their voices. Cut-ups often come
through as code messages with special meaning for the cutter. Table tapping? Perhaps.
Certainly an improvement on the usual deplorable performance of contacted poets through a
medium. Rimbaud announces himself, to be followed by some excruciatingly bad poetry. Cut
Rimbaud's words and you are as- sured of good poetry at least if not personal appearance.
All writing is in fact cut-ups. A collage of words read heard overheard. What else? Use of
scissors renders the process explicit and subject to extension and variation. Clear
classical prose can be composed entirely of rearranged cut-ups. Cutting and rear- ranging
a page of written words introduces a new dimension into writing enabling the writer to
turn images in cinematic variation. Images shift sense under the scissors smell images to
sound sight to sound sound to kinesthetic. This is where Rimbaud was going with his color
of vowels. And his "systematic derangement of the senses." The place of
mescaline hallucination: seeing colors tasting sounds smelling forms. The cut-ups can be
applied to other fields than writing. Dr Neumann in his Theory of Games and Economic
Behavior intro- duces the cut-up method of random action into game and military strategy:
assume that the worst has happened and act accordingly. If your strategy is at some point
determined . . . by random factor your opponent will gain no advantage from knowing your
strategy since he cannot predict the move. The cut-up method could be used to advantage in
processing scientific data. How many dis- coveries have been made by accident? We cannot
produce ac- cidents to order. The cut-ups could add new dimension to films. Cut gambling
scene in with a thousand gambling scenes all times and places. Cut back. Cut streets of
the world. Cut and rearrange the word and image in films. There is no reason to accept a
second-rate product when you can have the best. And the best is there for all.
"Poetry is for everyone" . . . "
O significado extra-terrestre de estar alto
Quando esse quinto "corpo-cérebro" é ativado, configurações planas
Euclidianas explodem multi-dimensionalmente. Mudança gestalt, nos termos de McLuhan, do
ESPAÇO VISUAL linear para um todo-penetrante ESPAÇO SENSÓRIO. Uma excitação
hedonística ocorre, uma surpresa extasiante, um desprendimento dos mecanismos compulsivos
dos primeiros quatro circuitos. Eu acionei esses circuitos com maconha e Tantra.
Esse quinto cérebro começou a aparecer cerca de 4.000 anos atrás nas primeiras
civilizações que mantiveram uma "classe de lazer" e tem aumentado
estatisticamente nos séculos mais recentes (mesmo antes da Revolução das Drogas), um
fato demonstrado pelas artes hedonísticas da Índia, China, Roma e outras sociedades
influentes. Mais recentemente, Ornstein e sua escola demonstraram com eletroencefalogramas
que este circuito representa o primeiro salto do linear lóbulo esquerdo para o analógico
lóbulo direito.
A abertura e impressão desses circuito tem sido a preocupação dos "técnicos do
oculto" xamãs tântricos e hatha yogis. Enquanto a quinta realidade-túnel
pode ser atingida por privação sensorial, isolamento social, estresse psicológico ou
choque brutal (táticas de terror cerimonial praticadas por gurus patifes tais como Don
Juan Matus ou Aleister Crowley), tem sido mais tradicionalmente atingida pela aristocracia
educada das sociedades de lazer que resolveram os quatro problemas de sobrevivência
terrestres.
Cerca de 20.000 anos atrás, o quinto neurotransmissor específico foi descoberto por
xamãs na área do Mar Cáspio na Ásia e rapidamente se espalhou por outros magos
através da Eurásia e África. É, claro, a cannabis. Erva. Mamãe Maria Joana.
