29 - "A brecha sempre existiu. Em todoo o poder, em todo o Brasil" (Edy Rock)

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Alexandre Matias

 

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'vá fazer algo'
Faturando em cima do preconceito

Tem gente que acha muito legal. Saca, The Last Page of the Internet? Uma piada curta e besta, como a do pinto sem cu que deu um peido e morreu. "Vá fazer algo", entendi - tipo "larga desse computador e vá viver sua vida". Que imbecilidade. Costumo até simpatizar com a singeleza inóqua deste tipo de piada - você sabe, aquele risinho que você dá com o canto da boca antes de perceber que, no fundo, é uma estupidez. Mil vezes este tipo de gracejos àquelas piadas nível Casseta (tipo, "ri aí, burrão!"), que movimentam 80% da internet brasileira. Mas o papo não é esse.

A "questã", como diz o vulgo (grande vulgo!), é que o centro desta piada está no ainda crescente pavor da humanidade por este bicho de sete cabeças chamado "tecnologia". Se você ri apenas desleixado deste humor, tudo bem. Mas se você ri porque concorda, se você acha mesmo que não é possível passar parte de uma vida em frente a uma tela de computador, é hora de rever seus parâmetros.

Porque você virou um reacionário. E estão ganhando seu dinheiro com isso. Pior: tão usando isso pra retroceder o cérebro do planeta.

Seja racional, pelo amor de deus. Apesar do termo "tecnologia" ser associado aos avanços da computação e da ciência, o termo pouco tem a ver com o que confundimos com "hi-tech". Tecnologia é colocar na prática conhecimentos adquiridos em teoria, uma aplicação que se tornou cada vez mais comum à medida em que o método científico foi sendo aceito como "o" certo e cuja representação metafórica pode ser melhor exemplificada pela alavanca da histórica constatação do brilhante matemático grego Arquimedes (a saber: "Me dê um ponto de apoio e eu erguerei a Terra!").

Em português claro, tecnologia é ferramenta, e não inovação; é um meio, e não um fim. Por isso é errado quando você se refere à época em que vivemos como "tecnológica", pois ela assim é desde os tempos de Arquimedes. Quando você diz "não entender de tecnologia", você está dizendo que não sabe nem usar um garfo. Quando você diz "não gostar de computador", é o mesmo que dizer que não gosta de um lápis.

Não é de tecnologia que você não gosta ou não entende, e sim de linguagem eletrônica. E não seja simplista. A transformação eletrônica começou com a vinda da energia elétrica e desde então não parou de acontecer. Ela é anterior à internet e até aos computadores: é a lógica que sucede a noção vitoriana de vida, criada com a revolução industrial. Esta revolução acelerou o processo de compartimentação e de alienação (no sentido marxista mesmo) da vida das pessoas. O sentido passou a ser apenas o fim, e a vida, vivida sem rumo, mecanicamente, previsível.

A energia elétrica ("sintetizada" por Edison na década de 1870) dá origem a revelações simultâneas dentro das diversas áreas especializadas durante a revolução industrial. Mais: a energia elétrica permite que todos tenham acesso a todo o tipo de informação, vindo de todos os lugares, e cada vez mais rápido, à medida em que o século 20 passava. O mundo de conveniências inventado pela energia elétrica (dos eletrodomésticos ao rádio, passando pelo carro, noites mais seguras e a TV) dá ao mundo uma consciência planetária inédita - é a primeira vez que a maior parte da população mundial ouve falar do que está acontecendo no resto do mundo (a Segunda Guerra sendo o  momento-chave desta consciência) -, criando uma conexão remota entre todos os habitantes do planeta, ao mesmo tempo em que aos poucos foi elegendo nomes para substituir o anonimato da massa. Quando vieram o computador e a internet, bastou ligar os pontos para as faíscas começarem a estalar.