Não é acidental o fato de que o pothead geralmente refere-se a seu estado neural como
"alto", ou "fora do espaço". A transcendência das orientações
planetárias gravitacionais, digitais, lineares, ou Aristotélicas, ou Euclidianas, ou
Newtonianas (circuitos I-IV) é, numa perspectiva evolucionária, parte de nossa
preparação neurológica para a inevitável migração de nosso planeta natal, hoje em
seus primórdios. Esta é a razão pela qual tantos potheads são freaks de Jornada nas
Estrelas e adeptos da ficção científica. (Berkeley, California, certamente a Capital da
Cannabis dos EUA, tem um Posto de Troca da Federação na Avenida dos Telégrafos, onde o
abonado pode facilmente gastar US$500 ou mais num único dia, comprando contos, revistas,
bugigangas em geral).
O significado extraterrestre de estar "alto" é confirmado pelo astronautas; 85%
daqueles que já entraram na queda livre da gravidade zero descrevem "experiências
místicas" de êxtase típicas do circuito neurossomático. "Nenhuma foto pode
mostrar quão bela a Terra parecia," delira o Capitão Ed Mitchell, descrevendo sua
Iluminação em queda livre. Ele soa como qualquer yogi ou pothead bem sucedido. Nenhuma
câmara pode mostrar essas experiências, já que elas ocorrem dentro do sistema nervoso.
"Queda livre, no momento evolucionário correto, aciona a mutação neurossomática,
crê Leary. A princípio essa mutação foi alcançada "artificialmente" por
treinamento yogico ou xamânico ou pelo estimulante do quinto circuito, a cannabis.
Surfar, esquiar, mergulhar e a nova cultura sexual (massagem sensual, vibradores, arte
Tântrica importada, etc.) evoluíram ao mesmo tempo como parte de uma conquista hedonista
da gravidade. O estado "ligado" é sempre descrito como "flutuante",
ou na metáfora Zen, "um pé acima do chão."
Workers of the world, relax!
Leisure is the new currency and your credit has no limit. Relaxation, in its purest form,
is an essential component of human creativity. It is the yin to society's infoglut yang.
Wake to the dawning of the age of leisure! Machines have made the need to work obsolete.
To continue on is folly. Grab a chair, sit back, and claim what is rightfully yours.
Leisure. There is no substitute. You have nothing to lose but your slavery to the opiate
of busyness - and the world of leisure to gain!
Wu-Ming não vale um lampião
Arte sem experimentação não é arte. Aliás, um pessoal que gostava muito de exilar
experimentalistas era o politburo soviético. Diziam que arte complexa demais visava
confundir o proletariado, afastá-lo do caminho para o paraíso comunista.
Socializar arte, convenhamos, é ridículo. É um dos poucos territórios onde o que vale
ainda é a individualidade. Quanto a achar que artistas não devem se expor à mídia,
causa apreensão. Artistas são das poucas pessoas que ainda tem o que dizer em talk
shows. E nem todos.
The
Heart of Darkness - Joseph Conrad
"I came upon him, and, if he had not heard me coming, I would have fallen over
him too, but he got up in time. He rose, unsteady, long, pale, indistinct, like a vapor
exhaled by the earth, and swayed slightly, misty and silent before me; while at my back
the fires loomed between the trees, and the murmur of many voices issued from the forest.
I had cut him off cleverly; but when actually confronting him I seemed to come to my
senses, I saw the danger in its right proportion. It was by no means over yet. Suppose he
began to shout? Though he could hardly stand, there was still plenty of vigor in his
voice. `Go away-- hide yourself,' he said, in that profound tone. It was very awful. I
glanced back. We were within thirty yards from the nearest fire. A black figure stood up,
strode on long black legs, waving long black arms, across the glow. It had horns--antelope
horns, I think-- on its head. Some sorcerer, some witch-man, no doubt: it looked
fiend-like enough. `Do you know what you are doing?' I whispered. `Perfectly,' he
answered, raising his voice for that single word: it sounded to me far off and yet loud,
like a hail through a speaking-trumpet. `If he makes a row we are lost,' I thought to
myself. This clearly was not a case for fisticuffs, even apart from the very natural
aversion I had to beat that Shadow--this wandering and tormented thing. `You will be
lost,' I said--'utterly lost.' One gets sometimes such a flash of inspiration, you know. I
did say the right thing, though indeed he could not have been more irretrievably lost than
he was at this very moment, when the foundations of our intimacy were being laid--to
endure-- to endure--even to the end--even beyond.