Mas, diria Philp K. Dick, como quem controla as palavras, controla o mundo, e "tecnológico" ficou associado a "eletrônico", num passe de mágica, pelo simples uso recorrente. O detalhe sórdido é que enquanto o termo eletrônico é horizontal e democrático, o termo tecnológico mantém resquícios da era industrial, transformando o sufixo "tecno" em avanço intelectual traduzido em bem de consumo caro. Faça o teste com qualquer conhecido: enquanto tecnológico lembra exclusivo, raro, inatingível, símbolo de status (como aquele relógio multifunção dos anos 80, os Air Jordan do começo dos 90 e os palms hoje em dia); eletrônico (e digital) está associado com coletivo, comunitário, disponível. Música tecnológica lembra estúdios caros, música eletrônica lembra festas lotadas. Distorção braba - e conveniente pra quem a vende, como não poderia deixar de ser.

(Desculpe soar didático e óbvio, mas certos preconceitos parecem só serem quebrados de tal forma. E já que a maior parte das pessoas que tem saco para ler em frente a uma tela de computador tende a não ser tecnófoba [olha a distorção na raiz do adjetivo], repita esta lição praquele teu amigo que se gaba de não usar computador).

E aí está você, rindo da piadinha da última página da internet e das pessoas que usam computador como se fosse telefone; desprezando a "música de máquinas" e dizendo que DJ não é artista; praguejando contra qualquer modinha nova que aparece como um profeta do Velho Testamento...

Se você é só isso, tudo bem. Azar o seu.

O lance é que tão ganhando uma grana fodida às tuas custas, além de continuarem cultivando mais preconceitos em gente ingênua como tu. Porque um jeito fácil de juntar as pessoas que não gostam de computador é montando um ícone ou uma persona pop em torno de um universo sem computadores.

Por isso, o Senhor dos Anéis e Harry Potter. A nova MPB. Xuxa e os Duendes. Buffy, a Caça-Vampiros. Belle & Sebastian. Paulo Coelho. O Tigre e o Dragão. Violãozinho no drum'n'bass. Rei Escorpião. MTV Unplugged. Neil Gaiman. Folk. Charmed. RPG metal (saca, Blind Guardian, Dream Theater e afins) e o próprio RPG. Xena. Música sertaneja. O revival de Wicca e umbanda cool. Essa novela das sete que tá passando. Sacou né? Me espanta não terem voltado a falar de Aleister Crowlley (como é que Hollywood ainda não cogitou um filme sobre ele?), Conan (cujo episódio cinematográfico final, Conan Rei, volta e meia reemerge na boataria) e a Caverna do Dragão.

Você entendeu: tudo que funciona com a tomada desligada (das forças da natureza a um violão) é motivo pra indústria faturar e, mais insidioso, cultivar seu reacionarismo. Mesmo porque, por mais merda que eu fale, eu não vou sair por aí dizendo que Paulo Coelho é farinha do mesmo saco do Tolkien (o brasileiro é muito mais legal - foi popstar, executivo e porraloca; ruminou Herman Hesse pras massas, criou um personagem público de respeito e ainda teve a manha de tornar público tudo que ele já escreveu; enquanto Tolkien é apenas um acadêmico ególatra e preconceituoso que criou seu universo mágico pra escrotalizar tudo que não fosse inglês).

Mas não é destes artistas e obras que eu tou falando e sim da forma que os powers that be os usam. Preste atenção: por trás desta disputa entre o analógico e o eletrônico, há sempre o nascedouro do fascismo instigando o conservadorismo latente pra ganhar terreno. Aí não é mais só azar seu - pode ser azar nosso, se aparecerem mais joselitos como você.

talagadas
Random tidbits sobre porranenhuma

Boas novas
Saiu o disco "propriamente dito" do Tom Bloch. Lançado pela própria gravadora do grupo - Carbonos Perfeitos -, o CD segue o padrão de excelência do já famoso Demo Deluxe, lançado em 1999. Quem não gostou do show dos caras no Upload ("paradão" e "anos 80 demais" foram alguns dos comentários), deveria dar uma segunda chance ao grupo, ao menos em estúdio. Pede pros caras.

Vamos ver...
Quantos cérebros eu consigo comer...

Podecrê
Enquanto Lula discursava no Fórum Social, uma bandeira era estendida ao longe: "Lula e Bob Marley - Um novo barato possível". Antes que os herbífobos esgateiem, lembre-se que a primeira frase dita após a independência do Zimbabwe, ex-Rodésia, foi "Ladies and Gentlemen: Bob Marley and the Wailers"

Enquanto isso
Uma barraca no acampamento do Fórum se autoproclamava o "Território Livre do Canabistão". Ehissae.

Duka
E vocês lembram que, quando o Lee Perry estava anunciado para vir ao Brasil, o ex-Rappa Marcelo Yuka falava de seu projeto dub. Em que pé que está isso, hein?

CDD
Vocês viram o trailer de Cidade de Deus pra gringa? Pra quem viu o filme, segue o padrão, cortes rápidos, voice-over, essas porras... Mas o legal é o uso preciso de Raul Seixas, colocando os pingos nos is de sua história e encarando-o como um épico classic rock setentão. E por mais manjada que "Metamorfose Ambulante" seja aos nossos ouvidos, ela não deixa de assumir a proporção de uma "Hotel California", de uma "Layla" ou de um "Fool's Overture". Bem massa.

Grenade
"Rainmaker" é o nome da música nova do Grenade e se você ainda não baixou, não perca tempo. Com toques de Beatles, Kinks, Free e Peter Frampton, a música aponta o novo rumo do grupo (big rock ensolarado, 70/71), que deve desovar o quarto álbum finalmente este ano. Quem curtia o cara pelas referências de Will Oldham e Sparklehorse vai cair do cavalo.

Pau na rede
Comentei outro dia no blog da Fraude sobre a mudança tática do alvo do governo norte-americano, saindo das discussões bélicas para as eletrônicas. E parece que o negócio tá colando mesmo. Agora imagine o seguinte: todo mundo hoje que trabalha com comunicação e informação se comunica e se informa usando a internet. O que aconteceria se a internet caísse? Você já tem canais alternativos? Tem os telefones das pessoas com quem você conversa diariamente por email? Acha que vai ser fácil (e barato) passar um fax? E embora muita gente ache absurdo, é bom lembrar que a descrição do atentado ao World Trade Center soaria da mesma forma para qualquer um no mundo de antes de 11 de setembro de 2001.

Aliás...
Essa é uma das grandes qualidades da era de transição que estamos vivendo: tudo parece ser possível.

Por isso...
Ainda me espanto quando neguinho acha que a função do jornalista é contar a Verdade, quando não existe tal coisa. A busca do jornalista pela verdade é algo individual, e não comunitário ou isento ou social, com algumas publicações gostam de bradar. Papo furado. Jornalismo é e sempre foi uma das formas que o sistema usou pra validar o culto à personalidade, esta tendência do século 20 em colocar responsabilidades históricas nos ombros de zés manés fotogênicos, carismáticos e bons oradores. O popstar é apenas a metáfora e a reprodução simplista do líder populista, personagem principal do século passado. O jornalismo (e a política, mas não é este o assunto agora) sempre serviu a estes sujeitos, sempre foi coluna social do complexo industrial-militar, de um modo ou de outro. Por isso respeito jornalistas narcisistas (qual não é?), pois eles tendem a ser sinceros em relação à sua busca - mas não confunda narcisismo com egolatria, nem vá achando que eu considero o Paulo Francis (este Pepe Escobar de seu tempo) algo mais sólido que um falastrão sóbrio em boteco de madrugada. O dia em que o jornalismo servir às massas, deixará de ser personalista, umbilical e conciliador. E assumirá seu papel artístico. Até lá, segue o credo do Homem que Matou o Facínora. Jornalismo Glória-Perez.

Funk carioca
Tomara que volte mesmo e tomara que dessa vez ESCUTEM O RITMO, em vez de ficarem prestando atenção só no sotaque, nas gírias ou nos palavrões. Tem gente que parece velho...

Switch it
Quem não tem MP3.com, caça com...

Demorô
Mais um motivo pra trazer o Teenage Fanclub pro Brasil: a coletânea Four Thousand Seven Hundred and Sixty Six Seconds...A Short Cut To Teenage Fanclub. Tá passando do tempo...

Reta final
Tá quase tudo pronto pro Next Five Minutes brasileiro... Quando tiver mais novidades, eu falo.