McDonald's recebe
um trote e constrange clientes cegos
A rede de lanchonetes McDonald's sofreu um dos trotes mais silenciosos da
história. No último final de semana, um cliente cego que escolhia sua refeição na
filial de um shopping da zona sul carioca fez um escândalo dizendo que nunca tinha visto
tamanho desrespeito e começou a agredir verbalmente os atendentes. Apenas depois de ter
sido acalmado pelo gerente da lanchonete, o deficiente visual explicou que estava
revoltado porque o menu em braile exposto na loja continha vários palavrões e insultos.
Espantado com a denúncia, o responsável pela filial enviou o menu para a sede da empresa
em São Paulo, onde constatou-se que realmente todo o texto padrão havia sido modificado
e que o mesmo continha várias palavras de baixo calão. Imediatamente a direção da
empresa providenciou o recolhimento de todos os menus em braile expostos em seus 1200
pontos de venda no país.
"Certamente isto foi uma brincadeira de mal gosto de algum funcionário da empresa
que "traduz" e imprime os nossos menus em braile. Já estamos apurando o fato e
processaremos os responsáveis", declarou Ronaldo Ferreira, gerente de relações
públicas do McDonald's. Ninguém soube enumerar quantos clientes cegos teriam lido os
insultos, mas o número não deve ser pequeno, pois os menus ficaram expostos durante um
período de quase 2 meses. O prejuízo decorrente do recolhimento, destruição e
impressão de novos menus ficou em torno de 15 mil Reais.
Dr. Livingstone, I prosume
We are not currently in Toffler's third wave; we are still in transition between
the second and third waves, and that is why the implications of the transformation are not
immediately obvious.
Just as knowledge is replacing material and manpower as the fulcrum of the new economy,
the old roles of producer and consumer are blurring. In the case of Windows 95, which
anyone with a disk drive can duplicate as well as GM made Cadillacs, those roles have lost
much meaning. The Tofflers have come up with a word that describes the blurred role we all
play: prosumer.
As prosumers we have a new set of responsibilities, to educate ourselves. We are no longer
a passive market upon which industry dumps consumer goods but a part of the process,
pulling toward us the information and services that we design from our own imagination.
It is a version of capitalism that colonial economics ("There's a sucker born every
minute") never envisaged. In the third wave, the prosumer is always right.
matias
psychedelic
breakfast
Três considerações pela manhã
R&S: WYSIWYG
SSU: Já
podemos falar num cânone
MG: Atacadão
de slogans
emblog
Pensando com a cabeça dos outros
1.2.2003
Disse que iria aparecer mais por aqui e não apareci. É que não ando muito
inspirado e com cabeça pra muita cosia a não ser o disco. Estava até pensando em matar
esse blog, mas fiquei com pena , porque as vezes sinto vontade de vir aqui e dizer umas
coisas, então, por enquanto, vai na marcha lenta mesmo.
Dica de disco pra não dizer que vim aqui por nada:
Free - Fire and Water
Um dos melhores discos de rock pesado de todos os tempos. Alias, o melhor de rock pesado
com guitarras limpas, o que é ainda mais foda. Se os Beatles fossem um pouco mais adiante
juntos, fariam algo como Fire and Water. Paul Weller deveria fazer uma tatuagem do Free na
testa.