Period
Não confie em qualquer lista de cinema que não contenha Apocalipse Now.

cut+paste
Citar é fácil

Laboratório Brasil da Nova Esquerda
Não sendo eu um comentarista político, ou agindo assim apenas de improviso, por uma espécie de impulsão provocada pelos fatos, e distanciado o suficiente de qualquer partidarismo ou ufanismo _eu tenho cá para mim, com toda a liberdade de raciocínio permitida pela ignorância, que a chegada de Lula ao poder está sendo impregnada internacionalmente de um forte sentido histórico. É como se todas as esquerdas desejassem que a reconstrução do Brasil, idealizada pelo PT, desse certo, para que o país, superando assim seus traumas sociais de formação, resultasse num paradigma civilizatório maduro para o Ocidente, quando o declínio do império americano se acentuar e o Oriente assistir ao reflorescimento da antiguíssima China. Talvez isso seja só uma fantasia minha _ou das esquerdas. Talvez não. É difícil enxergar nas bandas ocidentais do mundo outro país que, como o Brasil, tenha imitado e abocanhado com tanta satisfação as civilizações anteriores (européia e americana) e possa oferecer delas uma nova, dinâmica e vigorosa síntese cultural e política.

The Scream
I was walking along a path with two friends - the sun was setting - suddenly the sky turned blood red - I paused, feeling exhausted, and leaned on the fence - there was blood and tongues of fire above the blue-black fjord and the city - my friends walked on, and I stood there trembling with anxiety - and I sensed an infinite scream passing through nature.

Pox americana
"I believe that the American Republic died in the U.S. Senate last Thursday morning and was buried yesterday morning in the East Room of the White House. (...) And now we have a King, George II, where presidents have always stood."

Daqui ninguém me tira
Pessoas importantes de nossa sociedade
Brincam de ofício em suas horas ociosas
Elas se fazem necessárias, para não morrerem de tédio
E se são ignoradas
Sacodem o mundo para serem lembradas

Mas eu que sou ignorante, desinformado, um João Ninguém
À margem, no fim da fila, a migalhas
Feliz sou eu, um João Ninguém
Me sinto acomodado, dentro do meu mundo

WHY'D YOU THINK THIS IS YOUR ALBUM THAT'S BLOWN UP BIG TIME
I think it's very different, on the song ‘Marabi' we took a kofifi style, there's a track with Indian influences. ‘Ndihamba Nawe' was the first time we did a Xhosa song. I think with the accident we had time to really think about and plan our next album, we thought that 'Morena' off our last album gatecrashers, was the winning formula, so that's why Sibongile sounds like it does,

Internet attack rattling assumptions
American Express Co. confirmed that customers couldn't reach its Web site to check credit statements and account balances during parts of the weekend. The attack prevented many customers of Bank of America Corp., one of the largest U.S. banks, and some large Canadian banks from withdrawing money from automatic teller machines Saturday. President Bush's No. 2 cyber-security adviser, Howard Schmidt, acknowledged that what he called "collateral damage" stunned even the experts who have warned about uncertain effects on the nation's most important electronic systems from mass-scale Internet disruptions. "This is one of the things we've been talking about for a long time, getting a handle on interdependencies and cascading effects," he said.

Eu sou americano!
Digo tudo isto porque li que chegou uma delegação do FMI para avaliar a situação econômica brasileira e estudar novas maneiras de nos ajudar. Como se sabe, não há nada mais perigoso do que ser ajudado pelo FMI, hoje em dia. O FMI ajudou a Indonésia e outros países asiáticos a se recuperarem dos efeitos da política financeira recomendada pelo FMI e agora eles não conseguem se recuperar dos efeitos da ajuda. Com a Rússia foi a mesma coisa. Não existe, mesmo, país no mundo que não esteja pior depois da ajuda do FMI do que antes. E agora eles estão aqui para nos dizer o que fazer. Não adianta imitar aquela velhinha que tentou convencer o escoteiro que não queria atravessar a rua. Além de ser carregada para o outro lado esperneando, ainda foi chamada de ingrata. O FMI vai nos salvar nem que nos mate. O único país que se beneficia com a ajuda que o FMI dá aos outros é o que não precisa dela, os Estados Unidos. O negócio, portanto, é ir todo o mundo para a frente do hotel deles e gritar junto comigo:
- Me American! Don’t help! Me American!