Granado
SP, 01/01/03 - O primeiro dia do ano. Ou, gordo
filho de uma puta, decadente
Gosto muito de um verso da Sade, e como ela sabe escrever textos amorosos e muito
femininos sem ser complicada ou piegas, em que ela diz que com seu amor cada dia será
como natal e cada noite um reveillon. Tenho essa crença: os dias comemoráveis estão ao
seu alcance o ano inteiro. Comemore o que lhe der na telha e em qualquer dia! Comemorar é
ótimo! O bom de ver todo mundo numa festa é que está todo mundo numa festa, mesmo que
você perceba que alegria com hora marcada, ou esperança, é um negócio meio fajuto. O
pessoal, a massa, em geral, adora ser comandada, né? Detesto músicas que dão ordens, e
as baianas em geral primam por isso, quero dizer, as do tal axé. Põe a mão no joelho,
dá uma abaixadinha... isso que a gente conhece como lazer dirigido. Sabe aqueles hotéis,
resorts, em que sempre tem um cara animadíssimo, cinco litros de café por hora, berrando
com você para se animar, pular, dançar, participar etc. Isso me dá um ódio...
Uma vez fiz uma viagem de navio e o povo adorava esses animadores. Eu quase atiro uma meia
dúzia em alto mar. Tenho mais simpatia aos tubarões. Detesto esse tipo de coisa, me
parece que alguém está querendo tocar a boiada rumo ao curral da felicidade. E como bom
touro, empaco e me recuso. Ninguém manda em mim. E como digo isso orgulhoso, do alto de
minhas havaianas, não temo nenhum castigo. Já os recebi todos e fartamente. Como diria o
verso de José Régio "tenho a minha loucura e levanto-a como um facho a arder na
noite escura. Não sei por onde vou mas sei que não vou por aí". Sim, mas, afinal,
onde quero chegar?
Ontem dei um search no google para saber o que andava saindo sobre mim e o novo trabalho
no SBT ou o novo disco. Achei um blog muito bacana do Marcio, ele até me escreveu depois
de ver o post que deixei no blog dele, falando que andava saudoso do bom-humor que alguns
artistas de quem ele gosta têm como marca e dizia: "pena que o Leo Jaime está gordo
e que os Miquinhos sumiram". Disse a ele que realmente tinha engordado mas que não
tinha ficado sem voz, nem burro e nem sem talento e que continuava fazendo o tipo de
música que ele sentia falta. E depois disso fui às festas. Aqui está o link para o Blog dele. Você
perceberia que ele não me odeia, como um outro que dizia que o SBT já tinha errado ao
contratar um pseudo-cantor. Ninguém tem a obrigação de saber que tenho 15 anos de
jornalismo, não é mesmo? E somos brasileiros: primeiro julgamos e depois apuramos.
Na festa encontro com a Dulce, nunca foi uma amiga mas sempre uma boa colega, e alguém
com quem cruzo há séculos. Ela ficou se lembrando do tempo em que fazíamos aula de
dança juntos e que eu tinha um corpo, segundo ela, escultural, magrinho apesar de forte.
Pois é, eu respondi, por baixo desse corpo gordinho ainda existe um cara muito forte e
musculoso, o que me faz ficar um pouco maior. Ela disse; "não tem problema, você
perde essa barriga, emagrece e vai voltar a ter um corpo bonito". Coitada, ela não
disse nada que eu não ouça 3 vezes por dia, de todo o tipo de gente que cruzo pela vida.
Ela apenas repetia o que todos acham-se no direito de dizer: você está decadente, com
cara de derrotado e feio. Até quando vou colocar gasolina no carro tenho que ouvir isso
do frentista. Ninguém se poupa do direito de dar uma detonada em um gordo. Gordos são a
escória do nosso tempo. E tanto faz se são gordinhos ou baleias: não tem barriga de
lavar calcinha, não serve para figurar em comercial não merece respeito! Vá lá, ser
for magérrimo, tudo bem! Anorexia e bulimia são doenças aceitáveis, hipotireoidismo
não!!! Isso é falta de vergonha na cara. E todos se acham muito amigos quando me dizem
cotidianamente: Cria vergonha na cara, seu gordo filho de uma puta.
Não foi isso, exatamente, o que a Dulce quis dizer. Mas eu respondi o que sempre quero
responder e nunca faço por achar que o interlocutor não merece a resposta: foi isso o
que me levou a mudar para São Paulo.
No Rio, não raro, você cruza com um senhor nas ruas, vaidosíssimo de seu bronzeado
eterno e musculatura de atleta da terceira idade. Há alguma coisa subententida deixando
claro a todos que um bronzeado contínuo por todo o ano é uma necessidade e, a um só
tempo, uma declaração de superioridade. É como se o indivíduo dissesse: estou
envelhecendo mas continuo indo à praia em todas as oportunidades e fazendo ginástica
feito um louco para evitar os males da velhice. Tá bom, nada de errado em manter a
saúde, mas não é de saúde que estamos falando mas de narcisismo. Não acho a menor
graça em ficar bronzeado o ano inteiro e nem acho bonito. Não vejo mérito nenhum e, em
geral, acho que quem toma muito sol acaba envelhecendo mais cedo! E se há um subtexto
afirmando que o bronzeadão conduziu a vida de forma a ter sempre tempo para ir à praia,
não se rendendo a outros chamados, fico imaginando que o sujeito é muito obtuso, muito
limitado, que tem um horizonte muito pequeno, ou seja, não pode perder a praia de vista,
de modo que do Túnel Rebouças até o Oriente tudo é um imenso nada para aquela alma.
Faço um julgamento precipitado? Não, apenas tento apontar quem é o tipo com o qual
acham que eu deveria me espelhar. E foi isso o que disse a ela: Dulce, me mudei do Rio por
achar que aqui não seria mesmo respeitado. Aqui você pode ser um merda, um mau-caráter,
um escroto, se tiver o abdome definido todo mundo te "entende". E é por isso
que o Rio não revela nenhum talento para a cultura nacional, pelo menos em música pop,
nos últimos dez anos. É um deserto da inteligência. Foi o maior centro intelectual
desse país mas agora elegeu Rosinha, em seqüência a um Garotinho, sem que a tal
intelectualidade, e a juventude, sequer marcasse posição! Meus amigos geniais estão
todos trabalhando muito para ganhar pouco pois se meteram em aperfeiçoamentos
intelectuais e culturais numa terra que só valoriza a bunda bonita e a barriga de lavar
calcinha! Fora o número exagerado de talentos desperdiçados. E tudo em nome do quê? De
ter um corpão. A única preocupação ou principal elemento de segregação. Isso me
parece coisa de cidade que se rendeu ao turismo sexual: temos a obrigação de mostrar aos
turistas nossa superioridade estética corporal. Tá bom, e ganha dinheiro como???
Expliquei a ela os problemas de saúde que me torturam há anos e me obrigam a conviver
com um corpo maior do que eu deveria ou gostaria de ter. Se continuo leve, como muitos
notaram na cena de sapateado em Vítor ou Vitória, ou fazendo meus gols nas peladas, é
porque não estou de todo fora de forma. Cuido da saúde e acho que se beleza fosse tudo
ninguém comia feijoada. Não tenho dificuldades para ser feliz ou dar prazer sexualmente.
Mas pago um preço enorme quando venho ao Rio, e pagava quando morava aqui.
Em São Paulo não sinto tanto esse tipo de cobrança. Lá a cobrança é maior no sentido
do sucesso ou da fortuna. As metas são outras e ninguém fica expondo o corpo ao leú,
como no Rio. O curioso é que ao mesmo tempo em que no Rio a valorização do corpo é
enorme, a quantidade de mulheres solitárias na noite é enorme. É como se ninguém
estivesse à altura. Todo mundo se prepara para seduzir e parece se decepcionar com as
possibilidades de sedução. Muito pouca gente se beija nas ruas, e os que o fazem em
geral são da minha categoria, quero dizer, os comuns, sem grandes predicados físicos.