Try transparency
Given the sheer difficulty of protecting privacy in the face of ever more sophisticated technology, is it worth even trying? David Brin, a physicist and science-fiction writer, has attracted a lot of attention with his 1998 book “The Transparent Society”, in which he argues for much less, not more, privacy protection. Attempts to protect privacy usually benefit only the rich and powerful, or else the government, he says. Transparency is almost always a better option. Let everyone have access to databases, peer through CCTV cameras and listen in on conversations, Mr Brin says. “Mutually assured surveillance” would see to it that most people did not abuse their access to information. The trouble is that, on current evidence, most people would be unwilling to live with such an arrangement. In “The Truman Show”, a recent Hollywood film, the hero abandons the only life he knows to evade the pitiless gaze of the cameras, having discovered that he has been the subject of a reality-TV show since birth. His bid for freedom is a desperate attempt to retrieve his humanity, something that most people would sympathise with. Every society, however primitive or poor, has had some concept of privacy, and has employed mechanisms to protect it. Despite the relentless advance of monitoring, the odds are that, in some form difficult to specify as yet, privacy will survive.

matias
psychedelic
breakfast

Três considerações pela manhã

R&S: Quero entrar!
SSU: Alca, plano B
MG: O que não querem que você saiba

emblog
Pensando com a cabeça dos outros

“Eles deveriam ler a Bíblia e “Lolita”. Eles deveriam parar de ler Bukowski e deveriam parar de ouvir as pessoas que lhes aconselham a ler Bukowski.” --Nick Cave
Gorgomilhos & Perdigotos

15.1.03
Acabei de ler (quer dizer, reler) o livro “O apanhador no campo de centeio”.
Eu estava pensando numa passagem qualquer do livro pra colocar aqui, mas não estou muito motivada pra copiar coisa nenhuma no momento.
A primeira vez que li esse livro foi emprestado da Duda, uma amiga minha.
Ela tava maluca pelo livro, e um belo dia, no meio de uma aula do João Guilherme, meu ex-professor de português, me sentei numa estante que tinha lá atrás na nossa sala e comecei a ler. O João era assim mesmo. Nunca se importava da onde a gente assistia a aula dele (eu já assisti sentada na mesa da Tabata por exemplo, ouvindo disk man, e ele nem ligou). Na verdade acho que ele nem mesmo ligava pra se a gente estava ouvindo o que ele estava dizendo ou não. A verdade é que na maioria das vezes ele não precisavase preocupar, porque as aulas dele eram tão boas que as pessoas acabavam prestando atenção de qualquer forma, onde quer que elas estivessem sentadas.
Mas de qualquer forma, eu comecei a ler o livro lá mesmo. Li o primeiro capitulo e parei. Não me lembro mais se aula acabou ou se eu simplesmente me enchi de ler e voltei a prestar atenção, mas lembro que parei. Li o resto do livro quando a Duda terminou e me emprestou.
Fiquei vidrada nele. Quando terminei, de tão maluca que eu estava , voltei pro começo e li tudo outra vez, desde a primeira página. Nunca faço isso com livro nenhum! Mesmo que eu goste pra burro de um livro, na maioria das vezes espero até dar uma esquecida na história pra recomeçar. Mas esse foi diferente. De qualquer forma, eventualmente tive que devolvê-lo pra sua verdadeira dona.
Agora eu estou me mudando, e não posso mais, quando der na telha, roubá-lo outra vez da Duda. Por isso resolvi que eu precisava de um exemplar meu, na minha estante. E aliás recomendo pra qualquer um que estiver lendo esse blog que também adquira um pra sua estante.
Sabe, tem algumas coisas que qualquer um deveria ler pelo menos uma vez.Tem livros que simplesmente precisam ser lidos. É tipo “O retrato de Dorian Gray”. São coisas que mudam um pouquinho o jeito de pensar da gente.
Qualquer um que ouve música, por exemplo, sabe do que eu estou falando. É como ouvir Beatles. Uma pessoa que gosta de verdade de rock tem que ter ouvido Beatles.
Não é que eu ache que os Beatles são a melhor banda a pisar na face da terra. Deve haver melhores. Não sou uma tarada por Beatles. Agora mesmo, por exemplo, estou ouvindo o novo CD do Foo Fighters, one by one.
Mas você não precisa ouvir Foo Fighters pra gostar de rock. Precisa ouvir Beatles. Pode até não gostar muito, mas tem que ter ouvido pelo menos uma vez.
Alguém que gosta de verdade de ler deveria, com toda a certeza ler esse livro.
Eu sei que não é um clássico nem nada. Seria bem mais razoável da minha parte, creio eu, mandar vocês todos lerem “O admirável mundo novo” , ou coisa que o valha, mas aí não teria graça. Primeiro porque todo mundo acaba eventualmente lendo esse livro. Segundo porque não faria lá muito sentido. Achei o "O admiravel mundo novo" um tanto chatinho, e não "me mudou em nada". Aliás existem livros que são bons, são clássicos, e nem por isso mudam a gente.... Mas “O apanhador no campo de centeio”, ah, esse sim vocês tem que ler. Está totalmente à altura dos Beatles.
Bem verdade que eu suponho que isso mude um pouquinho de acordo com o gosto da pessoa. Convenhamos que uma pessoa qua ama pagode vai achar Beatles sacal, mas não sei se isso muda tanto assim. E depois, espero não ter leitores que gostam de pagode.........
P.S.:Eu tirei o aparelho! UHUWWWWW!

Teoria da Relatividade

Tuesday, January 28, 2003
THE MATRIX: FAIR COP
I was, as you can probably imagine, prepared not to like THE MATRIX. A friend finally dragged me to see it in Santa Monica, when I was taping NO MAPS FOR THESE TERRITORIES.
I liked it a lot. I even went back to see it a second time in theatrical release, which is unusual for me.
I thought it was more like Dick’s work than mine, though more coherent, saner, than I generally take Dick to have been. A Dickian universe with fewer moving parts (for Dick, I suspect, all of the parts were, always, moving parts). A Dickian universe with a solid bottom (or for the one film at least, as there’s no way of knowing yet where the franchise is headed). It’s thematically gnostic, something NEUROMANCER isn’t.
Whatever of my work may be there, it seems to me to have gotten there by exactly the kind of creative cultural osmosis I’ve always depended on myself. If there’s NEUROMANCER in THE MATRIX, there’s THE STARS MY DESTINATION and DHALGREN in NEUROMANCER, and much else besides, down to and including actual bits of embarrassingly undigested gristle. And while I was drawing directly from those originals, and many others, the makers of THE MATRIX were drawing through a pre-existing “cyberpunk” esthetic, which constituted as much of a found object, for them, as “science fiction” did for me. From where they were, they had the added luxury of choosing bits from, say, Billy Idol’s “Neuromancer” as well.
When I began to write NEUROMANCER, there was no “cyberpunk”. THE MATRIX is arguably the ultimate “cyberpunk” artifact. Or will be, if the sequels don’t blow. I hope they don’t, and somehow have a hunch they won’t, but I’m glad I’m not the one who has to worry about it.
The other thing I’m glad of is that a film of NEUROMANCER, whatever else I might want it to be, definitely doesn’t, now, have to be THE MATRIX, or even anything very much like it.
William Gibson

Não consigo decidir o que me parece pior: confundir arte com entretenimento ou achar que toda obra de arte deve trazer embutida a possibilidade de redenção ou, pior ainda, algum sentido edificante intrínseco. Criadores em geral são, por princípio, moralistas, mas faz parte da natureza paradoxal de sua atividade evitar ao máximo a armadilha de ser moralizante. É por isso que o subtexto é tão importante, principalmente nas artes narrativas (literatura, cinema etc.), que por sua própria natureza exigem a presença de uma certa ambigüidade para que possam funcionar. Subtexto não é uma moral da história, e muito menos uma mensagem. Subtexto é aquilo que o autor diz, mas não mostra. Aquilo que o autor mostra, mas não descreve. Aquilo que o autor descreve, mas não explica. O subtexto é o vácuo que cria a tensão necessária para a narrativa operar seus truques (ou sua mágica, se quisermos ser românticos). Mas certo, deixa isso pra lá.
Kaliyuga Blues