Aluguei a coitada da Dulce na noite de reveillon. Mas precisava me livrar desse demônio
que me queimava a alma. É preciso que eu diga a quem quiser entender que se engordei não
foi por beber chopp, que aliás nem gosto, ou por ser um largado, abandonado, displicente,
desleixado etc. Não fiquei burro. Não mereço deixar de trabalhar e nem estou
impossibilitado em nenhum sentido. Sou a mesma pessoa que em mais de 20 anos de carreira e
vida pública nunca fez uma cagada, nem grande e nem pequena, e nunca faltou a um
compromisso. Faço coisas boas e outras nem tanto, como todo mundo. Mas sou um bom
profissional e não mereço entrar na lista negra por estar com um problema de saúde
difícil de lidar. E se não fosse um problema de saúde mas um transtorno psicológico
qualquer, o que é um caso de saúde também mas não do tipo fisiológico como o meu,
também não seria justo ser achincalhado por não corresponder a padrões estéticos
proclamados pela mídia e que não me fazem justiça. Não é justo e é um preconceito
tão comum, tão banal que nem o mais humilde dos cidadãos se furta ao direito de me
enxovalhar.
O pedinte pensa: sou miserável mas não tenho essa barriga ridícula. Ou não, o pedinte
sabe o que é ser segregado e não pensa nada, apenas pede. Mas fico lá, no fundo do
poço das avaliações preconceituosas tentando acenar com as vitórias no teatro, no
jornalismo, nas 30 ou mais canções que inclui no cancioneiro popular e tentando fazer
com que o bonitinho e burro me respeite. Ou o bonitinho e inteligente! Fodam-se! Não
suporto cigarro e acho uma manifestação de burrice o ato de fumar quem pode
provar o contrário e mesmo assim não acho que os fumantes tenham que perder o
emprego ou viverem sob humilhações! Há que haver tolerância se todos não conjugam os
mesmo ideais superficiais e fúteis!!! Há outras coisas mais importantes para se observar
num homem, além de sua barriga. Há uma mulher e uma história em volta de um punhado de
celulites. Mais de 40% da população está acima do peso!!! Isso é um grande mal social,
não o fato desse percentual ser elevado, mas desse percentual ser humilhado pela outra
quase metade da população!!!! Ou relegado a um plano inferior! Precisamos pensar nisso
com seriedade! Não estou brincando e começo o ano exigindo o direito de ser avaliado
pelo que sou, pela forma com que atuo na sociedade e não segundo preceitos estéticos
nazistas que aos poucos vão tomando conta. Não sou alto, não sou louro, não tenho
olhos azuis e corpo apolíneo. Não sou bonitinho. E ninguém tem o direito de me fazer
sentir mal por isso.
Esse ano vai ser diferente. Vou levantar a bandeira. Vou chamar para o meu lado todos os
que têm a auto-estima afetada por exigências absurdas e silenciosas sobre o que se
costuma esconder sob o eufemismo: boa aparência. O mundo não é dos lindos. É de todos.
Deus está solto e tem a minha cara, ou a sua, ou a nossa. E pau no cu dos outros. Vão
ter que aturar.
No meio da conversa a Dulce me explicava que o fato de eu ter sido conhecido magrinho dava
às pessoas essa impressão de decadência. Jô e Ed Motta, por exemplo, já foram aceitos
com a gordura, então não decaíram em público, entende? Pois é. Durma-se com um
barulho desses. Ela tem razão! É assim que a coisa funciona! Não há papéis para
gordos na televisão, a não ser que seja papel de gordo, pois um pai, um patrão, um
motorista, um irmão, nenhum desses no mundo ideal da telinha, pode ser barrigudo. E
nenhuma mulher pode envelhecer ou ter celulite. E os monstros que vão se fazendo em
laboratórios, e cito Michael Jackson como alguém que se auto-mutilou em busca desses
ideais estéticos, esses tudo bem. Meninas que aos 20 anos já fizeram várias plásticas
são louváveis. Quantos mL de silicone vão ser a moda no ano que vem? Tem gente que muda
o tamanho do peito conforme a estação!!! O Brasil é o segundo país do mundo em
cirurgias plásticas e um dos últimos em distribuição de renda!!! Está entendendo o
tamanho do problema!!! É um horror!!! 98% das meninas cariocas de 22 anos não estão
satisfeitas com o próprio corpo!!!! Justo as cariocas de 22 que são, em qualquer lugar
do mundo, reconhecidas pela beleza corporal!!!!! A doença é mostruosa e quase todos
sofremos com ela! Mas no vários níveis dessa nova divisão social os gordos ocupam o
pior lugar. Nos desenhos animados os monstros são gordos, os Jaba the hut. Madrastas
lindas como a da Branca de Neve já não vão mais existir: se são lindas não podem ser
más. E viva Shrek! O melhor filme dos últimos anos.
É isso que proponho: guerra! Vamos humilhar quem nos humilha. Vamos fazer um auê quando
virmos um anúncio dizendo que alguém tem que ter boa aparência. Ou não sou um cidadão
bem apresentável? Boa aparência de cu é rola, diria um amigo mais exaltado. Vamos
enxotar de nossas vidas quem nos dá conselhos de dieta ou sugere cirurgia plástica:
somos o que somos e se quiser vão ter que aceitar assim! E viva a auto-estima!!! Não se
deixe intimidar pelo julgamento dos outros. Julgue de volta, não avaliando o físico mas
a alma. E procure outros que sofrem em silêncio essa segregação idiota, fale, reclame e
vamos isolar o mundo dos perfeitinhos. Fodam-se eles. Que comam rúcula e passem a vida
inteira sem ler um livro, fazendo mais ginástica a cada dia só para ter, como diria o
Seinfeld, forças para fazer ainda mais ginástica. E sejamos felizes, mesmo contra todos
os que não nos querem permitir, nesse 2003. E uma última coisa: não há nada mais fora
de moda do que andar na moda.
Léo
Jaime
SÓ PRA CONSTAR
Quando eu falo ali em baixo de fazer sempre o MELHOR, eu falo em fazer alguma
coisa que seja o MELHOR para MIM. Não o melhor para todos, porque isso seria de uma
pretensão absurda. Não é OASIS a pilha.
A questão não é SER o melhor, é FAZER o melhor que se pode fazer. Eu não vejo sentido
em ser medíocre, a não ser quando se faz alguma coisa sem pretensão. Isso aqui não tem
pretensão, por exemplo: meu blog é medíocre. Mas se um dia eu vier a escrever um LIVRO,
ele deverá ser o MELHOR livro que eu posso escrever naquele momento, com aquela técnica,
com aquele talento. Isso não vai me tornar o MELHOR escritor do mundo, apenas vai dar às
pessoas a chance de saber que aquele era o MELHOR que eu podia produzir naquela época.
(...)
Se bem que agora que eu reli tudo isso, na verdade fiquei pensando que é tudo uma
tremenda bobagem, hein? Melhor, pior, quem se importa? FUNDAMENTAL É MESMO AMOR, É
IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO.
E deixa eu parar de mentir que sei falar de arte porque eu não entendo absolutamente nada
disso. Heh.