Rosa, o Super Rosa
* "A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. (...) Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data."
* "Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou."
*"Passarinho que se debruça, o vôo já está pronto."
*"O dia vindo depois da noite - esse é o motivo dos passarinhos."
*"E gostar exato das pessoas, a gente só gosta mesmo, puro, é sem se conhecer demais socialmente."
(Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas")
Sub Rosa

TO YOU
"Stranger, if you passing meet me and desire to speak to me, why
should you not speak to me?
And why should I not speak to you?"
(Walt Whitman, poeta americano, in Leaves of Grass)
limãozinho

 

hitofdasummer
Óculos escuros e cabelos ao vento

»  "Faz Tempo", Nação Zumbi
»  "Things Are Getting Better", N*E*R*D
»  "Pasta Al Burro", Bugo
»  "Ball of Confusion", Temptations
»  "I Want a New Drug", Huey Lewis & the News
»  "Medicine Man", Playgroup
»  "Locomotion", Grand Funk Railroad
»  "Walking on Thin Ice", Yoko Ono
»  "Walking on Sunshine", Katryna & the Waves
»  "Sapo da Banca", Záfrica Brasil
»  "Snip Snap ", Goblin
»  "Go!", Tones on Tails
»  "Falador Passa Mal", Originais do Samba
»  "Highagain", Stereo Maracanã
»  "Disco 2000", Nick Cave
»  "We Rock Hard", Freestylers
»  "Nuclear Fusion", Jimi Tenor
»  "Ballroom Blitz", The Sweet
»  "O Tolo dos Tolos", Ira!
»  "Rainmaker", Grenade
»  "See You", Depeche Mode
»  Os quatro primeiros compassos de "Hey You", Bachman-Turner Overdrive
»  "Baby I'm Gonna Leave You", Led Zeppelin
»  "Tarja Preta", Wado
»  "Ape Man", Kinks
»  "19 Rebellions", Asian Dub Foundation + Edy Rock
»  "O Caminho do Bem", Tim Maia
»  "Cross-Eyed and Painless", Talking Heads
»  "Poweride", Marcos Valle
»  "Chunk of the Winter", Pablo
»  "Mysteries of Love", Fingers Inc.
»  "The State of the Union-Tronik", Thievery Corporation
»  "Take On Me", A-ha

50 de 2002
Aos poucos eu vou
colocando as resenhas

  1. In Search of... - N*E*R*D

  2. Nação Zumbi - Nação Zumbi

  3. Blazing Arrow - Blackalicious

  4. The Private Press - DJ Shadow

  5. The Eminem Show - Eminem

  6. Ciclo da De.Cadência - Cidadão Instigado

  7. Cinema Auditivo - Wado

  8. Deadringer - RJD2

  9. Playgroup - Playgroup
    O Roxy era uma boate nova-iorquina que queria reinventar o princípio da disco num ponto de vista entre o electro, a new wave, o hip hop e a world music. O Playgroup é como um parque temático musical sobre o Roxy. Sem soar retrô.

  10. Nada Como Um Dia Após o Outro Dia - Racionais MCs

  11. Fantastic Damage - El-P

  12. Mind Elevation - Nightmares on Wax

  13. Start Breaking My Heart - Manitoba

  14. Geogaddi - Boards of Canada

  15. Angles Without Edges - Yesterday's New Quintet

  16. Antigamente Quilombos Hoje Periferia - ZÁfrica Brasil

  17. EP - Casino

  18. In Between - Jazzanova

  19. Murray Street - Sonic Youth

  20. All of the Above - J-Live

  21. Walking With Thee - Clinic

  22. Contraditório? - DJ Dolores

  23. Scorpio Rising - Death in Vegas

  24. Evil Heat - Primal Scream

  25. Sea Change - Beck

  26. Concrete Dunes - Grandaddy

  27. Outubro ou Nada! - Bidê ou Balde

  28. As Heard on Radio Soulwax, Pt. 2 - 2 Many DJ's

  29. Are You Passionate? - Neil Young

  30. Amanhã É Tarde - Fellini
    A maturidade fez a dupla Cadão e Thomas perder um tanto da espontaneidade ingênua que era um dos charmes do grupo. Mas com ela, veio uma segurança musical inédita, colocando o Fellini ao lado de seus contemporâneos europeus. Para exportação.