Cardoso |
|
50
de 2002
Aos poucos eu vou
colocando as resenhas
- In Search of... - N*E*R*D
- Nação Zumbi - Nação Zumbi
- Blazing Arrow - Blackalicious
- The Private Press - DJ Shadow
- The Eminem Show - Eminem
- Ciclo da De.Cadência - Cidadão
Instigado
- Cinema Auditivo - Wado
- Deadringer - RJD2
- Playgroup - Playgroup
- Nada Como Um Dia Após o Outro Dia -
Racionais MCs
- Fantastic Damage - El-P
- Mind Elevation - Nightmares on Wax
- Start Breaking My Heart - Manitoba
- Geogaddi - Boards of Canada
- Angles Without Edges - Yesterday's
New Quintet
- Antigamente Quilombos Hoje Periferia -
ZÁfrica Brasil
- EP - Casino
- In Between - Jazzanova
- Murray Street - Sonic Youth
- All of the Above - J-Live
- Walking With Thee - Clinic
- Contraditório? - DJ Dolores
- Scorpio Rising - Death in Vegas
- Evil Heat - Primal Scream
- Sea Change - Beck
- Concrete Dunes - Grandaddy
- Outubro ou Nada! - Bidê ou Balde
- As Heard on Radio Soulwax, Pt. 2 -
2 Many DJ's
- Are You Passionate? - Neil Young
- Amanhã É Tarde - Fellini
- Out of Season - Beth Gibbons &
Rustin Man
- Yoshimi Battles the Pink Robots -
Flaming Lips
- Kittenz and thee Glitz - Felix da
Housecat
- Handcream for a Generation -
Cornershop
- Coleção Nacional - Instituto
- Combatente - Stereo Maracanã
- Original Pirate Material - The
Streets
- Déjà-Vu - Metrô
- Gerador Zero - Gerador Zero
- Life On Other Planets - Supergrass
- I Might Be Wrong - Radiohead
- Hate - Delgados
- Title TK - Breeders
- Panzertúnel - Objeto Amarelo
- The First Album - Miss Kittin &
The Hacker
- Now You Know - Doug Marstch
- Come with Us - Chemical Brothers
- Disco novo - Kiko Zambianchi
- Yankee Hotel Foxtrot - Wilco
- Everyone Who Pretended to Like Me Is
Gone - Walkmen
carrossel
"Estamos envoltos por som"
» Beck + Flaming Lips
Live at the Bridges Auditorium, Claremont CA. 14.10.2002
» Cidadão Instigado
O Ciclo da De.Cadência
» Zombies
Live at the BBC
» Lalo Schiffrin
Dirty Harry Anthology
» Gotan Project
La Revancha Del Tango
» Graforréia Xilarmônica
Chapinhas de Ouro
» Manitoba
Start Breaking My Heart
» Santo Samba
Ao vivo no estúdio Sonic
» The Last Time I Comitted Suicide
Trilha sonora
» El-P
FanDamPlus
» Akufen
My Way
» Clash
Give'em Enough Rope
» Onno
"Canções na TV"
» Ornette Coleman
Beauty is a Rare Thing
ou dá ou desce
Download enquanto é tempo
» Snow Crash - Neal Stephenson
» A
Carta - Pero Vaz de Caminha
» Illuminatus Trilogy - Robert Anton Wilson & Robert Shea
» On
Liberty - John Stuart Mill (capítulos 1, 2, 3, 4 e 5)
» The Raven - Edgar Allen Poe (tradução de Machado
de Assis)
» Devil's
Dictionary - Ambrose Bierce
» Tao Te King
- Lao Tsé
» Contact
- Carl Sagan
» A Clockwok Orange - Anthony Burguess
» A
República - Platão
» Contos Fluminenses - Machado de Assis
» A
Volta Ao Mundo em 80 Dias - Jules Verne
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- William Gibson
» The
Heart of Darkness - Joseph Conrad
» Lutando
na Espanha - George Orwell
» O
Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
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Adventure in Wonderland - Lewis Carroll
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Dias dub e coração trankilo
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Às vezes atrasa, às vezes vai na onda, mas raramente manda mal
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Cooleza bràzuque, lo-pop e-MPB - tudo que a Bebel Gilberto queria ser
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"o" cara!
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Sangue sujo - da laia da Cássia Eller e do Oswaldo Montenegro
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Texto fino, mas só serve pra livrar o véi Frias da pecha de pró-ditadura
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