  31. Out of Season - Beth Gibbons & Rustin Man

  32. Yoshimi Battles the Pink Robots - Flaming Lips

  33. Kittenz and thee Glitz - Felix da Housecat

  34. Handcream for a Generation - Cornershop

  35. Coleção Nacional - Instituto

  36. Combatente - Stereo Maracanã

  37. Original Pirate Material - The Streets

  38. Déjà-Vu - Metrô

  39. Gerador Zero - Gerador Zero

  40. Life On Other Planets - Supergrass

  41. I Might Be Wrong - Radiohead

  42. Hate - Delgados

  43. Title TK - Breeders

  44. Panzertúnel - Objeto Amarelo

  45. The First Album - Miss Kittin & The Hacker

  46. Now You Know - Doug Marstch

  47. Come with Us - Chemical Brothers

  48. Disco novo - Kiko Zambianchi
    Um pouco de rock anos 80, um pouco das melodias do Teenage Fanclub, um acabamento Gallagheriano. Tudo que o Astromato devia ter tentado, se quisesse ir para a rádio.

  49. Yankee Hotel Foxtrot - Wilco

  50. Everyone Who Pretended to Like Me Is Gone - Walkmen
    Um dos poucos clones do Radiohead que não lembram o Toto.

carrossel
"Estamos envoltos por som"

»  Kinks
The Kinks Kontroversy

»  Sofia
Sofia

»  Hapy Mondays
Bummed

»  Jimi Tenor
Higher Planes

»  Ira!
Os Meninos da Rua Paulo

»  Massive Attack
100th Window

»  Sleepwalkers
Learn Alone or Read the User's Manual

»  Bruce Springsteen
The Rising

»  Tom Bloch
Tom Bloch

»  Gilberto Gil
Gilberto Gil (69)

»  Nick Drake
Bryter Layter

ou dá ou desce
Download enquanto é tempo

»  Snow Crash - Neal Stephenson
»  A Carta - Pero Vaz de Caminha
»  Illuminatus Trilogy - Robert Anton Wilson & Robert Shea
»  On Liberty - John Stuart Mill (capítulos 1, 2, 3, 4 e 5)
»  The Raven - Edgar Allen Poe (tradução de Machado de Assis)
»  Devil's Dictionary - Ambrose Bierce
»  Tao Te King - Lao Tsé
»  Contact - Carl Sagan
»  A Clockwok Orange - Anthony Burguess
»  A República - Platão
»  Contos Fluminenses - Machado de Assis
»  A Volta Ao Mundo em 80 Dias - Jules Verne
»  Neuromancer - William Gibson
»  The Heart of Darkness - Joseph Conrad
»  Lutando na Espanha - George Orwell
»  O Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
»  Alice's Adventure in Wonderland - Lewis Carroll
»  Civil Disobecidience - H.D. Thoreau

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ehissaê
Dias dub e coração trankilo

»  "Rainmaker"
Ainda não baixou? O que é que cê tá esperando?

»  Jardim Elétrico
E eu não sabia que o Mabuse tinha essa coluna no caderno de informática do JC...

»  Solitude
Pelo que os caras  me disseram, vai ser legal.

»  Sandra Sá
Nunca é tarde pra se aprender o óbvio: ela canta nesta segunda, dia 3, no Urbano. Vá.

»  Fórum Social Mundial
A versão teórica de Woodstock

»  Aparelho
É o que há.

»  100th Window
Fácil entender porque o Massive Attack é uma das melhores bandas de todos os tempos

nadavê
Vodu é pra jacu

»  Bolo do Bixiga
Que cena deprimente...

»  Geração Kelly Osbourne
Rock por inércia: Strokes, White Stripes, Interpol, Liars, Yeah Yeah Yeahs, Libertines... Que sono.

»  Frio e chuva
Porra São Pedro, ESTAMOS NO VERÃO!

»  Sabotage morto
Passo pra trás. Escrevi sobre isso aqui.

»  Tortada no Genoíno
1) O cara é alvo fácil e não é dos piores, 2) A tortada nunca pode ser violenta e 3) os tucanos adoraram...

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Se o intuito fosse a abstenção, vá lá...

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Eles se merecem...

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